So Far Away escrita por Erzy, Shion


Capítulo 13
Fernandes - Dragneel.


Notas iniciais do capítulo

LARGUEM ESSES PEDAÇOS DE PAUS E ESSA GASOLINA! ~~corre
Acho que desculpa não basta, né? O jeito é eu postar minhas fics com mais horário regulado -q sapoksapoksa Sou um ser desprezível, eu sei ;c
Foi difícil retomar essa fic. Digamos que ela saiu totalmente fora do meu controle, só o começo saiu como eu queria depois pegou rumo diferente, ai complicou no final que eu estava planejando, mas já decidi ele! uhuul! E sim, daqui uns 3 cap ela acaba. Como eu disse é uma fic light, já que não sou boa em trama, 'descurpa' gente sou inútil ;c aospkaspkpkas
Agradeço de coração aos favoritos e comentários! Não me abandonem, ok? E perdão ;c
Enfim, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/531948/chapter/13

Assim que eu e as meninas acordamos, o relógio já marcava seis e meia da manhã, ou seja, daqui a quarenta e cinco minutos, o portão do colégio iria fechar. Como não tínhamos vindo preparadas para dormir na casa da Lucy, e nossas medidas de roupas eram um pouco diferentes, tivemos que ficar do mesmo jeito que ontem, tomando apenas um banho.

            Quando descemos as escadas, encontramos os garotos dormindo em posições nada confortáveis, eu e Juvia pensamos em acordá-los, mas a loira disse que aquilo era para eles aprenderem a tomar atitudes, e não ela ter que ficar fazendo planos, então resolvemos deixá-los dormindo.

            -- Acho melhor acordarmos eles, pois só faltam vinte minutos para as aulas começarem. -- comentei, após tomarmos café da manhã.

            -- Ok, ok. Vou acordá-los. – disse a loira revirando os olhos.

            Enquanto Lucy acordava os garotos aos gritos e chutes, fiquei pensando em como eu deveria agir com Jellal depois do beijo ou como ele reagiria. Será que fingiria que nada tinha acontecido? Não, ele não era assim... Era?

            -- Aconteceu alguma coisa, Erza-san? – perguntou Juvia. – Está com uma cara preocupada.

            Antes de eu responder, o motivo de minha angustia se apresentou na cozinha. Com o cabelo mais desarrumado que o normal, olheiras e, visivelmente, cansado. Ele não pareceu estar tendo os mesmo questionamentos que minha insegurança causava, pois, ao olhar para mim, mostrou um pequeno sorriso, fazendo com que meu sangue se concentrasse em meu rosto.          

            -- Bom dia, meninas! – cumprimentou.

            -- B-Bom dia! – tentei, inutilmente, não gaguejar, fazendo Jellal sorrir.

            -- Bom dia, Jellal-san! Dormiu bem? – perguntou Juvia, com um sorriso cínico no rosto.     

            -- Com certeza, Juvia. – devolveu o mesmo sorriso para ela.

            -- Vamos pessoal! – gritou Lucy já na porta a nossa espera.

            Gray e Natsu não paravam de reclamar sobre como éramos insensíveis por ter os deixado dormir no sofá em vez de colocar um colchão para eles, além de não acordá-los para o café. E assim o caminho se seguiu, Lucy e Natsu estavam na frente, em uma conversa empolgada. Gray e Juvia estavam um em uma conversa mais íntima, já eu e Jellal estávamos em um silêncio um tanto constrangedor atrás deles, observando o belo parque ambiental que tinha por ali, até o mesmo quebrar o silêncio entre nós.

            -- Erza, vem comigo! – sorriu pegando em minha mão e me levando em direção ao parque. Nossos amigos nem ao menos notaram que havíamos seguido outro caminho.

            -- O q-que foi, Jellal? – perguntei desconcertada por ainda ele não ter largado minha mão, não que isso estivesse me incomodando, muito pelo contrário.

            -- Nada demais. – sorriu apertando mais a minha mão – Só quero andar de mãos dadas com você sem matá-la de vergonha. – nesse momento eu podia jurar que saiu fumaça da minha cabeça de tão vermelha que fiquei – Você fica uma graça vermelhinha desse jeito. – pelo jeito esse rubor não sairia de mim tão cedo.

            -- N- Não fale coisas assim do nada, i-idiota! -- resmunguei envergonhada. – V-Vamos chegar atrasados nesse ritmo. – avisei notando o quanto estávamos andando devagar, mesmo estando feliz com aquilo. Estar com ele de mãos dadas como um casal me fazia sentir as famosas borboletas no estômago, um nervosismo e uma felicidade sem igual.

