É Megan! escrita por HuannaSmith


Capítulo 31
Aceito o Convite


Notas iniciais do capítulo

Obrigada á todos que acompanham a história, aqui está mais um cap. pra vocês!



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Bem devagar, quase parando, Samuel virou o rostinho para mim, me olhou nos olhos, um olhar triste, magoado, sem o brilho que toda criança deveria ter.

– Samuel?!!

Samuel estava com um corte abaixo do olho, apesar do curativo eu ainda conseguia ver as dimensões do corte, que iam de uma ponta a outra do seu olho, eu fiquei sem reação, me deu vontade de chorar em ver aquilo, um ser tão pequeno machucado daquela forma.

– O que aconteceu Samuel?!

Mas ele não quis me responder, levantou dos degraus e com os pequenos pés saiu correndo para dentro da Plugar, eu tentei ir atrás dele mas fui interrompida, Davi segurou meu braço, não consegui ver para onde ele foi.

– Deixa ele sozinho um pouco, tá assustado

– O que aconteceu com ele, Davi?! Aquele corte.. o que..

– Ele caiu da escada do orfanato ontem á noite, Carla levou ele pro hospital e precisou de alguns pontos, mas tá bem agora

– Bem? Ele fugiu de mim

– Ele foge de todo mundo, tudo bem que ele falou contigo mas não espere muito, um dia ele fala e depois esquece, não é como as outras crianças

Resolvi fazer o que Davi me pediu, talvez Samuel precisasse de um tempo sozinho, mas ainda não sei se uma criança de três anos e meio sabe o que é um "tempo". Em quanto as kids brincavam no campinho, Davi me chamou para ver a apresentação do Júnior para o Marra Ideia, ele me levou para o seu "escritório", que na verdade é apenas uma pequena sala.

Davi sentou na única cadeira da sala e abriu seu Marrabook sobre a mesa, eu sentei em seu colo em quanto ele colocava algumas imagens de demonstração, estava tudo detalhado, cada segundo da apresentação entre instruções básicas e imagens, tudo tão organizado que me fez lembrar que eu namoro um nerd, havia me esquecido disso.

Tudo estava bem criativo, mas todas aquelas instruções haviam sido elaboradas para duas pessoas, mesmo que reduzissem uma pessoa não conseguiria fazer aquilo sozinha, por mais simples que fosse, com quem ele vai apresentar?

– É isso - ele disse fechando o arquivo - só que eu não consigo sozinho

Davi passou o braço pela minha cintura.

– E quem você vai convidar? - passei a mão em seu cabelo

– Não sei... que tal o Murphy? - ele me fez rir - é claro que é você, bem... se quiser

– Tudo bem, eu faço

– Você nunca tira essas pulseiras, né? "M" de Megan e "L" de Lily... - ele as olhava em meu pulso - mas tá amassado...

Puxei o braço e selamos o acordo com um beijo, mas infelizmente, ou um pouco mais tarde felizmente, fomos interrompidos por Pedro e Clara, nos chamando para brincar no campinho com todas as kids, eu estava like exausta, o dia tinha sido bastante cansativo, mas eu não consegui dizer não para aqueles sorrisos segurando a maçaneta, nem Davi.

==========

Pamela bateu a porta da mansão Marra com força, dispensou Edmilson e decidiu ela mesma dirigir, entrou no carro e jogou a bolça no banco do passageiro, girou a chave e saiu apressadamente, sem dizer para ninguém aonde ia.

Ao passar pelo portão, ainda nas ruas pouco movimentadas de seu bairro, Pamela fez uma ligação, sem precisar tirar as mãos do volante, o próprio carro fez isso para ela, apenas precisava escolher um nome entre os contatos, "Herval" foi o escolhido.

Mas para o azar de Pamela, Herval não atendeu a ligação, ela preferiu não insistir, resolveu fazer o que sempre faz quando se sente estressada ou cansada, algumas boas horas no spa resolveria, ou pelo menos amenizaria todo esse estresse.

Sem pensar duas vezes, colocou o endereço no GPS, ligou o som em uma de suas músicas preferidas e desligou o celular, mas antes passou uma mensagem para a filha, que já estava marcada como "favorita" em seu MarraPhone, pois era usada com bastante frequência.

*****

– For now that's all guys! Tomorrow I want all you here, Baylee ! Any questions talk to Cleo

Finalmente o ensaio de Baylee havia terminado, ela estava exausta, sentou em um banco, tirou as sandálias e massageou os pés, que estavam gritando por um pouco de descanso, e a dona também.

A bolça de Baylee estava aberta ao seu lado, ela sentiu algo vibrar lá dentro, descruzou as pernas e começou a procurar o MarraPhone, que estava em um dos inúmeros bolsos internos, era uma mensagem.

