Amor sem Compromisso escrita por BecaM


Capítulo 52
And I Could Do Nothing


Notas iniciais do capítulo

Fique um tanto decepcionada com o número de comentários no capítulo anterior... Apenas 7.
Não é um número pequeno, mas para a média que temos é muito pequena...
PORÉM, como estou de ótimo humor, resolvi postar este capítulo antecipadamente.

Resumo:
Será apenas uma explicação e "continuidade" do problema da Ally. Um pouco de Auslly. DR...

Enfim, um tanto seco rsrsrs
A grande parte do final foi composta por letra de músicas, se alguém quiser os nomes, tem um link para cada dentro do capítulo.

Boa Leitura.

Ps: Se acham que poderia acontecer algo a mais, comente uma idéia. Já estou agradecendo para todos que comentarem. ;)



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POV Austin

Semanas se passaram.

Ally não fala comigo há dias. Após a aula ela desaparece e vai para a Sonic Boom apenas às seis da tarde. Inclusive isso, ela quase não trabalha mais na Sonic Boom…

Trish se recusa a falar comigo quando o assunto é Ally.

Dez é o único neutro nesta história.

Faltam apenas algumas semanas para o Natal, pensei em convidar Ally para ficar comigo, mas não sei ao certo se estamos bem.

...oOo...

Após a aula, pensei em uma forma de falar com Ally, então resolvi impedir que ela saísse.

Assim que o sinal tocou, todos guardaram seus materiais e saíram. Assim que Ally se levantou da cadeira, andei depressa até ela e segurei seu pulso. Ela se virou, me olhou confusa e eu disse:

– Precisamos conversar. - falei.

A morena arrumou a mochila em cima dos ombros e disse:

– Estou atrasada. Tenho coisas para fazer.

– Tipo aquelas que eu não sei o que são? Aquelas que você faz com muita vontade, tanto que nem conversa mais comigo?! O que está acontecendo, Ally? Eu me preocupo com você e quero te ajudar, mas não posso ao menos que me diga o que está acontecendo.

Ela hesitou em dizer. Respirou fundo e pôs delicadamente a mochila em cima da mesa.

– Estou fazendo terapia. Toda semana ou sempre que me sinto mau vou até o consultório do meu psiquiatra.

– Para que um psiquiatra? O que está havendo?

– Trish disse que tinha falado com você.

– Falado o que?

– Que eu estava ficando louca.

– Não, ela não… Como…? Por causa do acidente? Do sonho?

– É... Eu estava tão ligada a aquele sonho que não acreditava nesta realidade… Teve dias que não me alimentava, e meu pai ficou preocupado.

– Filho da puta. - murmurei para mim mesmo.

– O que?! - disse ela abismada

– Eu sou um imbecil! - falei alto - Você é minha namorada! Como não notei essas coisas antes?! A Trish tem razão…E-Eu estou cego para as coisas mais…

– Hey, ei… - disse ela pondo as mãos em meu pescoço tentando me acalmar - Você não está cego. Nem o Dez sabe disso. Só contei para Trish porque ela é a minha melhor amiga e sabe tudo sobre mim…

– Você acha que mudou quando começamos a namorar?

– O que?! Não! Quer dizer… Sim… Talvez! Um pouco, não sei… Acho que eu me… adaptei à você.

– Ou seja, mudou.

– Não. - disse ela - Você está de cabeça cheia. Relaxa um pouco.

Respirei fundo e assim que fiquei menos tenso, ela disse:

– Vamos fazer assim, eu cancelo a minha consulta de hoje e passamos o dia juntos, pode ser?

– Não, você só quer com que eu fique bem. Eu só queria saber se você está bem.

– Estou bem e melhorando.

Eu sorri, assim como ela. Finalmente as coisas estão melhorando…

– Então… O Natal está chegando e eu queria saber se você… Gostaria de ficar comigo…

– Claro. Mas eu tenho que ver isso direito.

– Como assim?

– Eu tenho viajem marcada para Sidney. Para ver minha mãe. Serão apenas algumas semanas, três no máximo. Eu vou neste final de semana.

