A Nova Princesa - O Amor Acontece escrita por Thaah


Capítulo 30
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Então último Capitulo! Queria dedicar esse capitulo a todas as minhas leitoras lindas e maravilhosas que me acompanharam até aqui, aquelas que favoritaram, recomendaram, comentaram e apenas leram. Eu jamais pensei que conseguiria chegar, e enfim estamos no último! Obrigada mesmo de paixão a todas vocês... Espero que gostem desse capitulo final. Aproveitem e Enjoy :D



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Um ano depois...

POV America

Estava andando pelos corredores do castelo um pouco atordoada com o que tinha acabado de descobrir. Eu estava achando estranho meu cansaço, algumas tonturas e pela manhã me dava uma vontade louca de vomitar, mas o ponto culminante foi quando passei por um calendário, três semanas, estava atrasada três semanas. Fui correndo para a ala hospitalar e tive a confirmação. Estava grávida de quase um mês. Eu estava nervosa, como contaria a Nicholas? Será que ele iria gostar? É claro que iria, desde que nos casamos ele não fala em outra coisa senão ter um filho. Respirei fundo, tinha que me acalmar ou então todos saberiam que estava acontecendo algo, alguns guardas já me olhavam preocupados.

Respirei fundo e me acalmei a noite contaria para ele, queria que fosse especial e sabia exatamente como fazer tudo. Me dirigi ao salão onde Marlee, Kenna e Lucy já me esperavam. O filhinho de Marlee estava cada dia mais fofo, estava com quase um aninho e Astra cada dia mais linda e esperta com quase dois anos. Lucy e Aspen haviam se casado seis meses depois do meu casamento com Nicholas, numa cerimônia linda no jardim do palácio também, era bom finalmente meus amigos estarem seguindo em frente, Mary, Anne e Paige também se casaram com meus guardas, porém todas elas continuavam trabalhando e morando aqui no castelo. Quando Nicholas e eu assumíssemos o trono, Aspen seria o novo chefe da guarda e Carter o segundo.

— Até que enfim chegou – Marlee disse sentada em um sofá dando mamadeira para Kile. Sorri logo seria a minha vez de alimentar meu filho ou filha – Por que demorou tanto?

— Caso não saiba minha cara amiga, eu sou a princesa tenho deveres – Eu disse desconversando, não queria que ninguém soubesse antes de Nick que eu estava grávida.

— Certo, vou fingir que engulo essa – Ela disse revirando os olhos e nesse momento Astra veio correndo até mim.

— Titia Melica – Ela disse fofamente, eu a peguei em meu colo e a abracei.

— Ela é muito apegada a você America – Kenna disse sorrindo para nós duas – Sempre fala de você quando estamos em casa – Ela finalizou. Passamos a tarde toda conversando, elas me enchendo o saco dizendo que já estava na hora de eu ter meu filho, eu apenas sorria, mal sabiam elas que o herdeiro ou herdeira da Inglaterra já estava a caminho.

À noite preparei um jantar bem romântico com os pratos preferidos de Nick. Havia ido rapidamente à cidade para comprar um par de sapatinhos de bebê para poder fazer a surpresa a ele. Estava ansiosa para a sua reação. Ele havia ficado o dia inteiro no escritório resolvendo alguns problemas com seu pai, provavelmente chegaria cansado e eu sabia bem como faze-lo relaxar. As sete em ponto como em todos os outros dias ele entrou no nosso quarto.

— Meu amor, senti sua falta – Ele disse me abraçando e me dando um longo beijo – Está linda – Eu sorri, eu usava um vestido rosa bebê que ia até os joelhos, com um cintinho branco e de mangas rendadas até os cotovelos, meus cabelos estavam soltos e bem lisos.

— Também senti saudades, mas agora vai tomar um banho para jantarmos, vamos jantar aqui hoje tudo bem? Preparei algo especial para nós.

— Como quiser alteza, hum... Especial é? Isso já me agrada – Ele disse rindo e foi para o banheiro, enquanto ele tomava o banho pedi para que trouxessem o jantar e arrumaram a mesa na varanda do nosso quarto que tinha uma vista linda para o jardim, que agora estava todo iluminado. Ele não demorou e logo já estávamos comendo.

— Tenho um presente para você – Eu disse criando coragem para dizer logo, me levantei e peguei a caixinha que estava em meu closet e entreguei a ele.

POV Nicholas

Quando eu abri a caixinha não pude acreditar no que estava dentro, fiquei parado olhando para o interior da caixa que continha um par de sapatinhos de bebê brancos, um pouco chocado.

