The Beautiful Girl. escrita por Natalha Monte


Capítulo 22
Capítulo 22 – Propostas e tempestades que fazem muito bem.


Notas iniciais do capítulo

Hey sei que levei anos para aparecer, peço mil perdões mas essa semana foi horrível de sem tempo. Agradeço aos incríveis comentários e vamos lá.
Hoje teremos uma dedicação quádrupla!!! 3 RECOMENDAÇÕES!!!! OH MY GOD!
Emy. Minha cabrita pirei na sua recomendação, muito, muito obrigada. Geeh sua diva! Amei cada palavra, muito obrigada por me fazer tão feliz com suas palavras.Bella, sua linda! EU ME APAIXONEI POR CADA PALAVRA SUA!!!! O CARINHO QUE VOCÊ ESPRESSOU POR MIM E PELA FIC ALI FOI INCRÍVEL. E EU NÃO MEREÇO TANTO MENINAS! E dedico esse capítulo a linda Samya, a Some Girl. Ela foi ao show dos maravilhosos R5 em SP e ela mandou uma carta muito fofa para eles com o meu nome já que eu não pude ir. Não tenho como agradecer Samy, muito, muito obrigada. Fiz esse capítulo enorme para compensar todas vocês pela minha demora e para dedicar as meninas. Espero que gostem, porque eu amei escrevê-lo. Enjoooooy PS: No momento que eu pedir, dêem play na música Stay With me – R5 ok? Beijos



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POV Austin

Era engraçado ver ela se esticando ao máximo na ponta dos pés querendo ver o que tinha no armário que era muito alto até pra mim, e ficava em cima da pia. Eu estava achando hilário o fato de ela não me pedir pra ver, me encostei numa parede encruzei os braços e só observei. Não observei o armário e sim ela. Que vestia uma minissaia, uma camiseta justa, estava descalça e com o cabelo preso naquele coque que eu particularmente acho muito sexy.

A olhei de cima baixo e novamente de baixo para cima. Até que cansei de ver aquele sofrimento.

–Você não acha melhor eu ver, ou apenas subir em uma cadeira? – Perguntei fazendo-a me encarar com um olhar digamos que furioso.

–Como é que é?! Você tem noção do risco que alguém corre quando chama alguém de baixinha?! – Ela falou comecei a rir e ela pôs a mão na cintura mostrando raiva.

–Eu não chamei de baixinha, eu só sugeri uma solução melhor do que ficar se esticando sem sucesso. – Falei e ela semicerrou os olhos para mim

–Então vou usar a cadeira. – Ela falou e eu ri. Ela pegou uma das cadeiras da cozinha e posicionou na frente da pia, subiu e detalhe, eu falei que ela estava de saia não é? Certo, foi só para confirmar mesmo. De sorridente, passei para sério e totalmente vidrado nela. Ela olhou para trás e riu, me deixando vergonhoso.

–Ok, como vai ser? Vai ficar olhando eu descer também? – Eu me desencostei da parede e me posicionei firme, tentando não gaguejar ou coisa do tipo.

–Não você pode descer, eu estava olhando para a perna da cadeira, para estar quebrada. – Ela gargalhou.

–Sei que era para lá. – Ela falou descendo e eu olhei de novo, que saco, porque eu não me controlo? – A outra perna tá quebrada também? – Ela escondeu o riso.

–Não sei. – Falei tentando mudar de assunto – Afinal você vai cozinhar o quê? – Perguntei me apoiando na bancada.

–Nós vamos. – Ela me corrigiu – Não vou fazer nada sozinha, não sou cozinheira de ninguém. – Ela me “cortou” fazendo com que minha feição mudasse para surpreso.

–Cozinheira não é, mas grossa e fria você tá aprendendo a ser. – Falei sério indo em direção a geladeira e a abrindo.

–Acho que eu já tinha esse meu lado, mas ninguém nunca me fez usar. – Ela falou no mesmo tom que eu. Assenti com deboche e fechei a geladeira.

–Parabéns. – Falei seco – Vamos cozinhar o quê? – Perguntei de novo, ela virou um pouco e me olho e voltou sua visão para os mantimentos em sua frente, ainda tem coisas por aqui que dá para dois, que tal macarronada? – Ela perguntou

–Pode ser e eu faço o quê? – Ela me estendeu o pacote de macarrão.

