We Both Know: o Amor Vence Barreiras escrita por TaTa B-P


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olha esse até foi rapido, eu fiquei meses sem postar da ultima vez!
Enjoy!



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Capítulo 12: Suicídio

 

            O dia amanheceu quando Bella finalmente parou de chorar. Ela estava encolhida no canto do quarto mais afastado da porta por onde Demetri e Felix saíram, depois de fazerem aquela monstruosidade. Sentia uma dor absurda no baixo-ventre, sabia que não estava apenas machucada fisicamente, mas sim marcada na sua alma para todo o sempre e não conseguiria conviver com esse fato na sua vida, nunca mais.

 

            Depois de um tempo, ela se vestiu rapidamente e conteve um grito de horror ao ver os inúmeros hematomas espalhados pelo seu corpo. Ela não conseguia agüentar mais. Sentia toda a sua razão se esvaindo em meio à dor e os seus sentidos se embaralhavam. Totalmente desesperada resolveu dar um fim a todo esse sofrimento. Sabia que havia cordas em algum lugar naquele quarto, porque quando ela chegou essas cordas amarravam as “cortinas” da cama.

 

            Depois de procurar em todas as gavetas e portas dos móveis do quarto, Bella avistou as cordas em cima do guarda-roupa. Com dificuldade escalou as prateleiras até alcançar as benditas cordas. Então ela olhou em volta em busca de algum lugar alto para amarrar a corda e sustentar seu peso. Encontrou  um espaço em uma viga do teto próxima à cama. Ficou de pé na borda do colchão tomando cuidado para não bater a cabeça onde as cortinas da cama ficavam penduradas, passou uma ponta da corda ali e amarrou deixando bem firme.

 

            Quando terminara de fazer o laço na corda e estava prestes a passá-la pelo pescoço, Bella ouviu a voz de Felix no corredor e congelou de medo:

 

            -Priminha! Você não sabe a notícia que... – A voz dele morreu quando ele escancarou a porta e viu a cena no quarto. – O que diabos pensa que está fazendo?!

 

            Ele avançou em Bella e a imobilizou. Ela começou a se debater furiosamente e logo Felix usou uma das mãos e pegou a corda que Bella pretendia se enforcar, atando a prima na cama.

 

            -Me solte! Deixe-me em paz! Eu quero, eu preciso morrer. Eu quero partir! Eu não agüento... Mais. – sua voz foi aos poucos se tornando um murmúrio implorativo e soluços que escapavam de seu peito junto às lágrimas que banhavam seu rosto.

 

O desespero na voz de Bella comoveria qualquer um, mas Felix deixou ela se debater enquanto ele descia correndo avisar Caius do ocorrido.

 

            Caius estava no meio de uma negociação importante com uma pessoa que tinha interesse em comprar as terras de seu cunhado Charlie, quando Felix irrompe na sala, afobado, exclamando:

 

            -Ela... –Ele tomou ar. –Ela tentou se enforcar!

 

            -COMO É? –Caius perdeu toda a compostura diante do visitante e se levantou furioso. –Eu vou mostrar para ela o que é desejar morrer. –Praguejou antes de seguir Felix.

 

            O visitante também os seguiu confuso e assombrado com o que ouviu e se assustou mais ainda com a violência do anfitrião que se mostrara insensível e impenetrável até então. Ao adentrar cada vez mais para dentro da mansão, começou a reparar o quanto ela estava abandonada na realidade. Os corredores apresentavam paredes com a tinta por reparar, rachaduras nas paredes e rebocos expostos. As escadas rangiam e pedaços da madeira dos degraus faltavam.

 

            No quarto, Bella parara de chorar e esperava o tio, que provavelmente entraria fazendo o maior escarcéu e acabaria agredindo-a. Não demorou a ouvir vários passos no corredor e identificou os do tio por estes serem furiosos e praticamente enterrar os pés no assoalho.

 

            A porta se abriu e bateu com força contra a parede fazendo com que ficasse um buraco e lascas de tinta caíssem no chão. Por ela adentraram três pessoas. Bella viu a expressão de fúria do tio, o sorriso irônico do primo e, para seu total espanto, um rosto que conhecia tão bem e sentira tanta falta. Ela ficou paralisada olhando, abismada, para o rosto que tanto desejara ver. (N/A: eu sei q se eu parasse aki vcs me matavam, então...)

 

            Os mesmos olhos verdes penetrantes, o mesmo cabelo bronze perfeitamente desarrumado e as feições por Bella tão conhecidas, só que mais amadurecidas com esse ano e meio no qual a distância separou-os. Edward continuava estonteante. Bella olhou entristecida para ele acreditando no fato de que ele jamais a reconheceria, por causa de seu estado que, está tão deplorável, deixou-a tão diferente de garota alegre que foi um dia.

 

            Bella suspirou ao lembrar-se de quando ainda sua família estava unida. Por que as coisas não podiam ficar daquele jeito? Era tudo tão simples! Bella sabia que se alguma coisa acontecia, era porque tinha um significado, algo que a vida tinha a lhe ensinar. Só que seu coração insistia em se rebelar contra o inevitável trazendo sofrimento para ela.

