Naïve escrita por Charlie


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Caros meus,
tantas coisas estão a acontecer e já aconteceram enquanto eu vinha com esse capítulo, então, continuo a requerir sua paciência a respeito da atualização. Estou aqui ainda, prometo.
Faz um tempo que não agradeço por acompanharem, favoritar ou comentar, então, muitíssimo obrigada a todos. Uma mera obs à Cotillard, comentários como o seu são o que me fazem prosseguir. Então, deixem-me saber que ainda estão comigo nessa.
Espero que gostem, até breve. Xo



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San's Pov

– Ligou pro Puckster!
Embora num estado de pânico, não consegui conter a necessidade de rolar meus olhos diante dum ser tão desprovido como Noah Puckerman.
– Você é tão retardado, Puck.- Falo. Ouço-o deixar uma respiração. Uma mais tranquila consigo, contudo pesada, como se reajustasse-se a uma posição de maior conforto.
– Você me ama, e sabe disso. O que há de errado?– A entonação alta de suas cordas ecoando por toda a linha que segurava meu ouvido no seu. É confortante, na minoria das vezes. Bem minoria. Sinto sua falta às vezes e me pego policiando a razão por não constatá-lo mais vezes, como fazíamos. Todavia, ao retomar esse pensamento, a sensação de pânico renasce na ponta de meu estômago.
– Acho que quebrei minha esposa, como a concerto?
– O que? Acabou de fazer um mês! O que diabos você fez, Lopez?–Demandou.
Suprimi o sorriso que nasceu segundo o testemunho de ouvir a entonação de sua voz ou a maneira engraçada como as palavras chegavam até meu lado da linha. O conheço bem o bastante para
– Você está sem camisa, não?. - Concluí.
Podia ver a imagem de suas sobrancelhas ridiculamente franzias sobre seu par de olhos verde escuros e pervertidos e sacanas e assustadores, às vezes.
– Acabei de sair do trabalho, estou em casa relaxando.- Diz, e a maneira como coloca me faz questionar internamente se Sheel esteve falando a mesma coisa para ele. Fez-me pensar, também, a respeito de como os fatos estão indo entre ambos. O casamento, digo. O compromisso, as brigas e todas as frescuras que esse acarreta. Talvez devesse pergunta-lo.
– Eww, nojento. Vá por uma camisa.- Embora sem qualquer audiência, calço uma cara de nojo segundo a formulação da imagem em minha cabeça. Eca!
– Está me zoando? Você nem ao menos pode me ver!– Choraminga.
– Não posso ter uma conversa séria contigo quando está semi nu. Vá por uma camisa! - Demando, gritando.
– Diabo, San, está sendo ridícula.
– Camisa, Puck!
Ouço sua voz tornar distante quando murmura coisas relacionadas a servir esse país e vadias loucas que se casam e perdem a cabeça, antes que o pegue novamente e, com uma bufada exausta, – Está feliz agora?
A princípio, estudo o estado de sua voz.
– Sim. - Sorrio. Senti sua falta.
– Preciso te lembrar que já vimos nossos objetos de prazer antes? Diversas vezes. E já tivemos nossas bocas
– Puck, por favor, cale a boca antes que acabe meu tempo de almoço, e, objetos de prazer? Mesmo, quem diz isso?
– Sheel– Argumenta em defesa.- E é um tanto quanto sexy. Principalmente quando ela meio que sussurra em meu ouvido, mordendo minha orelha
– Puck, não desejo saber sobre sua vida sexual de moço.- Reclamo, esfregando minha têmpora direita.
– Deus, você ficou totalmente sem graça depois de casada. Agora, o que diabos você fez com minha baby mama?