–Preciso dizer? – Ela indagou sínica

–Não, sei o que é um pacote de macarrão, é para cozinhar não para fazer de pino de boliche. – Falei seco e peguei uma panela.

–Espero que saiba cozinhar, ou vai ficar como pino mesmo. – Ela falou sem querer mostrar o riso, mas mesmo assim não conseguiu.

–Hahaha muito engraçado da sua parte. – Falei fingindo animação e ficando sério novamente. Ela assentiu de costas e continuou fazendo algo. -E você vai fazer o quê? – perguntei

–O molho, ou você já viu macarronada sem molho? - Ela perguntou num tom brincalhão de novo.

–Se continuar com graçinhas você vai ver molho de macarronada sem macarrão. – Falei sério, Ela virou me encarou e em questão de segundos estávamos nós dois gargalhando na cozinha.

–Palhaço. – Falou por fim ficando um silêncio confortável. Alguns minutos se passaram e a comida começou a cheirar, dando um embrulho no meu estômago.

O celular dela tocou, era a minha mãe querendo saber se eu já tinha acordado, Ally estava cortando uns tomates então pôs no viva-voz. Depois de alguns segundos que minha mãe desligou o celular tocou de novo, mas não era minha mãe dessa vez, adivinha quem era?

–Hey Ally! – Escutei a voz de Elliot ecoando na cozinha, ela ficou meia que branca – Resolvi ligar para você se lembrar de mim, e não ter como se esquecer de pensar na minha proposta. – Me virei sério escutando aquelas palavras e em questão de segundos ela já estava com o celular no ouvido.

–Oi Elliot, - ela falou virando de costas para mim - Eu não esqueci. – Ela falou – É que eu estou meio ocupada, posso te ligar depois? – Passaram-se alguns segundos – Obrigada beijo! – Ela desligou rapidamente e voltou a cortar os tomates. Esperei que ela falasse alguma coisa, mas ela ficou totalmente calada.

–Proposta? – indaguei depois de alguns poucos, mas longos minutos. Ela suspirou. A chuva apareceu do lado de fora.

–Não quero falar sobre isso. – Sua voz não saiu grossa, mas sim num tom culpado.

–Que proposta? – Repeti, e começou a chover muito forte, o barulho das telhas invadia o silêncio da casa.

–Austin... – Ela não se virou, sai de perto do fogão e a virei para mim ficando nós dois muito perto um do outro. – Por favor não.

–Por que você não quer me contar? – Perguntei irritado - Por acaso é proposta de casamento? – Debochei sínico, ela fixou o olhar em mim, respirou fundo e falou.

–Não, é de namoro. – Ela me analisava com o olhar, dei um passo para trás como muito surpreso por ouvir aquilo.

Namoro? EU NÃO ACREDITO NISSO.

POV Ally

Até que estava tudo bem. Mas aí a palavra “Proposta” foi citada por Elliot, e pelo viva-voz.

–Não, é de namoro. – Eu respondi a pergunta que ele me fez no tom de impossibilidade, ele recuou me olhando incrédulo. Eu não me sentia bem naquele momento.

–Como é? – Ele indagou me olhando semicerrando os olhos, ele estava muito sério.

–Ele me pediu em namoro antes de nós virmos pra cá. – Falei me encostando na bancada atrás de mim, eu não queria ter que dizer isso a ele.

–E você? – Ele perguntou e sua voz não demonstrava emoção alguma.

–Disse que daria a resposta quando voltasse. – Eu disse, meu coração estava arrasado por aquele olhar triste em cima de mim.

–Bom pra vocês. – Ele falou por fim, se virou e continuou a cozinhar o macarrão.

–Austin... – Eu o chamei, mas ele me interrompeu.

–O macarrão tá pronto? Já terminou? – Ele falou sem me olhar.

–Já. – Respondi e me virei, não quis insistir mais.

Nós ficamos calados, terminamos de preparar a comida, sentamos e comemos num absoluto silêncio. Só a forte chuva que fazia barulho, e sinceramente ela estava me assustando.

Ele não olhou para mim em nenhum momento, nós terminamos, eu lavei a louça e ele secou e guardou totalmente calado. Limpamos a cozinha e depois ele sentou no sofá, eu abri a porta para ver a chuva. Me assustei com o que vi, era muito, muito vento. O céu estava totalmente escuro e chovia muito, e as árvores balançavam tanto que eu via à hora cair.

