Amor sem Compromisso escrita por BecaM


Capítulo 28
Um Natal Muito Especial




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POV’s Austin

~Um mês depois~

Já era natal, a minha época favorita do ano, além dos presentes, comida boa e panquecas decoradas, esse ano passarei junto da minha mãe, meus amigos e a garota que eu amo. Uma semana antes do Natal, sorteamos o amigo secreto. Eu peguei a Maia, não soube ao certo o que comprar, mas ouvi ela dizendo que adoraria dar inicio à sua carreira de Designer de Jogos, então comprei um notebook especializado para isso.

Agora estamos em uma van que o Trish alugou, indo direto para a minha casa. No caminho separamos quem ia ficar aonde. Eu e Ally ficamos no meu quarto, Dez e Trish na sala de TV e Maia no de hóspedes.

A viagem durou algumas horas mas parece que foram minutos, descobri que Maia iria se mudar para Sidney após o ano novo. Me senti mal por isso, ela é a garota mais legal que eu já conheci (depois da Ally obviamente).

Chegamos na minha casa no meio da tarde, bati na porta e pedi para todos fazerem silêncio, Ally se escondeu atrás de todos, minha mãe chegou do outro lado da porta e perguntou quem era.

– Alguém nessa casa pediu um show particular do Austin Moon e sua gangue? – brinquei.

Minha mãe ficou histérica, ela não me via desde o ano passado, a primeira coisa que fez quando abriu a porta foi me abraçar.

– Temos uma surpresa pra você. Tem uma pessoa que viajou meio mundo só pra estar aqui. – nesse momento Ally saiu do meio do tumulto.

– Ally querida! Quanto tempo. Que saudade!

– Feliz Natal Mimi. – disse ela abraçando minha mãe.

– Vamos entrem. Ally ainda bem que você está aqui, preciso de ajuda com a comida e com você aqui, o Natal vai ser PERFEITO.

Ally ficou o tempo todo ajudando minha mãe com a comida, enquanto ao contrário dela as meninas ficaram se arrumando. Depois de algumas horas Ally foi dispensada para se arrumar também. Ela foi até o meu quarto e eu a segui.

– E você Austin? Não vai se arrumar?

– Já to arrumado – brinquei, eu estava com uma camiseta velha chinelo e uma bermuda rasgada.

– Ta bem, então de qual lixão você tirou essas roupas? Ou você despiu um mendigo na rua? – brincou – Vem cá, eu te ajudo a escolher uma roupa DECENTE.

– Deixa eu pego, vais se arrumar e quando você voltar vai me ver mais gato do que nunca.

– Duvido, mas ta bem. – disse indo até a mala e pegando algumas peças de roupa. – Vou no banheiro você tem exatos 20 minutos. – disse saindo.

Vinte minutos depois eu e os garotos estávamos na sala esperando as garotas, comendo Nachos com cheddar. Trish e Maia chegaram na sala, elas estavam realmente lindas.

Olhei em volta e percebi que faltava alguém, então disse:

– Cadê a Clary? – perguntei.

– Também não sei filho. – disse minha mãe – Ela disse que ia buscar o Dallas mas até agora não voltou.

Logo percebi que a porta estava sendo aberta. Então Clary e Dallas surgiram.

– Voltei mãe. Desculpa a demora é que... Austin! – disse ela ao entrar, ela correu até mim e me abraçou.

– A Ally veio?

– Ela ta se arrumando.

Sentamos no sofá e começamos a conversar

Cinco minutos depois Ela chega na sala ela estava realmente linda, tão linda que quando eu a vi eu tinha acabado de pegar um Doritos literalmente mergulhado no cheddar, e deixei o Doritos cair da minha mão, manchando o tapete da minha mãe, que pra piorar era branco. Mas segundo ela uma lavadinha e pronto.

– Eu achei que o desafio dos vinte minutos era pra mim, não pra você.

– Gostou?

– Adorei.

POV’s Ally

Escolhi um vestido azul que tinha comprado não sei por que, mas o vesti, junto calcei um salto preto e só, nada de mais, cabelo amarrado e uma maquiagem leve.

Cheguei na sala e recebi diversos elogios principalmente do Austin, que estava realmente lindo. Depois da ceia, fizemos o amigo secreto. Começou pelo Austin que era o anfitrião, ele pegou a Maia.

– Meu Deus do céu! Pai amado! – gritou ela ao abrir a embalagem – Um notebook! Meu Deus, Austin, obrigada. – disse abraçando-o

Maia, pegou o Dez, Dez pegou a Trish, Trish me pegou. Ela me entregou um envelope pequeno. Quando abri o envelope não entendi o presente.

– Um cartão? Não entendi.