            -- Não me importo de chegar na segunda aula, só quero passar um tempo com você assim. – declarou em uma tranquilidade que eu não tinha. – Erza, olhe para mim. – pediu assim que parou ao lado de uma árvore, e eu obedeci ainda rubra. – Sabe, ao menos quero que saiba que o beijo que você viu ontem foi um mal entendido. Ultear havia ocultado algumas coisas de mim dizendo que foi por amor, então se confessou, mas eu disse que não podia retribuir aqueles sentimentos, pois era você quem eu amava. – confessou, fazendo meu coração bater feito louco em meu peito. – Sim, eu a amo, Erza Scarlet, e acho que sempre a amei, até mesmo antes do acidente. Mesmo que eu não me recorde de nada, eu sinto. – colocou a mão que estava segurando em seu peito. – Bem aqui.

            -- Eu também o amo, Jellal Fernandes! – confessei, olhando naqueles profundos olhos verdes que tanto me hipnotizavam, tentando passar todo o amor que eu sentia, então o abracei emocionada, com uma imensa vontade de chorar, mas dessa vez, de alegria.

            -- Então, aceitar ser minha n-namorada? – perguntou assim que desfizemos o abraço. Ele estava com um leve rubor em seu rosto, e não me contendo, o beijei, sendo retribuída rapidamente. Cada segundo sentindo seus lábios, era uma carga elétrica que percorria em todo meu corpo e, novamente, senti todas aquelas sensações do primeiro beijo. Assim que nos separamos pela falta de ar, Jellal colocou as mãos em meu rosto e encostou sua testa na minha antes de sorrir e pronunciar:

            -- Acho que isso é um sim.

J&E

            -- Natsu, da pra você parar de me chamar de estranha? Isso não é coisa que se fale para uma dama como eu, tenha modos! – reclamei.

            -- Desde quando você é uma dama, Luce? Esta mais para uma ogra. – se arrependimento matasse, eu estava só o pó! Como eu fui me apaixonar logo pelo Dragneel?

            -- Oras seu... – definitivamente eu o mataria se não tivesse me dado conta de algo. – Onde está Erza e Jellal?

            -- Além de estranha, gorda e ogra é cega, Luce? – sorriu sacana, me deixando com os nervos a flor da pele. – Os pombinhos seguiram por outro lado, e acho que dessa vez eles se acertam. – respondeu um pouco pensativo, como se estivesse lembrando-se de algo, mas deve ser coisa da minha cabeça, porque Natsu Dragneel não pensa! Enquanto Natsu parecia estar em outro mundo, ouvi alguém me chamar, olhei para o outro lado da rua e fiquei surpresa, então deixei meu posto ao lado do rosado e fui em direção a pessoa que me chamara, abraçando-a.

            -- Sting! Meu Deus, quanto tempo! Estava com tantas saudades! Como? Quando? – perguntei ainda abraçada. Sting Eucliffe era meu primo, ele havia se mudado para outro país quando eu vim para Magnólia, não nos víamos desde que eu tinha oito anos, mas mantínhamos contato por redes sociais.

            -- Bunny Girl, como você cresceu, hein? – sorriu malicioso, mas não demorou pra receber um tapa de graça naquela cabeleira loira assim que desfiz o abraço. – Ai! Não mudou nada pelo jeito, continua com a mão pesada. – fez uma careta esfregando o local atingido, me fazendo rir. – Enfim, já estou aqui faz duas semanas, não pude te avisar porque estava ocupado com coisas de mudança e escola. O velho veio morar em Magnólia por causa do trabalho, sabe como é.

            -- Que ótima notícia! Já está estudando? – perguntei ainda mais curiosa.

            -- Sim, na Sabertooth. Acredita que lá tinha um amigo que eu conhecia fazia três anos pela internet? Qualquer dia te apresento, vai que em uma dessa não rola algo entre vocês? – insinuou malicioso, me fazendo corar. – Claro, se não tiver namorado, Bunny. – antes que eu pudesse dizer algo, senti meu braço ser puxado bruscamente.

            -- Ela já tem namorado, e sou eu! – exclamou Natsu entre dentes. Nunca o tinha visto antes assim, tão alterado, o que me deixou perplexa na hora, mas não tanto quanto o ouvir dizer aquilo. – Vamos, Lucy!

            Natsu saiu me puxando, agora com mais delicadeza e eu apenas consegui acenar para Sting murmurando um “Está tudo bem.” Pude perceber que eu estava rubra, mas não sabia se era de vergonha ou de raiva, talvez os dois. Iria arrancar justificativas dele junto com seus dentes, mas mesmo depois daquilo não pude deixar de esboçar um sorriso bobo.

            Eu acho que sei como fui me apaixonar pelo Dragneel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que foi curtinho, mas vocês não tem ideia de como foi difícil retomar essa fanfic. Fiz de coração e espero que tenham gostado e não tneham me abandonado mesmoeu merecendo! pokaspoksapoksa
O que acharam? Hein? Pedras?
*Perdoem os erros
Até o próximo! ;3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "So Far Away" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.