— Isso... Isso... Eu... Nós... Pai? – Eu gaguejava tentando encontrar as palavras certas para usar.

— Sim meu amor, você vai ser pai, estou grávida! – Ela disse sorrindo e eu sai de meu transe, a envolvendo em meus braços e a girando no ar, essa era a noticia mais maravilhosa que eu havia recebido no último ano. Ela ria e ria enquanto eu a balançava e depois de um tempo a beijei profundamente – Feliz, meu amor? – Ela perguntou.

— E você ainda pergunta? Eu estou mais do que feliz, estou radiante, esse é com certeza um dos dias mais felizes da minha vida – Eu disse e voltei a beija-la – Quando descobriu? De quanto tempo está? Quando vamos contar a todos?

— Calma meu amor, descobri hoje pela manhã, e estou de quase um mês, e podemos contar quando você quiser. Ah a doutora Patrícia marcou minha primeira consulta para amanhã pela manhã, quer ir comigo?

— Claro que sim, vemos como está o nosso bebê e contamos para todos – Eu disse muito animado, assim como minha esposa, nosso primeiro filho, que já era extremamente amado. Ficamos conversando e namorando o resto da noite, mal consegui dormir de tanta ansiedade, enquanto America dormiu feito uma pedra.

Na manhã seguinte fomos ao consultório da obstetra do palácio, estávamos muito ansiosos com essa primeira consulta, chegamos lá pontualmente e a doutora já tinha chegado e nos mandou entrar.

— Bom dia altezas – Ela nos cumprimentou.

— Bom dia doutora – Respondemos juntos.

— Bom, primeiro vou fazer algumas perguntas para America – Ela começou – Está sentindo enjoos, tontura e dores?

— Enjoo sempre quando acordo e tive um pouco de tontura sim, e dor apenas um leve dor de cabeça – Minha esposa respondeu e eu apertei sua mão.

— Certo, isso tudo é normal no inicio da gravidez, você vai ter esses desconfortos até o segundo trimestre, mas vou te receitar alguns remédios que vão aliviar isso – A doutora disse – Mas vamos para o ultrassom, America vá até aquela sala e coloque a roupa que está lá – Ela disse e minha esposa foi, logo já estava de volta e eu a ajudei a se deitar na maca. A doutora passou um gel na barriga dela e apontou para o monitor, eu continuava segurando a mão de Ames.

— Estão vendo esse borrão cinza aqui? – Ela apontou para o monitor e nós assentimos – É o bebe de vocês – Ela disse e senti que algumas lágrimas caiam de meu rosto, minha esposa linda também chorava e mais lágrimas caíram quando ouvimos o som do coraçãozinho dele.

— Olha Nick, é o coraçãozinho dele, do nosso bebê meu amor – America disse chorando mais.

— É sim meu amor, é o nosso bebê – Ficamos assim um bom tempo, apenas ouvindo o coração do nosso filho ou filha, até que a doutora desligou o aparelho e America foi se trocar. Saímos do consultório muito felizes, decidimos que contaríamos a todos apenas no terceiro mês, pois assim a fase de risco já teria passado, claro que teríamos que contar para as criadas da minha esposa, já que provavelmente ela engordaria um pouco até lá, mas as outras pessoas até nossa família saberiam apenas quando ela completasse 3 meses.

Os meses foram se passando e America sentia cada vez mais enjoos e tonteiras, estava um pouco difícil esconder dos meus pais, principalmente de minha mãe que passava bastante tempo com ela, até Bella estava estranhando. America começou a ter algumas crises emocionais, do tipo chorar por tudo e eu ficava desesperado para acalma-la, também reclamava que estava engordando e eu sempre dizia que ela estava linda, porque realmente era verdade, ela estava muito linda, o volume em sua barriga começava a aparecer. E finalmente o terceiro mês chegou, além de contar para nossa família, também iriamos descobrir o sexo do nosso príncipe ou princesa. Eu estava saltitando de alegria. Fomos de mãos dadas até o consultório da doutora, que como sempre já nos esperava.

— Bom dia America e Nicholas – Ela disse, havíamos pedido a ela que nos chamasse pelo nome assim como ela pediu a nós.

— Bom dia Patrícia – Dissemos juntos.

— Ansiosos?

— Muito – America disse – Nem consegui dormir direito.

— É verdade, nem eu – Eu falei e nós rimos.