– Não fiz nada! - Digo, rodo os olhos ao meu redor a fim da certificação de não pegar a atenção de qualquer outra pessoa dali.- Bem, nada que fuja do padrão de coisas que eu sempre faço. Então, verdadeiramente preciso que você faça um desses seus jogos de rara intelectualidade que explica mulheres para mim, porque estou o diabo de confusa agora. Não sei o que diabos há de errado com ela. Digo, as coisas estavam fluindo tão bem entre nós. O sexo está bem, estivemos restabelecendo nossas coisas nas casas uma da outra, fomos fazer comprar noutro dia, e estivemos nos divertindo, sabe? E, de repente, ela perdeu a cabeça ou algo parecido.- Chorei a ele. Eu odiava fazer esse tipo de desabafo psicológico para Puck ou para qualquer outra pessoa, mas, minha situação uma vez colocada sobre a mesa, não existia outras saídas.- Noutro dia, quando eu chegava do trabalho, Quinn estava completamente nua esperando por mim. Despida, completamente, sem roupas a vista. E então ela somente me jogou contra e mesa e me atacou. Insano, não? Ela parecia um tigre ou coisa do tipo.- Franzo as sobrancelhas quando a memória toma as rédeas de minha mente e me faço aguardar pela esplendida analise de Puck.- Ou um desses macacos, Bonobo.
– Esses não são chimpanzés?
– Sério, Puck? Estou tentando dizer algo e tenho consideração o bastante por você a ponto de ouvi-lo, embora só saia coisas, na maioria das vezes, não produtivas de sua boca. Então, não me decepcione.- Expiro, exausta.- Ela me atacou, fizemos sexo como…macacos, e depois tinha um jantar esperando por mim. No dia anterior a isso, disse-me que eu não precisava guardar as despesas, fodeu-me contra a porta e depois sentou um taça de vinho em minha mão.
No instante que cessei minha fala, praticamente pude ouvir-lo tentar afastar uma colocação visual da cena que acabo de narrar a ele. Também, não o culpo uma que vez que somos quem somos, e ele, bom, sendo ele.
– Hm, cara, não consigo enxergar o problema.
– Isso soa como Quinn, para você? Digo, sim, ela é uma louca dentro do armário, e uma vez vestiu uma cinta liga e jogou somente um sobretudo por cima, e totalmente me puniu, mas as coisas não são assim com ela. Num determinado ponto, ela simplesmente desapareceu para dentro do quarto, deixando-me lá sozinha. Não vem deixando me deixando toca-la, também. Ela me não me deixa toca-la, por Deus, não nos abraçamos mais, tampouco nos aproximamos na cama quando dormimos, mas continua a fazer essas coisas bacanas, possessivas agressivas para mim.
– Você deve ter feito algo que verdadeiramente a deixou puta da vida.– Diante da análise, decidiu. A voz serena e sensata.
Perco-me em órbita por alguns segundos, antes de estudar o ambiente novamente. Quando giro minha cabeça e noto ninguém a vista, desço minha voz para um sussurro, apertando o celular ainda mais justo contra minha orelha.
– Essa não é Quinn puta da vida. Acredite, conheço Quinn puta da vida. Não fizemos sexo à lá Quinn puta da vida. Não senti seu tapa de gênio da agressão em minha face ainda.
A linha caiu muda.
– Qual foi a última coisa que você fez, tipo, que se lembra?
– Eu não sei!- Dei ênfase em função do óbvio.- Como disse, fomos fazer compras juntas, foi legal, e nós supostamente deveríamos ter ido para meu apartamento logo após, mas fomos a sua casa, ao invés, e acredito eu que ela estava falando sobre a recepção de nosso casamento. Então, saiu com seus colegas de trabalho, e, a próxima coisa que sei: quebrada. Sabe, ela, sim, chegou em casa fedendo a loção para copo barata ou alguma colônia que cheira a cafajeste, pretensão e desespero, então tem de pertencer a algum dos advogados mauricinhos com quem saiu para beber junto. Eu disse nada a ela a respeito, mas - Ao cair na realização, seguindo minha própria linha de pensamento, puxo o ar em incredibilidade.- Acha que Quinn pegou um dos advogados? Acha que ela traiu e agora está fazendo todas essas coisas doces a fim de se redimir da culpa que sente?- Puck me responde com um silêncio desesperador, entro em pânico novamente.- É isso, não? Ela me traiu!
– Ah, para disso, Santana! Não vem bancar a emocional comigo não, já experimento o suficiente com minha esposa, coragem!- Colocou, antes de pausar novamente.– Espere um instante antes que se afogue nas próprias lágrimas de corna, o que disse sobre a recepção?
Do outro lado, pausei meu ataque de pânico também.
– O que quer dizer com “ o que disse “? Quem se importa com a recepção? Quinn está me traindo!
