Enigma of the Ex escrita por GemmaStew


Capítulo 5
Como nos velhos tempos


Notas iniciais do capítulo

Amores muito obrigada pelos comentários isso me deixa tão feliz e motivada. CONTINUAM COMENTANDO POR FAVOR..
Boa leitura jovens..



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– Você por acaso decorou o nome da cafeteria? - Jasper perguntou impaciente. Já aviamos girado pelo mesmo quarteirão unas três vezes e Jasper ainda teimava que aquele lugar era onde Angela trabalhava. Bufei dando de ombros. - Você ajudou muito amigo. - Falou irônico. - Mas não desisto do que quero, vou achar essa porcaria de cafeteria. - Jasper suspirou voltando a dar as suas voltas pelas ruas vazias de Tuscaloosa. - Achei! - Jasper falou alto enquanto parava o carro enfrente a uma cafeteria mediana com algumas mesas na frente com algumas pessoas sentadas e lendo. Com uma enorme placa sinalizando que ali era a Southside Cafe.

Jasper estaciono o carro em frente ao local e destravando as portas.

– E então? - Falou olhando para as pessoas sentadas nas mesas fora do café.

– Você que disse que tinha um plano. - Cruzei os braços vendo Jasper bufar.

– E você acreditou?

– Não deveria? - Falei irônico mais o mesmo estava claramente nervoso que provavelmente não ligou pro meu jeito.

– Okay, não vamos ficar parados aqui, temos que pensar em algo.. - Jasper esperou que falasse alguma coisa, ou que o ajudasse em no seu plano de bolar um plano. Mais apenas me acomodei no banco deixando o trabalho para o mesmo. - Obrigada Cullen. - Falou irônico, apenas sorri. - Bom, pensei em algo. Você como não quer nada vai até o balcão pede um café e vamos rezar que ela lembre de você. - O encarei, isso era um pouco improvável. - Ta você mudou muito mais para quem foi o primeiro namorado dela, ela deve lembrar. - Falou e apenas concordei. - Vou te esperar aqui no carro, não tenha presa meu amigo. - Falou. Bufei pegando meu casaco e saindo do carro.

A que ponto da minha vida tinha chegado? Estava caminhando até a porta da cafeteria implorando que Angela não fizesse aquela viagem de cinco horas se tornarem mera perda de tempo. Atravessei a porta de vidro me deparando com um movimento um pouco maior na parte interna da cafeteria. Tinham exatas quatro mulheres no balcão atendendo pedidos a anotando os menos. Tentei encontrar Angela mais simplesmente não sabia como a mesma estava nos dias de hoje. Limpei a garganta. Jasper me induziu a uma viagem que só nos levava a regressão. Olhei mais um pouco ao meu redor não encontrando ninguém que tivesse ao menos um pequeno traço que lembrasse Angela na adolescência. Olhei as horas no celular e já eram seis e meia. Talvez ela já tivesse ido embora, talvez amanhã se chegasse cedo a pegasse aqui.

Suspirei indo até o balcão. Iria pedir ao menos um café pra aguentar o caminho até o hotel. Encostei no balcão esperando que a unica menina sem uma fila de pessoas para atender vinhesse até mim. Suspirei vendo que a mulher se aproximava e se colocava em um pulo de frente mim.

– O que deseja?

– Descafeinado. - Falei dando um sorriso sem vontade enquanto mandava uma mensagem para Jasper avisado que seu plano não havia dado certo, pelo menos não hoje.

A moça esticou o copo de café até mim mais antes que pegasse a mesma agarrou o copo puxando para si mesma. A olhei serrando os olhos.

– Ai meu deus. - Falou com a boca entreaberta e seus olhos brilhavam. O que diabos era aquilo? - Só pode ser brincadeira. - Falou um pouco alto fazendo as outras pessoas no local nos olharem.

– Perdão?

– Edward??? Não lembra de mim? Como.. Meu deus.. - Falou levando suas mãos a boca cobrindo-a . A olhei mais intensamente notando pela mania estranha que ela tinha levantar apenas uma sobrancelha que aquela criatura era Angela.

– Angela? - Perguntei.

– Sim, sim.. Ed, meu deus Ed é você ou estou louca?

– É sou.. - Falei meio em transe por achar ela. Angela estava mais alta e mais magra. Seus cabelos que na adolescência eram castanhos, agora estavam loiros seus olhos azuis ainda eram os mesmos e suas manias estranhas ainda estavam ali. Como não a reconheci?

