The Beautiful Girl. escrita por Natalha Monte


Capítulo 45
Capítulo 45 - Crazy in Love e Finalmente Matando as Saudades


Notas iniciais do capítulo

Advinha quem está por aqui? Isso mesmo euzinha.
Primeiro: Agradeço a todos os comentários lindos, eu ainda não respondi por falta de tempo, mas irei fazer isso.
Segundo: MEU DEUS FRAN!!! QUE RECOMENDAÇÃO LINDA EU AMEI CADA PALAVRA, MUITO, MUITO OBRIGADA!
ESSE CAPÍTULO É PARA VOCÊ!
Capitulo dedicado também as aniversariantes: Sabrina (SahMaryLynch: Minha Sasah) E a minha bixiguenta linda, Lauriel divosa. Minha Laura não Marano! Feliz Aniversário! E espero que gostem!
Beijos e até as notas finais!
PS: Capítulo inspirado em duas músicas, Animals do Marron 5 e Crazy in Love, versão de 50 tons de cinza, na voz de Sofia Kalberg. Baixem as músicas e leiam ouvindo, nessa sequência tá? Eu direi o momento para play. Não dará tempo ouvir as duas numa só leitura, leiam com as duas , e me digam com qual música gostaram ;)



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POV Austin

Cantei. E cantei com toda a angústia que sentia por tê-la tão distante. Mas não consegui ficar vendo-a chorar, então sai.

Kira me encontrou e me pediu desculpas, eu não a tinha visto desde a festa, eu disse que estava tudo bem, que não tinha como ela saber. E então ela apareceu. Os olhos distantes, vermelhos de tanto chorar.

Eu senti tanto a falta dela. Há dias, antes da nossa briga. Fazia dias que nós não ficávamos sozinhos, dias de que não tínhamos tempo um para o outro.

Quando ela viajou, eu me senti sem chão.

E a ver depois de tanto tempo me fez perceber o quanto eu senti saudade. Saudade do seu cabelo, do seu cheiro, do seu gosto, saudade do seu corpo, que apenas eu conheço bem. Falta da boca carnuda, das mãos pequenas puxando meu cabelo. Falta dela.

Eu estava cansado de só vê-la e não senti-la. E eu decidi que já chega de tudo aquilo.

Eu a puxei e a beijei, a calando no mesmo momento. Eu não tava nem aí mais para quem tinha errado, eu só queria acertar.

Ela correspondeu imediatamente e sorriu assim como eu entre o beijo. Com a minha mão direita invadi seu cabelo, pairando em sua nuca, e o meu braço esquerdo rodeou sua cintura a prendendo fortemente a mim, sem que ela não pudesse desviar nenhum centímetro do meu corpo. Suas mãos puxaram meu cabelo, e eu sorri em satisfação. O beijo era quente, intenso, urgente, desesperado. Um beijo que fazia cada célula do meu corpo acordar por ela, ansiar por ela. O fôlego nos faltou e separamos nossas bocas, a dela estava vermelha e um pouco inchada, ela me olhou com amor e me abraçou firme, eu retribui. Invadi seu pescoço, o cheirando e o beijando, sentindo seu perfume que era uma necessidade para mim.

–Senti tanto a sua falta! – Ela falou chorando, e eu enxuguei suas lágrimas.

–Eu quase morri sem você, por favor não chore, você não tem ideia do quanto mal eu fiquei ao te ver chorar, me perdoa All, me perdoa. – Eu disse a apertando de novo.

–Me perdoa você, eu fui tão idiota Austin, eu... Eu te julguei, me afastei, esqueci seu aniversário! Meu Deus! Eu sou uma estúpida! –Ela disse apoiando a testa em meu peito.

–Não! Não diga isso, vamos esquecer amor, vamos esquecer tudo isso, eu não posso Ally, não posso viver sem você! – Então dessa vez, foi ela que me beijou.

–Você tem alguma aula importante? – Ela disse e eu sorri.

–Nem se eu tivesse uma reunião com o presidente eu deixaria você sozinha. Quer fugir? – Perguntei, ela sorriu abertamente.

–Nesse momento eu só isso que eu quero. – Ela disse e eu a abracei. – Vou mandar uma mensagem para o Dez pegar minhas coisas.

–Vamos logo então. – Eu disse, peguei minha mochila e nós saímos apressados sem que ninguém nos visse.

–Moto legal Moon. – Ela disse, eu sorri.

–Obrigada, com licença senhorita. – Eu disse pondo meu capacete nela.

–E você vai com qual? – Ela perguntou.

–Com nenhum, o seu capacete está em casa.

–Então use esse. – Ela ia tirar e eu segurei seus punhos.

–Não! Não se atreva, se alguém tem que se proteger é você. – Ela me olhou irritada, eu ri. – Nós fizemos as pazes há uns 10 minutos e você já quer brigar? – Ela revirou os olhos.

–Não é brigar, é entrar em um acordo. – Ela sorriu.

–Então o acordo é: Suba logo nessa moto sem reclamar, ou eu te carrego nem que seja a força. – Eu disse sério e ela gargalhou.