– Quinn não está te traindo, você só é uma idiota.
– Grosso
– Não, escute, já passei por isso com Sheel. Ela continuava a falar e falar e falar sobre toalhas de mesas de lavanda, e eu estava tipo “ por que diabos me preocuparia com a cor duma toalha de mesa?” e então ela perdeu cabeça, e, no dia seguinte, pronto, veio com um papo de cancelar o casamento. Quinn quer toalhas de mesa de lavanda– A findar, concluiu e, seu eu estivesse lá para ver, assistira a sua cabeça balançar em concordância e satisfação consigo mesmo.
– Viu, lá atrás no colégio, te avisei que toda aquela maconha queimaria seus neurônios, mas escolheu não escutar.
– Ouça, Lopez, é pura sabedoria isso aqui: Sheel não desejava que eu quisesse toalhas cor de lavanda, ela queria que eu me importasse. Como se toalhas cor de lavanda fossem um efêmero de nosso relacionamento
– Um eufemismo?
– Yea. Como se supostamente significasse que, se eu não me importo com as toalhas cor de lavanda, não me importo com o casamento, e, se eu não me importo com o casamento, não me importo conosco.– O vi balançando a cabeça em desaprovação, agora.- Também não compreendo, mas era como ela se sentia.
– Yeah, mas a diferença entre nossa situação, Puck, é que Quinn e eu já estamos casadas. Então, não é como se ela tivesse de duvidar se vou aparecer ou não. Eu já apareci.
– Yeah, e quantos outros caras aí fora apareceram e depois terminaram seu casamento anos após? Mulheres como Quinn, não é o bastante simplesmente parecer uma vez. Você tem de continuar aparecendo se quer que ela pense que você se importa.
Na realidade, eu odiava ouvir Puck soar com tanta precisão e suas palavras, por fim, fazerem o total sentido em minha situação. Era como um pecado contra a natureza quando isso vinha a acontecer.
– Eu me importo, sim. Não a respeito dos guardanapos e convites ou qualquer coisa dessa área, porque é totalmente insano. Tudo isso vai acabar na lixeira dez minutos passados do final do evento, então, não quero passar pelo ponto de ficar estressada a respeito disso, o que nos leva a concluir que é por isso que estou deixando os detalhes a ela e sua mãe, a fim de não impedir seu entusiasmo. Quinn não teve o grande e luxuoso casamento, então, em vista disso, quero que tenha sua recepção perfeita. Conheço-a desde nossos anos de pirralhas; sei o quão insanamente quer todas essas coisas de menininha, embora ainda insista em clamar que é o tipo-não-menina da relação. Só quero que Quinn tenha um dia especial da maneira como planejou, sabe?
– E você disse tudo isso a ela?
Consenti vigorosamente.- Eu disse que seria qualquer coisa que ela quisesse.
Ouço-o remexer a si mesmo no funda da ligação, poluindo-a por alguns segundos.
– Também casou-se com ela a fim de me vencer no caminho do altar. Por curiosidade, ela sabe sobre a aposta?.– Pergunta. Mordo o lábio inferior em resposta, calando-me. – Você é idiota, Lopez? Depois vem me chamar de retardado!
Em contrapartida, reviro-me na cadeira, indignadamente.- Está me dizendo que Sheel não sabe?
– Bem, sim, contei a ela há dois anos. Sabe, numa conversa casual quando ainda estávamos nos conhecendo melhor. Quando passamos a nos apaixonar um pelo outro, a planejar nossas vidas juntos, esse tipo de coisa. Ela sabe que eu não me casei por conta duma aposta.
– Okay, talvez eu tenha me casado devido uma posta, mas estou aqui agora, certo? E eu pedi sua mão com o anel de minha abuela, ela sabe que é uma coisa de família. E, acima de tudo, dei-a quatro orgasmos. Quatro, Noah! Até cedi o estacionamento interno a ela.
– Caramba, você deu a garagem a ela?– Disse, soando impressionado.
– Demais, não? Se isso não prova meu amor por ela, não sei o que mais faz.
Aquela altura, tudo parecia infalível para ambos de nós, mas mulheres sempre complicam.
