Dois Mundos, Duas Vidas escrita por Giis


Capítulo 57
Capítulo 57


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas amadenhos como estão?
Ansiosos para o último capitulo? Mas antes preciso saber se vcs vão querer epílogo surpresa?
E segunda pergunta há alguem com
habilidade com html, wordpress, tradução e legendas, galeria e entre outros, ou se conhece alguém que tenha e estiver interessado, por favor, entre em contato comigo
giselli_vieira@yahoo.com.br, ou manda mensagem aqui mesmo no meu perfil, então vamos ao capitulo nos vemos la em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/53179/chapter/57

Narrador

Edward olhava fixamente para sua amada, que permanecia deitada e com os olhos fechados. Ele olhou para o relógio na parede e suspirou. “Só mais um dia” – pensou. Pelo menos ela havia parado de sentir dor. Tremeu ao relembrar de sua doce bonequinha se contorcendo e fazendo o máximo de esforço para não gritar, ou gemer alto. Para ele ainda era um mistério como ela conseguiu pensar nisso sentindo tanta dor.


“Filho”. – Chamou o Dr. Cullen, olhando para a garota deitada. – “Como está indo?”

–- Bem respondeu o Jovem vampiro, parecendo cansado. – Ao que parece ela não sente mais dor.

–- Isso é bom. Escute o coração dela. – Observou o médico. – Em algumas horas estará tudo acabado.

Edward olhou para o pai e deu um sorriso fraco.

–- Vocês podem ir Carlisle, nós ficaremos bem, vocês precisam caçar. As crianças estão dormindo.

–- Tudo bem, filho, se não fosse tão necessário sabe que ficaríamos aqui não é? – Edward apenas assentiu. – Alice ficará de olho, não estaremos longe. Qualquer coisa é só ligar.

–- Vão tranquilos. – Edward disse. – É só por algumas horas. O que pode acontecer? – Perguntou sorrindo.

Mal ele sabendo que nessas poucas horas, muita coisa aconteceria.

Não muito distante dali um grupo de vampiros, terminavam de se alimentar e descartar os corpos das vítimas como se fossem lixo.

Eles eram quatro: um homem alto loiro, uma mulher com volumosos cabelos vermelhos vibrantes, brilhantes, uma garota que não devia ter mais que 17 anos de cabelos loiros cortados em um estilo chanel repicado, e um rapaz alto de cabelos curtos castanhos claros. Todos eles tinham olhos vermelhos como rubis. Três pareciam triunfantes como se acabassem de ganhar um premio, apenas o rapaz tinha um olhar nervoso, como se estivesse com medo, e não quisesse estar ali. Eles pareciam estar esperando alguém.

Nesse momento outro vampiro apareceu, esse era o mais diferente, possuía cabelos curtos e negros e seus olhos estavam meio alaranjados. Os outros perceberam sua chegada.

–- Laurent! – Exclamou James. – Pensei que tivesse desistido, já faz algum tempo que não manda noticias. E seus olhos o que houve? – Indagou estranhando o tom alaranjado dos olhos do companheiro.

–- Nada que eu não possa me livrar. Tinha que ser convincente, a minha fonte é muito ligada a família ao Clã Cullen, mas está decepcionada com eles, então desabafou comigo e adivinhem? – Laurent fez tom de suspense. – Os dois estão sozinhos na casa com as aberraçõezinhas. – Se referiu aos bebês. – Tem menos de 10 dias que ela deu á luz deve estar fraca, e com certeza o jovem vai querer proteger tanto ela quanto os filhos, vai ficar dividido e vulnerável, momento perfeito. – Concluiu Laurent sorrindo. – Preciso ir, minha informante me espera, ela não pode desconfiar de nada, apesar de tudo parece que ela é bem ligada a esse cara.

Mas o que Laurent não sabia, era que sua informante andava muito desatualizada, já fazia um bom tempo que não frequentava a casa dos Cullen, então não soube que a frágil humana, já não era tão mais frágil assim.

Os outros três sorriram. A garota loira mais do que todos, ela nem se importou com o fato da informante de Laurent ser ligada à sua obsessão. Ela só pensava que teria o que queria, e se livraria da prima para sempre.

–- Então... – Começou a ruiva. – Acho que não precisamos esperar mais. Não é Britanny?

Britanny lançou um sorriso perverso à ruiva.

–- Não quero que sobre nem os ossos para contar a historia.

Com exceção do rapaz, os outros três rumaram confiantes em direção a casa dos Cullen. Todos certo de que teriam o que queriam.

XXX

Edward resolveu levar sua Bella para o quarto deles na casa. Seria melhor quando ela acordasse não estivesse em uma maca. Ele colocou um lindo buquê de rosas vermelhas ao lado dela na cama, para quando acordasse ela visse. Segundo seus cálculo, faltavam agora menos de três horas para ela despertar de vez. Já estava se preparando para ir buscar os filhos, pois queria que ele e os bebês fossem os primeiros que ela visse, assim que acordasse para a nova vida, quando os ouviu.

No intuito de defender sua casa e família disparou escada abaixo com o celular na mão tentando falar com sua família. Porém não iria dar tempo jogou o aparelho em algum canto da casa e correu para a porta. Assim que saiu deu de cara com os três vampiros já conhecidos dele.

–- Ora, ora se não é o jovem Edward! – Saudou James ironicamente.

Edward olhou para eles estranhando, porque só tinham três, e ele jurava ter ouvido quatro. Alguma coisa estava muito errada.

–- Onde está Britanny? eu sei que ela estava com vocês. – Perguntou Edward desconfiado.

–- Ela é uma fraca, um peso morto. – Falou a ruiva. – Ficou com medo e foi embora.

Edward sabia que eles não estavam ali para lutar, estavam querendo o distrair, ou deixá-lo dividido, mas tinha algo a mais passando despercebido que ele não conseguia captar nos pensamentos deles.

James e Victória pensavam em muitas coisas ao mesmo tempo, e isso o confundia um pouco.

–- Como vai sua namorada de sangue delicioso? – Questionou James. – Ainda desperdiçando uma maravilha daquelas?

Edward riu. “Ah James se você soubesse que não sentirá mais o cheiro de minha princesa.” – Pensou Edward debochado. Ele sabia o por que James estava ali, mas já era tarde.

“Cuidado, isso é uma armadilha.” – Edward ouviu os pensamentos do garoto Riley.