–Tanta vontade de ficar sozinho comigo assim? – Ela disse rindo, eu me aproximei e sussurrei em seu ouvido.

–Você não imagina o quanto. – E mordi sua orelha, ela se arrepiou e fechou o capacete sem discutir, sorri discretamente e montei na moto, ela subiu logo em seguida.

POV Ally

15 minutos depois nós chegamos. Ele parou, guardou a moto na garagem da casa dele, e eu ia sair para fora. (Play nas músicas)

–Ei, ei, ei, onde é que você pensa que vai? – Ele disse me puxando levemente pelo braço.

–Eu só ia sair da garagem criatura. – Ele sorriu e se colou em mim.

–Então me espere. Não saia mais de perto mim, não me deixe. – Ele falou com os olhos intensos, como se implorasse.

–Eu não vou fazer isso. Nunca. – Peguei sua mão e o guiei para minha casa. Assim que chegamos à frente da porta ele rodeou minha cintura com os braços e cheirou meu pescoço. Fechei os olhos e respirei fundo, girando a chave e abrindo a porta.

Rapidamente ele me induziu para dentro, e fechou a porta com o pé. Manteve o braço esquerdo em minha cintura, e com a mão direita pegou a chave da minha mão e travou a porta.

Em um segundo, ele me girou com as duas mãos em minha cintura e em seguida sua boca estava na minha. Com urgência, com desejo, com amor, com necessidade.

Suas mãos passearam por minhas costas, acariciando, pairando em minha cintura onde ele apertou firmemente me fazendo suspirar. Mordendo meu lábio inferior ele se abaixou um pouco e pôs as mãos em minhas coxas as apertando, e quando levantou ele tinha me posto em seu colo, com as coxas presas lado a lado do seu quadril.

Ele beijou meu pescoço e o mordeu levemente, me fazendo perder a sanidade. Minhas mãos dançavam alternando entre seus cabelos e sua nuca. Ele começou a caminhar e sem parar de me beijar subiu as escadas lentamente. Suas mãos adentraram na minha camiseta onde ele acariciava e algumas vezes apertava a minha pele. Ele estava quente, e estava tão desesperado por contato quanto eu.

Quando chegamos no andar de cima, fui encostada à primeira parede que ele sentiu. Seu corpo me impressando, sua boca que fazia uma trilha de beijos e mordidas da minha boca, passando pelo queixo, pescoço, ombros e dorso.

Rodeei minhas pernas em sua cintura e o puxei para mim, mordendo sua orelha, ele estremeceu.

–Ah Ally! Como eu te amo! -Disse com a voz rouca e cheia de desejo.

–Eu te amo Austin, eu te amo! -Falei fixando meu olhar no seu e lhe roubando mais um beijo, nossas línguas dançando juntas. Novamente o calor nos atingiu e seus braços estavam firmes rodeando minha pequena cintura. Ele me afastou da parede e começou a caminhar novamente para o meu quarto. Assim que abriu a porta e nós entramos eu a chutei, fechando-a. Ele me desceu de seu colo e eu voei minhas mãos para a bainha de sua camiseta, a arrancando com violência e sem cerimônia. Logo seu tanquinho lindo e definido estava a mostra, os braços fortes e rígidos que estavam com as mãos apoiadas em minha cintura.

Agora era a minha vez de matar as minhas saudades do seu corpo. Pus a mão em seu peitoral e fui o guiando para trás, até ele encostar no pé da cama, onde eu o empurrei e ele caiu deitado, com um sorriso sexy e malicioso no rosto.

–O que pretende fazer comigo senhora Dawson? -Sua voz rouca fez uma corrente de arrepios atingirem minha espinha. Sentei com as pernas lado a lado da sua cintura, e pus meu dedo indicador em sua boca.

–Calado. -Ele sorriu. Ele estava ali, todo meu.

Segurei seu rosto com as duas mãos e o beijei, sua língua fria em contato com a minha, seu gosto de hortelã me deixando inebriada. Parei o beijo e ele soltou um muxoxo em desaprovação com os olhos fechados. Beijei lentamente sua bochecha, e no seu maxilar esquerdo beijei e mordi. Ao sentir a mordida suas mãos cravaram em minha cintura. Arrastei a boca subindo para a sua orelha esquerda, onde lambi lentamente e mordi. Ele estremeceu. Desci a boca por seu queixo e o mordi, e fiz o mesmo processo com o lado direito. Suas mãos não tinham parado de me apertar por nenhum segundo. Beijei seu pescoço e mordi do mesmo jeito que ele tinha me mordido antes. Pus minhas mãos em seu peitoral e me impulsionei para trás, para poder ter acesso ao seu peito. Suas mãos em protesto tiveram que me soltar. Comecei uma trilha de beijos desde o seu queixo, descendo por seu pescoço, e alcançando seu peito. Beijei e mordi, cada gominho definido de sua barriga. Ele tentava se controlar ao meu toque, estremecendo. Sua pele estava queimando, assim como a minha. Bruscamente subi e alcancei seus lábios, mordendo o inferior e atacando sua boca.

