O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 62
Capítulo 62 - Despedidas


Notas iniciais do capítulo

Hoi! Gente, perdão por não postar na sexta-feira, mas como eu disse nas respostas dos comentários, eu tive uns imprevistos familiares e por isso não pude postar. E foi por isso também que eu os recompensei no sábado, pois quando eu não tenho tempo, eu reconheço que deveria ter me organizado melhor, mas desta vez foi completamente imprevisível, por isso não postei sábado. Bom, espero que me entendam. E...espero que gostem!



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POV America

Passara-se um mês após o aniversário de dezessete anos dos gêmeos. Depois que Maxon, impressionantemente, seguiu meu conselho e liberou os gêmeos e Adelaide, as coisas melhoraram, e muito. Ethan aceitou aprender bons modos e ser mais gentil, ele queria se preparar para sua Seleção. Eu conheço meu filho, e sei que por ele e por Adelaide, ele irá mudar. Apenas me preocupo com Katrina. Ela estava se desvencilhando de seus estudos e passando muito tempo com Harry. Pelo menos eles estavam tendo mais descrição, a pedido de Maxon. Apesar de meus filhos mais novos terem aulas com sua governanta, comecei a passar mais tempo com eles. Fazia vários piqueniques com Amberly e Maxon. Tocava várias músicas com Malcolm e Amberly. Eles adoravam tanto quanto os gêmeos. Minha vida com Maxon também mudou. Não brigamos a muito tempo. Acho que ele finalmente percebeu que ele próprio criou uma armadura em volta de si, uma armadura um tanto amarga, ouso dizer. Ele se tornou alguém mais sorridente e presente na vida dos filhos. Como quando os gêmeos nascerem. Claro que eu incluía os irmãos de Adelaide em nossos programas, afinal não seria justo deixá-los de fora. Ethan parara um pouco de se importar com o romance de Katrina e Harry. Pelos menos aparentava.

Estávamos eu, Amberly, Malcolm, Pietro e Romeu fazendo um piquenique no jardim, o que já virara um costume, quando Maxon veio correndo em nossa direção.

– O que aconteceu? – perguntei esbaforida.

– Venha comigo. – disse ele, com um sorriso no rosto. Assenti e pedi licença ás crianças. Caminhamos calmamente até o hall principal.

– Por favor, me diga logo o que aconteceu. – disse a Maxon.

– Acabou. – disse ele simplesmente, sorrindo.

– Como? O que? – perguntei desentendida.

– A guerra. Na Itália. Acabou.

No momento, não entendi bem suas palavras. Meu cérebro estava processando ainda. Até que eu finalmente compreendi e sorri. Pulei em seus braços o abraçando, fazendo-o rir. Beijei seu rosto repetidas vezes até chegar a seus lábios. Sai rodopiando pelo hall, o que só fez Maxon rir mais ainda. A guerra tinha acabado. Nicoletta veria seus filhos novamente. Voltei apressadamente para o lado de Maxon lembrando-me disto.

– E como Nicoletta está?

– Bem. Ela e Alissio já embarcaram em um avião até aqui para pegarem seus filhos de volta. – disse ele, sorrindo infinitamente.

– Temos que avisar as crianças!

– Sim, por isso lhe chamei aqui. Você é melhor para dar notícias felizes do que eu. – disse ele, com um sorrindo tímido no rosto. Aproximei-me e beijei sua bochecha.

– Excelente! Vou avisar primeiro Adelaide e depois os mais jovens. – disse, já saindo do hall.

Dirigi-me até o quarto de Adelaide e dei algumas batidas na porta. Ela logo disse entre e toquei na maçaneta. Abri a porta vagarosamente e lá estava ela, sentada em um sofá ao lado de Ethan, toda sorridente. Ao me ver, ele também sorriu.

– Tenho ótimas notícias! – disse animadamente.

– Jura? Quais, Majestade? – disse Adelaide. Eu insistia para que ela me chamasse de America, mas ela disse que preferia utilizar o tratamento correto.

– Bem...a guerra acabou! – disse. Adelaide congelou por um momento, mas logo em seguida se recuperou e abraçou Ethan.

– Finalmente. – disse ela, com um suspiro.

– E seus pais estão vindo até Illéa para buscá-los. – concluí.

– Isso é ótimo! Finalmente vamos nos reencontrar. – disse Adelaide, já com lágrimas nos olhos.

– Vou avisar seus irmãos. – disse a Adelaide, e ela consentiu.

Voltei até o jardim. Amberly veio correndo até mim e me abraçou.

– Está tudo bem, mamãe? – ela me perguntou.

– Melhor do que bem. Venha, vamos contar a novidade a Pietro e Romeu. – disse e ela assentiu com a cabeça. Ao nos aproximarmos de onde eles ainda estavam na grama, em cima de nossa toalha de piquenique, logo os três se levantaram.

– Está tudo bem, mamãe? – perguntou-me Malcolm. Sorri e consenti com minha cabeça.

