O Caso do Slender Man escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 14
Uma nova chance - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Ai que título mais emblemático...

Oi, gente!

Tô chegando um pouquinho mais tarde, mas ainda é sábado, então tô perdoada, né?

Seguinte, o capítulo ficou meio grandinho e na hora de revisar eu achei que ficou um pouquinho arrastaaaaaaaaado, porque acontece muitas coisinhas e paranauês.

Então, para facilitar a leitura, eu decidi dividí-lo em duas partes e (se minha internet ajudar aqui) eu já posto a parte 2 em seguida, ok?

Ah! Só para constar, eu ia deixar o capítulo programado para postagem, mas ontem, quando eu estava escrevendo as notas iniciais, meu notebook simplesmente travou que não destravava nem com reza braba. Só hoje de manhã, depois que a bateria morreu, eu consegui ressuscitar o bicho. (Será que foi maldição do Slender Man?)

O capítulo da fic Heaven and Hell eu já tinha deixado programado antes deste misterioso incidente, por isso quem acompanha as duas fics deve ter estranhado eu não ter atualizado esta aqui também.

Por falar nisso, quero mandar um cheiro para a Mah Moura e outro para a Mariana Marques que não são fênix, mas ressurgiram das cinzas e deram os ares de suas graças por aqui! Valeu, meninas!

Bem, sobre o capítulo... É melhor deixar vocês lerem primeiro, né? Só posso dizer que foi um dos mais difíceis que eu escrevi até agora (tanto a primeira como a segunda parte), tem bastante drama, choro, nó na garganta e eitcha lelê kkkkkkkkkkkkkkk

Por que eu tô rindo, eu não sei...

Bem, lá vai o devaneio!



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Uma forte luz surgiu no meio da floresta, nas proximidades de Lebanon, e se extinguiu rapidamente, chamando a atenção de Mia e Castiel, que tinham chegado ao lugar minutos antes.

Aquilo também chamou a atenção de Dean, Natalie, Sam e Claire, que pararam os carros no acostamento da estrada, por onde seguiam até então, e saíram dos veículos.

Os três casais tinham saído do bunker quase ao mesmo tempo porque não aguentavam mais aquela sensação de que estavam andando em círculos, e de que não tinham feito nenhum progresso para trazer os filhos de volta da dimensão do Slender Man.

O que nenhum deles podia imaginar era que aquela dimensão misteriosa e o monstro que a controlava não existiam mais.

A noite estava fria e uma leve neblina cobria as copas das árvores. Deitada no chão coberto por folhas, Isabel abriu os olhos lentamente e fitou o céu por entre os galhos daquelas mesmas árvores. Aos poucos, a sua visão foi ficando mais nítida e a sensação de que a sua cabeça estava girando cessou.

Isabel podia ouvir vozes familiares e passos de duas pessoas que se aproximavam. Logo, Mia e Castiel abaixaram-se diante da menina, que sentou imediatamente e foi abraçada pelos dois ao mesmo tempo.

— Isabel! — exclamou Mia sem conseguir conter a forte emoção que sentia por reencontrar a filha sã e salva.

— Mamãe! — disse a menina com a voz embargada e deixando-se vencer pelas lágrimas.

Agora que o pior tinha passado, Isabel deixou todas as emoções contidas virem à tona. Ela havia sentido muito medo de tudo aquilo pelo o que passou, mas tinha se esforçado muito para não demonstrar, pois Rachel, Henry e Emily precisavam de sua ajuda.

A princípio, Isabel achou que daria tudo certo, no entanto, quando a dimensão do Slender Man começou a ruir, ela sentiu muito medo e desespero, achou que estava tudo acabado, achou que nunca mais veria os seus pais de novo, achou que tinha se enganado em relação ao sonho que teve.

— Eu não acredito que você voltou... — murmurou Castiel profundamente aliviado, dando um beijo na testa da filha e abraçando ela e Mia ao mesmo tempo.