– Você sabe como Quinn é, ela não acredita nas coisas assim de primeira viagem, então tem de mostrar a ela. É o único jeito de fazê-la acreditar.
Ali, deixei que suas palavras me sucumbisse. Sim, eu talvez tenha surgido do nada com uma proposta de casamento, mas eu estava acometida a isso. A nós. Era uma vez nas trevas da manhã, fomos excelentes amigas. E se nossa amizade desapareceu com a integração do sexo? Fomos, sim, amigas por razões além de sermos extremamente atraentes, confidentes e vadias que se serviam.
– Bem, tenho algumas cartas embaixo das mangas que posso apresentar. Mas, se eu joga-las agora, não terei mais nada especial reservado ao restante do casamento.- Na realização, pausei.- Espere, acho que tenho uma idéia!
– Isso poderia ser perigoso, Santana. O que é?
– Quinn quer entusiasmo, mostrarei entusiamo. Entusiamo do tipo Tom Cruise perdendo a cabeça no show da Oprah.
Ouço-o gargalhar do outro lado da linha. O firme e grosso de sua voz ecoando por todas as extremidades. Ele me conhece o bastante para saber que seja lá o que eu possuia como ideia, certamente tornaria em uma bagunça real. Bom, tentaríamos ao menos.

x.

Às dezoito, estaciono o carro numa das garagens principais do prédio acinzentado que suportava o studio. Tomo uma ou duas respirações ansiosas antes de alcançar a mão de Quinn no banco passageiro ao meu lado.
– Está pronta?
Em resposta, seus olhos observam cautelosamente ambos prédios idênticos em apresentação na janela central de meu carro, em nossa frente. Franze as sobrancelhas.
– Por que estamos aqui novamente? - Numa voz nula, inexpressiva.
Cutuco-a no bíceps com o cotovelo, até que estivesse olhando para mim.
– Para que assim você não amarele sobre nossa recepção.- Provoquei. Hesito por um momento antes de impulsionar meu corpo na consola central e plantar um selinho em seus lábios. - Estamos aqui porque estou ansiosa com nossa recepção e desejo compartilhar com nosso mundo a respeito.
Vejo-a quase sorrir, mas se contém no meio do caminho.
– Mesmo?
– Sim, então vamos.
Deixo sua mão por tempo suficiente para deixarmos o carro, antes de prosseguirmos pelo caminho juntas novamente. - Ela não perguntará qualquer coisa ridícula a nós, não é mesmo?
– Não, só estamos aqui somente para mencionar sobre nossa recepção, que por sinal, todos os carinhas do glee irão ver, e ficaremos um pouco mais para colocar a conversa em dia e escutar boa música. É isso.- Digo.
Passamos nossos nomes para o time de seguranças altos e engravatados do local, adquirimos nossos tickets de entrada e fomos dirigidas ao vasto set de filmagens na cobertura principal no prédio de 15 pés. Havia ruídos e murmurinhos por todo o local. Roupas, câmeras, equipamentos e pessoas da equipe de filmagens vestidas a preto e cinza, e, dentro de contados momentos, sinto-me sendo puxada numa direção contrária e envolvida por fortes e extenso braços magros.
– San! - Britt. Coloca-me no chão novamente apenas para envolver Quinn num mesmo abraço.- Estou tão feliz por ter vindo! Está ansiosa? Adivinhe quem está aqui: St. Vincent! Quer conhecê-la? Está no camarim.
– St. Vincent? - Quinn colocou-se, na mesma ansiedade.- Eu adoraria, amo suas músicas!
– Ela entrará no ar assim que vocês terminarem, ai apresento vocês, ok? Oh, ambas precisam ir fazer o cabelo e maquiagem para que luxuriem vocês, depois voltem e sentem aqui. Conversaremos por alguns segundos e começaremos logo após.- Disse, por uma última vez.- Estou tão feliz por estar aqui.- Senta um beijo em minha bochecha antes de nos deixar, desaparecendo entre as inúmeras pessoas da equipe.
Dados trinta minutos após, éramos trazidas ao set de filmagens principal. Um dos produtores com a nome da função bordado na traseira do colete cinza nos mostrou os assentos. Quinn foi colada na esquerda e eu, direta. Lados opostos da mesa. Caio meus olhos nos dela que ainda esta sendo reajustava nos lábios com uma das maquiadora dali, lança-me um sorriso de canto. É o bastante, contudo, para que eu mova minha cadeira para seu lado da mesa. Sou impedida, embora.