XXX

Britanny entrou na casa extremamente confiante, olhou por todo o espaço pensando que em breve tudo aquilo seria dela. Sem querer perder mais tempo se apressou para ir até o quarto, pelas coordenadas o quarto ficava no terceiro andar um pouco mais isolado dos outros. Ela chegou ao quarto e se maravilhou, esquecendo momentaneamente do que deveria fazer. Olhou para a suíte enorme arejada e foi direto para o closet, que como ela imaginava estava cheio de roupas lindas e de grifes, que como ela imaginava seria dela, nem se importava de terem sido comprados para a prima, ela não poderia usar mesmo. Depois de vasculhar todos os cantos da casa, a garota pareceu se lembrar do que precisava fazer.

Ela olhou para a cama enorme onde um corpo pequeno e magro estava deitado. Ela sorriu. Seria mais fácil do que haviam planejado. E o plano já era bem simples, eles distraiam Edward enquanto ela tirava Bella da casa e a levava para Laurent. Agora se Laurent esperaria James chegar já não era problema dela, já teria o que queria.

Britanny se aproximou da prima, e a observou parecia mais magra do que antes, e mais pálida também, mas isso não era de se impressionar a lambisgoia sempre fora branquela. Não sabia o que James via nela, ela nem tinha o cheiro tão bom assim, mas nem se importava, só queria se livrar dela. A menina estava tão obsecada em se livrar da prima, que não percebia algumas coisas cruciais, por exemplo, a palidez que não era porque a garota estivesse debilitada e sim se transformando.

A loira já estava se preparando para pegar a prima, quando ouviu um ruído. Parecia ser dentro do quarto, mas não havia mais ninguém. Então ela notou a babá eletrônica de onde vinhas os resmungos infantis.

“O bebê deles”. Ela pensou

Com a curiosidade se sobressaindo a qualquer outro instinto, ela saiu a procura de onde vinha o barulho e não demorou muito para encontrar com sua super audição. Ela entrou no quarto decorado com cores neutras cheio de brinquedos e um berço no canto. Chegou mais parto para olhar e arregalou os olhos com o que viu.

Eram duas crianças. Uma garotinha de bochechas coradas que ressonava tranquilamente ela sorriu ao ver que a menina tinha os cabelos do mesmo tom do pai, e depois olhou para o menino lindo, uma copia perfeita de seu Edward, porém os cabelos eram cor de mogno como os da prima. E era dele que vinha os resmungos. O pequeno garotinho a olhou, desconfiado. E Britanny quase arfou quando viu os intensos olhos verdes como esmeralda. Ninguém tinha aquele tom de verde na família. Pelo menos, não da delas.

Ela se curvou para pegar o bebê que resmungou e se remexeu inquieto. Sorrindo com a teimosia daquele ser minúsculo passou os braços pelo corpinho da criança.

XXX

Bella abriu os olhos de repente e se sentou, meio atordoada. Ela olhou para o quarto reparando em todos os minúsculos detalhes, mas não poderia se prender nisso, pois seus instintos dizia que estava em perigo. Edward não estava ali, e isso a apavorou. E então ouviu.

–- Ora, mas veja só és um menino bem dengoso não é? – Bella arregalou os olhos, olhando para a babá eletrônica de onde vinha a voz feminina. Não era Alice, nem Rosalie, nem Esme, nem mesmo nenhuma das irmãs Denali, pois mesmo enquanto estava se transformando conseguia distinguir as vozes delas, que sempre iam visitar a casa.

Ela levantou da cama, e partiu furiosa para o quarto de seus bebês. No instante que entrou no quarto reconheceu a pessoa que tentava conter seu pequeno birrento nos braços.

–- Solte o meu filho agora, se quiser continuar tendo braços. – Ameaçou se surpreendendo com a sua voz. “Nossa, que voz” admirou-se, porém foi passageiro, porque logo sua atenção voltou para a invasora.

Britanny congelou no lugar ao ouvir a voz. Não era possível, tinha acabado de vê-la deitada, debilitada na cama. Como agora aparecia assim do nada? E não parecia nenhum pouco doente, como Laurent havia informado.

–- Bella? Mas como...? – Britanny não conseguiu formular a pergunta.

–- O que achou prima? Que eu estaria morta? Está surpresa? – Debochou Bella. – Vejo que não fui a única que sofri mudanças.

Bella analisou a prima. Continuava a mesma só que agora mais pálida, com cabelos mais curtos e olhos vermelhos.

–- Pois é, agora eu também sou vampira. Vamos competir de igual para igual. – Declarou Britanny, não querendo ficar por baixo. – E depois que eu acabar com você Edward vai ser meu...

–- Continua a mesma louca de sempre. – Disse se aproximando.

–- Se você se aproximar de mim Bella, eu juro que mato seu filhos. – Nesse momento Bella viu vermelho, ela sentiu algo que jamais sentiu antes o desejo de matar. Ninguém, mexia com suas joias.

Enquanto isso do lado de fora da casa, Edward ouvia todas as informações que Riley passava por pensamento. Ele teve vontade de gargalhar de novo, mas se conteve, ainda tinha que pensar em seus filhos e no pobre rapaz que estava colocando a vida em jogo para ajudá-los.

–- E então Edward, você não fala nada? – James continuava a debochar. – Sabe você é um leitor de mentes de meia tigela. Se acha tão superior por isso, mas não sabe que nesse momento Britanny já deve ter levado sua amada para um lugar seguro onde eu irei encontrá-las e degustar do sangue maravilhoso dela, mas prometo mandar uma lembrancinha de sua...

James foi interrompido por um corpo que foi arremessado do terceiro andar da casa, que caiu a poucos passos deles formando uma cratera onde seu corpo caiu. Todos chegaram mais perto para ver quem era. Britanny estava estatelada no buraco que seu corpo formara, ela levantou assustada. Logo em seguida Isabella pulava a janela do quarto aterrissando suavemente ao lado de Edward.

–- VEM AQUI SUA CADELA! AINDA NÃO TERMINEI COM VOCE. - Gritava Isabella. - EU VOU ARRANCAR ESSA SUA CABEÇA COM ESSE SEU CABELO LOIRO DE FARMACIA SEBOSO.

James o Victória olharam assustado para a vampira pequena e magra que gritava mais palavrões do que um marinheiro, e que provavelmente havia jogado Britanny da janela. O casal reparou bem nas feições da garota logo reconhecendo. Eles haviam chegado tarde. Apostaram tudo achando que Edward demoraria a transformá-la. Mas eles não iriam perder. Então se posicionaram para o ataque.