– Ah, ok…

– Mas eu aviso quando estiver voltando.

– Tudo bem…

Abaixei a cabeça, é como se ela estivesse distante, mesmo estando na minha frente neste exato momento.

– Não fica assim. - disse ela levantando meu rosto para que eu a olhasse - Não quero te ver triste. Continuo sendo sua namorada, só que mais ocupada. Você sabe que o último ano é o mais corrido, certo? - assenti - Espero que tenha se preparado. Quero ter você do meu lado no dia da colação.

Soltei um meio sorriso e a abracei.

Parei um pouco para pensar. Minha relação com Ally, começou normalmente, mas após o acidente, desandamos todos os degraus… Nos afastamos e mau nos falamos…

Assim que nos distanciamos, ela me olhou e disse:

– Podemos marcar de dormir na casa da Trish um dia destes, antes da minha viagem. Como nos velhos tempos. A Equipe Austin.

– Claro. Pode ser.

Ela sorriu.

– Agora eu tenho que ir. Se eu me atrasar meu pai vai ser avisado e vai imaginar que estou declinando.

– Tudo bem. Me liga quando voltar. Sinto falta das nossas conversas…

– Ok.

Ela ficou na ponta dos pés e me beijou. Pegou a mochila e saiu da sala.

POV Ally

Assim que saí da sala de aula, respirei fundo e tentei me concentrar em meus pensamentos. Eu estava um tanto tensa e um tanto animada para a sessão de hoje. Kevin (meu psicólogo) disse que hoje não vamos para o consultório. Segundo ele, estou preparada para “transmitir” meu estado atual após as consultas. Ele virá me buscar hoje, para me deixar mais curiosa imagino.

Aposto que algumas pessoas estão achando que eu estou traindo o Austin, ou que Kevin vai me sequestrar, torturar ou algo do tipo. Mas já aviso:

Eu sou fiel ao meu namorado, mesmo não entendendo muito a situação atual da nossa relação

Kevin é comprometido

Ele é gay.

Acho que com a terceira observação já deu para entender que não existe hipótese alguma de algo acontecer entre nós... Além do mais ele é amigo da família, ou seja, 100% de confiança.

Assim que passei pela porta de entrada do prédio, avistei Kevin encostado em seu velho Mustang azul. Ele estava vestido como de costume: camisa polo, blazer e calça preta.

Andei até ele e o abracei. Sentamos no capô do carro, ao seu lado, e ele disse:

– Então, como vai a minha paciente favorita? - disse ele com um sorriso no rosto.

– Bem… - falei sem muita certeza.

– Não senti firmeza na sua resposta. - disse ele empurrando meu ombro de leve - O que aconteceu?

– Meu namorado e eu estamos em um momento delicado… Não nos falamos por quase três semanas e ele estava querendo saber o que eu estava fazendo.

– Ele não sabia sobre as consultas?

– Não. E não sei como me sentir por ter contado tudo para ele. Gostaria de saber o que você acha.

– Como amigo, eu não tenho que achar nada. Mas como psicólogo e psiquiatra, eu acho que foi algo ótimo.

Fiquei em silêncio, apenas ouvindo o que ele tinha para me dizer.

– Ally, ouça. - disse ele pondo a mão em meu joelho - Na sua situação, com tudo o que aconteceu… O sonho, o acidente, a sua mãe, a faculdade… É muito bom poder contar com outras pessoas. Conheci Trish outro dia e ela realmente se preocupa com você. Só espero que seu namorado se preocupe tanto quanto. Afinal, é um momento delicado e incomum na vida de adolescentes… Eu acho que foi muito bom, tanto para o seu subconsciente, quanto para a sua auto-estima compartilhar isto com o seu namorado.

– Obrigada.

Ele sorriu, assim como eu.

Kevin não era apenas um psicólogo para mim, ele era como um amigo…

Passados alguns segundos, perguntei:

– Então, aonde vamos? - perguntei ansiosa.

– Ah, Claro! Já tinha esquecido. Primeiramente o meu discurso preparado: Levando em conta todas as sessões que tivemos, acho que você está pronta para expressar seus sentimentos através da sua atividade favorita.