– Os assentos devem permanecer da maneira como foram colados devido ao ângulo da câmera.- Fui informada por um dos caras do set.
– E se sentarmos do mesmo lado?- Questiono. Ali, conseguia sentir o nervosismo de Quinn radiar de seu corpo. Era necessária minha presença a seu lado para que trabalhasse na calmaria de sua mente. Ela nunca havia feito coisas como essa antes.
– Não podemos, acaba com toda a emoção.- Britt lança-me uma piscadela.- Não se preocupe, poderá ter suas mãos nela mais cedo que imagina. Então, estão prontas?
Na ausência de avisos prévios, a música tema soou nos arredores.
Fondue for two, fondue for two. That’s one hot dish, Fondue for two!
Brittany sorri para o câmera central quando o gestor dessa faz o sinal, autorizando-a. - Bem vindos de volta ao Fondue for two! Minhas próximas convidadas são duas formais líderes de torcida e segunda/terceira formadoras do Unholy Trinity, que fingiram odiar uma a outra no colégio em função de esconder sua óbvia tenção sexual, para finalmente dormirem juntas numa tentativa falha de casamento dum ex-professor mútuo após a graduação, e depois, evitaram-se por alguns bons meses enquanto uma delas fingia ainda gostar de homens e, a outra, dormia comigo por todos os dias durante as férias numa ilha privada grega. Sejam bem vindas, Santana Lopez e Quinn Fabray!
– Lopez - Murmuro automaticamente diante da colocação do nome de Quinn que, por sinal, aparentava querer desaparecer dali.- Britt, pensei que havíamos concordado em não mencionar qualquer coisa relacionada a isso enquanto estivéssemos no ar.
Em resposta, Brittany sorri docemente em direção a câmera.- Não estou ciente de tais concordâncias.- Vira-se em direção a Quinn, agora.- Quinn, é verídico que inventou uma história que estava transando com seu professor só para fazer ciúme em Santana e depois a estapear quando lançou contra ti suas peculiares e incríveis palavras de insulto porque tudo que você, em si, queria fazer era joga-la contra o piano e explora-la, mas não tinha a coragem para tal?
– Brittany! - Quinn policiou, as bochechas queimando coradas.
– O que? - Pergunta, inocentemente.- Está tudo bem, porque não estávamos namorando nesse período. Além do mais, é verdade que você usa a sex tape estrelando Santana e eu como uma “coleção pornô” e secretamente nos fantasia tendo um sexo a três como o restante da nação?
– Oh, okay.- Nessa altura da discussão, acredito ser o suficiente, assim, interfiro, deslocando-me desconfortavelmente no assento. Agradeço mentalmente por haver um espaço entre nós três porque, da mesma maneira que não posso alcançar a mão de Quinn, Brittany também se salva de algum cutucão vindo dela.- É o bastante, Britt.- Alego rápido, firmemente. Todavia, impulsiono meu corpo em direção ao de Quinn e murmuro próximo de seu ouvido.- Babe, isso é procede?
Em contrapartida, Britt sorri para o centro da câmera 1.- Tenho precisas fontes que me afirmam que sim.- Diz no mesmo ínterim que Quinn lança uma risada sem esperança.- Hmm, ajuda?
Assim, olho para a câmera. Tudo isso não corria como eu esperava, confesso.
– Por mais interessante que isso seja ou não, nós não estamos aqui a fim de discutir sobre nossa vida sexual, Britt. Decidimos vir ao show essa noite para compartilhar contigo e com o restante de nossos amigos - Direciono-me particularmente a câmera, agora.- e, claro, com os telespectadores que Quinn e eu decidimos nos casar e, no mês seguinte, estaremos recendo todos numa recepção para celebrar esse grande momento de nossas vidas.
– Hmm, sim.- Quinn interferiu, ainda obviamente corada.- Os convites estarão nos correios por volta de segunda-feira, mas nós…viemos aqui para compartilhar ao vivo e com antecedência.
Consequentemente, Brittany bate palmas.