– Bem, esse cartão, não é um simples cartão. Ai está o contado do produtor da Demi, ao saber que você enfrentou seu medo de palco, ela decidiu falar com o produtor dela para vocês fazerem uma reunião e quem sabe assinarem um contrato de gravação.

– Trish, não precisava. Obrigada. – disse abraçando-a – Agora, o meu amigo secreto, é loiro, canta, dança, AMA panquecas, e eu o amo. – disse ficando em pé ao lado do Austin e entregando-o um pacote pequeno, ele abriu com cuidado.

– Um teste de gravidez? Já sei tem pegadinha nisso. – disse abrindo a caixinha, quando viu o teste olhou sem entender – Ahn... O que significa quando são dois risquinhos?

Todos me olharam perplexos.

– Ally você ta... – disse Clary sorridente.

– Grávida. Feliz Natal. – disse com um sorriso sem graça.

– Não acredito. – disse me beijando e me girando no ar.

– Ninguém acredita. – disse Trish.

– Quando você fez esse teste? – disse me soltando.

– No dia em que eu passei mal no acampamento. Eu comprei o remédio e o teste. Só olhei o resultado dias depois.

– Quem mais sabia disso?

– Eu só falei pro Jay, pra Trish e pro Max que eu tava suspeitando.

– Por isso o Max mudava de assunto toda vez que eu falava sobre o seu enjôo. – disse despencando no sofá.

– Você não gostou não é? – disse chateada olhando pra ele, quando vi o olhar dele de aflição sai da sala e fui até o quarto.

Do quarto dele pude ouvir a discução entre todos. Todos me apoiavam inclusive a Mimi.

– Austin, porque você tem que ser tão estraga prazeres? A Ally só queria fazer uma surpresa.

– Ela podia ter me dito. Isso não é um assunto dela, é um assunto nosso.

– Dane-se! Ela queria que você soubesse no Natal, por que aí seria mais uma alegria de inúmeras em um só dia.

– A Trish tem razão filho. Tudo bem que ela deveria ter te contado, mas ela queria que fosse uma surpresa, eu mesma fiz isso quando fiquei grávida de você, seu pai não gostou de eu não ter contado, mas a alegria de descobrir que ia ser pai era tão grande que ele esqueceu disso. – disse Mimi – Filho, aproveita, talvez você nunca mais terá uma surpresa como essa.

Nessa hora ele veio até o quarto e foi até mim pedir desculpas.

– Austin, me deixa sozinha um pouco. Vai lá com o pessoal. – disse sem olhar pra ele.

Aproveitei o tempo sozinha pra compor. Compus uma música de Natal. Não estava 100% terminada, mas com um pouco de dedicação eu conseguiria terminá-la hoje mesmo.

Voltei para sala e sentei ao lado de Austin. Ele pôs o braço em volta dos meus ombros e disse:

– Gente! Vamos distribuir os presentes? – perguntou.

– Vamos! – disseram todos animados.

– Mas espera, por que vocês vão fazer a distribuição de presentes hoje? É véspera de Natal ainda.

– Amanhã o Austin tem uma apresentação de Natal em um orfanato. – explicou Trish.

– Vamos começar. – disse Mimi – O primeiro presente é da Ally para mim, obrigada querida! O segundo é da Trish para o Austin! O próximo é da Cassidy para... – disse entregando os presentes – E por último, esse é do Dez para Ally. – disse me entregando um pacote grande.

Era tanta fita que eu até já tinha perdido a curiosidade. Quando FINALMENTE abri era um Mac book! Pirei.

– Tem Skype? Quero falar com o papai e com a mamãe.

– Tem eles estão esperando você ligar. - disse me ensinando a ligar.

Abri o Skype e a mamãe estava online, chamei-a logo para um bate-papo de vídeo, Austin se sentou do meu lado.

– Filha! Que saudade! – disse minha mãe

– Oi mãe!

– Nossa mas que lindo esse garoto do seu lado hein! – brincou.

– Oi senhora Dawson. – disse Austin

– Oi querido! Feliz Natal! Espera um pouquinho filha seu pai ta chegando.

– Oi crianças. Feliz Natal. – disse meu pai.

– Pai, mãe, tenho um presente pra vocês.

– Você tem? E o que é?

– Parece que a família Dawson vai ter mais um integrante! – falei.

– Como assim?

– Eu to grávida mãe.

– Ai Meu Deus! Parabéns filha! Pra vocês dois! – disse minha mãe.

– Obrigada mãe! Ah pai, seu presente de Natal está na gaveta do meu quarto

– Obrigado filha! A gente tem que desligar a bateria ta cabando.

– Ta bem Manda um beijo pro pessoal. Feliz Natal! Amo vocês.

