Dois Mundos, Duas Vidas escrita por Giis


Capítulo 53
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas querida
uii finalmente vim aqui dar o ar da minha graça.
Qria me desculpar pela demora, mas é que semana passada eu nao estava bem para escrever devido ao falecimento de uma maiga minha, e depois teve tda a presão do trabalho, tanto q tive q resumir ao maximo esse capitulo e jogar o resto para o proximo, então teremais mais trÊs capitulos antes do fim.
param quem acompanhava "Dê uma chance para o amor", eu lamento dizer, mas as autoras deleteram a fic assim como o perfil sem nenhum aviso previo, e tbm não disse nada se eu poderia continuar ou não com a fic, mas acho que o sumiço sem o aviso foi um Não.
Bom é isso
boa quinta
boa leitura

amo vcs
ROBeijos



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Bella

Levei um grande susto ao entrar na casa dos Cullen e dar de cara com toda a família mais os Volturi reunidos. Esme veio toda radiante ao nosso encontro e nos abraçou seguida por Rose e Alice, essa me olhava com uma expressão estranha, meio como se estivesse magoada.

 -- Carlisle, não acredito que não nos esperou para contar? – Edward falou meio indignado.

-- Juro Edward que eu tentei, mas você sabe que basta um toque para Aro saber de tudo, e claro que depois disso tive que contar para todos. – Carlisle explicou. – Me desculpe filho, sei que esse momento era seu e da Bella, mas eu realmente não tive como esconder isso de Aro.

Edward suspirou frustrado, mas depois abraçou o pai perdoando-o pelo deslize.

-- Tudo bem. Agora que todos já sabem que as famílias Cullen e Swan vão ganhar um novo membro, podemos levar a Bella para o consultório?

Carlisle assentiu e Edward passou os braços pelos meus ombros me conduzindo para o consultório particular que tinha atrás da casa.

Vi Rose e Esme sorrindo e conversando. Provavelmente fazendo planos para mim e para o bebê. E Alice me olhava acusatoriamente, ela deveria estar chateada por eu não ter contado à ela pessoalmente, mas com certeza ela já deve ter visto o que iria acontecer. Outros olhares também chamaram minha atenção enquanto caminhávamos para fora: Aro e seus irmãos, que olhavam de mim para Edward intensamente, com uma espécie de desconfiança. Eles não haviam dito uma palavra desde o momento em que entramos.

Resolvi esquecer os Volturi e me preocupar com Alice depois, provavelmente ela não me deixaria escapar mesmo.

Ao chegarmos ao consultório fiquei ansiosa, queria logo fazer os exames e a ultrassonografia, para ver o bebê. Carlisle me deu uma espécie de bata branca para vestir. Assim que me troquei ele me fez deitar na maca.

Corei até ficar roxa quando Carlisle me disse que eu precisaria colocar uma perna de cada lado nos apoios embutidos na maca. O único para quem já ficara exposta desse jeito foi Edward, mas ele era meu namorado, então era normal.

-- A primeira ultrassom é a transvaginal. – Ele me mostrou o aparelho que era meio parecido com o órgão sexual masculino revestido por uma camisinha. – Nela há uma micro câmera. – Ele continuava explicando que era por cauda dessa camerazinha que conseguíamos ver as imagens do meu útero.

Não dava mais para definir que cor estava meu rosto, ele estava mais quente do que uma lambada acesa por horas.

-- Você vai ser um pouco gelado, ou um leve desconforto, mas não vai doer. – Disse Carlisle antes de introduzir o aparelho em minha vagina. Edward segurou minhas mãos enquanto olhávamos para o monitor fixamente, como se esperássemos uma criança perfeitinha dar tchau. Nesse momento minha vergonha se dissipou, porque naquele momento só o que importava era o borrãozinho a minha frente, e a mão fria de Edward segurando a minha.

Então pude ouvir uma palpitação acelerada, mas bem compassada. Olhei para Edward e seus olhos estavam brilhantes e calorosos, cheios de amor, orgulho e carinho. Só percebi que chorava porque Edward secou meus olhos com a mão livre. Acho que ele também estaria chorando se ainda fosse humano.

-- Essa é a mesma palpitação que eu senti e ouvi quando Bella me contou da gravidez. – Comentou Edward.

-- Sim é o coração do bebê. Vê? – Carlisle apontou para o monitor, mas a imagem estava muito embaçada, eu só via um borrão. Vi ele trocar um olhar significativo com Edward. – O coração de um bebê bate mais rápido que de um adulto, mas desse embrião é ainda mais acelerado.

-- É normal a imagem ser tão embaçada desse jeito? – Perguntei. – A da Anna não ficou assim, nem da Leah. – Carlisle e Edward trocaram outro olhar significativo. – Tem algo errado, não tem?

Eu já estava começando a ficar desesperada.

-- Claro que não Bella. Está tudo bem. – Disse Carlisle tentando me tranquilizar. Ele veio para o outro lado da maca e pegou minha mão. – Mas vou precisar colher um pouco de liquido amniótico para analisar. Afinal não será uma gravidez comum. Vamos ter que trata-la como gravidez de risco.