– Portanto, convites devem seguir seus caminhos para sua casa dentro dos próximos sete dias e, se você não receber um, quer dizer que não é importante o bastante.- Sorri a câmera. - Eu estarei, claro, fazendo a cobertura ao vivo com vocês para que assim, sintam-me presentes na festa.- Britt. Quinn brinca com a espátula dentro do fundi e, se eu uma vez não tivesse impedido-a, certamente teria provado e se odiado por isso.
Em nosso redor, Brittany prosseguia com a conversa.- E, acredito,você certamente me agradecerá porque uma festa regida por Santana Lopez tende a ser espetacular, porque Sannie sabe como ser uma esplendia anfitriã! Lembra-se daquela que deu em Mykonos?- Vira-se para uma das câmera laterais.- Fato engraçado, pessoal, os efeitos imorais do álcool, drogas e relacionados que ocorrem numa festa são originários das característica do deus grego Baco, conhecido por aproveitar bem - Lança-me uma piscadela novamente - bem uma festa. Além do mais, nunca seja presa num país estrangeiro.- Pausa, juntando as mãos sobre a mesa.- E, falando de aproveitar-se, qual celebridade foi pega no flagra, literalmente?- Brittany prosseguiu falando sobre fofocas particulares e provocando sua audiência com perguntas a respeito de sua próxima convidada. Volto-me a Quinn que sorri vez em quando, mas que certamente está bem longe do cosmo que, na realidade, estamos. Aparenta deveras fora de sim quando, por fim, o sinal de que estamos fora do ar é dado por um dos câmeras.
Não hesitou para pular do set assim que as luzes amarelas foram apagadas. Levantei também, em precaução, caso Quinn decidisse voar no pescoço de Brittany, embora tivesse passado por minha cabeça permiti-la. Em menos de cinco minutos, Britt arruinou todos os planos plantados em mim. Sua próxima convidada, St. Vincent, que agora aguardava nas alas de frente ao set, fora minha inicial razão pela qual trouxe Quinn até aqui. Com todo meu conhecimento, estava ciente que ela amava-a e, assim, viria a ver (implorar, suplicar) se havia alguma possibilidade de St. Vincent tocar em nossa recepção. A princípio, tive a intenção de mencionar o evento enquanto filmávamos e trazer Brittany a falar a respeito, mas a partir do momento que proclamou nossa introdução, tudo o que florescia dentro de mim fora arruinado por Britt em frente duma audiência nacional.
Assim que me dei conta do breve ataque de Quinn, movo-me para conforta-la.
– Você está bem? - Questionei, preocupação bordada em meu tom.
– Sim.- Consentiu, os olhos não postos em mim.
Beijo-a na testa, rodando pequenos círculos com os dedos na pele ao final de suas costas.
– Por que não vai esperar no carro? Logo sairei, ok, babe?
Quinn consentiu em resposta. Uma vez sem sua presença, caminho novamente pelo set de filmagens, exalando nostalgia. O cenário do programa fora posto com intenção de reviver a decoração do antigo quarto de Brittany, aonde tudo teve seu início, em Lima. Na faculdade, Fondue for two tivera passado duma coisa de McKinley High, para uma sensação na internet. Agora era filmado num set de studio com equipes de maquiagem, cabelo e figurino, adicionado a patrocinadores, instalações de atualização e os trabalhos, embora o conteúdo ainda fosse tão precário quanto lá atrás, no colégio. Entre o Fondue for two e o studio de dança, Brittany estava surpreendentemente se virando sozinha; sem minha ajuda ou a de qualquer um. Amo tudo a respeito disso. Cresci adorando assistir a Brittany crescer - e crescer. Após nossa breve reconexão grega, seguimos caminhos destintos, mas permanecemos em bom relacionamento desde então. Ao menos era isso que eu até agora enxergava.
No momento, Brittany estava rodeada por sua equipe. Maquiagem, cabelo e derivados tomavam seu jeito de toca-la e refrescar qualquer fator que tivesse desalinhado em sua face. Contudo, assim que seus olhos caíram nos meus, ela acena para que eles se afastassem. Enrijeço o rosto, caminhando para mais próximo dela agora sozinha. Paro quando em sua frente, preocupando-me com nossa proximidade em função por ainda não ter certeza do que faria a respeito do que aconteceu.
