The Birth of Rose Weasley escrita por Mrs Ferrer


Capítulo 1
O nascimento de Rose Weasley


Notas iniciais do capítulo

Minha tentativa de fazer algo engraçado. Estava com saudades de escrever sobre Harry Potter, infelizmente, acho que perdi um pouco a mão. Espero que não esteja ruim, sejam legais, beijos.PS: uso quase todos os nomes na versão inglesa, quis inovar dessa vez kk.



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Anos após o episódio que ficou conhecido como A Batalha de Hogwarts, ocasião na qual Lord Voldemort e seus comparsas foram derrotados, algumas coisas mudaram na vida das pessoas que lutavam contra Você-Sabe-Quem. Kingsley se tornou Ministro da Magia; Percy voltou a frequentar a casa dos pais e acabou por se casar com Audrey, uma corvina que conhecia desde os tempos de Hogwarts; Charles voltou para a Romênia, o bruxo era incapaz de passar muito tempo longe de seus dragões; George, depois de um longo período de luto, reabriu a Gemialidades Weasley e casou-se com Angelina Johnson, ex-capitã do time da Grifinória e quase ex-namorada de seu falecido irmão, Fred, embora ninguém goste muito de se relembrar desse fato. Harry e Ron entraram para o Ministério, começando a trabalhar como Aurores; já Hermione, após concluir seu sétimo ano de estudos, optou por começar sua carreira no Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, uma oportunidade e tanto para levar o F.A.L.E a diante. Não foi surpresa para ninguém quando Harry Potter se casou com Ginny Weasley, muito menos, quando Ron pediu Hermione em casamento. Okay, talvez o fato de Ron ter feito o pedido tenha sido algo um tanto, diferente, por assim dizer.

Acontece, que mesmo que tudo mude e evolua com o tempo, algumas coisas são totalmente imutáveis, uma delas são os nervos de Ron. O ruivo sempre sofrera desse pequeno problema, ele ficava meio desesperado em determinadas situações. Então, era de se esperar que ele perdesse totalmente o controle no dia de seu casamento.

— Por que ela tá tão atrasada, Harry? Será que ela pensou melhor e resolveu desistir? É isso? Ela vai me largar aqui esperando? — cochichava o ruivo em colapso, enquanto Harry tentava ao máximo acalmá-lo e Ginny parecia dividida entre rir, revirar os olhos ou levantar o ânimo do irmão.

— Ela não mudou de ideia, Ron, noivas atrasam, isso é normal. É uma espécie de tradição... — dizia o moreno.

Ron simplesmente assentia, mas continuava tão nervoso quanto no segundo anterior. Para piorar a situação, George fazia questão de demonstrar seu amor pelo irmão mais novo da maneira que ele mais gostava, ou seja, importunando-o.

— Mas é atraso de mais... — reclamava Ron baixinho.

— Você tá certo, Ron, Hermione está demorando de mais, vai ver ela fugiu com o Vítor Krum e te largou aqui plantado. — comentou George com expressão séria.

Ron fixou os olhos no irmão e, então, empalideceu. Será que Hermione tinha fugido com Krum? Ou simplesmente ido embora sem dizer palavra?

— Ela não fugiu, Ron, te garanto — falou Ginny, que resolvera se manifestar — Não liga pro George ele só tá querendo te deixar nervoso…. Passou um pouco dos limites dessa vez — acrescentou lançando um olhar de censura para o Weasley mais velho.

Assim como Harry e Ginny asseguraram para Ron, Hermione não havia fugido, ela simplesmente estava atrasada. O rosto de Ron se encheu de alívio ao ver a noiva se aproximando para o casamento. Como se ela fosse mesmo fugir...

Ron e Hermione viviam um casamento bem normal, ou, mais precisamente, normal para os dois. Eles se gostavam muito, isso com certeza, e brigavam ainda mais. Nada do que já não fosse esperado. E os nervos de Ron? Ah, esses continuavam os mesmos.

— Fui visitar Harry e Ginny hoje — anunciou Hermione certo dia.

— Sério? Eu tenho de ir lá também, mas, bem... vejo o Harry todo dia no trabalho, então...

— Mas não vê a Ginny — ralhou Hermione — você devia ter um pouco mais de consideração pela sua irmã...

— Eu tenho consideração por ela! — Indignou-se Ron — Sério. Então, como é que ela tá?

— Ótima – respondeu Hermione — tirou licença do Harpias pra cuidar do James Sirius... Que tá enorme por sinal.