"Desculpa pela noite passada, tentei ser alguém que eu não sou, se ainda quiser falar comigo ficaria muito feliz se fôssemos á um jantar, te pego as sete, seremos só você e eu, o verdadeiro.

Beijos, Danilo"

Baylee deu um leve sorriso após ler a mensagem, realmente Danilo havia sido um completo idiota na noite passada, mas ele parecia falar a verdade, parecia realmente estar arrependido, e outra, o que Baylee perde indo ao jantar?

– Dani...

Ela havia apelidado ele assim, e aquela simples palavra, que caminhou levemente entre seus lábios, foi muito mais forte que qualquer confirmação, mas Baylee fez questão de responder a mensagem, com um simples:

"Tudo bem, estarei te esperando."

Juntando rapidamente suas coisas, jogando tudo dentro da bolça e fechando a mesma, Baylee saiu correndo do prédio Nortrip, em um dos bairros mais privilegiados do Rio de Janeiro, pulou dentro de um carro preto, cedido por seu querido tio, e ordenou que o motorista a levasse para mansão Marra o mais rápido possível, ela precisava estar perfeita para aquele "encontro", afinal, foi muito mais do que diversão que a atraiu para aquela boate.

==========

– Passa pra Megan!

– No! No! No! Passem pra Davi!

Megan saiu da posição, justamente quando Pedro se preparava para chutar, o gol foi muito fácil pra ele, e eu não pude fazer nada, aliás eu sou do time dele, acho que a Megan esqueceu isso, a galerinha do time dos "Sem Camisa" começaram a comemorar.

– Como você queria que a Clara passasse a bola pra mim? - fui até ela - eu não sou do seu time

– Really? - ela me puxou pela gola da camisa - é que do jeito que você me olha... eu até me esqueço que você é o adversário aqui

Ela me olhava de uma forma que eu não pude evitar, sem pensar duas vezes, e esquecendo de todas as crianças a nossa volta, a puxei pela cintura e a beijei, é claro que um coral de "eca!" foi inevitável, nós dois rimos.

– Então o placar termina assim, vitória dos Sem Camisa!!

A gritaria invadiu o campinho novamente, mas a noite já começava a cair, o fim de tarde se despedia de todos com uma linda vista ao longe, onde o laranja era consumido pelo azul acizentado, isso indicava a hora das crianças irem para casa.

– Quer um suco? - Megan fez que "sim" com a cabeça - que sabor?

– O que você acha?

– Morango com laranga...

– Yeah is it!

Fui pegar nossos sucos na lanchonete sobre rodas, Megan se sentou no sofá do campinho, aos poucos os pais das crianças, cansados de mais um dia duro de trabalho, chegaram para buscar os filhos, disfarçando todo o cansaço com um sorriso, para que os pequenos não percebessem na hora do abraço.

Aos poucos as crianças foram embora, ficando apenas aquelas que "moram" no prédio antigo da esquina, que se não fosse pelo barulho gostoso dos risos de criança, facilmente seria julgado como abandonado, o orfanato da Gambiarra. Peguei os dois sucos e fui até Megan.

– Dois sucos de morango com laranja, no capricho - disse, Megan riu baixinho

Entreguei o suco na mão dela e me sentei ao seu lado, tomei um gole, aquele era realmente o melhor suco do mundo, talvez não só pelo sabor mas pelo o que ele simboliza mesmo, ele simboliza o nosso amor.

Eu tava sorrindo igual um bobo pra ela, em quanto pensava nas propriedades do suco, vitamina C, uns 13% da RDA de fibra dietética... ela estava sorrindo de volta, tão radiante, que nem parecia que sua família estava em "crise", ou então fosse realmente comum essas brigas entre Jonas e Pamela, tão comum ao ponto dela nem se importar.

Ela colocou o cabelo atrás da orelha enquanto tomava outro gole, as duas pulseiras que balançaram em seu pulso me chamaram a atenção novamente, feitas de ouro puro e bem delicadas, o cordão era formado de pequenas raízes se entrelaçando em sintonia, e na ponta de cada uma delas havia um "M" e um "L", respectivamente, mas esse último, estava levemente amassado no meio.

– Então, não vai me contar o porque das pulseiras que você não tira nunca? Ou o porque do colar?

– Dad me deu esse colar - ela tirou as pulseiras do assunto - tem um "M" e o "G" gravados - ela me mostrou - significa Marra Girl

– Marra Girl?

– Yeah! Ele é o Marra Man, minha mom é a Marra Women e eu sou a Marra Girl, somos a Marra Family

– Tipo uma família de super heróis?

– Quando eu era pequena achava quem sim mas... nem tão super agora, right?