–Austin – Ele não me ouviu por causa do barulho – AUSTIN! – Gritei o fazendo olhar e correr subitamente para o meu lado. – Olha só! – Ele arregalou os olhos, eu nunca tinha visto tanta chuva e tanto vento.

–Uau. – Ele falou, de repente veio uma ventania tão forte que nós tivemos que juntos fechar a não tão forte porta.

Sentamos no sofá longe um do outro, e eu estava com medo. Na TV algo passava, mas eu não conseguia prestar atenção, depois de muito tempo Austin subiu dizendo que ia tomar um banho. E eu fiquei sozinha na sala, com a chuva que continuava forte.

Gritei de susto quando meu celular tocou ao meu lado um bom tempo depois.

–Ally? Ally filha?- Meu pai gritava no celular, por causa do barulho da chuva – Está escutando?

–Tô pai, o que houve? – Perguntei

–Nós estávamos voltando para casa, mas uma árvore muito grande caiu no meio do caminho filha, não tem nenhum jeito de passar, tem muita lama aqui e muita chuva, não tem como. – Ele me explicava – Vocês estão bem? Estão com fome? – Ele perguntava totalmente frustrado

–Não pai não, tem comida suficiente para nós dois, nós comemos macarronada e ainda tem muita comida para nós dois, não se preocupe. – Tentei acalmá-lo.

–Graças a Deus – Ele falou aliviado – Filha nós vamos ter que voltar para o povoado e ficar essa noite por lá, não tem como voltar. Ally quero que você se cuide, e cuide do Austin também filha, não saiam de casa por nada ouviram? A chuva está muito perigosa, e a ventania está muito forte, fiquem em casa protegidos, e amanhã se tudo der certo nós voltamos.

–Não se preocupe pai, nós vamos ficar bem, agora, por favor, procurem uma pousada, não fiquem na rua também. Se cuidem. – Me preocupei

–É Claro filha, nós todos vamos ficar bem, estamos indo, lá no povoado não tem sinal, mas se acontecer alguma coisa nós daremos algum jeito de ligar está bem? Beijos meu amor, cuidado. – Ele disse

–Beijos pai! – Falei e a ligação foi encerrada.

Olhei a tela do meu celular, já eram mais de 17 horas. Como o tempo passou rápido!

Austin não desceu, e eu continuei na sala por muito, muito tempo e na verdade não sei que horas eram. Só sei que a chuva estava muito, muito forte. Eu estava com calafrios só em escutá-la. Austin desceu vestido com seu moletom azul marinho, e uma bermuda preta.

–Eles ainda não chegaram? – Ele perguntou com voz de sono, mas mesmo assim ainda tinha o tom frio.

–Eles não virão, caiu uma árvore no meio do caminho impedindo a passagem, Eles vão ter que passar a noite lá no povoado. – Eu expliquei, ele assentiu e se sentou.

–Eles só voltam amanhã? – Ele indagou

–É - respondi - Você dormiu?

–É eu acabei dormindo um pouco - ele falou olhando para fora de casa. - A noite não vai ser calma lá fora. – Ele falou voltando a vista para a TV.

–Não vai mesmo. – Falei com medo – que horas são?

–São quase 20h. – Arregalei os olhos – Nossa como passou rápido. – Falei – Vou tomar banho. – Ele assentiu sem me olhar e eu subi.

Estava fazendo muito frio, então como sabia que ia dormir mais cedo, vesti logo meu pijama. Quando viajei me disseram que iríamos a uma casa de campo, então não trouxe roupa de frio. E meus pijamas que foram escolhidos por Trish eram digamos que: Menores.

Sai tremendo do chuveiro, me vesti, prendi o cabelo, tirei os óculos e peguei meu edredom indo em direção a sala.

Austin agora assistia The Big Bang Theory e ria muito. Eu sorri no topo da escada, a melhor parte de assistir essa série com ele era escutar sua risada. Ela era contagiante.

Me sentei no outro sofá e nós ficamos em silêncio, até que começassem o relâmpagos e trovões. Um arrepio percorreu minha espinha, eu não gostava nada dessas coisas. Austin me olhou de soslaio e voltou à visão para TV, eu estava totalmente enrolada no edredom como uma criança, os trovões continuavam cada vez mais altos e estridentes, da janela da sala dava para ver claramente os relâmpagos no céu, e mais arrepios. E de repente Austin se levantou e fechou a porta da casa.