Angela saiu atropelando todos a sua frente e vindo correndo em minha direção. Em um movimento rápido Angela se jogou em meus braços me cercando em um abraço. Se não tivesse bem fixo no chão provavelmente teria caído com ela em meu colo. Naquele momento percebi que até seu abraço ainda era o mesmo. Exagerado, forte e intenso.

– Nem acredito que você esta aqui, é tão surreal.

– Nunca imaginaria te encontrar aqui. - Menti. Ela com toda a certeza me chamaria de psicopata se soubesse que antes de chegar aqui meu melhor amigo havia feito uma pesquisa sobre sua vida e me induzido a vim até aqui só para sonda-la.

– Eu trabalho aqui.. - Falou dando um gigantesco sorriso.

– Deve ser divertido. - Falei e a mesma sorriu.

– Você ainda faz comentários dispersos. - Falou me olhando. - Isso você não mudou. Mas já fisicamente... - Fez uma pausa. - É até assustador ver o quanto você mudou e nossa.. Melhorou.

– Treze anos é uma vida. - Falei ia mesma concordou. - Eu tenho que..

– Não, não.. - Falou alto. - Não posso te deixar ir, não agora, não depois de ter ver depois de tanto tempo. Vamos caminhar, comer algo? - Cogitei a possibilidade de não aceitar mais Angela estava tão animada com a minha presença que seria um pecado negar algo a ela.

– Tudo bem. - Falei e a mesma pulou de alegria.

– Espera só um segundo? Vou deixar esse avental ridículo e vamos sair. - Concordei e a mesma foi correndo em direção a uma porta de madeira entrando na mesma. Depois de alguns minutos Angela aparece devidamente vestida com uma blusa vermelha e por cima da blusa um casaco que aparentava ser de couro e um sorriso nos lábios. A mesma me guiou até a porta saindo da cafeteria. Quando saímos vi que Jasper estava parado encostado em frente ao carro.

– É a Angela. - Sussurrei e o mesmo arregalou os olhos vendo a mulher que me acompanhava em uma versão muito melhorada da Angela de anos atrás. Jasper fez um sinal de positivo e depois entrou em seu carro arrancando com o mesmo indo pra deus sabe onde.

Andávamos um ao lado do outro em um completo silêncio, Angela as vezes me contava uma história sobre algum lugar que passávamos em frente.

– O que faz aqui no Alabama? Não sei como esta sua vida agora mais, Alabama é meio demais. - Falou sorrindo.

– Vim a passeio. - Sorri implorando que ela não notasse a mentira em minha voz.

– E o que faz da vida Ed? - Senti um arrepio percorrer a minha espinha. Antes de Angela me dar o fora mais doloroso da historia ela havia começado o seu discurso de "Simplesmente não da mais... ED" Era como se voltasse no tempo toda a vez que ela falava daquela forma.

– Demorou muitos anos mais hoje tenho a minha empresa. - A mesma arregalou os olhos surpresa e dando um sorriso largo.

– De que se trata a empresa?

– Sou formado em Advocacia e basicamente é isso. Tratamos de contratos de empresas fora temos junções com empresas de jornalismo e etc, então mexemos com tudo um pouco. - Falei e a mesma parecia meio abobalhada com as minhas palavras. É, Angela não havia mudado. - E você o que faz da vida? - Perguntei sorrindo e a fazendo sorrir. Como se não soubesse que sua vida era ser presa a uma cafeteria no centro da cidade.

– Trabalhei de tudo um pouco para cuidar da minha filha. - Falou suspirando. - Agora estou fixa a três anos nessa cafeteria que pertence a um amigo da família. Não tenho muito o que reclamar, tenho uma vida calma, tenho amigos, tenho a minha filha.. Tenho uma vida consideravelmente ótima. - Concordei. Diferente de mim em partes, Angela sempre valorizou pequenas coisas. Não que eu não valorize mas, aprendi com os anos que ter o melhor é sempre bom. - E a vida amorosa? Como anda? - Mais uma vez senti o arrepio na espinha e a necessidade de dizer "Esta uma merda desde que você resolveu começar a linhagem de foras."

– Sei viver sozinho. - Sorri sem graça.

– Esta a muito tempo sozinho? - Que tipo de conversa era aquela? Ela queria ter a certeza de que não me envolvi com ninguém desde que ela sumiu do mapa?

– Não muito, mais o suficiente para ver que assim, sozinho, é melhor. - A mesma concordou.