– Música?

– Exatamente! Então, eu liguei para um amigo meu, que trabalha na gravadora Starr Records, pedindo permissão para usarmos algumas horas o estúdio. Obviamente ele teria que pedir ao chefe, então quando soube que você era a minha paciente, aceitou na hora, e de graça.

Senti-me um tanto desconfortável com a notícia. Jimmy é o pai de Kira e tenho quase certeza de que ela estará lá…

– Eu não sei Kev… Não me sinto à vontade indo para a Star Records.

– Por quê?

– A garota que atirou é filha do Jimmy Starr.

– Eu sei.

– Então, por que…

– Uma hora ou outra você vai ter que encará-la. Digo isso como seu amigo. Podemos ir?

– Claro…

Entramos no carro. Pus minha mochila no banco de trás e fiquei olhando pela janela. Assim que Kevin deu a partida, notei que Austin estava entrando no carro de sua mãe. Eu queria ficar com ele, só por mais um minuto.

O trajeto durou cerca de quinze minutos. Kevin estacionou em frente a gravadora. Saímos do carro e entramos.

Tudo parecia normal, nada que eu já não tenha passado nas reuniões da Equipe Austin. O que eu não esperava era que o próprio Jimmy fosse nos receber.

Jimmy estava falando com a secretária quando nós entramos. Assim que me olhou, senti uma pontada de vergonha em sua expressão. Ele andou até nós, nos cumprimentou e disse:

– É muito bom recebê-los aqui. - disse ele simpático - Principalmente você, Allycia.

– Jimmy, - falei - por favor. Não precisa de toda essa formalidade. Só estou aqui para a minha consulta.

– Ah, sim. Claro. Eu sinto muito mesmo, Allycia. Não sabia que Kira era tão impulsiva a ponto de fazer tal crueldade. Digo isso como pai, não como empresário.

– Está tudo bem.

– Eu vou levar vocês até o estúdio, mas vou deixá-los nas mãos de Michael, pois tenho uma reunião em alguns minutos.

– Certo. - disse Kevin.

Jimmy nos guiou pelos longos corredores da gravadora, falando sobre cada banda com pôster pendurado na parede. Pouco antes de chegar ao estúdio, avistei a foto de Austin em uma das paredes.

Parei em frente ao pôster. Jimmy e Kevin pararam assim que notaram minha ausência.

Austin estava sorridente na fotografia, era a foto de um dos primeiros clips que gravamos: Timeless. Lembro perfeitamente do dia em que gravamos este vídeo.

Havíamos acabado de voltar do acampamento, estávamos no auge de felicidade. Antes da gravação, Austin disse que tinha uma surpresa para mim, mas que só me contaria após a gravação. Nunca o vi tão feliz antes. Após as gravações, ele me levou até nossa rua, em uma área interditada. Assim que chegamos no local, havia uma toalha xadrez estendida no chão. Estava anoitecendo, mas a luz dos postes iluminava parcialmente a rua abandonada. Nós deitamos no chão e ficamos ali, por horas e horas, passando o tempo. Foi uma das poucas vezes em que ficamos realmente a sós. Acho que era a minha melhor lembrança até agora… Sempre que lembro deste dia, eu sorrio.

Kevin andou até mim e perguntou:

– Está tudo bem?

– Sim. É só que… Essa foto me trás boas lembranças.

Ele observou a foto e e sem entender, perguntou:

– Por quê?

– Ele é o meu namorado. E essa foto foi tirada em um dos melhores dias da minha vida…

Ele passou o braço em volta de meus ombros e esfregou carinhosamente meu ante braço. Suspirei mais uma vez e seguimos até o estúdio. (http://www.decorandoimoveis.com/wp-content/gallery/decoracao-para-estudios/decoracao-para-estudios-1.jpg)

Era enorme. Grande o suficiente para uma orquestra. Havia uma grande mesa de mixagem no centro e logo a frente um vidro dividindo as salas. Havia um piano (semelhante ao que temos na Sonic Boom) no centro da sala e um longo sofá no canto. Os microfones e outros instrumentos estavam guardados outro canto da sala.

