Jason simplesmente não podia mais aguentar ver Reyna com Malcom. Ela estava feliz com ele, Jason estava sendo egoísta, mas isso não importa. Ele a amava. Sempre amou.

As semanas se passavam, e ele pode dizer que Reyna não o evitava, mas não deixava ele se aproximar.

Ela não queria arriscar.

De vez em quando, saíam para tomar um café. Malcom ia junto, é claro. O que deixava o filho de Júpiter desconcertado.

Naquela noite, Malcom precisou voltar ao Acampamento Meio-Sangue para ajudar Annabeth com algum projeto lá, em parceria com os filhos de Hefesto.

Foi a chance que ele teve.

Amigavelmente, Jason ofereceu para Reyna que a acompanhasse até seu dormitório. Ela negou veementemente, no entanto ele insistiu.

Por fim cedeu.

Eles caminhavam vagarosamente, discutindo sobre qualquer coisa;

— E Malcom?

Reyna sorri de canto e, com os dedos, leva uma mecha de seu escuro cabelo que caia sobre seu rosto para trás da orelha.

— Estamos bem... Eu acho. - Ela comprimiu os lábios. - Quer dizer... Ele é ótimo, mas... Eu não sei.

Reyna solta um longo suspiro após o desabafo.

Jason se aproxima, coloca a mão em seu ombro e a vira. Os seus olhos travam uma batalha, como céu e trevas. O azul e o negro. Sua testas se tocam. Compartilham da mesma respiração. E, por fim, se beijam.

— Reyna... - Ele diz o nome dela entre uma respiração e outra.

Beijam-se por mais um tempo, até que se afastam levemente. Suas testas e narizes ainda se tocam. Suas mãos entrelaçadas são a única coisa que separa seus corpos que respiram ofegantes.

Ele a beija levemente antes de falar o que vem tentando a dizer desde que chegou:

— Eu me lembro.