– Nós também filha! Feliz Natal pra todos aí. Um beijo.

POV’s Austin

– Então, quando você vai para Sidney? – perguntou Ally sentando no meu colo no sofá.

– Acho que depois do ano novo... – disse Maia

– Bem gente. A conversa está muito boa mas, o Austin tem que descansar para amanhã. – lembrou Trish.

– Bem lembrado Trish. Vocês podem ficar aí, que eu vou dormir. – disse levantando do sofá – Boa Noite.

– Boa Noite. – disseram todos enquanto eu me retirava da sala.

– Espera Austin. – disse Dez – A Kira terminou a sua música pra amanhã. – disse me entregando uma folha.

(Jimmy pediu para que eu cantasse a música da Kira na apresentação no orfanato, não sei o porquê...)

– Valeu. – disse olhando pra Ally, ela não me pareceu muito bem – Ally, você ta bem?

– To. – disse passando a mão em cima dos olhos – Acho que vou dormir. – disse indo em direção ao quarto sem olhar pra trás.

– Ela não ta bem. – disse Maia – Eu conheço a Ally muito bem, e ela não ta bem.

– Deve ser da gravidez. Ela deve estar cansada. Quando eu estava grávida, se deixassem eu dormia o dia inteiro. – rimos.

– Eu vou dormir. – disse finalmente indo pro quarto.

Quando entrei, Ally não estava lá, pelo menos não à minha vista. Logo depois a vi saindo do banheiro, já de pijama, realmente ela não estava bem. Não falo nada, apenas se vestiu e sentou na cama. Resolvi não perguntar agora então peguei meu pijama e o vesti. Só voltei a falar com ela quando nos deitamos. Ela usou meu peito como travesseiro e me abraçou, segurei sua mão e percebi algo de indiferente. Seria o quanto ela ficou calada? Sua pele febril que esquentava meu corpo gelado? Sua face que parecia cansada, indisposta e infeliz? Acho que todas as opções.

– Ally? – sussurrei.

– Oi. – disse com a voz fraca.

– Você ta bem? Você ta febril.

– Eu to bem.

– Não. Não ta. Eu to vendo que não ta. Me diz o que é. Minha mãe diz que é da gravidez, mas não é, eu sei disso.

– Às vezes é bem chato você me conhecer tanto. Mas você ta certo. Eu me lembrei do Jake...

–Por que?

–Sei lá, eu larguei ele no altar, no meio da cerimônia . Me sinto mal por isso...

– Ta dando moral pro cara que nos separou?

– Não é que eu esteja dando moral, e sim me pondo no lugar dele... Aliás, ele não nos separou. Eu simplesmente me apaixonei por ele e as coisas foram acontecendo... Só isso.

– Ta... De certa forma você está certa. Mas por que a febre?

– Gravidez. Daã. – disse me dando tapa de leve na testa.

– É mesmo. Só pra ter certeza... Eu sou o pai. Não sou?

– Pensando bem agora. Não sei.

– Como é que é?

– É brincadeira pateta. Agora dorme, amanhã você tem um longo dia pela frente.

– Vai comigo na apresentação no orfanato?

– Acho que vou ficar em casa.

– E um sorvete na praça?

– Outro dia. É época de festa, não deve ter ninguém trabalhando.

– Ta bem. Boa noite princesa.

– Boa noite meu pop star favorito.

POV’s Ally

Eu tentava dormir, mas não conseguia. Milhões de pensamentos rodeavam pela minha mente, eram tantos que eu não consegui acompanhar nenhum sequer. Estava quase esquecendo todos os pensamentos inúteis que surgiram do além, quando me veio na mente: E quando o bebê nascer? Austin vai me deixar sozinha e aparecer apenas quando possível? Ele desistirá da carreira por nós? Nos levaria junto em suas viagens? Eram tantas alternativas que eu nem sei qual ele ia seguir. Eu o amo e sei o quanto sua música é importante para ele. Para mim. Para nós. Seja lá qual for a decisão dele, eu o apoio. Se ele está feliz, eu também estou.

Por mais que seja doloroso o meu dia, valia a pena ver aquele sorriso lindo do meu lado durante o início da noite. Nem dá para acreditar que atrás daquela aparência de pop star, daqueles olhos meigos de homem apaixonado e daqueles músculos que eu nunca vi antes, existia aquele garoto irritante que só queria ser feliz sem dificuldades e obstáculos, empurrando todos os problemas para de baixo do tapete.

