P.O.V – Jack

Elsa dormiu abraçada comigo, eu tentava dormir, mas não estava conseguindo. Eu já tinha visto Pitch matar uma pessoa que eu gosto antes, não queria ver isso novamente. Um calafrio percorreu minha espinha, pensar em perder Elsa sempre me deixava mal. Senti meus olhos marejarem, e então Elsa se moveu como se estivesse sentindo algo errado.

– Jack? Ainda acordado? – Ela perguntou sem ao menos levantar os olhos.

– Sim… Não consigo dormir. – Eu respondi dando um forte suspiro.

– Ainda preocupado não é? – Ela perguntou me abraçando mais forte.

– Não… - Minha voz deu um falsete entregando-me.

– Vai ficar tudo bem meu anjo. – Eu adorava quando ela me chamava de anjo, ela dizia que eu era seu anjo da guarda e que eu a salvei.

Ela havia levantado o rosto e viu meus olhos molhados.

– Acredita em mim está bem? Apenas acredite em mim. – Ela disse se levantando e sentando-se no meu colo envolvendo as pernas na minha cintura, e antes que eu pudesse responder algo ela havia colado os lábios finos e macios nos meus.

Alguma coisa que eu não sabia descrever passou correndo nas minhas veias, algo novo, algo diferente, uma sensação diferente. Elsa estava com uma mão em meus cabelos e com a outra brincava na minha nuca, aquilo me dava arrepios e Elsa parecia saber disso, pois continuava.

Passei meus braços por sua cintura e trouxe-a para mais perto, como se fosse possível. O beijo estava ficando mais quente, pude sentir a pele de Elsa esquentar em cada toque de sua mão em minha nuca. Uma das minhas mãos agora estava dentro da blusa de seda preta de Elsa, enquanto a outra soltava o cabelo que até então estava preso por uma fita. Elsa parou o beijo e me olhou séria. Mas então sorriu um sorriso que eu não havia visto, um sorriso provocador, ela veio como se fosse beijar-me novamente e então colocou a boca perto do meu ouvido.

– Eu te amo Jack Frost, e depois dessa noite, nada nesse mundo vai nos separar. – Sua voz saiu calma, as senti que ela estava um pouco nervosa.

– Tem certeza que quer fazer isso querida? – Eu perguntei de idiota.

Ela afirmou com a cabeça e beijou-me novamente, antes que eu pudesse dizer algo. Não demorou muito e o beijo já estava quente novamente. Elsa tirou minha blusa e passou as unhas de leve nas minhas costas. Eu estava com as duas mãos em sua cintura também tirei a sua. E meu Deus, como Elsa é perfeita. Eu jamais acharia no mundo uma mulher igual a ela.

Ela notou que eu havia parado me olhou confusa e perguntou:

– Alguma coisa errada?

– Estou apenas observando como você é perfeita. – Respondi deixando-a vermelha.

Elsa sentou ainda mais para frente, me fazendo encostar na cabeceira da cama. Eu comecei a beijar seu pescoço indo em direção à boca, senti ela se arrepiar a cada beijo. Enquanto nos beijávamos, abri seu sutiã. Ela devia ter corado, pois a senti tremer de leve. Elsa passava as mãos no meu cabelo e nas minhas costas, e meu Deus como aquilo me dava arrepios, aproveitei que ela estava grudada em mim e joguei-a na cama ao meu lado, ficando assim ela por baixo e eu por cima.

Elsa sorriu novamente, eu coloquei minha mão direita em sua cintura e a outra em sua nuca com a ponta dos dedos dentro dos cabelos loiros, beijei-a novamente e pude sentir suas mão mornas tentando tirar minhas calças. Sabia que ela estava nervosa e não conseguiria, então resolvi ajuda-la. Após me deixar apenas de cueca box preta, foi a vez de Elsa tirar seu mini-short. Ela usava uma calcinha de renda vermelha, olhei pra ela que ainda sorria e voltei a beija-la.

Coloquei uma das minhas mãos em seu seio direito, e comecei a massagea-lo, ouvi Elsa soltar um gemido baixinho. Ela então passou uma das pernas na parte de dentro da minha coxa, senti os cabelos da minha nuca se arrepiarem. Elsa estava determinada a fazer aquilo, não demorou muito para que ela tirasse minha cueca também. Dessa vez ela que parou e ficou me olhando, mas antes que eu pudesse perguntar ela mesma já respondeu:

– Você é perfeito.

Não pude fazer nada alem de sorrir, Elsa me beijou com desejo, como se esse fosse nossa ultima noite na Terra. Em poucos minutos eu havia tirado sua calcinha também. Elsa me derrubou e ficou em cima de mim, com cara de “quem é que manda agora!?” eu sorri e ela passou a mão direita novamente pelo meu corpo, indo para baixo, quando senti seu toque arqueei as costas, ela me olhou e sorriu divertida, voltou com a mão para cima de me beijou do peito até a boca, passei meu braço envolta dela e com o outro acariciei sua coxa trazendo-a mais para cima, beijei sua barriga deixando-a arrepiada, Elsa olhou para mim diferente, e eu entendi o recado, havia chegado a hora. Ela ficou novamente por baixo e eu por cima, comecei a penetrar devagar e senti Elsa apertar minha mão por um segundo, e depois afrouxou novamente. Logo ir devagar já não era mais possível, nossos corpos haviam se unido e pediam mais velocidade. Quando acabamos Elsa dormiu com a cabeça no meu peito.

Depois dessa noite eu não tinha como não confiar em Elsa, se ela estava dizendo que iria ficar tudo bem… É porque iria.