Cachos Morenos escrita por Di Yeah2


Capítulo 4
Tarado.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas , ótima leitura!



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Ele ia me beijar, sim, ele ia me beijar. Mas o celular dele tocou, ele me soltou e pegou o celular dele praguejando em inglês e eu não havia entendido muito bem, digamos que o meu inglês não era muito bom.

– Hello – Ele começou a falar inglês e eu não entendia muito bem, só um pouco. Jacob falava ao telefone mas não tirava os olhos de mim como se eu fosse pular pela janela e sair voando.

Lembrei do canivete em meu bolso traseiro da calça jeans. Dei alguns passos para trás igual a quem não queria nada, percebi que a chave da porta e do carro dele estava em cima do sofá luxuoso, a peguei e sai correndo tentando abrir a porta. Jacob havia parado de falar e veio atrás de mim, mas eu peguei o meu canivete o abrindo e apontei para ele.

– Não se aproxima de mim – Gritei e ele parou bruscamente ficando a três passos de mim.

– Larga esse canivete Pietra – Ele falou me encarando nos olhos.

– Não – Gritei – Eu quero ir para a minha casa, você tem problemas mentais cara – Falei achando a chave da porta e a girei a abrindo – Olha eu vou sair daqui e entrar no elevador, irei pegar a minha bolsa no seu carro e vou sair do seu prédio, não me siga – Falei e ele me encarou, eu era que estava armada ali mas parecia ser ele o leão que estava por cima e não indefeso – Irei deixar a chave no carro- Murmurei abrindo a porta e me virando rapidamente para sair mas o cara foi mais rápido, agarrou a minha mão que segurava o canivete e a apertou até que eu sentisse dor a soltasse, logo que o canivete caiu , ele o chutou para longe e me puxou para dentro do apartamento novamente e fechou a porta ,trancando-a.

– Você é louca? Estava me ameaçando com um canivete – Ele falou entre dentes cerrados.

– Agora eu sou a louca, você praticamente me sequestrou e está querendo me assediar sexualmente – Falei o empurrando e indo para o outro lado da sala.

– Eu não estou tentando abusar de você sexualmente – Ele falou como se fosse obvio.

– Então para que me sequestrou? – Murmurei – Olha cara eu sou pobre – Murmurei mais foi idiota pois o cara é multimilionário e tudo mais.

– Eu não te sequestrei – Ele murmurou – Fiquei apenas nervoso...

– Então quando você fica nervoso, sai sequestrando a população ? – Falei debochada e ele revirou os olhos.

– Não, você é o meu primeiro sequestro, não sou um bandidão eu apenas...

– Apenas? – O incentivei a terminar de falar.

– Apenas quero você – Ele falou me olhando intensamente, sim eu fiquei derretida com aquele olhar mas também, o homem é uma loucura de perfeição mas o negocio comigo é mais embaixo.

– Pode ir tirando o cavalinho da chuva senhor riquinho, o negocio não é assim não, você chama e eu venho para você, você acha que eu sou tão fácil assim? Não sou essas mulheres que você anda saindo – Falei apontando o dedo para ele e merda, nem mulher eu sou direito, apenas sou uma garota perto de sair da adolescência. – E merda, você machucou a minha mão – Murmurei sentindo ela latejar.

– Está doendo ?- Ele murmurou vindo em minha direção e pegou a minha mão e começou a acaricia-la de leve.

– Está – Murmurei gostando da pequena massagem e ela estava diminuindo a dor – É tudo culpa sua – Murmurei o encarando.

– Não foi eu que apontei um canivete aqui para alguém – Ele falou debochado.

– Ei você me sequestrou - Falei apontando o dedo de minha mão boa para ele.

– Sequestro de novo não Pietra -Ele falou com o sotaque gringo carregado.

– Olha eu tenho uma prova amanhã e preciso estudar, para com essa doideira e me deixa ir - Murmurei ainda sentindo ele fazendo uma massagem carinhosa em minha mão.

– Posso te ajudar a estudar - Ele murmurou - Qual é a matéria?

– É matemática e eu sou horrivelmente ruim nessa matéria, preciso mesmo estudar - Murmurei mordendo os meus lábios e sim e sempre faço isso quando estou nervosa.

– Sou um mestre nessa matéria posso te ensinar tudinho - Ele me olhava intensamente e eu percebi que essa frase tinha dois sentidos e ele se aproximou de mim.

– Você não vai deixar eu ir embora não é? - Murmurei sendo derrotada e ele assentiu sorrindo maliciosamente.

– Pode ir tirando esse sorrisinho da cara - Falei sério - Já que você vai me manter em cárcere privado eu preciso de comida para sobreviver - Falei dramatizando um pouco , passando a mão em minha barriga e fazendo cara de coitada.