–- Ora, foi muito esperto Edward. – James falou não querendo demonstrar o quanto estava assustado. – Mas nós somos maioria aqui. Não vou correr nenhum risco.

–- Você sabe que os Volturi vão encontrar vocês, não sabem. – Disse Edward calmo.

–- Sim, mas até lá vocês já vão estar mortos. Somos quatro contra dois.

–- Errado. – Riley se pronunciou pela primeira vez. – São três contra três. Nunca gostei de você, nem desse plano ridículo. – E dizendo isso se postou ao lado de Edward e Bella.

Eles já estavam se preparando para atacar quando ouviram:

–- Toquem na minha filha, ou no meu genro e vocês morrem, ou seja lá o que acontece! – Ameaçou Charlie que havia acabado de chegar com Irina. Os dois se posicionaram ao lado dos três jovens.

–- T-t-tio Charlie? – Perguntou uma Britanny surpresa. – Você n-não deveria estar morto?

–- Sim! Mas não estou, também não estou vivo, e vejo que você também está na mesma situação que eu, mas ainda posso te dar uma surra garota. Isso é culpa minha acho que mimei de mais você e sua mãe.

Estava tudo perdido para James, agora eles eram cinco. E para piorar a situação o restando do Clã Cullen haviam chegado.

–- O senhor de novo? – Perguntou o Dr. Carlisle. – Achei que tivesse deixado claro que ficasse longe da minha família e da escolhida do meu filho, eu sinto muito, mas não vou poder deixar passar outra vez, os Volturi vão saber que tentaram desobedecer a lei novamente.

–- Que lei? – Perguntaram Riley e Britanny ao mesmo tempo.

–- Eles não contaram? – Indagou Rosalie. – A sentença para qualquer um que tente matar ou machucar a escolhida de um vampiro, sem motivo algum, sendo humana ou vampira é a morte, ainda mais quando essa escolhida, vai fazer parte da família Volturi.

–- Eu sabia que eles escondiam algo. – Murmurou Riley baixinho.

Edward colocou a mão no ombro do rapaz.

–- Fique tranquilo amigo. – Disse. – Sei que não veio aqui por vontade própria e foi muito corajoso me contando os planos deles, e ficando do nosso lado, não deixaremos que nada de mal aconteça a você.

–- Mas já aos outros três não posso garantir muita coisa. – Disse uma voz infantil vinda de longe.

Jane.

–- Antes que me perguntem. Não, nós não fomos embora. Estávamos rastreando um grupo louco que deixou um rastro de mortes de Toronto até aqui. – Ela olhou para os três. – Ah James, Aro está louco para colocar as mãos em você, e nem pense em fugir, porque por mais que você seja um rastreador, sabe que Felix é melhor. E mais, nós sabemos de todo o seu plano sórdido.

–- Como? – Victoria perguntou surpresa.

–- Laurent. – Ao ouvir o nome James apertou os dentes.

“Aquele traidor de uma figa” – Pensou ele.

–- Ele estava colhendo as informações por Tanya, mas ela não estava muito atualizada, e claro que na primeira oportunidade de se tornar um guarda Volturi ele soltou a língua, mas não se preocupem nesse exato momento ele já deve ter virado pó.

Todos ouviram quando Britanny engoliu em seco. Como ela pôde ser tão idiota. James e Victoria a haviam enganado só para conseguir o que queriam, e no final nenhum deles teriam nada. Bem que Riley tentou avisar.

–- E Tanya? – Perguntou Irina preocupada com a irmã.

–- Não se preocupe, Tanya está bem, por sorte Aro viu que ela era inocente, logo ela estará em casa e inteira. – A pequena vampira colocou as mãos na cintura e olhou para James, Victoria e Britanny. – Quanto a vocês me sigam, Aro não perdoa desobediência. Carlisle pode até ser generoso, mas o pai dele não é.

–- Mas eu n-não sabia de nada, fui enganada por esses dois. – Britanny começou a dizer apavorada.

Jane olhou para Edward. “ E então?”

–- É verdade, nem ela, nem Riley sabia, mas ao contrário dele. Ela não era tão inteligente para perceber que havia algo errado. – Edward respondeu.

–- Aro me deu carta branca para decidir, e só porque estou me sentindo bem generosa vou te poupar garota tola, mas não vai sair em pune. Vai ser exilada. – Declarou.

Todos arregalaram os olhos. Os vampiros exilados eram mandados para algum lugar da Romênia e eram vigiados constantemente, sem poder voltar para casa, sem poder se alimentar até enlouquecer – se é que isso acontecia mesmo.

–- E quanto ao rapaz Edward? – Jane perguntou.

–- Ele fica conosco. – Disse Carlisle. – Ele não queria fazer mau e foi bem corajoso ficando ao lado de Edward. Assumo a responsabilidade por ele.

–- Tudo bem, acho que sua palavra vale mais do que a minha aqui. Meu serviço por aqui acabou. Vamos vocês dois tem uma fogueira fresquinhas esperando por vocês. E quanto a você. – Olhou com desprezo para Britanny. – Logo virão te buscar.

Os três não tiveram nem chance de tentar fugir, porque logo apareceram Felix, Alec, Demetri e mais três vampiros desconhecidos. Alec pegou Britanny pelo braço e a conduziu para um lado, enquanto Felix, Demetri e os outros três agarravam James e Victoria e os levavam ao lado oposto do que Alec foi com Britanny.

Depois que eles desapareceram todos se dispersaram. Irina sugeriu que Riley ficasse com ela e os Denali, já que a casa dos Cullen estavam um pouco lotada, ela e Charlie iriam ensinar o garoto a caçar ao estilo deles.

Edward também achou uma boa levar para Bella para caçar, afinal de contas ela havia acabado de despertar para a nova vida e com toda a confusão não tivera tempo. Ignorando completamente ao fato de vestir nada mais do que uma minúscula camisola de seda, Bella seguiu Edward e os dois foram caçar.

Não fora tão difícil quanto pensava, foi só deixar o instinto fluir. Logo ela estava se atracando com um urso, o que Edward achou graça já que o urso era o triplo do tamanho de sua pequena namorada. Ele ficou fascinado a medida que os olhos negros de sua amada se tornavam doirados.