Algum tempo depois, os dois se afastaram um pouco, percorreram o corpo da filha com os olhos aflitos e perceberam que ela tinha algumas escoriações e machucados. Ficaram atônitos enquanto assistiam cada ferimento se cicatrizar rapidamente, depois que uma luz esbranquiçada emanou de cada corte, arranhão, hematoma.

Depois que todos os ferimentos tinham desaparecido, Isabel perguntou igualmente atônita:

— O que está acontecendo comigo?

Mia e Castiel se entreolharam, deduzindo uma resposta para aquela pergunta. Por fim, o anjo acariciou o rosto da filha e explicou:

— Eu acho que você está ficando mais forte, desenvolvendo certos... Poderes.

Depois de assimilar aquela informação, Isabel indagou um tanto assustada:

— Isso significa que eu vou criar asas? — e depois de pensar melhor sobre aquilo, ela completou com certo interesse: — Então eu vou poder voar por aí?

Embora nervoso com toda aquela situação e mexido com o retorno da filha, Castiel conseguiu rir daquilo. Em seguida, a abraçou novamente e respondeu:

— Nem uma coisa nem outra. Aliás, durante um bom tempo, você vai ficar embaixo das minhas asas.

— Como assim? — não entendeu a criança.

— Você está de castigo, Isabel. — esclareceu Mia sendo firme, apesar de toda a alegria por estar com a filha de novo.

A menina franziu o cenho e perguntou temerosa:

— Por quanto tempo?

— Eu ainda vou pensar nisso, mas a princípio, para o resto da sua vida. — respondeu Mia que apesar de emocionada e feliz pela menina ter voltado para eles, não tinha esquecido a forma inconsequente como a filha havia agido.

Isabel tinha se arriscado demais, deixando não só os pais, mas todo mundo preocupado e sabia muito bem que não podia retrucar. Ela merecia ficar de castigo. Talvez não para o resto da vida, mas isso ela tentaria argumentar em outro momento. Estava feliz e aliviada demais para contrariar os pais naquele momento.

— Espera... Como você veio parar aqui? Como conseguiu voltar? E cadê os outros? — questionou Mia instantes depois.

— O Henry atirou no Slender Man e tudo começou a desmoronar. A última coisa que eu me lembro é de estar caindo em um enorme vazio e quando eu abri os olhos, estava aqui. — relatou a criança.

Mia e Castiel se entreolharam e viraram-se na direção de Sam, Dean, Claire e Natalie que se aproximaram daquela clareira rapidamente e logo viram que Isabel estava ali, sã e salva. Embora estivessem surpresos e aliviados por verem a menina, eles não conseguiam esconder certa esperança e preocupação em relação aos paradeiros de Rachel e Henry.

Sendo assim, Dean perguntou aflito:

— Onde está o Henry?

— E a minha filha? — questionou Sam.

Mia e Castiel voltaram a fitar a menina, que respondeu com pesar:

— Eu não sei. Eles estavam comigo até certo momento, mas depois tudo ficou confuso e... Nós nos separamos. Eu sinto muito.

Natalie levou às mãos à cabeça e Claire começou a andar em círculos. Embora preocupado e aflito por não saber o que tinha acontecido com Rachel, Sam tentou se acalmar e perguntou:

— Mas eles escaparam também, não é? Desculpe, mas eu não estou entendendo. Alguém pode me explicar o que aconteceu?

Castiel se levantou, se aproximou dos quatro e resumiu:

— O Henry matou o Slender Man, mas com isso a dimensão onde eles estavam foi completamente destruída. As crianças acabaram se separando. Fiquem calmos, se eles estiverem nesta floresta, nós vamos encontrá-los.

— Meu Bebê Awesome matou um monstro? — questionou Natalie aflita ao imaginar Henry segurando uma arma, embora no fundo, estivesse aliviada pela Colt ter funcionado e detido o Slender Man para sempre.