— Certo, America pode se trocar, sim – Patrícia disse e minha esposa foi se trocar, aproveitei e falei com a doutora sobre as crises emocionais de Ames e como deveria agir, ela apenas disse para mim ter paciência e trata-la com muito carinho. America voltou e se deitou na maca, novamente a médica passou o gel gelado e logo vimos a imagem do nosso bebê na tela, a cada mês ficava mais fácil distinguir o nosso filho.

— Está tudo certo com o bebê de vocês – A doutora disse e nós sorrimos – Agora vamos vê se terão um príncipe ou uma princesa – Ela disse e começou a procurar o ângulo certo.

— E então doutora? Menino ou menina? – Eu perguntava muito ansioso. Ames e eu já tínhamos falado sobre isso e não importava o sexo, desde que viesse com saúde.

— Vocês terão... Um principezinho – Ela disse.

— É um menino meu amor, para você poder brincar de carrinho e contar histórias de cavaleiros – Ames disse chorando.

— Sim meu amor, é sim – Eu disse também chorando. Meu filho.

POV America

Contar para nossa família foi surpreendentemente fácil, todos amaram a ideia, principalmente May, Bella e Gerard, Gerard então quando soube que era um menino não parava de falar de todas as brincadeiras que fariam juntos. Minha mãe, minha sogra e Kenna desataram a me dar conselhos sobre gravidez que eu recebia com muito carinho. À noite anunciamos para todo o povo que fizeram uma festa com a notícia, as comemorações duraram uma semana inteira. Em um desses dias recebi um telefonema.

— Alô?

— Parabéns mamãe – Sorri, pois já sabia quem era.

— Maxon! Como está? E Kriss? E Zack? – Eu perguntei, Maxon e Kriss haviam tido um lindo menino, ele era a cara do Maxon, mas só isso também, em poucos meses já deu para perceber que daria um trabalho enorme.

— Todos bem! Mas quero saber como está a nova mamãe do pedaço – Ele perguntou e eu sorri, amava a nossa amizade de agora, era tão cumplice, quando ele tinha algum problema com Kriss ele me ligava e eu o dava conselhos.

— Estou ótima! Já soube terei um menininho também.

— Sim eu soube, espero que ele e Zachary possam ser muito amigos.

— Eu também, e como vai a retirada das castas?

— Ótimas, estamos na reta final, em três meses não existirá mais castas em Illéa.

— Maxon isso é ótimo! – Eu disse animada e nesse momento a porta se abriu e Marlee entrou com uma pilha de papéis, eu já sabia o que era, felicitações pelo meu filho e propostas de casamento, países oferecendo suas filhas para casarem com ele, mas eu não aceitaria nenhuma, meus filhos teriam o direito de escolher com que se casariam – Preciso desligar, deveres de princesa meu chamam, majestade – Eu disse rindo no final. Maxon havia sido coroado rei três meses depois de seu casamento e estava fazendo um grande trabalho já, havia conseguido refazer as antigas alianças e adquirira novas, como com a Itália e Inglaterra.

— Tudo bem, eu preciso ir também agora com Kriss um pouco afastada tenho trabalho em dobro – Ele disse, mas estava rindo.

— Okay, tchau Max.

— Tchau Meri – Ele disse e desligamos.

— Era o Maxon? – Marlee perguntou, mas já sabendo a resposta.

— Sim, era sim, me parabenizando pelo bebê – Eu disse e comecei a responder as cartas. Marlee e eu riamos de algumas e chorávamos de alegria com outras, era bom fazer meu trabalho com minha amiga.

E os meses passaram bem rápidos, eu tive alguns desejos, coisas simples, Nick amava satisfaz meus desejos noturnos e senti quando nosso filho chutava, eu também, adorava senti que meu filho respondia a minha voz, quando estava de cinco meses escolhemos o nome dele, seria Edward Artur Singer Rousseau, Edward porque significava próspero guardião. E Artur porque significava nobre e generoso, nomes perfeitos para o futuro rei da Inglaterra. Decidimos que todos os nomes dos nossos filhos teriam significados fortes. Todos os meses recebíamos presentes de diversas pessoas, amigos, aliados e de outros países, todos estavam em festa. Quando estava de seis meses Nicoletta me disse que estava grávida também e espera uma menininha, Alícia seria seu nome, nós fizemos uma brincadeira sobre nossos filhos se apaixonarem e tals, seria legal, mas não imporíamos isso a eles, eles teriam o direito de escolha.