Percebi que sua expressão mudou de repente, perdido no mundo da lua não me dei conta que meio que trouxe, sem querer, o assunto da doença do Jonas de volta. Com um beijo fiz aquela expressão mudar em instantes, mas fomos interrompidos por um grito de criança.

– Davi! A Carla já chegou! - Pedro gritou e saiu correndo pra dentro da Plugar

– Tudo bem pessoal, tomo mundo do lar da D.Clara pegando suas coisas e indo pra Van - tomei o restante do suco em um gole - você fica aqui em quanto eu pego o Samuel e levo pro carro?

– Of course

Fui atrás de Samuel, ele deveria estar em algum lugar escondido, tinha que ser rápido, Carla é muito impaciente, ainda bem que Pedro já estava no carro, só falta o Samuel e... a Clara! Onde será que essa menina se meteu?!

===========

– Volte sempre Pamela!

– Pode contar com isso

Pamela foi acompanhada até o carro por um segurança do spa, ajudando ela com a bolça e fechando a porta. Só depois de alguns minutos em pleno trânsito, ela se lembrou de ligar o MarraPhone, deveriam ter milhares de ligações e mensagem de Jonas, mas para sua tristeza não haviam nenhuma, eram todas de Herval.

Pensando um pouco antes, ela resolveu ligar para o amigo, que por sua insistência se achava bem mais do que um "amigo", novamente o próprio carro fez a ligação, e dessa vez foi atendida sem demora.

– Recebi sua mensagem, Herval

Você tinha me ligado, eu não pude atender porque tava com as crianças aqui na Plugar, mas agora elas tão com o Davi e a Megan e eu consegui ligar, o que foi?

– Megan está ai?

Sim, ela passou a tarde inteira aqui com o Davi, mas... porque você me ligou?

– Well... queria saber se o convite para aquele almoço ainda está válido, poderíamos troca-lo por um jantar

Cla... claro que sim! Tem um restaurante aqui na Gambiarra que você vai amar, eu... te pego?

– No, não é um encontro, apenas um jantar entre amigos, eu vou no meu carro

Eles marcaram de se encontram em frente a Plugar, logo depois a ligação foi encerrada, Pamela deu um leve sorriso, precisava realmente sair para se divertir um pouco, não havia mau algum nisso.

Escolhendo uma de suas músicas preferidas, e pulando as que lhe faziam lembrar de uma certa pessoa, ela dirigiu em direção á Plugar, pela distância quando chegar lá Megan e Davi já terão ido embora, o único lhes esperando em frente ao pequeno prédio fechado será Herval.

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Davi foi levar o restante das crianças para o carro da Carla, que é a diretora do orfanato, praticamente dona, em quanto esperava continuei bebendo meu suco, que estava uma delícia, a lanchonete, que mais parece um carro, começou a fechar, a noite já estava mais forte.

Enquanto saboreava o meu suco, uma menininha pequena de cachinhos loiros veio até mim, seu nome é Clara, que já deveria estar no carro da Carla.

– O que você está fazendo aqui? Davi está te procurando - perguntei

– Samuel não caiu

– O que? Mas como assim não caiu? A Carla disse que....

– Não caiu, ela mentiu

– Então o que aconteceu?!

– Se eu te contar, amanhã vou ser eu que vai estar machucada

Davi gritou por Clara e ela correu para dentro da Plugar, me deixando sozinha no pequeno sofá, sem me dar nenhum tipo de explicação sobre aquela história, isso é praticamente uma acusação, uma acusação muito séria, mas vindo de uma menina de seis anos... não sei se devo acreditar, mas crianças não mentem, não em uma coisa tão séria como essa.

Impacientemente esperei Davi, que veio sem estar acompanhado de nenhuma pessoa de um metro de altura, todas as crianças haviam ido embora, agora podemos conversar sobre o que Clara me disse. Davi se sentou ao meu lado e percebeu minha expressão.

– O que foi?

– Clara me disse que Samuel não caiu, disse que a Carla mentiu

– Como assim não caiu?! A Carla não iria...

– Eu não também não entendi no começo, mas ela me disse que se me contar o que aconteceu, é ela quem vai aparecer machucada amanhã, isso é uma acusação Davi, é uma coisa muito séria!

– Você não pode acreditar nela Megan, Clara só tem seis anos, da mesma forma que ela diz que sabe voar e que fala com fadas, ela pode ter inventado isso

– No, isso é muito grave Davi, ela não mentiu

– Se a Carla ao menos sonhar que você está dizendo nisso, já era a parceria do orfanato com a Plugar, vamos perder umas sete crianças, os investidores não vão gostar

– E você só tá preocupado com o que os investidores vão achar?!

Percebendo o possível início de uma briga, Davi tentou me acalmar, me beijou no rosto.

– Não vamos brigar por causa de uma mentira, tá? Muito menos uma mentira de uma menina de seis anos - ele me beijou novamente - tudo bem?