(N.A. Nessa fanfic os recém criados não tem olhos vermelhos e sim negros, e conforme escolhem sua dieta e que define se fica dourado ou veremelho)


Já saciados após a caça o casal retornou para casa a fim de verem os filhos. Bella se trocou rapidamente olhando-se no espelho. Continuava a mesma baixinha e magrela, mas com o rosto perfeito, não como o de Rosalie, mas como o de Alice, agora poderiam até se passar por irmãs. Pele pálida, lábios cheios e vermelhos, cílios longos e olhos dourados. Sim agora ela era uma Cullen completa, ou quase, ainda faltava um pequeno detalhe que logo seria resolvido.

Ela sorriu e virou a tempo de ver Edward entrando no quarto com as duas preciosidades, aumentando ainda mais o seu sorriso.

–- Eu tinha planejado tudo para que nós fossemos os primeiros que você visse, mas aqueles babacas estragaram tudo. – Reclamou Edward enquanto lhe passava o pequeno Tony. Ele parecia um bebê resmungão, o que fez sorrir ainda mais.

–- Não tem problema, vamos fingir que acabei de acordar. – Sugeriu ela, olhando seu amado que estava meio amuado.

Ela se aproximou dele beijando os lábios que ansiava beijar fazia tempo. Logo se separaram pois estavam na presença dos filhos, abaixou e beijou o rostinho de sua menininha, que parecia que nada ia abalar o sono.

–- Não sei como ela não acordou com esse barulho todo. – Observou olhando para Renesmee que abria os olhinhos preguiçosamente. – E você hein? – Perguntou olhando para o filho. – Aquela vaca loura machucou você?

–- Bella, olha o linguajar na frente deles. – Repreendeu Edward já ouvindo na mente de seus bebes eles se perguntarem o que era vaca loura.

Ela riu e se dirigiu para a cama deitando seu pequeno príncipe nela. Edward fez o mesmo colocando Renesmee ao lado do irmão.

–- O que foi? – Perguntou Bella, percebendo o olhar dele.

–- Ainda não consigo ler sua mente.

–- Isso é bom, porque não estou pensando em coisas muito próprias, para esse momento. – Ela piscou e Edward arregalou os olhos. Os dois riram, mas logo pararam ao perceber que duas pessoinhas também riam com eles.

O casal ficou olhando maravilhado para seus bebês, aproveitando aquele momento só deles.

Bella


–- Prontinho, prontinho. – Murmurei colocando a mamadeira de alumínio batido – confeccionada especialmente para eles – na boca minúscula do meu bebê resmungão.

Como podia um ser tão pequeno, ser tão exigente?

Após tomar todo o sangue da mamadeira especial Anthony abriu um sorriso torto lindo idêntico ao do pai.

Agora já não era tão difícil alimentá-los sozinha, mas minha garganta ainda ardia quando sentia o cheiro de sangue fresco. Fico me perguntando se era assim que Edward se sentia, quando ficava perto de mim, em minha forma humana. Imagino como ele deve ter sofrido.

O primeiro mês de minha nova vida fora extremamente difícil, porque eu não conseguia me controlar direito, mas agora até que eu estava indo bem. Ainda sentia vontade de matar alguma humanas, mas era por outro motivo.

Meus lindos filhos, estavam simplesmente, lindos. Estavam com quase quatro meses e muito espertos para essa idade, já até falavam “mamãe” e “papai”, mais um pouco e segundo Carlisle eles estariam falando de tudo. Já conseguiam sustentar o próprio tronco e até engatinhavam. Era até engraçado de ver os dois tão pequenos perambulando pela casa engatinhando.

Como eram meio humanos, Renesmee e Anthony tinham as mesma necessidade dos bebês humanos ( quer dizer quase) e uma delas em particular era bem desagradável: o xixi e o cocô; e ai que começavam os problemas, porque tanto Anthony quanto Renesmee odiavam usar fraldas. Com Renesmee conseguíamos negociar, porém Anthony era extremamente difícil. Tinha que ficar horas insistindo para ele poder ceder.

Logo após o nascimento deles, Carlisle descobriu que Renesmee conseguia transmitir seus pensamentos com um toque e isso era realmente útil, principalmente quando Edward não estava. Até o momento Anthony não havia revelado nenhum poder, mas Eleazar disse que poderia se desenvolver mais tarde ou em alguma situação de emergência. Ele dizia que conseguia sentir algo de especial em Anthony, porém não conseguia identificar o que era.

Coloquei meu anjinho, já mais calmo e alimentado perto da irmã que brincava com um ursinho de pelúcia. Apesar de ser teimoso e resmungão, Anthony era extremamente carinhoso e protetor com a irmã e vice-versa.

Aproveitei que eles estavam distraídos e peguei o notebook para mandar e-mails para meus tios, Anna e Leah, precisava saber o que acontecia em Forks. Eu sempre mandava noticias da nossa família e varias fotos. Meus tios estranharam um pouco, mas inventei qualquer desculpa sobre um tratamento medico, mas claro que para Anna, Leah e Jacob eu contei a verdade, assim também como contei sobre meu pai ainda estar vivo e ser um vampiro, e também sobre o meu poder, que é um escudo mental, o que já era previsto, pelo fato de ninguém ter conseguido penetrar minha mente, mas não deixou de impressionar quando Eleazar disse que eu era um escudo.

–- Bella – ouvi a voz de Edward. Terminei de mandar meu ultimo e-mail contando as poucas novidades e desliguei o notebook.

–- Olá, como foi seu dia? – Perguntei sorrindo assim que ele apareceu na sala.

Edward resolvera retomar sua profissão de médico no Hospital Geral Juneau como auxiliar aprendiz de Carlisle. Ele dizia que agora tinha uma família para sustentar e não podia mais ficar agindo como um adolescente no ensino médio, apesar de ainda morarmos na casa dos pais dele, porém era uma situação provisória. Nos mudaríamos para nossa casa, logo após o casamento que seria depois do Natal, na Itália.

A data fora escolhida por Edward e eu. Ele achava que eu ficaria linda de noiva no inverno, e também porque até lá Anthony e Renesmee já estariam um pouco maiores, e foi por esse motivo também que desistimos de ir para a universidade no outono, deixaríamos para ingressar na primavera, ou no próximo outono. Por enquanto aproveitaríamos o restinho de verão junto aos nossos bebês.