Quando completei nove meses, eu já não conseguia mais sair do quarto tamanho era minha barriga, meu Ed poderia nascer a qualquer momento, Nick desde que eu completara sete meses, ficava comigo o tempo todo, não ia mais a reuniões, apenas se fosse algo extremamente importante. Estávamos sentados em frente à televisão do nosso quarto assistindo um filme, estávamos em agosto e as noites continuavam bem quentes, eu vestia um vestido curto um pouco acima dos joelhos, minha barriga bem evidente, eu passara o dia sentindo algumas dores, mas não dei muita importância, porém senti outra bem forte e um líquido escorrendo pelas minhas pernas.

— AIIIIIIIIIIIIII – Eu gritei segurando minha barriga.

— O que foi meu amor? – Nicholas perguntou já se ajoelhando na minha frente.

— A minha bolsa... AIIII estourou! AIIIIIIIIIIII – Eu tentava dizer em meio às dores.

— Calma meu amor, vamos para a ala hospitalar – Ele disse e me puxou pela mão me levantando, fomos primeiro ao quarto do bebê pegar a bolsa dele, eu respirava com dificuldade, as dores eram bem intensas.

Chegamos à ala hospitalar e imediatamente me deitaram numa maca e a doutora Patrícia juntamente com a doutora Anna, que era a pediatra do palácio, me examinavam. Eu não estava com dilatação suficiente, estava de três centímetros e pra fazer força para meu filho nascer precisava de 10 cm. Depois de um tempo sentindo as contrações irem e virem cada vez mais fortes, elas me deram a anestesia, a peridural que fez a dor passar, e eu consegui descansar um pouco.

POV Nicholas

Eu odiava ver America com dor, a cada grito que ela dava meu coração de contorcia, era doloroso ver ela assim, sei que era por uma coisa boa, ótima, aliás, mas mesmo assim. Quando finalmente deram a anestesia a ela e ela dormiu um pouco eu respirei aliviado, pedi para avisarem meus pais e a família de America que nosso filho já estava a caminho.

Passaram – se umas seis horas até que America pudesse fazer força para nosso filho nascer.

— Vamos America falta pouco, só mais um pouquinho – Doutora Patrícia dizia.

— Vamos meu amor, você consegue, falta pouco para o Ed está aqui conosco – Eu dizia segurando sua mão, seu cansaço era visível, ela estava vermelha e bastante suada. Ela fez mais um pouco de força e então...

— AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH – Ela gritou e então eu ouvi o choro mais lindo do mundo, o som mais perfeito. Nosso filho havia nascido. Doutora Patrícia me chamou e eu cortei o cordão umbilical, logo depois elas o limparam e o trouxeram de novo o entregando a America.

— Oi meu amor – Ela disse com lágrimas nos olhos e beijando sua cabecinha.

— Foto de famíliaa – A doutora Anna disse pegando uma câmera e tirando uma foto nossa.

Ficamos um bom tempo apenas America, eu e o nosso filho, desfrutando daquele momento lindo e único. Ele tinha o cabelo meio castanho meio loiro com o do meu pai e os meus olhos. Depois nossa família entrou e ele foi muito paparicado por todos, mas eles se retiraram logo, pois America precisava descansar. O momento que eu mais achei lindo foi quando ela o amamentou pela primeira vez, era incrível a forma como ela o amamentava e ela olhava com devoção total, depois eu dei um banho nele, foram dois momento lindos e perfeitos.

Quando America dormiu e Edward estava dormindo no berço dele também eu fiquei velando o sono das duas pessoas mais importantes da minha vida. E esperava que esse momento se repetisse novamente, eu e America esperando a chegada de nosso filho e finalmente a alegria de tê-lo em nossos braços.

Os anos se passaram, e como eu previ, revivemos aquela cena mais três vezes. Eu e America sempre juntos, cuidando de nossos filhos, Edward, Katherine, Erick e Lilly, todos com suas peculiaridades, diferenças e sonhos, os frutos de nosso amor, de nossa cumplicidade.

Agora sim tinha começado a nova parte de nossas vidas, e eu e America estaríamos sempre juntos para o que der e vier, e ensinaríamos a nossos filhos tudo o que aprendemos, e desejava que eles encontrassem o mesmo amor que eu e America encontramos. Nossa família apenas acabara de começar e estaríamos todos juntos, pois isso não é apenas um final feliz, é muito mais do que um simples e viveram felizes para sempre, isso é muito mais do que um conto de fadas, isso é mais real do que podia imaginar, isso é muito mais do que um felizes até o fim.


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Notas finais do capítulo

Últimos comentários amores!!! Mais uma vez obrigadaa do fundo do meu coração!!! Amo vocês beijosss.