Heróis do Olimpo - Rebelião escrita por Laurah Winchester


Capítulo 1
O resgate de Calípso


Notas iniciais do capítulo

Cheguei cedo hehe
Esse capítulo ficou uma bostinha, haha, mas é só uma explicaçãozinha, o próximo está mais concreto



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— Vamos, Leo... É sério cara, você está preso aí por mais de uma semana — Jason chamou mais uma vez.
Leo se trancara no Bunker 9 há uma semana e meia, ele não saía pra comer, beber, nem descansar, ás vezes parecia ter injetado cloro nos olhos que já estavam vermelhos pela falta de sono. Mas ele precisava terminar.
Jason estava sentado em uma cadeira, observando Leo trabalhar como um louco, e era sério, o garoto ás vezes conversava com engrenagens e falava sozinho.
— Terminei! — exclamou Leo, mas sua voz saíra engasgada, por conta de tanto cansaço.
— Finalmente, agora vamos! — Jason começou a puxar o amigo pelo braço, mas Leo se debateu.
— Ainda preciso montar a cabeça de Festus aqui.
— Leo! Você está ficando paranóico... — Piper estava preocupada com o amigo.
— Eu preciso... Por favor.
— Isso vai demorar muito? — perguntou Jason, Leo negou.
— Então só está feito se você jurar pelo Estige que vai descansar depois disto. — Piper olhou para Leo, repreendedora.
— Tá. Eu juro pelo Estige que vou descansar depois de montar a cabeça de Festus. — Leo bufou — Pronto? Agora podem me deixar em paz?
— Isto é sério, Leo, estamos preocupados com você. — murmurou Piper, magoada.
— Tudo bem, eu vou descansar. Só... me deixem terminar isto.
— Está bem... vamos Piper — Jason se levantou e puxou Piper, que o acompanhou, meio receosa.
Depois que os dois saíram, Leo voltou-se novamente ao corpo de metal. Leo não sabia que lojas de brinquedos vendiam coisas tão eficazes para semideuses. Talvez ficasse um pouco estranho em Festus, mas de que importava? Pelo menos ele teria um corpo.
Leo montou a cabeça de Festus, prendeu-a com firmeza.
— Vai ficar bem legal, amigão.
Festus piscou seus olhos de rubí.
[...]
Leo não sabia como chegar em Ogígia pela segunda vez, nem sabia se aquilo era possível, mas ele sabia como encontrar os sinais de que precisava.
Neste momento ele voava, montado em Festus com seu novo corpo. Leo não tinha uma direção, apenas contemplava a beleza de cada pequena partícula ou microorganismo que se deparava. Ele inspirou, aproveitou o silêncio, explorou todos os componentes da paisagem em que se encontrava. Leo pousou em um lugar em que podia ver apenas areia, como um deserto, mas Leo ouviu seu coração, e seu coração estava aonde ele queria chegar.
A passos leves, contemplou a beleza, cada mínimo grão de areia, cada aroma que sentia, concentrou-se em memorizá-los, pois sabia que quando notasse a diferença, estaria em seu destino.
Ele andava, não via nada, mas mesmo assim não desistia.
Dizem que quando se tem um sonho, o Universo conspira para que a pessoa realize seu desejo.
Festus grunhia em insatisfação, mas Leo sabia que Festus era uma máquina, não sabia da linguagem da vida. Leo jurou para si mesmo que a ensinaria a Festus... quando ele mesmo conseguisse aprender.
Leo havia sonhado... sonhado com uma simples ostra enterrada na areia, de início ele não havia entendido, mas logo soube... era um sinal.
Leo andou por muito tempo, e quase chorou de felicidade quando encontrou a ostra.
Ele inspirou, os aromas eram diferentes, aroma de mel, orvalho, café e outros. Contemplou a areia, que se tornava mais grossa, como areia de praia.
— Estamos perto Festus! — Leo se atirou em cima de Festus — Só... corra.
Vida atrai vida, pensou ele.
E Leo encontrou o que queria, a praia continuava tão bela o quanto se lembrava, as plantas, sempre bem cuidadas, mas o lugar não parecia ter a mesma alegria de sempre.
Foi até a gruta de Calipso, tinha o mesmo cheiro bom, a mesma beleza, mas não parecia tão contente. Entrou nela, a procura de Calipso. E logo a encontrou nos fundos no que parecia uma varanda, a garota de olhos amêndoados e cabelos cor de caramelo, estava sentada em uma espreguiçadeira de madeira, seus olhos estavam um pouco vermelhos e uma lágrima solitária escorria por sua bochecha. Leo sentiu seu coração falhar uma batida, andou até ela, que se assustou ao vê-lo.
— Eu disse que voltaria. — Leo murmurou, sorridente. Calipso arquejou e abraçou o rapaz.
— Meus deuses, Leo! — Leo contribuiu o abraço da menina.
— Vamos?
— Mas... e Zeus?
— Já tive uma conversinha com ele. — Leo sorriu, triunfantemente.
~ Flashback On
— Ela só estava defendendo o pai dela. Não é porque vocês não tiveram amor pelos próprios pais que ela não pode ter.
Zeus olhou furioso para Leo, que o encarou de volta.
— O que estou falando é sério. É como o Nico, você matou a mãe dele, e por pouco não o matou com a irmã, e ele ajudou a salvar vocês, mesmo assim. Porque vocês são a... família dele.
— Ora... Isso não diz nada.
— É claro que diz, o garoto está certo — disse Hefesto.
— Você só diz isso porque ele é cria sua — discordou Zeus.
— Vamos... deixe a garota, ela não tem culpa pelo que o pai fez, tampouco por defendê-lo. — disse Hermes.
— Ou eu vou ficar em Ogígia. — murmurou Leo, tranquilamente.
— Não pode ficar em Ogígia! — trovejou Zeus.
— Então eu vou deixar que você me mate! E se você não me matar, eu mesmo vou arranjar um jeito de morrer, isso não sería uma coisa difícil!
— Zeus! — Hefesto encarou com raiva. Zeus bufou.
— Tudo bem... tudo bem, mas não vou mandá-lo para Ogígia, vai ter que encontrar o caminho sozinho.
Leo deu de ombros.
~ Flashback Off
Os dois voaram até o Acampamento Meio-Sangue, o encontraram facilmente, já que Calipso foi uma ajuda entanto, ela conhecia a praia e o deserto.
Leo descia a Colina Meio-Sangue de mãos dadas com Calipso, todos olhavam como se perguntassem: "Quem é ela?". Foram até o Pavilhão de Jantar, Percy arquejou e arregalou os olhos ao ver Calipso.
— M-m-mas... Mas...
— Isso aí, eu resgatei Calipso. — disse Leo, triunfantemente.
Annabeth olhou feio para os dois.
— Eu o amo — disse Calipso, dando um beijinho na bochecha de Leo.
Annabeth suspirou, alíviada. Enquanto Percy ainda olhava, confuso.
— Mas como conseguiu chegar em Ogígia? — perguntou ele. Leo deu de ombros.
— Segui meu coração.
— Que fofo. — disse Piper, Jason riu.
— Pelo menos você vai finalmente deixar o Bunker 9, não vai? — perguntou Nico.
— Vou — Leo sorriu. Virou-se para Calipso — Vem, vou te mostrar o Bunker 9.
Os dois saíram quase saltitantes em direção ao Chalé de Hefesto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Quero reviews, haha!



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