–- Nem me pergunte. – Respondeu mau humorado, indo se juntar aos nossos filhos. – Você acredita que aquela estagiaria tentou me trancar na sala de Carlisle?. – Eu ri e ele me fuzilou com os olhos. – Não ria Bella, achei que já havia me livrado das admiradoras loucas, mas pelo visto, elas estão em todos os lados.

Sentei-me ao seu lado o abraçando pelos ombros.

–- É que você é tão lindo, charmoso, educado que simplesmente atrai admiradoras por onde passa. Quer que eu apareça amanhã com as crianças? – Perguntei de brincadeira.

–- Faria isso por mim? – Questionou esperançoso. – Quem sabe quando você for lá, aquela louca acredite que eu tenho uma noiva e filhos, e depois podemos passear com eles. Já estão com quase quatro meses e raramente saem de casa.

–- Ainda bem que você só trabalha meio período.

–- Verdade. E aonde estão todos?

–- Emmett, Jasper e Rose ainda estão na universidade. Alice, Esme e Katie arrastaram o pobre do Riley para as compras, e papai está com Irina.

–- Então estamos praticamente sozinhos? – Perguntou malicioso, já atacando meus lábios. E como sempre acontecia quando ele me atacava eu perdia a razão, ainda mais agora. Parecia que meus sentimentos e desejos haviam quadriplicado.

–-Edward – depois de muito esforço chamei seu nome, tentando empurrá-lo. – Edward as crianças. – Alertei. Ele pareceu voltar a si e tirou a mão que estava debaixo da minha blusa e olhou nossos bebes, que nos encaravam com os olhinhos arregalados.

–- Ei, vocês dois, não repitam isso que acabaram de ver, pelo menos não agora. - Ele piscou para Anthony que sorriu. – E quanto a você. – Disse pegando Renesmee no colo. – Jamais faça isso em hipótese alguma. – Ela colocou a mãozinha no rosto dele. – Porque não pode, é feio. – Com o cenho franzido Renesmee tocou o rosto do pai de novo. – Horas, porque eu e a mamãe podemos, porque somos um casal apaixonado. E não pergunte mais nada, talvez daqui a um século voltamos ao assunto de novo.

Soltei um “machista”enquanto Renesmee assentia veemente para o pai.

–- É isso mesmo, por isso você é minha bonequinha. – Disse beijando o rostinho rosado de nossa menininha.

–- Puxa, perdi o cargo de sua bonequinha. – Fingi-me de magoada. Edward revirou os olhos assim como Anthony e Renesmee, esses dois ficavam muito parecidos com Edward quando faziam isso.

–- Não fique triste, amor, você foi promovida a minha rainha. E Anthony é o meu príncipe e Renesmee a minha princesa. – Ele olhou para nossos filhos que sorriam e batiam palmas. – Isso mesmo Anthony eu sou o rei. E então como foi o dia das realezas. – Edward olho para os dois lendo suas mentes, e às vezes soltava uns “Uhm” ou “Ahh”. – Tudo bem Tony vou tentar falar com ela sobre isso, mas as fraldas são necessárias por enquanto, já tivemos essa conversa.

Houve mais um momento de silencio enquanto ele recebia todas as informações de como fora o dia deles.

–- Viu Renesmee gosta da papinha. Ah não gosta também? Sei. – Eu fiquei só observando o dialogo deles. Alguns até podia achar estranho, mas eu achava lindo a forma como Edward interagia com nossos bebes. – Você só come porque a mamãe faz com carinho. O que acham de uma sonequinha? – Ele esperou até ouvir a resposta. – Tudo bem podem brincar mais um pouco, mas sem sair do tapete. E nada de tentar ir para fora.

Edward colocou os dois no tapete e me puxou para sentar com ele no sofá.

–- E então? – Perguntei, mas eu já sabia quais eram as queixas.

–- Anthony não gosta das papinhas, nem de usar fraldas. Renesmee também não gosta, mas ela come para te agradar. Eles acham que tem um cheiro e gosto de lama azeda.

–- Eu sei, mas Carlisle disse que era bom ir acostumando os dois com comida humana. E as fraldas está fora de questão deixá-los sem, até que estejam um pouco maiores.

–- Eu entendo, e do jeito que as coisas estão indo, logo eles estarão andando e indo para o banheiro sozinhos. E quanto a comida, tem que admitir que a coisa é horrível, nem mesmo bebês totalmente humanos gostam. Acho que já podemos tentar dar comida solidas para eles.

–- Tudo bem, afinal de contas eles já tem até dentes. – Ele riu e me beijou de leve nos lábios.

Na manhã seguinte, eu me arrumava para ir até o hospital, ia mostrar de uma vez por todas para a estagiaria sem noção que Edward tinha dona. Já estava com tudo pronto, peguei meus bebês e desci as escadas. Hoje até que não tive trabalho com eles para comer, ou colocar as fraldas, até Anthony cooperou acho que o fato de passear e ver onde o papai e o vovô trabalha ajudou um pouco.

Cheguei no ultimo degrau e dei de cara com Tanya.

Só podia ser sacanagem, justo hoje, depois de quase três meses sem ver a cara da ariranha ela me aparece. Tinha que alguma coisa atrapalhar meu dia.

–- O que você quer? – Perguntei ríspida, Anthony e Renesmee nas cadeirinhas, eles podiam ser meio vampiros, mas duvido que as leis de transito abriam uma brecha para isso.

–- Está sozinha? – Perguntou debochada.

Eu esperava de todo o coração que Tanya não resolvesse encher meu saco hoje, eu já estava uma pilha com a tal fulana estagiaria, e esperava também que ela se lembrasse que eu não era mais uma humana frágil.

–- Se você já sabe a resposta por que pergunta. Anda fala logo o que você quer, eu estou atrasada.

–- Vai ver o Edward no trabalho não é? – Questionou cheia de superioridade. – Sei como é Bella, essa sensação de insegurança, Edward é um homem irresistível...

Demorei o máximo possível para verificar se os bebês estavam bem presos, não que isso fosse necessário, mas eu queria estar com as mãos ocupadas para não esganar Tanya, acho que Irina iria ficar decepcionada comigo uma vez que ela e meu pai estavam namorando. Então eu simplesmente fingia que não ouvia enquanto arrumava meus filhos.

–- ... mas como vamos saber não é mesmo? - ela continuava. – Só ele pode ler mentes, não a gente, então ele pode mentir o quanto quiser...