Como Leah já havia me avisado da possibilidade, eu não fiquei tão chocada ao ouvir a noticia. Tanto Carlisle e Edward murmuraram que iria ficar tudo bem, para não me preocupar.

-- Isso é sangue? – Perguntei com a voz meio estrangulada, quando Carlisle tirou o aparelho da minha vagina com um pouco do liquido viscoso e vermelho.

-- Isso também é normal Bella.

Carlisle, além de ter colhido um pouco de liquido amniótico, colheu um pouco do meu sangue também.

Voltamos para a sala e todos - exceto os Volturi – nos esperavam ansiosamente. Esme e Rosálie me conduziram para o sofá com um cuidado exagerado. Como se eu fosse cair ou quebrar a qualquer momento.

Sentei-me na poltrona de frente ao sofá onde o trio estava e logo Edward se postou ao meu lado.

-- Sei que vocês têm bastante duvidas sobre a coisa que Bella carrega no ventre...

-- Coisa é a... – Não terminei de falar alguém muito sem graça fez “shi” para eu me calar. Fechei a cara, ninguém chamava meu filho de coisa.

Aro prosseguiu como se ninguém o tivesse interrompido.

-- Porem eu preciso saber, o que vocês pretendem para quando ele vir ao mundo?

Eu o olhei com raiva antes de responder:

-- Que tipo de pergunta estupida é essa? – Não consegui de novo segurar a língua. Recebi vários olhares repreensivos, mas ao que parece Aro não se sentiu nenhum pouco ofendido com meu tom, na verdade ele me olhava com certo interesse. Ele fez sinal para que eu prosseguisse.

Edward segurou minha mão com mais firmeza, como se tivesse me passando forças.

-- É meu filho Aro, independente do que seja, vou amá-lo e protege-lo. Irei educa-lo e lhe ensinar sobre a vida, sobre os valores verdadeiros a seguir, sobre ética e moral. Vou ser mãe, amiga, confidente, tudo o que meu filho precisar eu vou ser. É isso o que uma mãe faz.

Pelo canto do olho vi Esme sorrir com aprovação.

-- E acha que vai conseguir? – Perguntou.

Era impressão minha ou Aro estava debochando da minha capacidade como mãe?

-- Claro que vamos Aro. – Disse Edward. – Ou acha que a deixarei com essa tarefa sozinha? Tenho tanta responsabilidade por esse filho quanto ela, e ainda teremos a ajuda da minha família. Fui praticamente criado por Carlisle e Esme, qualquer pessoa que tenha convivido com eles, será capaz de educar um filho da melhor forma possível.

-- E todos nós iremos ajudá-los nessa tarefa Aro. É isso o que uma família faz. – Disse Esme.

Alguma coisa dizia que Aro não sabia exatamente o que era os laços de uma família. Ele teve um filho, Carlisle, mas conviveu pouco com ele, quando o conheceu ele já era adulto, e eu tinha para mim que ele e os outros dois só estavam juntos pelo amor ao poder.

Aro ficou em silencio por alguns segundos, acho que pesando tudo o que fora falado por mim, Edward e Esme, e então ele se levantou.

-- Vocês o criarão como um filho amado em uma família feliz? – Assentimos. – Então me deixe dar os parabéns a mais nova mamãe e ao mais novo papai. E me oferecer é claro para ajudá-los no que for preciso.

Ouvi muitos suspiros de alivio na sala.

-- Perdoe meu jeito Bella, mas é que tinha que ter certeza sobre a intenção de vocês com essa criança. Houve uma época, há muitos anos atrás, logo quando me tornei vampiro. Antes de saber da existência de meu filho com minha amada Mérope. – Os olhos de Aro, assim como de Carlisle ficaram tristes ao mencionar o nome dela. – Bem, naquela época nós não éramos apenas lendas, como agora. E existiam muitos vampiros querendo superar uns aos outros, e principalmente superar os poder dos Volturi. Muitos queriam criar um exercito para nos derrotar, só que eles começaram a fazer isso usando crianças entre 1 e 5 anos. – Eu o olhei chocado. Que espécie de monstro transformaria bebês em vampiros? Teria que ter uma mente muito vil e pervertida para se quer pensar em uma possibilidade dessas.

-- Mas, claro não deu certo. – Continuou ele. – Eram apenas crianças. Extremamente fortes e adoráveis, mas mesmo assim  crianças. E para piorar elas não se desenvolviam, porque foram transformadas muito cedo, muitas nem ao menos sabiam falar ainda. Elas não aprendiam, mas conseguiam deixar um rastro grande de destruição por onde passavam. Realmente foi lamentável ter que destruir todos eles.

Eu tremi e minha mão foi automaticamente para o meu ventre.

-- Então teve um vampiro... Bem não me lembro do nome dele, e também não é importante lembrar, mas ele conseguiu o que queria. Alguns dizem que ele era louco, outros o chamavam de gênio... E claro que foi sem querer, mas mesmo assim ele conseguiu. – Ele olhou para Edward e sorriu maliciosamente. – Digamos que ele tinha uma queda por mulheres humanas, mas é claro que só para o coito, era como uma preliminar antes de se alimentar delas. Porem teve uma que sobreviveu, penso que naquele dia ele já estava mais do que saciada quando a encontrou, só por isso não quis se alimentar dela.