— Enorme? — assustou-se Ron — Como ele pode estar enorme? Ele é um bebê...

Hermione lançou um olhar de censura para o marido e balançou a cabeça.

— É modo de falar, eu quis dizer que ele cresceu bastante desde a última vez que eu o vi. E, ah, você não sabe da maior... Ginny tá grávida...

— O que? — Assustou-se Ron — A minha irmã tá grávida de novo? Eu não acredito que o Harry Potter engravidou a minha irmã de novo! Hermione, tô falando sério, a Ginny herdou os genes de coelhos da mamãe e do papai...

Hermione tentou não rir ao ouvir Ron usar a expressão “gene de coelhos”, mas, precisava concordar com o marido, os Weasley tinham filhos com muita facilidade.

— Não fala assim, Ron – ralhou ela para não perder o costume — Ia ser legal não acha, ter um filho e tudo o mais?

— Não sei... — o ruivo parou para pensar — Ia ser legal mas... A gente não ia conseguir cuidar de uma criança... Quero dizer, você conseguiria, porque você consegue controlar todos os meus sobrinhos, mas eu... Eles gostam mais de você que é tia por casamento, do que de mim que sou sangue do sangue deles... Eu não conseguiria ser pai de jeito nenhum!

— Deixa de falar bobagem – contradisse Hermione — Em todo caso, se você acha que não sabe ser pai, é melhor ir falar com os seus irmãos ou o Harry e aprender a ser um...

— O que? Por que? — inqueriu Ron sem entender.

— Por que você acha, Ron?

O ruivo a encarou com curiosidade. Do que diabos ela estava falando? Aquilo não fazia o menor sentido a não ser que... Mas não... Não podia ser...

— Hermione, você não está... Não? Está?

— Estou...

— Não...

— Sim... Ron, eu tô grávida!

Ron ficou branco igual papel, muito branco, então, cambaleou alguns passos para trás.

— Grávida... Isso quer dizer que... Meu Merlim.... Mas não é possível. Hermione, como foi que isso aconteceu?

— Como você acha que aconteceu, Ronald?! — exasperou-se ela.

— Certo, certo, eu sei como aconteceu... Caramba!

O ruivo ficou encarando a esposa, totalmente perplexo. Ela estava grávida, eles iam ter um bebê, eles iam ter um filho. Ele, Ron, ia ter um filho!

— Você não tá feliz? — perguntou Hermione visivelmente chateada. Não, agora isso aconteceria com frequência certo? Ela ia ter aquelas mudanças de humor e aqueles desejos estranhos... Merlim, e se a Hermione grávida fosse ainda pior do que uma Hermione de TPM?!

— Tô, tô sim — apressou-se ele a dizer. — Eu só fiquei meio surpreso. Caramba... Hermione, você vai ser mãe! — A garota assentiu sorrindo – E eu vou ser pai! — Ela tornou a assentir — Caramba, Hermione, eu vou ser pai, eu vou ser pai! — gritou o ruivo abraçando a esposa, reação essa que deveria ter tido desde o começo.

Os nove meses seguintes foram um tanto esquisitos e até mesmo, sufocantes, segundo Hermione. Acontece que Ron sempre fora muito paternalista e, segundo ele, uma grávida não é capaz de levar uma pilha de pratos sem que algum acidente aconteça. O Weasley tentava impedir a esposa de fazer qualquer tipo de esforço que ele achasse desnecessário, só que Hermione não dava ouvidos, claro, afinal ela estava grávida não inválida. Por fim, depois de muitos gritos, muito estresse e outras coisas mais, chegou o grande dia. O dia em que a criança nasceria e tudo voltaria ao normal, ou quase. Entretanto, havia um problema, um grande problema, os nervos de Ron.

— Fica calmo — disse Harry pela enésima vez, enquanto Ron andava de um lado para outro quase furando o piso do St. Mungus.

— Eu não posso ficar calmo — falou Ron — HARRY, O MEU FILHO TÁ LÁ NASCENDO, COMO VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMO?

— Ron — disse Ginny meigamente olhando para o irmão — QUEM TÁ PARINDO É A HERMIONE, ENTÃO SE CONTROLA, OKAY? E NÃO GRITA!

Ron fixou os olhos na irmã, também grávida. Os olhos da garota faiscavam, ela estava assustadoramente semelhante à sra. Weasley, mais do que isso, estava mais irritada do que o normal.

— Harry, como você aguentou isso quando o James nasceu? É impossível!!!