– Tem alguma preferencia? - Ele perguntou.

– Bolo de chocolate - Falei sorrindo igual a uma criança.

–Chocolate? Mas isso faz mal a saúde - Ele falou fazendo uma cara de quem não estava gostando daquilo.

– E você é o meu pai por acaso? Idade eu sei que tem mas você não é o meu pai - Falei puxando a minha mão das dele e colocando as duas na cintura - Se você irá me manter aqui então pelo menos me dê o que eu quero comer - Falei e ele deu uma risada.

– Não me bate - Ele falou levantando as duas mãos em forma de rendição - Sorte sua que a empregada sempre deixa bolo aqui - Ele murmurou indo para um local e eu o segui, era a cozinha dos sonhos, não por ser perfeita em tudo, era que tinha tanta comida que eu quase pedi para que eu pudesse morar ali na cozinha pelo resto da semana, não que eu passe fome, é claro que não, mas a minha mãe não me deixa comer as minhas porcarias.

Ele deixou que eu pegasse o que eu quisesse então peguei um pedaço de bolo de chocolate com recheio de coco e refrigerante guaraná.

Depois eu lavei o que sujei e ele dizia que não precisava pois tinha empregada mas eu ameacei ele com uma faca se ele não calasse a boca.

Depois ele me trancou em um quarto falando para eu tomar banho e que tinha roupas no armário e eu posso dizer que quase arrombei a porta pronta para mata-lo? Mas desisti de gritar o praguejando e fui tomar banho e tinha umas roupas no armário mesmo, eu não sabia de quem era mas não usei a calcinha que estava lá, isso era nojento e eu não sabia de quem havia sido com certeza era das piriguetes dele. E sim,eu estava sem calcinha e a bermuda de laicra colada que ia até a metade de minhas pernas marcava o meu corpo, aquilo era constrangedor, quase coloquei a calça de novo mas ela iria me incomodar. A blusa era preta e simples. Prendi os meus cachos em um coque mau feito. Dobrei as minhas roupas e coloquei no canto da cama.Logo depois o infeliz bateu na porta e eu falei que poderia entrar, me sentei na cama e coloquei o travesseiro no meu colo, eu estava desconfortável.

– Eu peguei a sua bolsa -Ele falou colocando ela em cima da cama e eu peguei os livros

– Olha eu não sei de nada em matemática - Murmurei- Tem que acontecer milagre aqui - Murmurei e ele deu uma risada.

– Eu sou um bom professor - Eu olhei para ele e percebi que o que ele falou de novo havia dois sentidos.

– Ok, essa é a matéria - Mostrei a ele que sorriu.

– Isso é fichinha - Ele falou e começou a me explicar, e caramba o cara sabe mesmo , tanto que eu passei a entender perfeitamente e logo ele me deu uns exercícios que no começo eu ainda tinha dúvida mas depois eu estava fazendo de olhos fechados.

– Obrigada - Murmurei dando um abraço nele por causa da minha alegria e ele me apertou em seus braços e cheirou os meus cabelos, soltei-me dele e sai de perto - Vou beber água - Murmurei e me levantei da cama e fui andando até a porta e logo senti os olhos dele em minha bunda , droga, esqueci do meu problema e eu acho que ele percebeu. Eu senti o meu rosto ficar quente, eu não fico vermelha mas o meu rosto fica muito quente quando estou com vergonha. Corri para fora do quarto e consegui me perder no apartamento, mas logo achei a cozinha e eu tinha medo de quebrar alguma coisa pois deveria valer o olho da minha cara. Bebi água e quando eu estava no corredor passando por um quarto, alguém me segura e me encurrala na parede, era Jacob, quem mais seria?!

– Você quer me deixar louco só pode - Ele murmurou com o rosto afundando no meu pescoço e ali ele deixava beijos molhados.

– O que? - Murmurei gaguejando e me embolando.

– Esse shortinho colado e ainda em calcinha Pietra? Você quer que eu faça uma louca , só pode - Ele falou agora estava beijando a minha mandíbula e subindo bem devagar para a minha boca, sua mão estava descendo quase chegando em minha bunda.

– Esse era o mais decente daquele guarda roupa que com certeza era das suas piriguetes - Murmurei e o empurrei- E só estou vestindo isso por que estou sem roupa e sem calcinha - Murmurei pronta para correr, droga, eu havia acabado de confessar o obvio.

– Você está me deixando louco - Ele falou passando a mão agressivamente em seus cabelos deixando-o bagunçado e com um ar sexy. Me aproximei dele perigosamente e falei no ouvido dele e sim eu estava sendo corajosa.

– Não é culpa minha se você é um tarado - Dei um sorriso e logo fui andando até o quarto que as minhas roupas estavam sem olhar para trás e por sorte,entrei no quarto certo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem! Beijocas ! :D



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