– Você não perguntou mais vou lhe dizer. - A encarei. - Desde você, eu só me envolvi com o pai da minha filha, o que foi a pior coisa que já fiz na vida só pra constar. Desde então estou sozinha. A exatos, sete anos. - Sorriu. O café agora descia rasgando pela garganta. Angela só havia tido dois homens em sua vida? Eu, um projeto de homem com treze anos. E o tal pai da sua filha. Era com toda a certeza uma surpresa para mim.

– E o que aconteceu com o pai da sua filha? - Perguntei e a mesma suspirou. - Não sei porque perguntei isso é algo pessoal mas..

– Sem problemas Ed. - Maldito ED. - Ele não era a melhor pessoa do mundo. Me encheu de promessas e quando teve a certeza de que não estaria com mais ninguém enquanto estivesse com ele, ele simplesmente mudou. Me batia, me xingava, me deixava sozinha enquanto fazia deus sabe o que. Vivi assim por quatro anos até que resolvi abrir mão de tudo e fugi pro Alabama grávida junto com a minha mãe. Ele provavelmente morreu em um dos becos em Atlanta, nunca mais soube dele e ele nunca veio atrás de mim. Nunca precisei dele mesmo. Minha filha foi perfeitamente criada por mim e por minha mãe. Ele não fez falta em sua vida. - Sorriu talvez lembrando de sua filha. Concordei e percebi que já havíamos andado um bom percurso e estávamos em frente a um prédio velho. Talvez aqui seja a sua casa. Angela me encarava intensamente o que me fez recuar um pouco. Escondi minhas mãos no casaco graças ao frio e fitei a calçada esburacada a baixo de nós. - Nem sei como dizer o quanto estou feliz em vê-lo novamente Ed. - Sorriu lindamente para mim como fazia quando estávamos juntos. Eu preciso de um psicologo. - Não parei de pensar em você um segundo e perguntava como você estava hoje, se estava bem, se estava vivo. E te ver aqui na minha frente é como.. Como um sonho. - Seus olhos continham um brilho intenso o que me obrigava a fitar seus olhos azuis. - Agora sinto um vazio no peito por ter que dizer boa noite e entrar nesse prédio. - Falou apontando para o prédio atrás dela. - Mais preciso ir, minha filha esta me esperando para dormir. - Concordei. - Só quero uma garantia que vou vê-lo novamente. - Falou com um tom de imploro.

– Amanhã eu passo na cafeteria. - Sorri e a mesma deu um dos seus estranhos pulos de alegria me puxando para um abraço e cercando minha cintura com seus braços finos e fortes demais.

– Boa noite Ed. - Angela ficou de ponta de pés depositando um beijo em meu rosto. Enrijeci com sua atitude e a mesma pareceu não notar. - Até amanhã. - Sorri e a mesma acenou subindo os degraus que davam para a porta do seu prédio. Fiquei ali encarando aquela porta, estava imóvel por motivos que não sabia. Droga, eu nem ao menos sabia onde estava.

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– Pensei que só seria um encontro de uma noite.. - Jasper falou passando suas mãos em seu rosto, o mesmo ainda dormia.

– Não atingi meu objetivo em uma noite. - Falei e o mesmo concordou. - Já que começamos com essa piada eu só vou embora quando ela me contar porque me deu o fora. - Estava decidido que só sairia do Alabama quando Angela for completamente verdadeira comigo.

– Já pensou na possibilidade dela não querer contar para você o que ela sentia? - Jasper falou. - Se ela não quiser contar o que você fará?

– Angela deixou claro que eu ainda mexo com ela, de alguma forma. - Jasper serrou os olhos. - Se ela não contar por bem, contará por mal. - Falei pegando o casaco e o celular.

– Edward cuidado, não magoe a garota.. Não use do sentimento dela contra ela.

– Ela usou meus sentimentos contra mim, me tirou a paz durante muito tempo. Ela me deve uma desilusão.- Sorri. - As chaves? - Estiquei as mãos vendo Jasper jogar as chaves do carro. A peguei no ar e coloquei no bolso do casaco.

– Cuidado Cullen. - Revirei os olhos.

– Tenha um bom dia Jasper, não faça nada que se arrependa depois. - Sorri e sai do quarto. Que comece a diversão.

Estacionei o carro em frente a cafeteria. Avistei Angela sentada em uma das meses dentro do café. Suspirei. Não estava mais confiante como estava a minutos antes de chegar até aqui. Caminhei lentamente até a entrada do café, não queria falar algo que estragasse todos os meus planos em vim até aqui, precisava pensar no que dizer a Angela.