–- Tanya você gosta do seu corpo? – Perguntei de interrompendo o monologo dela.

–- Claro, meu corpo é perfeito. – Respondeu a porca chauvinista.

–- Então sugiro que cale a boca e saia daqui antes que eu faça seu lindo corpo virar pó.

A cadela começou a rir.

–- Você não está com essa bola toda não. – Ela veio para cima de mim, mas eu era mais rápida e a imobilizei.

–- Sério, Putanya, eu sou mais rápida e mais forte então porque você não me deixa em paz. – Disse soltando-a. Ela disparou para fora da casa, e eu fui atender o telefone que tocava. Era Anna.

Enquanto eu estava distraída conversando com minha melhor amiga, não percebi Tanya voltar, eu estava super feliz porque ela e Jake fizeram uma prova que os possibilitavam de terminar o ensino médio antes de todos. Estava quase dando pulinhos de alegria quando ela me contou que o pai de Charlie havia a procurado e Jake colocou ele para correr quando vi Tanya indo para cima dos meus bebês. Pior ela já estava quase em cima deles quando ela foi lançada para trás com força.

Eu paralisei, porque não havia sido eu, e além dela e dos bebês, não havia mais ninguém na casa. Foi então que eu ouvi a risada de Anthony e ele bater palminhas. Corri para perto deles para ver se estava tudo bem.

Tanya tentou atacar de novo, mas foi impedida, era como se uma espécie de campo de força a separasse de nós. Se não era eu... E não havia mais ninguém ali... Só podia. Peguei a mãozinha de Renesmee e coloquei no meu rosto, ela sorriu. Me mostrando que Anthony, foi quem projetou o campo de força.

Mas como?

Ele era tão pequeno.

Aproveitando esse momento de incapacidade de Tanya peguei as cadeirinhas dos meus bebês e corri para o carro. Assim que os ajeitei, liguei para Edward colocando no viva voz.

–- Alô. – Uma voz feminina atendeu.

Não acredito aquela fulaninha descarada teve a coragem de atender o telefone do MEU Edward. Pisei no acelerador.



Edward

O dia estava sendo como qualquer outro, sem muitas emergências graves. Então passei a maior parte do tempo fazendo relatórios para Carlisle.

Felizmente em nenhum momento a estagiaria louca veio me perturbar, mas eu sabia que era questão de tempo.

A pedido de Carlisle a enfermeira Jones, que era a enfermeira chefe lhe dera um monte de tarefas, com a intenção de mantê-la ocupada e longe de mim, porém eu podia ouvir seus pensamentos. Ela esperava terminar logo o serviço para ir me ver.

Eu não sabia o que acontecia com aquela garota. Porque, por mais que eu falasse e todos afirmassem, que eu era praticamente casado e tinha dois filhos, ela não acreditava. E eu não gostava nada disso, pois ela me fazia lembrar de Britanny.

“Edward, preciso de você urgente” – Ouvi ao pensamento de Carlisle antes mesmo da voz da recepcionista soar nos alto falantes.

Cheguei na sala a tempo de ver a enfermeira Jones consolar uma mãe, enquanto a conduzia para fora da sala.

Suspirei.

Um garotinho de mais ou menos 5 anos tinha um galho enorme atravessando sua perninha. Ele ficava olhando para a porta, cuja a mãe acabara de sair.

O pequeno tentava se fazer de forte, para não assustar a mãe mais ainda.

Imediatamente pensei nos meus filhos, e agradeci fervorosamente por eles serem quase tão indestrutíveis quanto eu.

A cirurgia do garotinho, que se chamava Tomy, foi tranquila, ele ficou quietinho, e nem mesmo reclamou quando levou a picada da anestesia. A enfermeira Jones segurava sua mãozinha a todo o tempo, e logo estava acabado.

Por sorte o ferimento não teve sequelas, e logo ele estava dormindo e sua mãe nos agradecendo fervorosamente.

Sai da sala enquanto Carlisle e a enfermeira Jones explicavam para a mãe do garotinho como fazer o curativo. Aproveitaria para ligar para Bella e saber como ela e nossos filhos estavam, apesar de quem em pouco tempo eu os veria, mas mesmo assim queria ligar. Foi quando percebi que meu celular não estava comigo.

Merda!

Na pressa de atender ao chamado urgente de Carlisle acabei esquecendo meu celular na sala. Corri até a sala para buscá-lo.

Ao chegar à sala tive uma surpresa: a enfermeira estagiaria, usava apenas uma camisa de Carlisle – ele sempre levava uma extra – e com meu celular nas mãos.

Maldição, como não ouvi isso?

–- Você recebeu uma ligação, – disse ela calmamente me entregando o aparelho – mas desligaram na minha cara assim que atendi.

Rapidamente acessei minhas ligações recebidas.

Puta merda, era Bella. Eu iria matar essa garota, isso se Bella não nos matasse primeiro.

–- Quem te deu o direito de entrar na minha sala e atender o meu telefone sem a minha permissão? – Gritei para ela com fúria. A estagiaria arregalou os olhos e se encolheu com meu tom. – E você deveria se dar ao respeito, aqui é um hospital, não uma casa noturna. Eu não vou tolerar mais suas loucuras, eu vou falar para Carlisle...

–- Edward – uma voz de anjo me interrompeu. Minha princesa havia chegado.

Bella estava parada na porta segurando o carrinho dos gêmeos, que dormiam tranquilamente.

Ela olhou de mim para a estagiaria que a olhava embasbacada.

“Nossa, essa garota é linda” – Pensava a estagiaria insolente.

–- Atrapalho? – Perguntou Bella olhando torto para a garota seminua.

–- De jeito nenhum, amor – respondi me aproximando dela, e beijando de leve seus lábios. – Só estava colocando uma certa enfermeira no lugar dela.

–- É, eu ouvi, alias o hospital inteiro ouviu.

A enfermeira corou e tratou de recolher suas roupas depressa. Ela olhou para Bella e depois para os nosso filhos, e em seguida para mim.

–- Ah, minha nossa! Eu sou uma idiota. – Ela disse exasperada. – Por favor, Edward não conte nada para o seu pai, nem para a enfermeira Jones? Eu prometo que nunca mais vou agir como uma idiota. – Concluiu quase chorando.

–- Tudo bem, ele não vai dizer nada. – Respondeu Bella, comovida pelas lagrimas da enfermeira.

