Eu me encontrava em algum lugar escuro, frio e sombrio, eu não conesguia distinguir as formas completamente pois eu estava muito confuso e atordoado. Eu me arrastava buscando o toque de algum objeto, mas parecia ser um esforço em vão. Eu apenas conseguia sentir a terra fria na qual eu estava me arrastando. E de repente, um clarão vermelho aparece, ou pelo menos o que consigo distinguir e logo em seguida ouço uma garota gritando, ela parecia sentir muita dor. Depois ouço sons de gargalhada, alguém parecia rir vendo a garota sofrer.
– PARE! PARE!
Eu gritava mas parecia não surtir efeito algum, pois alguém ainda lançava feitiços na garota fazendo-a sofrer.
– Droga, meu corpo ainda não me responde, por que? Logo em uma hora dessas.
O sentimento pesado de culpa me preenchia por dentro, eu queria salvar aquela garota, mas não conseguia. Tento me rastejar até ela, mas de repente uma força me joga para trás.
– Ora, ora por que você quer salvar ela? Ela é uma aluna de Sonserina. E uma descendente de Slytherin. Porém, fica fazendo amizades com esses sangues ruins, não deveria conhecer nada mais que dor. Esse lixo não merece ser de Slytherin. Depois que eu corrigir essa garota, você será o próximo. - Disse o garoto.
Eu não podia ver seu rosto, então apenas falei na suposta direção que imaginei de onde eu escutava sua voz.
– E você acha que é assim que se resolve tudo? Você acha que fazendo com que ela sofra, de alguma forma você irá acabar com tudo? - Perguntei para ele.
Eu não podia vê-lo, mas sabia que ele estava pensando.
– Bem, ela só é o começo, em breve terei minha vingança! Depois de matar ela, você será o próximo, herdeiro de Gryffindor. - Disse o jovem.
– EU NÃO DEIXAREI VOCÊ FAZER ISSO! - Gritei.
– E como planeja me derrotar? Você nem consegue ficar de pé e mal consegue me enxergar. - Zombou o garoto.
Aquilo era uma terrível verdade, apesar de ter melhorado um pouco, minha visão continuava péssima, eu só conseguia ver um silhueta em pé e outra deitada no chão. A jovem parecia estar desmaiada pois ela não se mexiam e nem gemia mais.
– Mas não tema, logo seremos eu e você. Então...
O garoto apontou sua varinha para ela. Eu percebi o que viria a seguir.
– Adeus. - Disse ele e então um clarão verde surge.
– NÃÃÃÃOOO! - Eu gritei.

De repente eu acordei assustado, e percebo que estou bastante suado.
– Que droga de sonho foi esse? - Me perguntei.
Porém, eu tive a terrível sensação de que não fora apenas um sonho. Eu não sabia ainda, mas esse meu novo anos em Hogwarts. Me guardava um perigoso e desconhecido inimigo.