— E a minha filha? Eu quero a minha filha... — murmurou Claire tentando conter a vontade de chorar.

— Espera! — disse Dean chamando a atenção de todos, inclusive de Mia e Isabel que levantavam do chão naquele momento. — A Isabel foi levada nesta floresta pelo Slender Man. Foi aqui que ela desapareceu e agora...

— Foi para aqui que ela voltou. — completou Sam, entendendo onde o irmão queria chegar. — Então...

— Nós temos que ir para aquele parque onde o Henry e a Rachel desapareceram. — deduziu Dean e em seguida, olhou para o anjo e balbuciou: — Cas.

— Eu levo vocês até lá. — disse o anjo e então colocou uma mão no ombro de Sam e a outra no ombro de Dean.

— Eu vou também. — anunciou Natalie segurando com força a mão do marido.

Claire fez o mesmo com Sam. Quando Mia e Isabel perceberam, estavam sozinhas naquela clareira, ouvindo o barulho de asas se propagando pelo ar e se extinguindo segundos depois.

XXX

Logo Castiel e os dois casais apareceram no parque, onde Bobby e Jody tinham levado Rachel e Henry há alguns dias. Era noite e o local estava deserto, o que facilitou que eles avistassem os filhos entre algumas árvores, guiados também pelos gritos de Henry, que tentava a todo custo acordar a prima e a sacudia pelo ombros.

Dean e Natalie correram até ele, seguidos por Sam e Claire que correram na direção da filha, desacordada no chão.

Ao reconhecer os pais, Henry deitou a cabeça de Rachel com cuidado entre as folhas secas que se concentravam ali e se levantou emocionado. Correu até eles em prantos e foi abraçado primeiramente por Natalie, que o cobriu de beijos, e depois por Dean que o abraçou tão forte que o menino chegou a pensar que fosse se partir ao meio.

Enquanto isso, Sam e Claire se curvaram diante da filha aflitos e mais preocupados do que nunca. A alegria de revê-la não era completa, porque tinha alguma coisa errada com Rachel. Ela estava ferida, tinha um hematoma visível na têmpora direita.

Sam encostou o ouvido no peito da menina e ouviu os seus batimentos, no entanto, nem ele nem Claire conseguiam fazer com que ela acordasse e isso os deixou atordoados.

Aos prantos, Claire sentou-se no chão e trouxe a filha para junto de si, enquanto Sam olhava na direção de Castiel. Diante do olhar desesperado de Sam, o anjo entendeu o que precisava fazer e se aproximou. Colocou o dedo indicador sobre a testa da criança, a curando, e Rachel abriu os olhos em seguida.

Ela fitou os pais surpresa e aliviada depois de suspirar profundamente. Logo a emoção tomou conta dos três e eles se abraçaram forte.

Enquanto isso, Castiel caminhou até Dean e Natalie, que ainda sufocavam Henry com tanto carinho, olhou atentamente para o menino e também o curou, só que de uma concussão que ele tinha sofrido quando foi arremessado pelo Slender Man em uma das paredes da caverna.

Henry se fez de forte, pois Emily precisava dele, mas se Castiel não tivesse o curado naquele momento, com certeza ele iria passar mal e desmaiar posteriormente.

As crianças estavam famintas, assustadas, com frio, trêmulas, mas também estavam profundamente felizes por terem conseguido vencer o Slender Man e por terem voltado para as suas famílias.

Em dado momento, Dean, Natalie e Henry se aproximaram de Sam, Claire e Rachel. As crianças foram abraçadas novamente, desta vez pelos tios e tias. Henry tentou explicar tudo o que aconteceu, assim como Rachel, mas os pais não conseguiam prestar atenção naquelas palavras ditas de uma forma tão afoita, desgovernada e em meio ao pranto dos dois.