A estagiaria murmurou um “Obrigada” e saiu da sala. Ainda podia ouvir seus pensamentos enquanto ela atravessava o corredor rumo ao elevador.

“Sua idiota, com uma mulher daquelas, acha que ele olharia para você? Nem se aparecesse nua.”

Depois que a enfermeira desapareceu de nossas vistas olhei para Bella, que para minha angustia não demonstrava nenhuma emoção.

–- Bella, amor, – comecei a falar quase desesperado – juro que eu não sabia o que aquela louca estava tramando. Eu estava ocupado, cuidando de um garotinho, e acho que fiquei tão preocupado com ele que...

Não terminei minha explicação, porque minha linda musa me calou com seus lábios.

–- Relaxa, Edward. – Disse ainda com os lábios colados nos meus. – Alice previu o que iria acontecer e ligou me avisando, ela te ligaria, mas ela também previu que esqueceria o celular.

Suspirei aliviado e a abracei forte aprofundando nosso beijo. Ficamos um bom tempo assim, até ouvirmos risadinhas infantis. Nos separamos e olhamos para as duas pessoinhas lindas que nos encaravam sorrindo.

Arregalei os olhos, quando ouvi o relato deles. De como Tony defendeu a mamãe da loira malvada. Cada dia eu me surpreendia mais com nosso filhos. Isso porque eu já deveria saber que eles eram bebes mais que especiais.

Fomos para um café que ficava próximo ao hospital e pedimos dois cappuccinos – não que fossemos beber aquilo – e dois cupcakes de chocolate.

Renesmee e Anthony não gostavam muito de comidas humana, mas adoravam doces – como toda criança – principalmente cupcakes e bolos de chocolate.

Enquanto dávamos os bolinhos para nossos bebes, Bella me contava o que havia acontecido pouco antes de irem me encontrar no hospital. Assim que ela terminou de falar saquei o celular e liguei para Carlisle, contando o que Tanya havia feito. Eu não poderia deixar passar, e se ela continuasse a perturbar a mim e minha família eu falaria direto com os Volturi. Alguém teria que pará-la.

–- Olha que família linda. – Ouvi uma garota cochichar com a amiga. Elas estavam sentadas do outro lado do café, e falavam bem baixo, mas tanto Bella quanto eu podíamos ouvi-las perfeitamente.

–- Eu vi lindos mesmo. Mas parecem ser tão novinhos.

Bella e eu nos olhamos e sorrimos. Elas continuavam falando sobre nós, enquanto dávamos os bolinhos de chocolate para nossos filhos.

XXXX

Finalmente chegou o fim do ano e com ele meu casamento. O natal fora uma festa animada, com a casa cheia e muita neve.

Bella e eu resolvemos fazer uma mudança na data e no local do casamento, o que não deixou Alice satisfeita. Ela tentou nos fazer desistir, dizendo que a ideia era absurda, mas no final, o que prevaleceu, foi a opinião de Bella e a minha.

Decidimos nos casar no dia 31 de dezembro, e de fazer um casamento pomposo na Itália, optamos por algo mais simples e tínhamos um lugar perfeito para isso: A Ilha de Esme. Uma ilha que ficava na costa leste do Rio de Janeiro.

Agora estava um alvoroço na casa da ilha, correria para todos os lados, e uma Alice mandona, me lançando olhares mortíferos por eu não a ter deixado organizar o casamento, que como ela disse seria do século.

Vi Jasper levando para fora umas 10 caixas que pareciam super pesadas.

Pobre Jazz, ele estava aguentando toda a carga do péssimo humor de Alice.

Fui até ele para ajudá-lo.

–- Sinto muito por isso, irmão. – Disse pegando algumas caixas dele.

–- Sem problemas. Acho que Alice precisa aprender, que nem tudo pode ser do jeito que ela quer.

Arregalei os olhos. Jasper contestando as vontades de Alice?

Isso era raro.

Enquanto, Jasper e eu arrumávamos as coisas, vi Irina e Charlie brincando com Renesmee e Anthony na beira do mar.

Eles estavam tão lindos, estavam com 8 meses, e já andavam e falavam. Renesmee tinha os cachos cor de bronze quase chegando a cintura, e estava cada dia mais parecida com a mãe. Anthony, já agia como um homenzinho, ele gostava de deixar seus cabelos cor de mogno, como os de Bella, bagunçados. Por mais que Bella tentasse deixá-lo arrumado, ele bagunçava dizendo que queria ficar igual a mim.

Acenei para eles quando me olharam. Os dois sorriram e correram até mim, pulando em meus braços.

–- Como estão meus bebês? – Perguntei abraçando-os com força.

–- Bem – responderam os dois com a voz doce e aveludada.

–- Já viram a mamãe? – Perguntei. Queria saber como estava minha futura esposa, já que estava sem vê-la desde o dia anterior.

–- A tia Alice disse para não falarmos nada. – Respondeu Tony.

Renesmee tocou meu rosto, mostrando Alice instruindo-os a não me falarem nada. Não que eu fosse bisbilhotar para ver o vestido ou algo assim. Eu só queria saber como Bella estava.


Já era o crepúsculo, o tom alaranjado do por do sol, dava um ar misterioso a cena. Isso seria perfeito. Algumas tochas há haviam sido acesas.

Eu já estava no meu lugar, no altar de madeira adornado por flores, assim como tudo ali. Aro também já estava em seu lugar, já quer iria realizar a cerimônia.

As convidados também estavam todos sentados – não que isso fosse necessário – em seus lugares. Seria uma cerimônia simples, então não convidamos muita gente, além do clã Denali e os Volturi, que pertenciam à família, havíamos convidados alguns amigos de Carlisle como: o clã amazonas, o romeno, egípcio, irlandês. Além de alguns nômades como, Peter e Charlotte, Garret, Alistair, Maria, Lucy, Mary, Randall, Charles e Makenna.

Infelizmente não pudemos convidar nossa família e amigos humanos, nem nossos amigos lobos. Mas segundo Sam e Sue, podíamos ficar sossegados, porque todos entendiam o motivo – pelo menos todos os que sabiam.

Todos estavam vestidos de branco, já que em algumas horas festejaríamos a virada do ano também – até mesmo Aro, seus irmãos e sua guarda. E como estávamos na praia dispensamos os sapatos também.

A musica começou a tocar.

