Diário de Viagens de uma Semideusa especial escrita por Fernanda Di Angelo


Capítulo 17
Katoptris


Notas iniciais do capítulo

*-* COMENTEM AMORES, POR FAVOR !! Ps: Mudei um pouco meu modo de escrita, gostaram? Decidi também de deixar de usar o polyvore porque ele deixa as histórias um pouco mal-formatadas. Espero que gostem do meu retorno !!!



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Pov. Drake Di Angelo

Após enviar uma mensagem de Íris aos outros ( o que foi bem rápido, já que ela foi com eles ) levamos Vitória para dentro, já que ela estava tremendo. Estávamos perto da Grécia, e ela havia saído do Acampamento Meio Sangue utilizando pequenas viagens nas sombras para se locomover ( e ao William, que nem ao menos isso merecia ). Tudo isso para ir atrás de nós, os semideuses que desprezaram o melhor amigo dela e nem sequer quiseram saber seu nome ( tirando eu e o Simon, talvez ) mas acima de tudo, e do nosso parentesco, eu realmente tinha feito uma amizade com essa garota, e realmente me importava com ela. Todos estavam meio desnorteados com o que havia acabado de acontecer, mas precisávamos nos concentrar para ajudá-la, afinal, ela era apenas uma garota, e não merecia ficar do lado de fora. Coloquei- a no sofá com cuidado, ela, estava muito pálida, com os lábios roxos, e como se houvesse muito frio, ela segurou minha mão com força, e isso pareceu acalmá-la um pouco. Vitória parecia indefesa, mas ao mesmo tempo, sentia uma grande energia vinda dela, transpassando para o meu corpo. Comecei a me sentir tonto, com pontos pretos em minha visão, comecei a ouvir ecoares de uma voz delicada em minha mente:

– “ Venha comigo... “ – Era seu sussurro, e eu a segui.

O escuro era predominante, e havia apenas um ponto de luz no local. Parecia uma sala escura, com uma mesa e duas cadeiras, com apenas uma janela transpassando uma pequena fresta de luz, que refletia a mesa de madeira. Tóri estava sentada diante de mim, segurando uma caixa com a estampa de um coração. Aproximei - me da mesa, puxando a cadeira, enquanto ela colocava a caixa sobre a mesa e me encarava, com os olhos negros brilhando e um sorrisinho nos lábios.

– “ Onde estamos? “ – Perguntei olhando o lugar, ela deu de ombros.

– “ Estamos no fundo da sua mente, não é óbvio? “ – Ela ri um pouco.

– “ Minha mente é assim? “ – Pergunto ainda mais confuso. Ela responde:

– “ É o lugar, em que, no fundo, você sabe que vai morrer, e tem um medo nisso. Não quer deixar Verônica para trás, não é mesmo? “ – Afirmo com a cabeça.

“ Como você sabe tanto sobre mim, desse jeito? “

– “ Você é muito famoso no Mundo Inferior. O garoto que luta contra uma morte trágica e coisas desse tipo. “

– “ Não me surpreende. “ – Olho a caixa. – “ O que é isso? “ – Ela empurra a caixa na minha direção:

– “ Isso é algo que você deve devolver para Julian, não posso tocar no conteúdo, por isso quem deve entregar e você. “ – Seguro a caixa e balanço – a um pouco. Não é pesada, por isso pergunto:

– “ É o que é? “ – Ela responde:

– “ É Katoptris. A adaga que pode revelar parte do futuro... “ – Vejo que tudo está meio desbotando, pergunto:

– “ Ei, o que está acontecendo? “ – Ela olha para cima e diz:

– “ Temos que voltar. Te vejo lá em cima, sobrinho. “ – Vejo seu sorriso desbotando... Mas, por qual motivo estou com essa sensação?

Pov. Jules

Eu vou te matar!!! – Grito correndo atrás de William, que ri a cada passo que eu dou tentando alcança – ló, mas não sou rápido o suficiente. Ele me provoca:

– Tente de novo, Hermes com certeza não vai te contratar desse jeito! – Percebo que ele também está se cansando, a Viagem desse ter feito isso, e nesse momento, acelero e jogo-o no chão.