– Crianças – disse, chamando Pietro e Romeu com minha mão. – Seus pais estão voltando.

– Como? – perguntou Pietro, descrente.

– A guerra acabou. Seus pais vêm em Illéa para buscá-los.

Agora eles haviam entendido. Estavam pulando e comemorando. Eles vezes se abraçavam e vezes abraçavam a mim. Logo estávamos todos comemorando, até que chegaram Maxon, Adelaide e Ethan, e a festa só aumentou. Eu e Maxon ríamos da reação de todos. Quando tudo havia acabado, já era noite e hora do jantar. Fomos todos até a sala de jantar. Deve ter sido um dos jantares mais animados que eu já vira. Todos estavam conversando, sobre finalmente estarem seguros e reverem seus pais. Com toda essa felicidade, apenas uma coisa me importunava. Ethan e Adelaide. Ao longo dos anos em que eles ficaram aqui, Ethan e Adelaide havia se aproximado muito. Isso seria um choque para eles, que passavam o dia todo juntos e agora não poderiam mais. Todos terminamos nossos jantares e voltamos a nossos quartos.

Assim que Maxon passou pela porta ele a trancou, assim como fazia toda noite. Fui até o cabideiro, tirei meu vestido e coloquei-o ali. Maxon estava sentado na cama observando atentamente a todos os meus movimentos. Aproximei-me dele e o provoquei um pouco mais. O desejo era evidente em seus olhos. Sorri ao notar que meu marido ainda parecia um mero garoto perto de mim. Puxei-o pela gravata para se aproximar de mim e o beijei. Ele colocou suas mãos em minha cintura. Separei-nos alguns segundos depois, por conta da falta de ar. Retirei calmamente sua gravata e logo em seguida sua camisa. Deliciei-me ao observar seu peitoral, que mesmo depois de anos continuava extremamente definido. Nisto Ethan e Maxon eram iguais, ambos adoravam esportes e tinham um belo peitoral. Passei minha mão de seu ombro até o fecho de sua calça. Sua respiração já estava acelerada. Com um movimento rápido desci seu zíper e retirei seu botão de sua casa, fazendo a calça cair até o chão. Maxon logo se livrou dela e veio ao encontro de meus lábios. Ele me jogou na cama, com os lábios ainda colados aos meus. Seus beijos desceram até meios seios. Com certa dificuldade, ele conseguiu soltar o fecho de meu sutiã. Seus lábios estavam agora em minha barriga. Ele parecia não se esquecer de um centímetro sequer. Com seus dentes, ele desceu minha calcinha até meus pés e a retirou. Eu logo troquei de posição e fiquei em cima dele. Do mesmo jeito que ele havia me provocado, dei o troco na mesma moeda. Beijei todas as suas extremidades até chegar em sua box. Tratei logo de tirá-la e jogá-la e qualquer canto do quarto.

Aquela seria uma longa noite.

Acordei com os beijos molhados de Maxon sendo depositados em meu ombro nu. Virei-me e dei de cara com ele lançando um sorriso bobo para mim.

– Se você soubesse o quão bonita fica com esses cabelos bagunçados...- disse ele.

– Pode crer que eu sei. – disse, já me levantando. – Levante-se! Temos um dia cheio hoje.

– Dê-me mais cinco minutos. – disse ele virando a cara para o travesseiro. Aproximei-me dele e taquei um travesseiro em seu corpo.

– O que aconteceu com você? Você sempre levanta no horário. – disse a ele. Ele se virou para mim com um olhar malicioso.

– Querida, caso não se lembre, o que fizemos ontem me deixou extremamente cansado. E caso não se lembre também, eu já tenho trinta e sete anos!

– Pare com isso! Você está na flor da idade! É só muita frescura.

– Na verdade, é trabalho demais. E com meus maravilhosos quatro filhos, isso só é duplicado. – disse ele passando a mão no cabelo.

– Eu sei. Mas agora, pare de reclamar e levante-se logo! – disse, tentando parecer durona. Ele sorriu e se levantou.

Depois de nos arrumarmos, nos dirigimos até o hall principal. Nossos filhos e os filhos de Nicoletta já estavam lá, aguardando ansiosamente. Aproximamos-nos e no mesmo momento, duas pessoas entraram pelo portão principal. Adelaide saiu correndo. E lá estavam eles, os reis da Itália. Romeu e Pietro também correram até lá para abraçar os pais. Nós apenas ficamos observando, completamente sorridentes. Alguns minutos se passaram até Nicoletta soltar suas crianças e vir até nós. Ela me abraçou primeiro.

– Obrigado. – sussurrou-me chorosa.

– Está tudo bem agora. – lhe respondi.

Ela me soltou e foi abraçar Maxon. Aquele seria um bom dia. Um dia feliz.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Amanhã será especial, pois será uma continuação deste. E só mais uma coisinha, está é a última semana desta fic. O último capítulo eu postarei no sábado, pois farei dois capítulos, o último deste e o primeiro da segunda temporada. Até amanhã! Bjs