Nem deu tempo para pensar em mais nada, quando me aconcheguei no peito dele e simplesmente, cai em um sono profundo. Quer dizer, nem tão profundo. Depois de um longo tempo com a mente vazia, veio ao invés de um sonho aconchegante, um pesadelo um tanto pavoroso. Não me lembro do começo do tal, mas lembro perfeitamente como terminou. Eu estava em uma cama de hospital, o médico chegara no quarto com uma prancheta na mão, não olhou para mais nada a não ser a mesma. Chegou do meu lado e sentou na cadeira ao lado de mim. Suas únicas palavras foram: “Sinto muito querida mas, por mais leve que tenha sido o acidente, creio de qualquer maneira, você perdera a criança.” Após essas palavras apenas vi a imagem de uma pilha de fotos minhas de Austin sendo queimadas e virando cinzas.

Acordei na hora, suada e respiração acelerada. Austin ainda estava dormindo. Olhei o relógio no celular dele: 6:45. Levantei sem fazer barulho e fui até a sala. Fui até a cozinha e peguei um copo d’água. Me sentei na cadeira em frente a bancada.

Estava tão calma que nem percebi Trish entrando na sala. Ela estava ao telefone? Enquanto eu estava calma, Trish parecia estressada e chateada. Quando ela finalmente desligou, desabou no sofá.

– Trish? O que aconteceu? Quem era?

– Ai Ally! Que susto! Em primeiro lugar: fui demitida do shopping. Pela sexta vez! E segundo: você terá de criar o bebe sozinha.

– O que? Por que?

– Era o Jimmy Star. Ele disse que pela turnê do Austin ter sido tão incrível vamos ter de fazer uma nova. Na Europa! E pior: por um ano.

– O que?

– Foi o que você ouviu. Eu até tentei dizer que você está grávida mas não adiantou de nada.

– Trish! Para. Não precisa dizer nada. Eu entendo. E o Austin vai sim.

– Isso você não decide por mim Ally. – disse Austin aparecendo na cozinha – Eu não vou. Pode ligar pro Jimmy. Eu não saio daqui. E quem é o pai dessa criança hein? Eu! E eu vou ficar aqui.

– Agora eu pergunto Austin. Quem é mãe? Quem ta grávida aqui hein? Eu. E eu digo que você vai sim! – disse séria.

– Eu não vou te deixar de novo. Se eu for você vai junto.

– Austin eu vou te dizer só uma vez, então presta atenção. Primeiro: ir de um lado pro outro pela Europa não faz bem para gestantes. Segundo: Esse é o SEU sonho. Eu não vou fazer com que você desista tão fácil depois de tudo que você passou para chegar até aqui. Acredita em mim. Vai na turnê sim.

– Por que você quer que eu vá?

– Porque eu sei que você vai se arrepender de abandonar a sua carreira quando acontecer. Porque eu te amo de mais pra te ver desistir tão fácil. Porque eu não quero te ver sofrer. São diversas respostas. – dei uma pausa e segurei levemente o rosto dele - Mas, confia em mim. Faz a turnê, e só depois, quando você voltar. Você decide o que vai fazer da sua vida. Eu quero que você saiba que eu estou do seu lado.

– Você não pode estar falando sério.

– Acha que eu não quero que você seja feliz?

– Não. Eu só não acredito que você possa ser de verdade. Você é tão perfeita.

– Eu não estou nem perto de ser perfeita. Agora vai. Você tem uma apresentação hoje. – lembrei.

– Verdade. Mas, eu não tenho uma música.

– Como não? Eu te entreguei ontem a música da Kira. – disse Trish não acreditando.

– Eu me recuso em cantar a música dela.

– Para de ser menininha! Só porque ela é sua ex?

– Sim. E porque ela não sabe compor. Olha só – disse tirando um papel do bolso -: “Uma noite especial no ano/ Ganho presentes de meus entes queridos/ Bolo, peru e Panetone sobre a mesa/ É o Natal é o Natal.”. Qual é? Se vocês me obrigarem a cantar essa música hoje, provavelmente nunca mais vão ver o meu rosto desse jeito novamente.

– Toma. Pega isso. – disse entregando-lhe um papel

– O que é isso?

– Uma música. Tava na minha cabeça esses dias então escrevi. – respondi mordendo uma maçã.

– Ta incrível, Ally. Valeu. – disse ele me dando um beijo na bochecha – Canta comigo?

– Austin Mônica Moon, você está me pedindo para cantar ao vivo em rede nacional?

– Não. Estou te pedindo pra cantar comigo em rede mundial.

– Claro. Porque não? - falei rindo.

– Sério? - disse Trish sem acreditar.

– Sim. Aquelas crianças merecem um Natal especial, mais especial que o nosso.

– Você tem razão. - disse ela.

– Vem, vamos ensaiar. - disse Austin me puxando até o corredor.

Ensaiamos por quase duas horas, até o pessoal acordar. Tinha que estar perfeito para as crianças, eu não queria decepcioná-las, não no Natal...


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