 

            Então, Caius, totalmente possesso, se aproximou e sacudiu Bella violentamente pelos ombros, pressionando também alguns hematomas e fazendo-a gemer de dor.

 

            -O que você tem na sua cabeça? Vento? Depois de eu ter dar uma casa, comida, uma família, é assim que me agradece? Tentando tirar a própria vida? –Caius gritou fingindo indignação. –Se acha que vou deixar você se livrar assim tão facilmente, está totalmente enganada, seu verme! –Grunhiu ameaçadoramente.

 

            Edward assistia, paralisado de choque, a cena que acontecia a sua frente. Bella, a sua Bella estava na sua frente e Caius gritava de maneira cruel com ela. Ele fora alertado de que Bella seria infeliz ali, mas aquilo estava longe de seus piores pesadelos. Ela estava muito magra, fundas olheiras contornavam seus olhos chocolates profundos que agora estavam opacos, sem brilho; sua pele alva agora estava tão pálida que lembraria um fantasma e seus lábios carmim também estavam acinzentados, sem cor.

 

            -Se você acha que tudo isso que você me ofereceu é tão bom, então por que eu sinto todo o tipo de dor principalmente quando seus filhos estão aqui? –Bella acusou-o calmamente. –Você não vale nada, Caius. E um dia tudo o que você fez pra mim vai voltar-se contra você. Segundo a lei de Newton, toda ação tem uma reação com a mesma força e intensidade. Eu só espero não estar viva nesse momento, Caius, porque vai ser de dar pena. –Mesmo com a voz calma, as palavras de Bella foram como uma chicotada.

 

Nesse momento, Edward entendeu o que Clarisse quis dizer com a atitude calma e esclarecedora de Bella na hora de jogar certas verdades para as pessoas como Richard. E a reação de Caius a essa verdade não foi muito boa:

 

-Ah sua... –Ele exclamou avançando nela com o punho fechado pronto para acertar um murro em seu rosto.

 

Bella fechou os olhos e se encolheu esperando o golpe. Ela sabia que ia acabar apanhando no final das contas. Só que o soco não veio. Ela abriu os olhos, hesitante, e então sua boca se abriu de surpresa ao ver Edward segurando firmemente o pulso do tio.

 

-Você se acha poderoso, não é, Sr. Caius? Pois saiba que eu sou bem mais que você e o destruirei se encostar um dedo em Isabella. –Edward disse ameaçador, porém sua voz acariciou o “Isabella”.

 

Caius se soltou e se afastou de Edward contrariado, sabendo que as ameaças dele podiam ser reais. Afinal já ouvira várias vezes sobre a repercussão do nome Cullen na alta sociedade da Califórnia e até do país, por causa do renomado Dr. Carlisle Cullen.

 

Edward acariciou levemente os cabelos de Bella sorrindo um pouco para ela e foi em direção à porta. Depois se virou e disse piscando um olho:

 

-Amanhã eu venho te visitar bem cedinho!

 

Os olhos de Bella brilharam de empolgação e um sorriso mínimo brincou em seus lábios enquanto ela observava Edward sair do quarto e virar no corredor. Felix foi o último a sair e disse para Bella bem sério:

 

-O cara disse que Caius não pode encostar em você. –Depois ele gargalhou fechando a porta.

 

No hall antes de sair, Edward se virou para Caius e disse:

 

-O dinheiro entrará em sua conta amanhã. Bem, o contrato está assinado, eu estou com a escritura... Ah! Avise os gêmeos, que estão na mansão, se retirarem, por favor.

 

Então foi embora pensando em meios de tirar Bella daquele lugar inabitável. Ele desejava mais do que tudo pedi-la em casamento e tê-la ao seu lado para todo o sempre. Mas também sabia que por Bella ainda ter dezessete anos e ser menor, Caius que teria de dar permissão para Bella casar e é claro que ele não daria. Então soltou uma curta risada ao notar a situação. Quem se casaria aos dezessete anos?

 

 Edward apenas não conseguia entender o porquê de Caius ser assim com a sobrinha. Seria simplesmente por maldade? Bella não poderia ter provocado nada para o tio agir assim com ela. Então por que seria assim?

 

Edward ficou com essas dúvidas na cabeça até chegar à mansão dos Swan e sorriu ao ver Ágata esperando ele no alto das escadarias da entrada.

 

-Sabia que a partida dos dois diabinhos tinha dedo seu Edward. –Ela acusou divertida enquanto ele entrava na casa com as malas nas mãos.

 

-Hum-rum - Assentiu ele olhando ao redor.

 

Ágata pegou as malas da mão de Edward, mas este nem percebeu, e disse subindo a ampla escada no fundo do hall:

 

-Bem, vou arrumar seu quarto e vou deixar você sozinho um pouco.

 

Edward seguiu-a e pouco tempo depois de jantar estava dormindo em sua cama.

 


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Notas finais do capítulo

não esqueçam d comentar, eu estou sentindo falta de algumas leitoras... e qro tb agradecer as que comentaram,as q n me abandonaram e dar as boas vindas para as leitoras novas e, apesar d td, espero estar agradando vcs.
hum.... axo q eh td.
ateh o prox!



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