“O vampiro foi embora por alguns meses e quando voltou encontrou a humana gravida e muito debilitada. Ele ficou com a mulher ela dar a luz, e logo após a humana morrer após o parto ele foi embora levando o recém-nascido com ele. Não sabia o que fazer com o bebê estava preste a entregar em qualquer casa que visse, mas depois de alguns meses ele percebeu que a criança era dotada de inteligência, mesmo sendo muito pequena. Então, depois dessa descoberta ele e “alguns” amigos invadiram vilarejos, seqüestrando mulheres adultas e jovens para engravidá-las. Segundo eles era o começo de uma nova era, já que essas crianças aprendiam bastante rápido, nem se importaram com o fato de ter que esperarem elas crescerem um pouco para poder por o plano em pratica”.

Aro não disse nada só ficou olhando para os nossos rostos.

-- E o que aconteciam com as mães? – Perguntei temerosa.

-- Queria te poupar dessa parte minha cara, mas não vejo como e claro que você teria que saber. Elas ficavam muito fracas no decorrer da gravidez e as crianças eram muito fortes para os corpos frágeis das humanas. Sugavam todas as suas energias, muitas não conseguiam chegar até o fim da gestação, porem não faria diferença, já que todas morriam durante, ou após o parto...

-- Tudo bem Aro, já chega! – Disse Carlisle indo para o meu lado direito.

-- Mas ela precisa saber, alias todos precisamos estar preparados. Então a primeira coisa que devemos saber é que Bella não poderá chegar até a 40ª semana de gestação. As crianças quando estão prontas saem sozinhas do útero da mãe. Temos sorte de ter dois médicos na família. Segundo a partir do 4º ou 5º mês de gestação vocês terão que intercalar as refeições dela entre a comida humana e sangue. – Franzi o nariz de nojo.

-- Então o bebê será um vampiro? – Perguntei curiosa.

-- Não, ele será um hibrido: meio humano meio vampiro. Terá um coração que bate, sangue nas veias, mas terá sede de sangue. Sua gestação terá entre 40 a 42 semanas como uma gravidez normal, mas é claro que com algumas exceções, se seguirem o que eu digo a risca correrá tudo bem. Teremos que dar um jeito de tirar Bella da casa dos tios, porque chegará uma época que precisaremos monitorá-la 24 horas por dia, e quanto mais vai avançando a gestação vai ficar mais arriscado movê-la.

-- Isso não será problema Aro. – Disse Edward. – Ainda por essa semana daremos um jeito de tirá-la de lá.

-- Ótimo. Mais alguma duvida?

-- Vai ser uma criança praticamente normal certo? – Ele assentiu. – Vou poder amamenta-la?

-- Acho melhor não Bella. Será uma criança quase normal. Ela crescerá no mesmo ritmo de uma criança humana, mas terá sede de sangue. Ah, e outra coisa, vocês vão reparar que a membrana que envolve o bebê é bem resistente, vamos precisar ter uma lamina especial para perfura-la na hora do parto, ou então nossos dentes, mas como não queremos correr nenhum risco, acho que eu tenho que é necessário para fazer isso, podemos transformá-lo em um bisturi. E por enquanto é só. Vou acompanhar o desenvolvimento da gravidez e conforme as semanas e os meses for passando eu direi o que é necessário fazer.

Aro dispensou a todos com um gesto. Edward me ajudou a levantar com tanto cuidado que fiquei impaciente. Eu estava gravida não doente.

De repente me vi rodeada por todos os Cullen. Era como se eles estivessem prontos para me pegar a qualquer momento. Se agora eles já estavam assim, imagina quando minha barriga estiver maior. Muito provavelmente eles não me deixariam nem andar.

A única que se manteve um pouco distante foi Alice. Ainda magoada por eu não ter contado nada para ela. Aproveitei que Rose e Esme me deixaram – finalmente – para preparar algo para eu comer, que segundo elas eu estava comendo por dois então teria que me alimentar bem, e Edward, os irmãos e o Carlisle foram conversar com os Volturi, creio eu querendo mais detalhes de como cuidar de mim, e fui conversar com ela. Depois de muitas desculpas e de prometer que deixaria ela cuidar de todo o enxoval do bebê ela me desculpou.

-- Mas ainda não entendo como você não conseguiu ver? – Eu disse sentada na bancada da cozinha comendo um enorme sanduiche.

-- Eu também não. Nem tinha reparado que não te via fazia algum tempo, você estava sempre com Leah então achei que fosse a influencia dela. E.. Eu estou com medo Bella.

-- Não fique. – Disse pegando sua mão. – Vai ficar tudo bem.

Ela sorriu e colocou a mão na minha barriga para sentir o coraçãozinho do bebe.

Edward

Aproveitei que Esme e minhas irmãs levaram Bella para descansar, alegando de que ela precisava descansar com mais freqüência agora e fui conversar com Aro sobre Steve. Não que eu quisesse saber tudo o que aconteceu na clareira, mas eu queria que ninguém dissesse nada a Bella, principalmente agora. Toda a minha família concordou em deixar tudo no mais absoluto sigilo. Manteríamos a história que o delegado contou: que Steve conseguira fugir com a ajuda de alguém.