– Saia de cima de mim!! Você é pesado. – Ele murmura. Verô corre na nossa direção e tenta me tirar de cima dele.

– Parem de agir como crianças!! Jules, largue ele. Precisamos saber o que aconteceu, e ele não vai nos responder caso esteja morto. – Concordo e levanto. William sorri quando ela vai ajuda – ló. Ele a puxa e ela cai sobre ele.

– Melhorou, viu como as coisas podem ser melhores, Julian, meu caro irmãozinho? – Ele ri. Quero esfolá-lo vivo, quebrar seus dentes um por um. Verô se levanta rapidamente, me empurrando para fora da sala.

– Ei, não se zangue com ele. Machucar nunca é a solução.

– No caso dele talvez uns socos resolvessem. – Ela sorri um pouco. - Viu? Você concorda apesar de ser...

– Ser o quê? – Ela faz pose de intrigada. – Quero saber o fim!!

– Ser assim... Pacífica... Fofa... – Verô olha para mim, um pouco comovida, mas sua resposta é simples:

– Jules... Eu amo o Drake... Você sabe disso... – Meu impulso de beijá – la era forte, mas tentei me controlar ao máximo. Prometi para o Drake.

– Eu sei... – Suspiro. – Vem... Vamos voltar... – Ofereço minha mão, e ela aceita.

Sentado no sofá, estava William. A pessoa que me irrita em todo o Universo, se eu pudesse, fritaria ele com um raio no mesmo momento em que o conheci. Mas, o que eu não esperava ver, foi realmente o que eu vi. Ele estava preocupado com a Vitória, não esperava que ele tivesse sentimentos por alguém. Sempre pareceu tão... Frio. Talvez ele seja bipolar. Ou talvez... Eu não o enxerguei da maneira correta. Ela parecia tranquila dormindo em seu colo, enquanto ele acariciava seus cabelos.

– Vamos deixar eles a sós, não é melhor? – Pergunto e ela assente.

Quando saímos, percebo que Drake está sentado na porta do meu quarto, segurando uma caixa um tanto estranha.

– Drake? – Cutuquei-o. Ele abre um olho.

– Até que enfim eu te achei!! – Ele levanta e me entrega a caixa. – Me pediram para te entregar.

– Quem? – Pergunto, olhando confuso para a caixa.

– Quem sabe... – Drake vai se afastando, e Verô me manda um tchau.

Observo os dois se afastando, e sinto uma leve pontada de ciúmes em mim. Mas eu nunca atrapalharia o relacionamento deles. Percebo que a caixa tem uma fechadura.

– “ Será que é isso? “ – Penso.

Entro em meu quarto e reviro todas as gavetas. Até encontrar a pequena chave que minha mãe havia pedido para eu guardar e levar comigo nessa viagem. Encaixo-a na fechadura e giro. A caixa se abre e revela uma adaga de bronze celestial, com mais ou menos dezoito polegadas de lâmina. Um nome me vem a cabeça, Katoptris, e decido que esse será seu nome, já que sua superfície é realmente reluzente. Will está parado na porta, observando – me. Ele rapidamente rouba a arma de minhas mãos e começa a admira-lá, tocando sua lâmina frívola.

– Sua namorada melhorou? – Pergunto examinando cada um de seus movimentos.

– Ela não é minha namorada – Ele responde. – Apenas uma pessoa que importa muito para mim.

– Ou seja, você não tem coragem de revelar o que sente para ela? – Ele atira Katoptris em minha cabeça, mas eu esquivo e ela bate no centro do alvo atrás de mim.

– Tenha cuidado com o que diz, irmãozinho. – E sai.


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Notas finais do capítulo

Comentem !!! Deixem tudo que vocês tem direito ( podem me xingar, inclusive ). Porque eu mereço !!! Mas saibam que eu amo vocês



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