Bella e eu havíamos decidido, trocar a tradicional marcha nupcial, por uma musica que achamos mais a nossa cara - Iron nad Wine – Flightless Bird, American Mouth (http://www.youtube.com/watch?v=d1BgYTZ4Mxc ) – nesse momento entraram Alice e Jasper, seguidos por Emmett e Rosalie, Kate e Riley, Alec e Jane e por ultimo Renesmee e Anthony carregando nossas alianças. Os dois estavam lindos em suas roupinhas brancas, tão pequenos e tão seguros de si.

Renesmee usava um vestidinho branco, bordado com flores azuis, ela trazia uma cestinha em suas mãozinhas onde estavam uma de nossas alianças. Tony vestia uma miniatura de minha roupa, os cabelos impecavelmente penteados, assim como os meus. Na verdade ele estava uma miniatura minha, só que com cabelos escuros. Ele também segurava uma cestinha que continha a outra aliança.

Todos se posicionaram em seus lugares, e então ela apareceu no meu campo de visão, sendo conduzida por Charlie. Ela estava linda, com seus cabelos cor de mogno soltos, cheios de cachos. Ela usava um vestido branco, tomara que caia, com a saia solta cheio de rendas. Era um modelo simples, mas nela se tornava o vestido mais lindo do mundo.

Eles vinham andando calmamente, e enfim chegaram até a mim, Charlie colocou a mão de Bella na minha e a beijou no rosto. Nos viramos e ficamos de frente para Aro.

–- Queridos amigos. – Começou Ar. – Estamos aqui reunidos, para celebrar a união dessa casal de vampiros, muito especial. As alianças, por favor. – Ele se virou e sorriu para Anthony e Renesmee que se aproximaram de nós.

Anthony ergueu os bracinhos com a cesta me oferecendo a aliança de Bella.

–- Eu Edward Cullen, te recebo Isabella Swan, como minha esposa, para amar e respeitar, prometendo lhe ser fiel e protegê-la por toda a eternidade. – Terminei meus deslizando a aliança em seu dedo anelar.

Bella pegou a aliança que estava com Renesmee e a deslizou pelo meu dedo enquanto dizia seus votos:

–- Eu Isabella Swan, te recebo Edward Cullen, como meu esposo, para amar e respeitar, prometendo lhe ser fiel e protege-lo por toda a eternidade.

–- Eu os declaro, marido e mulher. – Aro finalizou com a costumeira frase de casamento. – Pode beijar a noiva.

Puxei Bella para os meu braços e a beijei sob os aplausos calorosos. Nos separamos e sorrimos um para o outro, pegamos nossos bebês no colo, e seguimos para a pista de dança sob uma chuva de arroz.

Como ninguém ali comia, com exceção de nossos filhos não nos preocupamos em fazer muita coisa, quer dizer, foram feitos bastante cupcakes para os devoradores oficiais de bolinhos.

Depois de sermos cumprimentados e abraçados por todos, fomos dançar a tradicional valsa dos noivos. Depois de Bella ter dançado com quase todos os membros masculinos de nossa família e eu com os membros femininos, a musica foi trocada por uma mais agitada e a pista improvisada encheu. Até Tanya se divertiam, dançando com Garret.

Antes da meia noite Renesmee e Anthony já cambaleavam de sono, peguei Renesmee no colo enquanto Bella já embalava Anthony, e os levamos para o quarto.

Enquanto embalávamos nossos bebês, olhávamos da varando para o pessoal se divertindo e dançando.

–- Feliz senhora Cullen? – Perguntei envolvendo sua cintura com o braço livre.

–- Mais do que qualquer pessoa. – Respondeu emocionada. – Sabe se há três anos, alguém me falasse que um dia isso iria acontecer, eu jamais creditaria, não depois de tudo o que eu passei.

A calei com um beijo rápido.

–- Isso é passado. Phil, Britanny, Steve não podem mais atingi-la. Todos eles tiveram o que mereceram.

Ela sorriu e encostou a cabeça no meu ombro.

Emmett e Jasper começaram a contagem regressiva para a virada do ano, e todos os acompanharam animados. A maioria ali não comemorava o ano novo, á muito tempo e outros simplesmente nunca comemoraram. Acho que por isso, se divertiam tanto.

Antes de chegar ao numero 1, ele começaram a disparar os fogos de artifícios. Bella e eu nos olhamos sorrindo e demos um beijo em cada um de nossos bebês, que não acordavam por nada.

–- Feliz ano novo, amor. – Eu disse a puxando para mais perto.

–- Feliz ano novo. Eu te amo! – Ela disse com seus olhos dourados brilhando.

–- Eu também te amo.

Colei meus lábios nos seus, pedindo passagem com minha língua para aprofundar o beijos.

Eu tinha tudo que jamais imaginei que um dia teria.

E tudo porque, em um dia chuvoso esbarrei em uma garotinha linda em um bar. E agora por causa dela, eu tinha uma esposa e filhos maravilhosos.

E o melhor de tudo por toda a eternidade.


FIM



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Espero que sim... Infelizmente esse foi o ultimo capitulo da Fic, já sinto falta e caso queiram o epílogo surpresa é só falar.
Muitissimo obrigada a todos que me acompanharam desde o começo, pela apoio, pela inspiração, pelos conselhos, pela pasciencia, por nunca terem me abandonado, e pela força nos momentos dificeis que tive, por me ajudarem na minha crise, e também pelos puxões de orelhas, pq as vezes precisamos de alguns para acordarmos para a vida.
O brigada pelos mais de 2000 comentarios, nunca imaginei na minha vida que eu teria isso tdo, que uma historia minha seria tão bem aceita, pelas recomendações tbm foram 36 e agradeço muito as pessoas que se dispuseram para fazer recomendações lindas a minha fic.
E só para vcs saberem que se não fossem por vcs a fic não teria saído.
Bem não sei quando farei outra história, mas eu gostaria muito que continuassem me acompanhando.
Adoro vcs galare, gostaria de colocar o nome de cada um aqui, mas não daria.
Para quem quiser falar comigo, tirar duvidas, parcerias, Sim a próxima história quero fazer em parceria quem se candidata? :D
Vcs podem me encontrar no meu blog http://giisfanfictions.wordpress.com/ - falando nele estou precisando de gente para a staff qm se candidata??
meu twitter pessoal: https://twitter.com/Giselli_Vieira
twitter da fic: https://twitter.com/GFanfictions
Obrigada galera,
ROBeijos até a próxima