Não me importava se Claire fosse a principal suspeita. Se ela tivesse prestado mais atenção no namorado, ou seguido o conselho de Arty nada disso teria acontecido. E ainda tinha Britanny. Como uma mãe não percebe a filha que tem?

-- Aro gostaria de pedir algo a você? – Pedi

“Claro Edward, o que quiser.” – Respondeu ele por pensamento.

-- Eu gostaria muito, que nada fosse comentado com Bella, ela ainda está muito abalada e muito frágil por causa da gravidez. E também, além de Steve ter sido um crápula com ela, acho que ela não se sentiria bem por ter sido a causa de uma morte tão brutal, por mais que ele merecesse.

-- Tudo bem Edward, compreendo sua preocupação, ainda mais agora. – Ele olhou para a sua guarda e disse: - Nenhuma palavra sobre  o que houve ontem a noite, para Bella Steve conseguiu fugir, com a ajuda de alguém da família ou da ex esposa. Fui claro.

-- Sim mestre. – Ouvi um coro baixo de Felix, Demetri e Alec. A única que não disse nada foi Jane e seus pensamentos não eram nada gentis. Só esperava que Aro não percebesse ou a baixinha estaria em apuros.

“Ah, que maravilha agora a humana será tratada como uma bonequinha de cristal, só porque carrega uma aberração dentro de si.”

-- Jane querida, porque não para de ter pensamentos nada agradáveis e se junte as outras mulheres? Vamos começar um papo chato de homens nesse momento.

Jane saiu da sala resmungando e foi se juntar com as outras mulheres que velavam o sono de Bella. Mesmo ela não gostando muito de Bella, e sempre que eu ouvia seus pensamentos ela estava planejando mil e uma maneiras de se livrar da minha futura esposa. Jane não se atreveria a desafiar Aro.

 Em outros tempos Aro faria tudo para agradá-la, por causa do seu talento espetacular, mas para a infelicidade da loira baixinha tanto Aro quando os outros adoraram Bella. E isso incluía Felix, Demetri e Ale também. E isso só culminava para ela odiar mais ainda minha amada.

Realmente o papo que se instalou foi puramente papo típico de homem – claro que não antes deles me contarem cada detalhe da morte de Steve -, mulheres – tanto vampiras quanto humana – e claro o bom e velho esporte. Nunca pensei ver um bando de vampiro com mais de séculos que já viram de tudo na vida discutir sobre esportes.

As vozes mais exaltadas são claro eram as de Emmett e Felix, que viviam discordando na hora de falar nas habilidades dos jogadores.

-- Vocês falam isso porque nunca viram os jogadores brasileiros jogando. – Intrometeu-se Jasper na conversa deles, que agora estavam discutindo sobre futebol e claro qual seleção era a melhor. Emmett como um bom patriota claro defendia a seleção dos EUA, já Demetri defendia veemente o time da Espanha, claro que isso geral mais confusão e discussão que provavelmente acordaria Bella.

Carlisle e os Volturi só riam. Para eles parecíamos crianças discutindo na escola.

--... Mas eu não estou falando da seleção brasileira, cujos técnicos só colocam os jogadores mais famosos. Eu estou falando dos times nacionais, tem um cada melhor que o outro. Acho que se pegasse cada jogador de um time para montar a seleção não iria ter para ninguém. – disse Jasper convicto. – Lembra Edward daquela vez que fomos ao Brasil, cara assistimos aos jogos do campeonato e te digo eles são muito bons, apesar da maioria ser muito novos.

Felix começou a discutir e discordar de Jasper e começou outra discussão. Carlisle ainda conversava com Aro, Caius e Marcus. E eu aproveitei para sair de fininho e ver como Bella estava. Ainda teria que leva-la para a delegacia prestar depoimento. Sabia que ela estava em meu quarto, já que era o único além do de Rose e Emmett, que tinha cama. Subi para o terceiro andar. Mas antes de eu alcança o ultimo lance da escada deparei com uma figura baixa e loira olhando amargurada para a paisagem, seus pensamentos não eram mais tão ofensivos, mas também não eram felizes. Eram melancólicos.

“Ah, sai para lá Edward. Quero ficar sozinha.” – Disse em pensamentos.

-- Posso saber por que está tão triste? – Perguntei. Apesar de tudo eu meio que nutria uma simpatia mínima por Jane.

“Não amola. E me deixe em paz! Ou uso meu poder em você.” – Ameaçou sem se virar.

Eu ri. Ela parecia uma criança emburrada. O que de fato era. Ela e Alec só tinham 14 anos quando foram transformados por Aro.

-- Jane eu só quero te ajudar. – Ela se virou e me lançou um olhar ameaçador. Se não fosse pelos olhos vermelhos eu diria que ela seria uma criança adorável. Ela suspirou frustrada.

-- Às vezes me pergunto se Aro tivesse esperado mais alguns anos para me transformar, eu teria alguma chance com você. – Disse finalmente. – Talvez se eu tivesse um corpo descente você olharia com outros olhos para mim. Não me veria como uma criança.