–Boa noite. – Ele falou andando para perto da escada.

–Ei, ei – Me desesperei – Onde você vai? – indaguei tentando não mostrar nervosismo.

–Dormir. – Ele explicou o óbvio e subiu me deixando sozinha.

E em noite de relâmpagos e trovões eu nunca fiquei sozinha, e ele sabe disso.

POV Austin

Ele a pediu em namoro. E ela ainda não disse não. Eu a amo, eu não acredito que ela vai namorar o Elliot. Esmurrei um travesseiro com muita raiva.

– Eu não acredito que vou perdê-la!- Gritei tentando não soar tão alto.

Acabei adormecendo com esse pensamento e desci encontrando a Ally, que foi tomar banho e voltou com um pijama que era uma ameaça a minha sanidade. Ela depois de um tempo ficou assustada com a série de estrondos no céu.

Ela morre de medo de trovões e relâmpagos, não espera aí, desde pequena que ela tem trauma e pânico de trovões e relâmpagos. Lembro que nas noites de tempestades eu ficava com ela no quarto até ela dormir, eu a abraçava e ela se agarrava comigo e me apertava com tanta força como se tivesse medo que eu saísse dali. Depois que os barulhos começaram com freqüência eu subi para o meu quarto e fechei a porta, me deitei na cama, e ri, eu sabia que ia ser engraçado o que iria acontecer a seguir.

O maior e estridente trovão que eu pude escutar foi o que me fez começar a minha contagem.

–10, 9, 8,7, 6, 5, 4, 3... – E escutei batidas rápidas e repetidas na porta, ri e tentei me recompor.

–Austin? Austin abre aqui! – Ela falava chorosa como uma criança e eu continuei calado, outro grande trovão explodiu e ela se desesperou mais – AUSTIN PELO AMOR DE DEUS ABRE ESSA PORTA! – Ela gritou desesperada, me controlei e abri a porta, mas antes de abri-la toda ela empurrou fazendo com que eu desse um passo para trás. Com um súbito ela correu em minha direção e me agarrou encaixando a cabeça em meu peito e tremia. – Austin você pode estar com raiva de mim e eu entendo, mas eu te imploro, pelo amor de Deus, não me deixa sozinha essa noite, por favor. – Ela falava com a cabeça encostada em meu peito chorando, e me apertava muito. – Por favor. – ela pediu de novo. Meu coração se apertou ao vê-la tão assustada, respirei fundo, fechei a porta e segurei sua mão.

–Vem. – A chamei e a levei até a minha cama, desliguei a luz do abajur e me deitei colocando o braço direito atrás da cabeça. Ela se aninhou ao meu corpo e sua cabeça ficou apoiada em meu peito, muito perto do meu pescoço. Sua respiração estava acelerada, e suas mãos geladas por causa do frio.

A janela do quarto estava aberta, e a claridade do céu iluminava o quarto, Ally aos poucos se acalmava, mas quando ouvia um trovão ela tremia. Com o braço esquerdo eu a abracei passando segurança, ela apoiou a mão em meu peito também.

Era uma sensação tão boa senti-la ali em meus braços, saber que eu naquele momento era o seu refúgio. Saber que aquele momento estava acontecendo de novo como antigamente. De repente o medo de que isso não pudesse acontecer mais me dominou. Eu tinha que tê-la para mim, eu não suportaria perdê-la.

Passaram-se alguns minutos de silêncio. Sua pele branca se destacava na luz do céu nublado, principalmente suas belas pernas à mostra.

Sua boca carnuda que agora estava sendo mordida frequentemente estava me inquietando a ponto de eu não parar de fixar meu olhar nela. Eu estava sério e me contendo.