Harry não pode deixar de rir da cara de desespero de Ron. O ruivo estava potencializando as coisas.

— Bom — disse o moreno — eu fiquei bem nervoso e ansioso também, claro... Mas, não é como se elas estivessem morrendo ou algo do tipo...

— É simples, Ron — falou Ginny se metendo mais uma vez — Quem tá parindo é a mulher, quem tá morrendo de dor é ela, então, a única pessoa que tem o direito de gritar e se desesperar é a mãe, porque é de dentro dela que a criança tá saindo, entendeu?

— Mas o filho é meu também! — retrucou o irmão.

— MAS NÃO TÁ DENTRO DE VOCÊ, ENTÃO NÃO DÁ ESCÂNDALO! — Ginny respirou fundo, muito fundo — Escuta, aqui, não me estressa. Se eu entrar em trabalho de parto antes da hora e meu segundo filho nascer prematuro por tua culpa eu juro que acabo com você, falou?

Ron assentiu, trocando um olhar significativo com Harry. “Ela ainda meio estressada...”, sibilou o amigo. É, ele estava percebendo mesmo. Merlim, como Harry aguentava aquilo... Se bem que Hermione não andava muito diferentes nos últimos dias. E ainda dizia que a culpa era dele, como se isso fosse possível!

Por mais que o melhor amigo e a irmã mandassem que ele se acalmasse, Ron era incapaz disso. Continuou andando de um lado para outro pelo corredor do hospital e por duas vezes ameaçou adentrar a sala de parto correndo, mas Ginny disse que se ele fizesse isso usaria a azaração do bicho-papão nele; Ron achou melhor não arriscar.

Enfim, depois do que pareceram horas, um enfermeiro se aproximou dizendo que eles poderiam entrar para ver Hermione e a criança. Ron adentrou o quarto do st. Mungus com cautela. Hermione se encontrava sentada na cama, com um bebê nos braços, a aparência de quem havia acabado de escapar do visgo do diabo. Ela pediu que Ron se aproximasse.

— É uma menina — anunciou assim que Ron estava perto o suficiente para o ver o bebê. Era uma coisa pequena e rosada com uns cabelos ralinhos e vermelhos. — Ruiva, igual sua família...

— Uma autentica Weasley! — comentou ele, fitando a criança.

— Quer pegar ela? — perguntou Hermione animada.

— Não, acho melhor não...

— Ela é sua filha, Ron!

— Por isso mesmo, vou acabar derrubando ela. Bebês são meio frágeis...

— Deixa de ser bobo! — ralhou Hermione — Pega ela, vai... Isso, com cuidado.. Isso.

Ron observou a criança em seus braços. Ela era tão pequena... Parecia um boneco de porcelana, daqueles que parece que só de tocar você vai quebrar. Era a coisa mais linda que ele se lembrara de ter visto na vida.

— Já pensou num nome? — quis saber Ron, que ainda fitava o bebê.

— Rose — disse Hermione feliz.

— Rose? — inqueriu Ron — Por que Rose?

— É uma flor... Existem rosas vermelhas, ela tem cabelo vermelho... Acho que combina. Você não?

— Rose... Com os cabelos vermelhos assim como a flor... — Ron parou pra pensar. Fazia sentido. — É, é bom... — concordou ele. — Então, a partir de hoje, você é a Rose. — disse o ruivo fitando a criança — Nossa pequena Rose Weasley, e todos os Weasley vão te mimar e te proteger... E eu vou quebrar a cara de todos os panacas que se aproximarem de você igual eu queria fazer com os ex-namorados da Ginny...

— Ron! — repreendeu-o Hermione — Ela é só um bebê e você já está pensando e dizendo essas coisas?!

— Que é? — falou ele encarando Hermione — É pra ela já ir se acostumando...

Hermione olhou bem para Ron, então, balançou a cabeça e sorriu. Não brigaria com ele agora, deixaria para fazer isso mais tarde, quando Rose não fosse mais só um bebê... E foi assim que o mundo conheceu a existência de Rose Weasley, filha de Ron e Hermione; e um dia ela descobriria toda as venturas e desventuras de ter os dois melhores amigos de Harry Potter como pais.


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Notas finais do capítulo

E aí está. O final ficou meio bosta, na verdade a fic toda tá meio bosta mas eu me esforcei. Espero que esteja ao menos passável. Podem comentar, eu ficaria feliz em saber a opinião de vocês. Até mais, kissus.



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