As crianças estavam muito abaladas e os pais sofriam diante disso. Estava claro que Rachel e Henry precisavam de um bom banho, roupas limpas, comida, carinho e precisavam dormir, descansar depois de tudo que passaram. Então, quando o trauma daquela experiência passasse um pouco, Sam, Dean e as esposas conversariam melhor com eles.

Algum tempo depois, o parque ficou vazio de novo, já que Castiel levou todos eles de volta para a estrada onde os carros tinham ficado. Logo todos eles, incluindo Mia e Isabel, se dirigiram para o bunker. As crianças foram recebidas com mais abraços e muita comoção. Bobby, Jody e Garth não conseguiam acreditar que aquele pesadelo finalmente tinha chegado ao fim.

Depois de receber mais um abraço constrangedor de Garth, do qual não reclamou, Henry lembrou de uma certa pessoa e perguntou agoniado e ansioso:

— E a Emily?! Ela está bem? Eu quero ver a Emily. Onde ela desapareceu? Onde ela está? Ela deve estar lá, onde o Slender Man a levou... Nós temos que ir até lá e ver como ela está! Castiel, me leve até lá!

— Ei, ei, vai com calma, rapazinho. — disse Dean se aproximando do filho, que estava parado diante do anjo. — Vocês viram Emily Carter naquela dimensão? Ela estava bem?

— Sim. — respondeu o menino olhando para o pai. — Ela estava com a gente o tempo todo e...

— Rolou um clima entre eles. — contou Rachel, que apesar de traumatizada por tudo que tinha acontecido, não conteve um sorriso ao dizer aquilo.

— Cala a boca, sua chata! — protestou Henry sentindo o seu rosto ruborizar.

— Bebê Awesome! — rebateu Rachel lhe mostrando a língua.

Os adultos se entreolharam um tanto confusos diante do constrangimento de Henry, que voltou a olhar para Castiel e pediu:

— Me leve até onde a Emily desapareceu. Ela deve estar lá. Por favor.

— Você não vai a lugar algum. — avisou Natalie se aproximando e colocando as mãos sobre os ombros do filho. — Pelo menos, não hoje. — antes que o filho dissesse qualquer coisa, Natalie fitou o anjo e continuou: — Mas nós precisamos saber se a menina está bem, então...

Natalie não precisou terminar a frase. Antes disso, um leve vento balançou os seus cabelos, um barulho de asas ecoou pela sala e Castiel não estava mais lá.


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Notas finais do capítulo

Eitcha! O Cas bateu asas e voou! Mas será que ele vai conseguir encontrar a Emily? Será que a garotinha teve a mesma sorte que Isabel, Henry e Rachel e conseguiu chegar ao fim deste pesadelo? Será?

A resposta logo mais na parte 2 do capítulo.

Mas primeiro deixa eu perguntar um negócio para vocês: felizes pelas mini pessoas terem voltado para seus papis e mamis? Viram? Eu sou má, mas não sou tão malvada assim.

Bem, minha maior dificuldade com este capítulo foi escrever os reencontros, porque eu não queria que ficasse muito dramático e water com sugar, mas ao mesmo tempo o momento pedia uma grande carga emocional, afinal AS MINI PESSOAS ESCAPARAM!!!! É PARA GLORIFICAR DE PÉ, LOKIANOS DO MEU BRASIL!!!

Ok, prosseguindo... Também tive dificuldade porque em alguns momentos achei que a coisa ficou meio corrida. E também porque o capítulo anterior terminou com as mini pessoas caindo no limbo e este já começou com Isabelzinha indo parar na floresta, aparecendo por lá da mesma forma que tinha desaparecido, então eu fiquei na dúvida se a transição entre um capítulo e outro ficou negoçada, entenderam? Oi?

Enfim, apesar das dificuldades, eu gostei muito de escrever este e o próximo capítulo que na verdade, a meu ver, é uma coisa só.

E prometo que já já vocês vão descobrir o que a Isabelzinha desenhou naquele bendito sulfite!

Well, já já tem mais!

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