Assim que entramos, fomos recebidos por um homem de aparentemente 30 anos, não era muito mais alto que eu, mas nem tão baixo. O homem cumprimentou Jimmy, Kevin e eu.

– Este é Noah. - disse Jimmy - Ele vai cuidar da mesa de som enquanto eu estiver na reunião.

Assentimos em forma de entendimento.

– Bem, - continuou ele olhando o relógio - Eu tenho que ir agora. Aproveitem.

Jimmy saiu do estúdio, fazendo com que a minha tensão desaparecesse.

Noah sentou-se novamente em sua cadeira e nos explicou tudo. Disse que poderíamos começar quando quiséssemos.

Kevin e eu entramos na sala, sentamos no sofá.

– Pois bem, vamos fazer assim. - começou ele - Você vai escolher três músicas falando sobre o seu atual estado, e depois vamos conversar sobre as músicas. Se tivermos tempo, podemos ficar mais um pouco.

Assenti. Eu já tinha algumas músicas em mente. Peguei meu caderno e fui anotando a letra de cada uma, até achar as que se encaixavam.

– Podemos começar? - perguntei me posicionando ao microfone.

Noah fez um sinal de positivo com a mão, dei a lista das músicas para Kevin, que deu a Noah.

Pus os fones de ouvido. Fechei os olhos, entragando-me completamente para a as emoções.

Os primeiros acordes de A Little Too Much soaram pelos meus ouvidos:

https://www.youtube.com/watch?v=EyK68pc48pE

She would not show that she was afraid

But being and feeling alone was too much to face

Though everyone said that she was so strong

What they didn't know was that she could barely carry on

But she knew that she would be okay

So she didn't let it get in her way

Sometimes it all gets a little too much

But you gotta realize that soon the fog will clear up

And you don't have to be afraid because we're all the same

And we know that sometimes it all gets a little too much

She would always tell herself she could do this

She would use no help it would be just fine

But when it got hard she would lose her focus

So take my hand and it will be alright

And she knew that she would be okay

So she didn't let it get in her way

Minhas forças para conter minhas emoções se esvaiaram. E eu nada podia fazer

Sometimes it all gets a little too much

But you gotta realize that soon the fog will clear up

And you don't have to be afraid because we're all the same

And we know that sometimes it all gets a little too much

Sometimes it all gets a little too much

But you gotta realize that soon the fog will clear up

And you don't have to be afraid because we're all the same

And we know that sometimes it all gets a little too much

Sometimes it all gets a little too much

But you gotta realize that soon the fog will clear up

And you don't have to be afraid because we're all the same

And we know that sometimes it all gets a little too much

Gostaria de ter Austin segurando minha mão. E eu nada podia fazer

Assim que abri os olhos, e a música acabou, senti um enorme alívio em minhas costas. Como se eu tivesse me livrado da tensão de algo. Acho que é exatamente isso o que aconteceu, e eu nada podia fazer…

– Acho que isso pode dar certo. - falei no microfone para Kevin.

Ele sorriu e assentiu.

Respirei fundo já voltando a realidade. Kevin segurava seu caderno de anotações e escrevia algo, ele se sentou na cadeira ao lado de Noah e disse ao microfone.

– Gostaria de falar sobre a música?

– Sim. Eu escolhi essa música porque fala de uma garota que escondia seu medo e suas inseguranças. Mas que tinha bons pressentimentos de que tudo ficaria bem, mas… Algumas coisas eram demais para ela. A música fala no final, para ter uma esperança. E eu acho que…- fiz uma pausa para pensar - Eu era essa garota. Indefesa. Com medo do mundo.

– Em um certo momento da música, ela fala para pegar na “minha mão”. Quem seria essa mão na sua persperctiva?

– Acho que o Austin. Mesmo não falando com ele com tanta frequência quanto antes, sinto que ele é a luz no fim do túnel.

– Posso fazer uma última pergunta? Por que você fecha os olhos para cantar?

Pensei um pouco e disse:

– É a minha maneira de me entregar para a música. Sentí-la para cantá-la.

Noah sorriu.

– Certo. Podemos continuar?