-- Bella tinha a mesma idade que você fora transformada quando me apaixonei por ela. – Disse me aproximando. – Não estou com ela pelo físico, ou pela beleza, claro que ela é linda, mas se fosse só por isso eu teria ficado com Tanya. – Jane fez uma careta ela gostava de Tanya tanto quanto Bella.

-- Tanya não te ama de verdade Edward, sabe disso. – Disse com a voz de soprano enfurecida. – Ela só quer o poder, por isso insiste tanto para ficar com você. Sabe que qualquer um que pertencer a família de Carlisle terá poder supremo.

-- Mas eu não quero, nem Carlisle, nem Bella.

-- Eu sei. É só por isso que eu a suporto um pouquinho mais que Tanya. – Ela suspirou. – Agora que ela espera um filho seu, minhas chances são menor que zero não que antes eu tivesse alguma.

-- Mas você não me ama tanto assim. – Lembrei a ela.

-- Não é um amor avassalador, mas eu te amo à minha maneira. Você sempre me tratou diferente, com carinho e respeito. Não acontece o mesmo com os outros. Eles só me respeitam com medo do que posso fazer com eles, mas você sempre me tratou diferente me respeita não por ter medo de mim, mas pelo que eu sou. E é isso que eu sinto falta. Apesar de ter parado aos 14 anos minha mente se desenvolveu fiquei mais madura, com o passar dos anos ficou faltando muitas coisas. E sinto necessidades e desejos como todas as mulheres. Eu vejo como seus irmãos tratam as companheiras deles, e como você trata a Bella e simplesmente quero aquilo tudo para mim também. É pedir muito?

“E tão confuso, e tão constrangedor falar isso com você.” – Ela completou por pensamento. – “E se disse isso para alguém eu dou cabo de você.” – Ameaçou.

-- Você tem a eternidade toda pela frente, quem sabe o que você procura ainda não esteja guardado para você?

“Será?” – Perguntou esperançosa.

-- Por que não conversa com a Alice sobre as possibilidades? – Sugeri piscando para ela. Jane deu um sorriso mínimo. – Agora prometa que vai ser boazinha com a Bella.

-- Não prometo nada, mas vou tentar pegar mais leve com a branquela. – Disse irônica, pois ela era mais branca do que Bella. – Mas se ela for muito chata com esse papo de tentar mudar meu estilo eu juro que... – Olhei para ela. – Ah, para! Não faça essa carinha que não vai funcionar. Pode convencer Esme, mas a mim não.

Eu ri deixando-a com seus pensamentos. Quem sabe agora ela não pegue mais leve com a Bella?

Fui direto para o meu quarto e encontrei Bella, sozinha. A acordei, lembrando-lhe que tínhamos que ir à delegacia prestar depoimento.

**

O depoimento foi normal como qualquer outro. Bella falou tudo sem esquecer nenhum detalhe. Ela se lembrava de todas as palavras ditas pelo crápula. Tivemos que parar três vezes para ela poder se acalmar, porque sempre que se lembrava do ocorrido ela ficava nervosa e desabafa em lagrimas. O delegado entendeu o estado dela e a achou corajosa por ter enfrentado tudo sozinha.

Além de mim estava Sue e Arty na sala. Já que Bella era menor de idade e precisava ser acompanhada por um responsável. Eu fiquei porque ela se recusou a me deixar sair. Como o delegado era muito amigo do tio dela, permitiu minha presença na sala.

-- Graças a Deus, acabou. – Comentou Bella assim que entramos em meu carro. – Parecia que eu estava a semanas falando ali.

-- É, sua parte já acabou, mas ainda falta descobrir o paradeiro de Steve. – Comentei.

-- Por mim, ele pode ficar sem aparecer para sempre, que eu não ligo. Acho que ele não vai ter coragem de dar as caras por aqui, com Forks, Port Angeles e Seattle em peso procurando por ele.

-- É. – Foi só o que consegui dizer. Ela não precisava saber que ele literalmente sumiu da face da terra. Que não existia mais nenhuma prova da estadia dele no mundo.

Chegamos a casa de Arthur e todos estavam lá esperando para saber como tinha sido o depoimento. Claire parecia apreensiva, Leah ansiosa, e Britanny tinha um brilho estranho nos olhos, mas eu sabia perfeitamente o que se passava em sua mente.

Não foi surpresa para mim, descobrir que Britanny já sabia da gravidez de Bella. E nem sobre seus quanto a isso. Para ela Bella era a vilã da história. Segundo Britanny a prima tinha alguma influencia sobre mim, não que ela não estivesse certa, mas o que Bella e eu tínhamos era muito intenso e puro. Era um sentimento que pessoas como Britanny jamais entenderia.

Mas não me preocupei, já havia sido avisado por Alice o que Britanny planejava, porém já estávamos todos preparados, para desbancá-la mais uma vez.

-- E então alguma noticia de Steve? – Perguntou Claire visivelmente mais preocupada com o crápula do que com a sobrinha.

-- Até onde o sabemos fugiu sem deixar rastro. – Disse Arthur olhando feio para a irmã caçula, provavelmente ele tinha o mesmo pensamento do que eu. – Mas se você quer saber Bella não sofreu nenhum trauma grave, ela só terá que passar em um psicólogo uma vez por semana durante dois meses, sabe como é de praxe.

