Amor Duplo escrita por CrisD


Capítulo 1
Capítulo 1 - Irmãzinha querida


Notas iniciais do capítulo

Então... Aqui vamos com mais uma fanfic, espero que gostem!
Aguardo comentários (por favor gente *-*) e também favoritos.
Hahahaha, duas Kristen Stewart na minha fanfic! Será que não sou fantástica? u-u



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Isabella Swan,

(2014)

Andei pelas ruas de Forks preparando-me para mais um ano – e último, para minha felicidade – na Forks High. Minha calça jeans estava um pouco úmida, e minha blusa azul não foi suficiente para aguentar o frio e então vesti um casaco confortável cinza.

Sabe quanto seu sorriso entra no rosto e depois saí? Isso aconteceu comigo. Vi Isabelle em cima do capô do carro de Jacob, enquanto eles sorriam e seus rostos estavam próximos demais. Isso era muito torturante para mim e entrei no colégio ouvindo risadinhas ao meu respeito.

— Olhe por onde anda careta. — Ouvi uma garota falar e depois rir junto com seu grupinho, revirei os olhos e andei até a secretaria. Lá peguei meu horário e vi que tinha aumentado jornalismo nas atividades extracurriculares.

Era o meu sonho, mas eu sou tímida demais e então rasguei a inscrição.

Fui até a sala de literatura, que por incrível que pareça não tinha Isabelle no meio e nem Jacob. Sentei-me do lado de Kate, uma loira bastante gentil com todos e por obra do destino também era comigo.

— Oi Bella!

— Shiii. — Botei meus dedos em sua boca, ela tinha que ficar calada. — Não quero que saibam meu apelido.

— Ah claro. — Ela falou dando um sorriso olhando para os lados e o professor entrou na sala estragando nossa pequena conversa.

A aula até que estava interessante, mas resolvi mexer no celular – todos os alunos faziam isso - e mexi no Tumblr. Cara, vocês não sabem o quanto é interessante mexer nessa rede social, é como se eles te entendessem e tudo mais.

Meu blog é bombástico, e olha que tem alguns alunos desse colégio me seguindo. Não! São vários alunos, mais de cem – já que a cidade é pequena demais, esse é um número satisfatório – e isso fez com que eu ficasse mais ignorante com essas pessoas ao redor. Menos com Kate.

— Bem, teremos um novo aluno esse ano. — O professor falou, ele tinha saído por pedido do diretor pelo interfone e voltou em poucos minutos.

Todos fofocaram entre si, algumas meninas já se achavam achando que ele seria bonito.

— Edward Cullen, pode entrar.

E então meu mundo desmoronou, ele entrou na sala com aquele seu sorriso torto que ninguém tinha. Sua camisa perfeitamente moldada ao seu peito, sua calça jeans um pouco gasta e sua jaqueta xadrez de sempre. Quando digo de sempre, é de sempre.

Algumas garotas fofocaram entre si o quanto ele era bonito, se fosse antigamente eu também faria isso com minha ex-amiga. E seus olhos pousaram em mim, lá estava ele sorrindo novamente e arqueando suas sobrancelhas.

Por sorte, o sinal tocou e todos arrumavam seus materiais. A aula tinha passado, porém eu mexia no celular e Edward Cullen chegou bem no final do horário. Todos os alunos saíram e Edward ficou lá, ele me esperava.

— Quanto tempo, Bella?

Ele conseguia me distinguir da minha irmã, ótimo. Até porque ele não era retardado para não perceber que minha irmã era loira e eu morena puxada à ruiva.

— Edward. — Me limitei a dizer e logo sentir seus lábios cobrirem os meus.

Não resistir, eu amava os seus beijos. Seus braços passaram por minha cintura fortemente, e eu puxava seus cabelos. Encostamos em uma das mesas, e lá estava eu sem saída e sendo beijada pelo pior/melhor homem do mundo.

— Como senti saudades de você. — E lá estava seu sorriso torto, perfeito.

— Eu também, mas... Por que voltou para Forks?

Ele revirou os olhos enquanto fazia uma leve massagem por minhas costas.

— Meus pais, estavam com saudades da cidade.

— Isso significa que Emmett também veio, certo? — Falei animada e vi um fio de ciúmes passar por Edward, só um fio.

— Ah claro. — Resmungou e ri da cara dele.

— Então Cullen, veio me beijar para depois me perguntar onde está minha irmã?

Oh céus, cutuquei na minha ferida. Mas não era nada importante quando se via um Cullen como ele sofrer demais, vi em seus olhos o arrependimento de que nunca eu iria acreditar nele.

— Não me fale, daquela...

Ouvimos a porta abrir e de lá saiu Isabelle.

— Daquela o que? — Perguntou aproximando de nós, Edward foi para trás de mim como se estivesse perturbado pela sua presença e encostou seu queixo em minha cabeça. Porra, como ele tem a cara de pau em fazer isso? — Respondam! Seus traíras!