Ela se mexeu um pouco e levantou a cabeça ficando com o rosto muito próximo ao meu, me encarando com aqueles olhos castanhos que me paralisam, e eles mostravam medo. (Play na música)

–Obrigada. – Ela olhou para baixo e me olhou de novo – Por mesmo estando com raiva de mim ainda me proteger como antigamente. - Eu sorri

–Eu não estou com raiva de você, - Falei a fazendo fungar e me olhar confusa – Eu só estou triste porque estou vendo que estou te perdendo, e eu te amo demais para aceitar isso. – Não me pergunte como eu pude admitir isso a ela, mas sempre foi assim, a Ally eu sempre pude contar qualquer coisa porque ela é tudo o que me acalma. E seus olhos me passam segurança. Ela me olhou surpresa.

–V-você me ama? – Ela indagou gaguejando

–Amo, amo como nunca pensei que fosse amar ninguém. Ally você sempre foi a pessoa mais importante e especial para mim, e descobrir esse sentimento por você foi inevitável. Eu te amo. – Falei e ela respirou como se não tivesse feito isso nos últimos segundos. Ela respirou fundo e fechou os olhos.

Não pude pensar em mais nada, porque em menos de um segundo sua boca estava na minha.

Não pensei duas vezes e a ataquei com a vontade que eu guardava dentro de mim desde o nosso primeiro beijo. A mão que estava atrás da minha cabeça voou para o meio dos seus cabelos, puxando Ally mais para mim. Ela parecia querer tanto aquilo quanto eu, porque agora meu cabelo estava sendo puxado por duas mãos delicadas. Nossas línguas travavam uma batalha que eu não queria descobrir quem ia ganhar nem tão cedo. Meus braços a prendiam em cima do meu corpo, e eu queria que ela ficasse mais próxima, mas isso era impossível. Depois de alguns minutos, o beijo completamente intenso e quente fez com que nós nos separássemos.

Ela sorriu de olhos fechados e com a boca totalmente vermelha e com certeza a minha estaria da mesma cor.

Eu a puxei para um abraço forte, se dependesse de mim ela não deveria sair nunca dos meus braços. Uma ventania abriu a janela e nós infelizmente nos levantamos para fechá-la, em silêncio. Quando fechamos, eu me hipnotizei no seu olhar. Cara eu não posso explicar o tamanho sentimento dentro de mim, e sem cerimônia, eu a beijei de novo. Seus braços foram em direção ao meu pescoço e meu cabelo, e as minhas mãos pressionavam e puxavam sua cintura para mim. Depois de alguns minutos tivemos que nos afastar novamente por falta de ar.

Eu a puxei pela mão e nós nos deitamos, um de frente para o outro com o rosto a centímetros de distância, em silêncio nossos olhos estavam conectados.

Acariciei seu rosto com a ponta dos dedos, como eu já sabia, ela teve cócegas. Eu sorri apaixonado, e ela sorriu tímida. Soltei seus cabelos, porque uma das coisas que eu mais amo nela é os seus cabelos. Suas mechas caíram no seu rosto, e eu os afastei delicadamente.

Ela me olhava intensamente, sorri quando ela, digamos que deu um passo para mais perto de mim. Contornei sua boca com meu dedo indicador e puxei seu queixo colando sua boca na minha, agora de um jeito mais calmo, mas leve. Me beijando, ela tremeu de susto quando outro trovão estrondou no céu. Me afastei, beijei sua testa e ela sorriu afundando a cabeça em meu peito.

–Vem All, eu te protejo. – Peguei meu edredom e ela virou de costas para mim, colada ao meu corpo.

Eu nos cobri, e já que estávamos com os pés gelados de frio, ficamos esquentando um o pé do outro. O cheiro de seu cabelo e o cheiro do perfume em seu pescoço me fazia respirar forte só para senti-los. Eu a prendi em meus braços ficando nós dois assim, de conchinha.

Depois de alguns minutos de silêncio, ela me chamou.

–Austin? – Ela parecia querer dizer as palavras certas.

–Não precisa dizer nada agora, para mim está tudo perfeito. – Falei e sabia que ela estava sorrindo.

–Para mim também. – Ela falou me fazendo sorrir abobalhado.

E eu a tinha ali, presa em meus braços, com a certeza de que naquele momento, não tinha ninguém e nem nada além de nós dois. Eu finalmente tinha a minha Ally de volta.


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Notas finais do capítulo

E aíiii? Vou dizer nada, quero só ver os comentários! kkkk Quem aí foi aos shows? Parabéns! Garotas de sorte! Rydelligton Kiss no Brasil!!! Somos as melhores fãs! Nós arrasamoos kkk beijos e até o próximo"