– Claro.

Kevin disse o nome da segunda música para Noah, que procurou na setlist.

Fechei meus olhos novamente, a música se iniciou. A primeira melodia de A Thousand Miles me deixou feliz. A música não é muito atual, mas me alegra bastante.

(https://www.youtube.com/watch?v=tb_otEv6XC0)

Making my way downtown

Walking fast

Faces passed

And I'm home bound

Staring blankly ahead

Just making my way

Making my way

Through the crowd

And I need you

And I miss you

And now I wonder....

If I could fall

Into the sky

Do you think time

Would pass me by

'Cause you know I'd walk

A thousand miles

If I could just see you...

Tonight

It's always times like these

When I think of you

And I wonder

If you ever think of me

'Cause everything's so wrong

And I don't belong

Living in your

Precious memories

Um sorriso havia se escapado de meu rosto. E eu nada podia fazer.

'Cause I need you

And I miss you

And now I wonder....

If I could fall

Into the sky

Do you think time

Would pass me by

'Cause you know I'd walk

A thousand miles

If I could just see you...

Tonight

And I, I

Don't want to let you know

I, I

Drown in your memory

I, I

Don't want to let this go

I, I

Don't....

Making my way downtown

Walking fast

Faces passed

And I'm home bound

Staring blankly ahead

Just making my way

Making my way

Through the crowd

And I still need you

And I still miss you

And now I wonder....

If I could fall

Into the sky

Do you think time

Would pass us by

'Cause you know I'd walk

A thousand miles

If I could just see you...

If I could fall

Into the sky

Do you think time

Would pass me by

'Cause you know I'd walk

A thousand miles

If I could just see you...

If I could

Just hold you

Tonight

As melhores lembranças haviam tomado conta de minha mente. E eu nada podia fazer.

Disse à Kevin que gostaria de pular para a próxima música, ele assentiu.

– Posso cantar essa com o violão?

– Versão acústica?

– Isso.

– Claro. À vontade.

Andei até os violões, peguei um simples, semelhante ao de Austin e voltei para o microfone.

Os primeiros acordes de The Edge Of Glory soaram pelos meus dedos. Era possível sentir a energia invadindo meu corpo.

(https://www.youtube.com/watch?v=LLpMkBN68rg)

There ain't no reason you and me should be alone

Tonight yeah baby, tonight, yeah baby

But I got a reason that you-hoo should take me home tonight

I need a man that thinks it's right when it's so wrong

Tonight yeah baby, tonight yeah baby

Right on the limit's where we know we both belong tonight

It's hot to feel the rush

To brush the dangerous

I'm gonna run right to, to the edge with you

Where we can both fall far in love

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment of truth

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment with you

I'm on the edge, the edge, the edge, the edge, the edge, the edge, the edge

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment with you

I'm on the edge with you

Another shot before we kiss the other side

Tonight yeah baby, tonight, yeah baby

I'm on the edge of something final we call life tonight

Alright, alright

Put on your shades

'Cause I'll be dancing in the flames

Tonight yeah baby, tonight, yeah baby

It isn't a hell if everybody knows my name tonight

Alright, alright

Minha energia era tanta, que eu poderia facilmente ter um ataque do coração. E eu nada podia fazer.

It's hot to feel the rush

To push the dangerous

I'm gonna run right to, to the edge with you

Where we can both fall far in love

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment of truth

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment with you

I'm on the edge, the edge, the edge, the edge, the edge, the edge, the edge

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment with you

I'm on the edge with you

I'm on the edge with you

I'm on the edge with you

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment of truth

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment with you

I'm on the edge, the edge, the edge, the edge, the edge, the edge, the edge

I'm on the edge of glory

And I'm hanging on a moment with you (I'm on the edge with you)

With you, with you, with you, with you, with you

I'm on the edge with you, with you, with you, with you

I'm on the edge with you, with you, with you, with you

I'm on the edge with you, with you, with you, with you

Austin estava encostado na porta, atrás de Noah e Kevin. Sua expressão era duvidosa, seu sorriso era estridente mas seu olhar confuso. E eu nada podia fazer.


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