Claire deu um sorriso duro, porem não comentou nada. Nem ao menos falou com a sobrinha. Em outros tempos ela teria revirado Bella de cabeça para baixo para saber se ela estava bem, mas talvez Britanny esteja conseguindo manipulá-la, aproveitando-se do estado frágil da mãe.

-- Mas ele não pode ter sumido assim. Deve ter acontecido algo. – Insistiu Claire.

Arthur respirou fundo antes de responder:

-- A única coisa que sabemos é que ele fugiu. E eu espero que para o bem dele, nunca mais apareça por aqui se não acabo com a raça dele, e você ao invés de ficar suspirando por um canalha mau caráter deveria se preocupar melhor com quem coloca dentro de casa para não acontecer novamente.

Claire bufou porem não disse nada novamente. Ela sabia que estava errada, mas sua paixão por Steve falava mais alto.  Dava-me muita vontade de falar na cara dela que o safado agora deveria estar queimando no inferno, mas me contive. Bella não precisava saber o que havia acontecido.

O dia havia sido longo, mas a noite passou como segundos e logo estávamos voltando para a escola. Bella estava meio apreensiva, mas tanto eu quanto meus irmãos garantimos à ela que não a deixaríamos nem um minuto sozinha. Claro que ela já estava ciente das intenções da prima, porem não podíamos escondê-la sempre. Quer dizer por enquanto.

Bella

Eu estava extremamente nervosa, podia até se dizer com medo. Não por mim, mas pelo meu bebê. E embora soubesse que nem Edward nem seus irmãos deixariam Britanny chegar perto de mim. Em outros tempos eu a chamaria para briga e acabaria de vez com isso, mas agora tinha que pensar em meu bebê. Pois a saúde dele dependia da minha.

Senti uma sensação horrível quando Edward me ajudou a descer do carro. Todos sem nenhuma exceção olhavam para mim. Vi muitos grupinhos cochichando e comentando alto, sem nem ao menos disfarçar.

Senti a bile subir pela garganta e de repente me veio uma tontura. Edward me segurou pela cintura com firmeza e seus irmãos nos rodearam.

-- Fique calma Bella estamos com você. – Ouvi a voz de Jasper atrás de mim. Queria poder agradecer o apoio, mas não consegui, porque fiquei encarando minha prima rodeada pelas seguidoras dela me olhando com cara de triunfo.

Pedi para entrarmos logo, e assim o fizemos. Assim que entrei no prédio da escola fui direto para o banheiro, claro que acompanhada por Alice e Rose. Agora que Edward, Emmett e Jasper não estavam por perto as pessoas se sentiam mais a vontade para comentar sobre mim em voz alta, já que Rose e Alice não pareciam intimidadoras na opinião delas.

-- Você ficou sabendo? – confidenciava uma menina de cabelos cor de ferrugem à amiga. – Ela tentou roubar o namorado da tia e quando foi flagrada fingiu que era estupro.

-- Fiquei sabendo. – Respondeu a outra. – A Lauren falou que a Brity tinha dito para ela que, Ela tinha feito a mesma coisa com o padrasto e foi expulsa de casa por isso.

-- Tão baixa. Me admira muito Edward Cullen e os irmãos ainda falarem com ela.

Antes de entrar no banheiro ainda pude ouvir alguns “vadia” e “piranha”, mas não quis ver quem era. Provavelmente vinha daquelas pessoas que sempre diziam gostar mais de mim do que da minha prima. Assim que entrei no banheiro havia um grupinho de meninas conversando, quando elas viram quem era, fecharam a cara e saíram rapidinho do banheiro.

Não pude evitar que as lagrimas caíssem nesse momento.

-- Não fique assim Bella isso não vai durar, eu te prometo. – Disse Alice me consolando.

As aulas passaram se arrastando, sempre recebendo olhares ameaçadores ou ofensas. Ainda bem que Edward estava comigo, porque eu não sei o que tinha acontecido. Jasper e Emmett haviam intimidado alguns engraçadinhos que estavam fazendo uma aposta de qual deles eu pegava primeiro, e entre eles claro que estava Mike Newton e seu séquito de idiotas. Nem preciso comentar que eles quase defecaram quando Jazz e Emm os ameaçaram.

O único que ficou ao meu lado com sua lealdade e amizade inabalável fora Ben. Ele disse que acreditava em mim, e sempre desconfiou de Steve e muitas vezes quando Edward não ia me buscar no balé ele já vira o canalha rondando perto da academia. Ben ligou para a namorada que ainda estava de repouso, para que eu pudesse falar com ela. Ângela é claro ficou ao meu lado também, e disse que a maior vontade dela era quebrar a cara de minha prima, não pelo que ela fez com a própria Ângela, mas pela covardia que ela estava fazendo comigo. Tivemos que lembrar à ela que ela precisava se recuperar, antes de voltar para escola e dar uma lição em minha prima. Às vezes Ângela me lembrava muito Anna e suas reações.