— Isabelle, que tal ser educada uma vez na vida? — Retrucou Edward enquanto fazia um ruído meio raivoso em sua boca.

— Educada? Depois de tudo que vivemos, você me trocou por essa! Essa...Essa puta!

— Eu já disse que não sabia de nada, entre vocês dois! — Retruquei já com a visão meio borrada, as lágrimas atrapalhavam. — Edward, nunca mais me procure. E Isabelle, você não é minha irmã.

Foi duro falar isso, além do mais tínhamos certa conectividade. Tudo que ela sentia, eu sentia também. A dor que ela sentiu no passado, eu senti duplicadamente.

— Bella! — Edward me chamou e eu o ignorei fechando a porta com força, solucei e vi Isabelle fechar as persianas para que eu não visse. E seus olhos estavam cheios de lágrima.

Tudo deveria ser melhor nesse ano, mas ele atrapalhou tudo. Nosso amor era proibido, e ele não entendia a certo ponto de ter aceitado voltar assim tão fácil e de bandeja para seus pais.

Corri para fora do colégio e vi algumas meninas me olharem, pena e angústia. Elas sabiam o que minha irmã foi fazer. E elas acompanharam nossas histórias, Lauren e Jessica. Elas sabiam de tudo.

Entrei no carro e tomei um susto vendo Kate, no bando do carona.

— Kate, o que merda você...

— Vamos dormir na minha casa, já telefonei para sua casa e tudo mais. — E lá estava sua animação para viver cada dia e suspiro de vida. — Ei, o que aconteceu?

— Nada, somente algumas brincadeiras dos alunos. — Menti, estava no começo da tarde e eu não queria atrapalhar Kate. — Ainda faltamos três horários para acabar o dia.

— Quem se importa?

Dei um meio sorriso e Kate seguiu até sua casa. Era pelas redondezas de Forks, era um dos poucos bairros onde tinham a classe média alta e rica. Pois muitas pessoas com dinheiro vêm para Forks, tentar uma vida calma e longe dos holofotes.

— Seus irmãos, melhoraram? — Perguntei referindo-me à Dave, era um adolescente assim como nós. Mais novo um ano e tinha descoberto que iria fazer uma cirurgia, ele iria perder a visão.

— Sim, cego. — Ela suspirou olhando a casa branca à nossa frente, essa era sua casa. — Ele está bem melhor, consegue sentir as coisas mesmo sem a visão. Acho que ele está mais humano do que qualquer pessoa daquele colégio.

— Fico feliz por ele. Sério.

Uma coisa que eu admitia mesmo, eu adorava a família de Kate. Sempre tão bondosos, sempre tão carinhosos com todas as visitas que recebia. Até mesmo com Irina, a irmã mais velha da família e bastante ambiciosa.

— Ele vai te adorar, você vai ver. — Falou dando um sorriso e saímos do carro. — Aliás, eu pego uma roupa minha e te dou. Temos quase o mesmo número.

Tirando o fato de você ter corpo, eu não. – Pensei.

Eu era bastante desejada pelos garotos no começo da adolescência, mas minha irmã estragou minha vida com as pessoas sendo que ela me humilhava nesses dias e não conseguia nada. Mas quando Edward foi embora, as coisas ficaram difíceis para mim porque entrei em uma depressão que durou meses e ela se aproveitou disso jogando na minha cara na frente de todo o colégio.

Ela não me ama, eu também não.

Entramos na casa de Kate, seus pais não estavam lá porque trabalhavam em uma loja perto da delegacia de Forks. Eles vendiam objetos esportivos, tanto de roupa de academia até skates.

— Onde está seu irmão?

— Provavelmente no quarto, jogando videogame.

Ela só podia estar fazendo humor negro, certo?

— Como assim?

Ela deu uma risada fraca, para logo depois olhar para mim.

— Quer dizer, audiogame. Já que ele é cego, meu pai instalou um videogame que é pela voz o comando e tal. Ele narra o jogo, fica até depois de meia noite jogando vários jogos pelas vozes. Ele é fascinado.

— Entendi, eu amava jogar videogames. — A lembrança doeu em meu peito.

— E não ama mais?

— Perdi a vontade, só estudo na maioria das vezes.

— Estuda porque quer, sei que é inteligente demais.

Eu sou o tipo de pessoa que não se dá bem com elogios, por isso dei um sorriso meio tímido e agradeci pelo elogio. Então fomos até o quarto dela, era grande. Tinha uma cama de casal branca, com o edredom rosa e nele estavam estampadas várias corujas brancas e beges.

— Que fofo. — Falei e rimos. — Então não sou a única que gosta de estampas pelo quarto.

— Oh poxa, eu adoro estampas. Principalmente de animais.

— Claro.

Rimos e acreditei que essa noite seria boa. Pelo menos para mim.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então comentem meus anjos, volto sexta (provavelmente) com mais outro capítulo! Tudo depende de vocês :*
Gostaram do Banner? Todos os capítulos terão um! rsrsrsrs.



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