Ele dobrou os joelhos me jogando para cima novo e girou na cama me fazendo ficar embaixo dele, só que ao contrário de mim, ele estava entre as minhas pernas.

–Satisfeita? -Ele sorriu torto, malicioso.

–Você sabe que não. -Foi estopim para ele atacar minha boca de novo.

Suas mãos foram para a bainha da minha camiseta, e diferente de mim, ele a tirou devagar, dolorosamente, beijando cada parte da minha barriga que aparecia enquanto ele levantava a minha blusa.

Quando a tortura acabou e ele a tirou, ele se afastou bruscamente de mim, e eu abri os olhos para o olhar irritada, ele riu e se ajoelhou, tirando meu all star e minhas meias, relaxei ao ver que ele não iria embora, ele ficou em pé e também tirou os seus sapatos e meias, depois voltou de encontro a mim.

–Você é linda sabia? -Ele disse pondo uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha. Eu neguei sorrindo e ele sorriu beijando minha testa, e me beijando novamente.

Logo o resto das nossas peças de roupa foram tiradas, e os seus beijos alcançaram minha barriga e minhas coxas, eu o beijava, mordia seu ombro, acariciava seu rosto.

No meio de palavras sem nexo, finalmente eu o tinha em mim. Depois de tantos dias, depois da nossa briga, e de tantas discussões, ele era meu, e eu era dele. As carícias, o jeito como ele me ama, só ele pode fazer, é somente ele que meu coração e o meu corpo deseja, é e sempre será assim. Eu sempre fui dele, eu amo desde a minha última lembrança de infância. Meu coração foi entregue a ele muito antes disso. Eu nasci para amá-lo e o amarei pelo resto da minha vida.

"O modo como você sabe o que eu achava que sabia ,

A batida que meu coração pula quando tô com você,

Mas eu ainda não entendo

Ninguém mais tem um amor como o seu."

Crazy in love - Versão 50 Tons de Cinza.

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–Você não tem ideia do quanto eu te amo e do quanto eu senti sua falta. -Austin falou beijando o topo da minha cabeça.

–Faço suas as minhas palavras. -Eu disse roubando um selinho dele, que riu. -Graças a Deus está tudo bem.

Estava aninhada em seus braços, estava chovendo do lado de fora, e o seu corpo me esquentava.

–Como foi a viagem? -Ele perguntou fazendo um carinho em minhas costas, depois de vários segundos de um silêncio confortável, na maioria das vezes palavras não precisam ser usadas para o amor ser demonstrado, um simples olhar ou toque, exibe o sentimento.

Levantei a cabeça para olhá-lo.

–Eu pensei em você o tempo inteiro. Senti tanto a sua falta Austin, mas em questão da faculdade, lá é incrível. -Eu disse -Você já decidiu o que vai fazer? -Eu perguntei.

–Eu vou para onde você for. -Ele disse e eu sorri, mas parei ao lembrar de algo. -O que foi All? -Ele perguntou confuso.

–O prazo para inscrições acabaram. Você teria que ter feito uma audição. -Eu disse triste, ele me olhou surpreso.

–Mas... Mas você não fez audição. -Ele falou.

–Isso porque meu projeto me aajudou amor, eles olhavam tudo o que eu fazia, eu não precisei. -Eu expliquei.

–Quer dizer que eu não vou poder mais fazer música? -Ele estava arrasado. -E agora Ally? É tudo o que eu quero, você sabe o quanto eu amo música, eu não posso estudar outra profissão! -Ele exclamou se sentando. -E outra, você vai se mudar! Como eu vou ficar aqui, se você vai embora?

–Eu não posso ir sem você Austin, eu não vou conseguir ficar muito tempo sem te ver. -Eu falei.

–Você não pode perder uma oportunidade dessas por mim Ally, não é justo! Eu nunca me perdoaria por te fazer ficar!

Ficamos em silêncio um olhando o outro. Procurando soluções no que não tinha, eu iria embora por 4 anos e voltar para visitá-lo seria um evento raro. Como eu poderia ir embora? Ou como eu poderia escolher entre a oportunidade da minha vida, e o homem que eu amo?

E de repente, quando eu pensei que tudo estava se resolvendo, parece que o destino se põe disposto a nos afastar.

Mas eu não vou.

Eu prefiro desistir de tudo, a ter que ficar sem ele.

Ele me puxou para o seu abraço novamente, me confortando. Mas a decisão já estava tomada, eu não o deixaria, nem se ele me pedisse. Eu simplesmente não me imagino longe dele.

E novamente, ele me beijou, fazendo com que todo o calor de antes voltasse com a mesma força, e novamente, ele me amou.


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Notas finais do capítulo

Huuuum o que é que eu faço com esse povo? Então com qual gostaram mais? Me contem, amo vocês.
Ah e infelizmente esse é o último capítulo. Foi bom conhecer vocês.



Brincadeirinha! Hahahahaha Mas sério, esse é o penúltimo, infelizmente 😭😭😭! Até o último amores! 💓