Antes do intervalo fui chamada à sala do diretor. Ele queria saber sobre os boatos que andavam rondando. Minha cabeça estava tão cheia que eu não havia percebido vários cartazes pelas paredes da escola. Era uma montagem com meu rosto e o corpo de uma garota de programa com um balão com a frase “Eu sou uma vadia”. Eu quis matar minha prima.

O diretor Greene teve que chamar meus tios. Tio Arty chegou com Sue e tia Claire logo depois David Simpson, pai da Brity entrou na sala. Tia Claire fez uma careta, mas quando iria protestar o diretor Greene começou a falar.

-- Bem eu não queria ter que chegar à esse ponto, mas o assunto é sério. Corre um boato de que Isabella estava tendo caso com um homem mais velho, entre outras histórias, cujas fontes são confiáveis. Logo Forks inteira estará sabendo e os pais começarão a ligar. – Ele olhou para os meus tios penalizados. E eu não estava gostando nada do rumo que essa história estava tomando. – Nossa escola apesar de pequena sempre foi de uma ótima qualidade uma das melhores e não podemos ter o nome manchado. Fora que os alunos estão se sentindo desconfortáveis e ofendidos na presença dela. Então não vejo outra alternativa a não ser expulsar a Srta. Swan dessa escola.

Eu arfei, meu ar saiu dos pulmões e minha cabeça rodou. Senti-me sendo amparada. Meu ouvido zunia e havia uma gritaria que eu não conseguia identificar. Só percebi David segurando-me pelos ombros.

-- Quem foi? – Perguntou tio Arty raivoso. – Quem foi essa fonte que disse tal calunia contra minha sobrinha? Tem provas? Espero que tenham porque se não tiver eu irei processar tanto os alunos quanto essa escola por calunia e difamação. Para sua informação senhor Greene, minha sobrinha sofreu um atentado de estupro, caso não acredite pode ir à delegacia que lá terá o inquérito mais o depoimento de Bella e do crápula, canalha que está foragido.

-- Sinto muito Sr. Swan, mas quem me deu essa informação foi a própria Britanny em nome dos bons costumes e valores a escola.

-- Ah tá então está tudo explicado... – Disse meu tio irônico.

-- O que quer dizer com isso Arthur? – Perguntou tia Claire irritada.

-- Você sabe muito bem Claire. E parece que só você não enxerga o que sua filha apronta por ai. Ela sempre querendo prejudicar a prima, ela mandou um monte de garotos darem uma surra em uma garota. Quem faz uma coisa dessas para mim é capaz de fazer qualquer coisa.

-- A questão Sr. Swan, é que os alunos vão começar um protesto nessa escola, e a presença de Isabella mancha os valores que sempre prezamos.

-- Mancha como? Sabe quantas garotas são estupradas por dia? E se fosse sua filha, iria deixar fazer o mesmo? Claire quer, por favor, fazer alguma coisa que preste e explicar para esse senhor o que aconteceu.

-- É verdade diretor Greene, Bella foi vitima do meu... Ex namorado. Ela realmente sofreu uma tentativa de estupro e por pouco não aconteceu. Minha filha exagerou um pouco.

-- Um pouco? – Perguntou incrédulo David que até então se mantinha calado. – Claire, pelo amor de Deus, a tempos venho acompanhando o comportamento de Britanny desde quando ela se mudou para cá. Essa menina só faz coisa errada, desde aprontar contra a prima, até ter um caso com o namorado da própria mãe...

-- Você sabia?

-- Isso não vem ao caso agora Claire. Mas não podemos deixar que ela continue assim. Sinceramente acho que Britanny deve ser internada em uma clinica. Ela está louca e só você não percebe isso.

-- Onde você estava quando eu precisei cuidar dela?

-- Você nunca me deixou participar da educação dela. E quando pedi para deixá-la comigo preferiu sumir no mundo com a menina.

-- JÁ CHEGA VOCÊS DOIS. – Tio Arty gritou, pedindo ordem. – Não é hora de discussão sobre a educação de Britanny os dois erraram e agora terão que assumir a responsabilidade pelo erro. A questão aqui é o futuro de Isabella. – Ele voltou a olhar para o diretor Greene. – Bem diretor já que está tudo esclarecido pode cancelar a expulsão de Bella?

-- Ainda não. Ela pode não ter feito todas as barbaridades que Britanny me contou, mas tem uma coisa que ainda vai contra a nossa escola, que é modelo de responsabilidade uma coisa que sua sobrinha não tem, ou vai dizer que realmente não está grávida Srta. Swan?

Todos olharam para mim. Engoli em seco e com raiva daquele diretorzinho de merda. Ele iria me expulsar só por estar grávida.

-- Eu realmente estou grávida sim. – Meu tio arregalou os olhos mais ainda e minha tia colocou a mão na boca.  – Eu descobri a pouco tempo e só queria a confirmação para contar a minha família, meu namorado já sabe e vai me dar todo apoio. E não acho que estar esperando um filho seja algo tão grave diretor Greene, porque isso acontece sempre, até mesmo aqui nessa escola já teve muitos casos inclusive recentemente. A diferença é que eu sou madura o suficiente de assumir minha gravidez e cuidar do meu filho ao invés de ir a uma clinica de aborto, e aparecer uma semana depois como se nada tivesse acontecido. E muitas dessas que querem minha expulsão já fizeram isso que eu sei, mas nem por isso pedi para que fossem expulsas por que vai contra as regras da escola.