Passei pela porta de vidro logo encontrando o costumeiro e exagerado sorriso de Angela. Sorri sem vontade e a mesma logo se levantou me cercando em um abraço apertado.

– Acredita que pensei que não iria vim. - Falou rindo do seu próprio pensamento. Sorri.

– Lógico que viria. - A mesma suspirou confirmando que seu pensamento estava errado e mais uma vez deu o seu melhor sorriso.

Angela contava sobre como começou a trabalhar no café e como ela conheceu o dono do mesmo. Angela parecia feliz e aparentava se sentir bem em me contar toda a sua história, mais a mesma não chegava no ponto X da questão. O motivo da sua ida. Ela parecia não lembrar ou não ligar, isso me incomodava.

– Sabe Ed, estou planejando uma viagem a NY. Bom, tenho alguns familiares lá e terei um motivo para voltar por uns dias. - Falou. - Eu também sempre tive a vontade de voltar e olhar a nossa escola sabe? Eu sinto saudades daquele tempo de tudo que vivi quando era mais nova, seria maravilhoso reviver tudo.

– Até de quando foi embora? - Aquelas palavras com toda a certeza não estavam em meus planos. Mais ouvir aquela sua "Saudade" do tempo de adolescente me fez lembrar de tudo que me incomodava e a sua enrolação estava me deixando impaciente. Se para conseguir algo com Angela precisamos ser sinceros, que assim seja.

– Edward, eu não quero reviver aquilo. - Falou me fitando com verdade. - Aquilo foi como arrancar o meu coração e joga-lo aos leões, acredite. Edward não queria que você nem um segundo de sua vida duvidasse do que sentia, era tudo verdadeiro, tudo real para mim. Você foi o meu primeiro em tudo Edward como poderia não ser verdadeira com você sobre o que sinto?

– Então porque você foi? - Já estávamos engajados na conversa não me custaria nada perguntar mais coisas.

– Acho que lhe devo as devidas explicações não? - Sorriu estava tão atento em suas palavras que não tinha nenhuma reação além de encará-la. - Bom, nunca havia tido relação com nenhum rapaz naquele tempo, você foi o primeiro. Era tudo muito novo, muito intenso e muito confuso também. E quando eu estava com você mesmo sendo nas poucas horas que tínhamos eu me sentia bem porque você me fazia bem. Dois dias antes do fim do ano meus pais me avisaram que haviam comprado uma casa que sonhavam em ter a tempos, os dois haviam economizado por anos e tinham enfim conseguido comprar a tal casa em Atlanta. Tentei força-los a me deixar em NY mais não tinha nada a fazer, era uma criança que estava apaixonada e não sabia como dizer adeus. Então nos dois dias que se passaram eu pensei no que fazer, no que falar. E eu simplesmente cheguei a ideia alguma, nada vinha em minha cabeça, então falei apenas quelas palavras que havia escultado em um filme dias antes. - Sorriu. - As repeti e você pareceu entender. Aquela era a minha deixa para sair sem vê-lo magoado e sem me magoar mais. Depois fui mais um dia para a escola e o evitei por medo que você me chamasse e perguntasse o que havia acontecido e eu não queria dizer que estava o deixando porque não era aquilo que eu queria. E no dia seguinte mudei para Atlanta e resolvi seguir minha vida assim que soube que você tinha seguido a sua e estava namorando novamente. - Sorriu triste. Serrei meus olhos. Porque diabos ela não havia mandado um recado ou coisa do tipo contando o motivo de tudo. Ela simplesmente me deixou com essa duvida durante toda a minha adolescência só porque não sabia como dizer que iria embora? Aquilo era mais confuso ainda.

Ficamos em silêncio por alguns minutos. Angela suspirando impaciente e eu absorvendo sua palavras.

– Irá ficar por quanto tempo no Alabama? - Falou me despertando.

– Não sei. Jasper esta muito envolvido com o Alabama. - Sorri. Jasper depois que descobriu em uma das suas noites no telefone com a moça do café que a mesma morava em uma pequena vizinhança no Alabama. Desde então Jasper caça essa garota por todos os cantos.

– Isso quer dizer que vou vê-lo novamente? - Falou animada. - Vê-lo novamente seria uma coisa ótima. - Falou sorrindo. Suspirei concordando e a mesma sorriu ainda mais.