– Obrigada mais um vez por ter vindo.- Diz aos ares.- Foi como gastar nosso tempo juntas como fazíamos no colégio, não é mesmo? Você não sente falta disso, San?
– Brittany, não foi nada legal o que você fez. Tem noção que completamente envergonhou Quinn? Sua amiga?- Luto contra o ascender de minha raiva.
– Hey, se não consegue suportar as chamas, fique longe do contêiner de fundi.- Sorri antes de revirar os olhos.
Avalio as colocações frias e indiferentes de Brittany. De onde saiu toda essa atitude? Não esteve presente em meu ou no casamento de Puck, então, de onde saiu? E, por que agora?– Está rolando alguma coisa que não está me dizendo, Britt? Tipo, esqueci um aniversário ou coisa do tipo?
Seus lábios caem numa linha única e fina.
– O que você está fazendo, Santana? - Demandou, desaprovação viva em sua voz.
– Como assim “o que está fazendo”?
– Vocês está apaixonada por Quinn.- Diz. Deixa soar similar a uma acusação.
Expiro de forma mais alta do que esperava. Por um instante, uma onda fria nasce em meu estômago. Qualquer pessoa é transparente perante Brittany, isso é fato.
– O que isso tem a ver com qualquer coisa?
– Prometeu que sempre me amaria mais.- Amuada.
Instantaneamente, suas palavras me congelaram na posição. Não tive certeza se escutei completamente o que foi dito, na realidade. Brittany disse isso mesmo? Eu, em minha posição, não sabia o que deveria fazer com ela em relação a tudo. Numa época, estive tão certa de que Britt era, de fato, o amor de minha vida. Quando estávamos no colegial, eu chegava a imaginar que simplesmente a seguiria por onde quisesse ir, sacrificando quaisquer fossem os sonhos meus a fim de ajudar Britt construir os seus.
Semicerrei os olhos - Então você simplesmente decidiu envergonhar sua amiga na frente de nossos amigos e telespectadores somente pelo fato de estar com ciúmes por eu estar com Quinn, e veio a conclusão logo em seguida de que deveria marcar território? Por quanto tempo Quinn e eu estivemos dormindo juntas, Britt? Você foi ao nosso casamento, e esperou até agora para dizer algo? Em caso tenha se esquecido, você é casada, e eu também. Essa promessa fiz a você há tempos, Britt. Sempre te amarei e quero que sejamos amigas para sempre, melhores amigas, mas Quinn é minha esposa. Não minha namorada, minha esposa. Se você, em qualquer ocasião, vier falando coisas similares a essa novamente
Responde revirando os olhos, sorrindo daquela mesma maneira que sempre me fazia puxa-la para cama junto de mim nos tempos de colegial. Vejo-a tomar outros passos em minha direção, cortando nossa distância.
– Qual é, San.- Suplica, delicadamente piscando os cílios. Seu tom de voz cai para um mero sussurro. Inspiro. Expiro.- Ambas sabemos que o que temos é como mágica e ninguém jamais alcançará uma digna comparação do que existe entre nós. Você fez uma aposta com Puck e ganhou. - Bate palmas e, ao cessa-las, toca o digito dos dedos embaixo de meu queixo - Yeah, parabéns, mas não nos enganemos que você está somente brincando de casinha com Quinn. Assim que se sentir entediada, voltará a mim como sempre fez. Então, sejamos honestas com nós mesmas, porque fico muito triste quando mente.- Escorrega os dedos pela linha de meu maxilar e alguns esbarram no início de meu pescoço. Expiro, lutando para não fechar os olhos em função da tentação macia de sua pele. Ao subi-los, os dedos, a minha bochecha, captura meu lábio inferior entre os seus pressionados em minha boca. Brittany me beija. O familiar sabor de seus lábios numa essência de cereja toca os meus. Beija-me e, antes mesmo que eu pudesse expressar alguma reação, recua.- Ambas sabemos que você sempre pertencerá a mim, então não se faça se boba e, por favor, não espere muito tempo para cair em realização.- Sussurra.
Brittany escorrega novamente para o centro do set numa movimentação ágil. Senta-se, aperta os lábios um no outro, faz sinal para que o produtor trouxesse a próxima convidada.


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