O diretor abriu a boca para falar, mas nada saia. Acho que ele via muita razão no que dizia.

-- Oh meu Deus, Bella. Grávida? –  Minha tia ainda estava incrédula. – A culpa é sua, Arthur.

-- Chega tia! Ninguém teve culpa a não ser eu e Edward. Foi um acidente. Eu iria contar para você quando chegasse em casa, mas não deu. Eu só preciso do apoio de vocês. É pedir muito?

Minha tia veio para o meu lado e me abraçou.

-- Ah querida me desculpe. Sua cabecinha deve estar cheia de tanta coisa, com tudo o que aconteceu, mas eu estou nervosa. Mas não se preocupe você terá todo meu apoio. – Eu sorri aliviada. Mas tio Arty continuava a olhar desconfiado para a irmã. – Eu conheço uma clinica de aborto muito boa e...

-- Como é? – Me afastei dela automaticamente. Indo para o lado do meu tio.

-- Bella, você é muito nova. Não pode levar essa gravidez adiante. Tudo bem que Anna te inspirou, mas não da certo para todo mundo.

-- Claire está insinuando que Bella tire o bebê? – Perguntou tio Arty incrédulo. – Meu Deus! Mas será que você não aprende com a vida, nunca? Mais tarde conversamos.

-- Você pode achar lindo Arthur, mas eu não acho que Bella deva levar a gravidez em diante, e arruinar a vida dela. Ela já desistiu do balé, do que mais ela terá que desistir.

-- Eu. Não. Vou. Tirar. Meu filho. – Disse entre dentes.

-- Pronto assunto encerrado Claire. Ela vai ter o bebê.

-- Não debaixo do meu teto.

-- Tenho uma novidade para você. A tutela dela é minha. Ela vai estar sob meu teto, e sob minha proteção.

-- Muito bem senhores, podem ter essa conversa em casa mais tarde. – Disse o diretor Greene. – Bem pensei muito em todas as circunstancias e Isabella permanecerá na escola. Não expulsarei Britanny, mas ela e suas amigas sofrerão penalidades pela calunia.

-- Sim e depois quero o nome de todos. – Disse tio Arty. – Achou que eu iria desistir do processo Sr. Greene, pensou errado. Agora quanto o castigo pode tirá-las das lideres de torcida.

-- Nem pensar, as Espartanas são as melhores lideres que já vi.

-- É isso ou um processo contra o senhor direto na secretaria de ensino por calunia e negligencia.

O diretor Greene fez uma careta e apertou o interfone.

-- Srta. Colpe, chame Britanny e suas amigas.

Não demorou muito e Britanny e suas amigas entraram na sala sorridente, mas o sorriso logo morreu quando viu o pai na sala do diretor. Depois que o diretor contou que soube toda a verdade e as expulsou das lideres houve gritarias, choros e ameaças, mas nada disso demoveu o diretor.

-- Não precisa ficar triste Britanny, porque depois de hoje decidi que irá para um colégio interno na Inglaterra conheço um ótimo lá. – Disse David.

-- Nem pensar, não vou para colégio nenhum.

-- É o colégio ou o hospício você quem sabe. Porque Depois de hoje, é  mais do que certo, de que você precisa de um tratamento. Até agora deixei sua mãe te criar a maneira dela, mas de agora em diante vai ter que dançar conforme a minha musica. Por favor, senhor Greene providencie a transferência de Britanny, ela vai para o colégio de freiras Saint Hellen na Inglaterra, e lá tem ótimos tratamentos psicológicos para pessoas perturbaras.

-- Mamãe, por favor, não deixe ele fazer isso? – Implorou minha prima para mãe.

-- Não adianta apelar para sua mãe, Britanny sem de muita coisa que faria qualquer juiz me passar sua guarda, mas acho que vai ser melhor te mandar para lá. Você embarca hoje a noite.

Britanny fez um escândalo abraçada com a mãe, mas nada demoveu David, que foi apoiado por meu tio. Fui dispensada mais cedo e fui direto para casa, onde contei a novidade para os outros. Leah já sabia, mas não deixou de me parabenizar e Seth foi impedido de fazer piadinhas sobre bebê vampiros, já que o pai dele não sabia de nada a existência de vampiros e lobos.

Mais tarde Edward e a família foram para a casa de tio Arty para conversar sobre minha gravidez. Fiquei feliz que todos respeitassem minha vontade de ter o bebê. Esme, Sue, Leah, Alice e Rose já até planejavam o enxoval. A única que não estava muito feliz era tia Claire, mas ela não deixou de comparecer ao meu pré chá de bebê como Leah chamou. Britanny também estava lá me olhando furiosamente, mas por pouco tempo, porque logo David chegou para buscá-la. E levá-la ao aeroporto.

Ela foi praticamente arrastada, gritando aos quatro ventos que iria fugir de lá. Eu não duvidava nada do jeito que era loca, era bom não ter Britanny para importunar, mas também triste porque tia Claire iria ficar completamente solitária naquela casa grande.


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