– Ok...

Me deixei levar por seus beijos, mas não que eu tivesse acreditado que é uma mentira, crianças não mentem sobre essas coisas, Clara é muito pequena para inventar algo desse tipo, e se ela não pode me contar o que realmente aconteceu, sei de alguém que sabe.

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A Gambiarra estava bastante animada, aliás, quando é que ela não está? Pamela procurava Herval com os olhos, em quanto estacionava o carro em frente a Plugar, mas tudo que ela via era o vazio, não havia ninguém ali, será que ele tinha desistido?

Mas ele preferiu fazer uma surpresa, entrou no carro sem ser anunciado, acabou assustando Pamela, mas ao ver que era Herval ela se tranquilizou, ele riu com a reação dela, prometeu não assalta-la.

Depois de risos e saudações, Herval guiou Pamela entre ruas, ele não havia mentido, o restaurante era realmente bem perto da Plugar, ele só não parecia o tipo de lugar que Pamela Parker Marra frequentaria, mas ela não ligou, só queria se divertir um pouco.

Como um cavalheiro, Herval saiu primeiro, circulando o carro ele abriu a porta para Pamela, ela ficou surpresa e estendeu a mão pra ele, fechando o carro os dois entraram no pequeno restaurante, no qual não havia nem sequer atendente, eles mesmos precisavam encontrar uma mesa, nada que incomodasse Pamela, ou tirasse o seu sorriso envergonhado.

Herval fez tudo como manda o figurino, quando encontraram uma mesa vazia ele puxou a cadeira para que Pamela sentasse, novamente ela se surpreendeu. Herval fez o pedido rapidamente, mas no que ele estava realmente interessado, é em saber o motivo que levou Pamela á fazer um convite tão inusitado.

– Agora você vai me contar porque assim tão de repente resolveu aceitar meu convite?

– Estava precisando sair um pouco, me divertir - ela disfarçou

– Esse lugar não é nada comparado aos restaurantes que você costuma ir, mas uma coisa eu te garanto, a comida é maravilhosa

– Eu não ligo pra isso, está errado se pensou que eu me importava, contanto que eu esteja ao redor de pessoas boas o resto é just like detalhe

– Então eu sou uma pessoa boa?

– Of course, você tem a Plugar, ajuda várias crianças, dá palestras para jovens... você, você é uma pessoa legal Herval

Herval deu um leve sorriso com a "declaração" de Pamela,mas antes que ele chegasse a agradecer o carinho, o garçom chegou com a comida, os serviu rapidamente pois haviam várias outras mesas esperando por ele, nada que incomodasse Pamela.

===========

Estacionei em frente a casa de Davi, com um beijo ele se despediu e foi em direção ao pequeno portão enferrujada, em mais uma tentativa apertei a buzina do carro, lhe chamando a atenção e pedindo para que voltasse.

Davi, que já estava abrindo o portão, voltou até o carro mas não entrou, falou comigo apenas pela janela.

– Você não quer mesmo dormir comigo essa noite? - perguntei

– Eu vou me concentrar mais se dormir em casa mesmo - ele me beijou rapidamente

– Ok...

– Amanhã agente se vê - ele disse voltando ao portão - dorme bem que amanhã é um dia muito importante!

E aquelas foram as últimas palavras de Davi antes de entrar em seu quarto/garagem, demorei alguns segundos com o carro parado e depois dirigi até minha casa, amanhã é realmente um dia muito importante para Davi e no que depender de mim, vai ser tudo perfeito.

*****

Respirei fundo antes de girar a maçaneta e entrar em casa, pelo o que Dorothy me falou eles ainda deveriam estar brigados, ou estão no quarto "fazendo as pazes", finalmente tomei coragem e entrei, mas o que achei que seria uma chuva de gritos, estava mais calmo que o normal.

Dorothy estava lendo uma revista no sofá, quando me viu levantou rapidamente e veio até mim, em busca de notícias, mas eu não sabia de nada.

– Como assim ela saiu?

– Pensei que estivesse com você mas...

– Vou ligar pra ela - peguei o MarraPhone

– Nem adianta darling, está desligado ou fora da área de cobertura

– Mas mom nunca desliga o celular, se fez isso é porque realmente não quer ser incomodada - Dorothy concordou - onde está Baylee?

– No quarto se arrumando, parece que tem um encontro

– Um encontro? Com quem?!


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Notas finais do capítulo

Será que a pequena Clara está realmente mentindo? Porque Herval estava tão animado com esse jantar? Será que Pamela e Jonas ainda vão se entender? E será que vai sair realmente tudo 'perfeito' no Marra Ideia? Como vai ser o jantar da Baylee e do Danilo?

Não percam os próximos capítulos! Não se esqueçam de comentar, bjs.



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