Andávamos um ao lado do outro enquanto seguíamos para a casa de Angela. Ofereci minha companhia até a sua casa e a mesma como anda fazendo bastante ultimamente sorriu largamente e concordou sem pensar duas vezes. Estávamos em silêncio apenas olhando o movimento de pessoas que corriam pela calçada e pelos carros que mal conseguiam se movimentar pelo números de automóveis na rua.

– Chegamos. - Falou se pondo de frente a mim. Quando eramos mais novos Angela era bem mais alta e eu vergonhosamente tinha que levantar o olhar para encará-la. Agora eu calmamente a poderia ter como apoio de braço.

POV'ANGELA

Edward estava calado e aquilo me matava. Agradecia a deus por ele não poder ler minha mente e saber de tudo que eu tinha em mente para passar o nosso tempo. Edward estava tão estupidamente maravilhoso que era de assustar. Quando nos relacionamos Edward era magro demais, branco demais e confuso demais. Agora estava alto demais, forte na medida certa e lindo demais. Aquele homem ao meu lado me desconcentrava e me tirava a atenção da realidade.

Chegamos em minha casa e procurei ser rápida e ficar de frente a ele o mesmo abaixou seu olhar para me ver. Estava mais uma vez com a cara mais idiota do mundo e ele sorria dela.

– Chegamos. - Falei dando um leve pulinho ficando alguns segundos na ponta dos pés. Edward concordou olhando para o meu prédio.

– Bom..

– Edward você não me respondeu, vamos nos ver novamente? Amanhã? - Poderia estar sendo uma completa chata, e tinha certeza de que estava sendo exatamente isso mais não dormiria hoje se não ouvisse um sonoro "Sim" saindo de sua boca.

– O amanhã a gente pensa depois. - Edward se aproximou me pegando de surpresa. Gelei não me movendo, Edward estava tão próximo que tive que levantar o meu olhar para enxergar seus olhos verdes me fitarem.

– Depois? - Falei confusa. Seu cheiro me deixava tonta, era tão bom.

– Sim, depois. - Falou quase em um sussurro por nossa aproximação. - Tenho planos para agora. - Edward com velocidade levou sua mão a minha cintura e me puxando para si mesmo. Levei minhas duas mãos ao seu peito definido me apoiando no mesmo para não cair. Edward se aproximou ainda mais e depositou um beijo fraco em meus lábios. Logicamente não me contentaria só com aquele beijo mínimo. O puxei pelo pescoço intensificando o beijo. Edward ainda me segurava pela cintura enquanto eu puxava seus cabelos acobreados e macios. Estava simplesmente tendo o melhor momento da minha vida.

Depois que o ar se fez necessário Edward se separou de mim e eu ainda queria seus lábios nos meus, mesmo sem ar. Edward olhou nos meus olhos com intensidade e algo em seu olhar não parecia normal. Edward ficou frio no mesmo instante e soltou suas mãos da minha cintura, já eu, ainda estava agarrada em seu pescoço.

– O que acontece agora? - Falei ofegante esperando sua resposta. Edward suspirou e me olhou.

– Agora eu vou embora. - Falou forte me fazendo soltá-lo na mesma hora. O que diabos Edward esta fazendo?

– Como assim Edward depois de tudo isso? Como assim? - Falei alto.

– Como nos velhos tempos. - Falou dando o sorriso mais sínico que já tive o desprazer de ver em toda a minha vida. Estava assustada e confusa. Edward se afastou lentamente e ainda me olhava só para ter o prazer de que estava com a cara mais assustada do mundo. - Lembre-se de que quando estiver em NY me ligar. - Falou. - Podemos repetir essa cena aqui. - Falou gesticulando e dando um sorriso falso. O mesmo logo em seguida deu um aceno, virando de costas e saiu andando pela a enorme rua. Eu fiquei ali parada o vendo se afastar. Me sentia uma estupida por me entregar daquela forma só com a sua aproximação. E ele como um completo canalha se aproveito disto. Como pude ser tão estupida com um cara que nem conheço mais? Edward mudou, mudou para pior e eu havia deliciosamente percebido isso. Suas palavras faziam eco em minha cabeça me deixando tonta

"Como nos velhos tempos."

– CANALHA. - Gritei sabendo que o mesmo não me ouviria mais por já estar longe o suficiente.


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Notas finais do capítulo

Lembrando que: Próximos capítulos Bella estará de volta.
Até o próximo