O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 35
Capítulo 35 - Sã e Salvo


Notas iniciais do capítulo

Hoiiiiiii! Gente, vi muitos comentários de vocês dizendo que vocês morreram do coração no último capítulo, então os próximos serão(quase) uma pura calmaria. Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/529485/chapter/35

POV Maxon

Eu pude sentir o seu cheiro novamente. O seu doce e suave cheiro de bebê. Quando me aproximei, só pensei na saudade que eu sentia de sua pele macia, de seus cabelos ruivos e de seus olhos azuis. Eu o abracei e beijei America. Eu pude sentir com o seu beijo, que ela finalmente estava relaxada, finalmente estava em paz. Ela estava com lágrimas nos olhos e ficava repetindo várias e várias vezes “Meu bebê “ . Nós decidimos que daríamos a volta na base sulista e iríamos diretamente para o avião. Fomos abraçados, com passos vagarosos e pouco barulhentos. Felizmente, conseguimos chegar até o avião sem chamar a atenção e decolamos. America não desgrudou de Ethan um único segundo. Com exceção de quando eu a pedi para segurá-la um pouquinho, e ela me entregou a criança, sorrindo. Eu não a via sorrir a mais de uma semana, e era bom vê-la feliz novamente. Ao ir para os meus braços, Ethan dormiu quase que instantaneamente. Eu o coloquei deitado no pequeno sofá, que com um pequena arrumação feita por mim, mais ao canto, que deu um ótimo berço. Voltei para o meu assento ao lado de America, que se encontrava de cabeça baixa. Me preocupei um pouco.

– O que foi, amor? Algum problema? – perguntei com a testa franzida.

– Desculpe por ser tão impulsiva. Eu meio que induzi Kriss a se matar. Bastava pegar Ethan e voltar, eu não precisava fazer aquilo.

– Meri, quem sabe o que Kriss poderia fazer se continuasse viva? E você apenas foi até ela, ela que foi para trás e não olhou para onde estava indo. – ela baixou mais a cabeça – Eu só não quero a minha rainha triste. – eu disse pegando o seu queixo e levantando seu olhar até mim. Seus olhos estavam marejados e eu conseguia sentir a culpa em seu olhar. Beijei-a calmamente e aos poucos ela foi correspondendo. Até o nosso beijo se tornar mais quente. Ela levantou o apoio de braço de separava os nossos corpos e colocou as mãos em meu abdômen, enquanto eu colocava as minhas mãos em sua cintura e no seu cabelo. Ela foi me empurrando suavemente, quase que imperceptível, até eu estar com toda a minha costa encostada no banco. Ela estava basicamente em cima de mim. A tempos eu não a sentia como agora, ainda mais durante a gravidez, que nós não podíamos ter relações. Ela tirou umas das mãos de meu abdômen e começou a acariciar os meus cabelos na nuca, me fazendo arrepiar. Talvez continuássemos ali mesmo, se a aeromoça não estivesse ao microfone nos dizendo que já chegara a hora do desembarque. America se levantou em um susto e olhou para frente. Sorri com seus cabelos desarrumados e seus olhos assustados. Ela olhou para mim rabugenta, por causa do meu divertimento. Ela me deu um tapa na barriga, foi até o sofá, pegou Ethan com todo o cuidado, conseguindo mantê-lo adormecido, aconchegou-se em seu acento e relaxou seus músculos. Enquanto isso, eu olhava abobadamente para suas ações, impressionado com sua normalidade. Ela sorriu para mim e me ajudou a arrumar o meu cinto de segurança.

Ao desembarcarmos, a mãe de America veio correndo em sua direção e a abraçou, chorando. Me juntei a elas no abraço e Magda me agradeceu várias vezes por tê-la mantido viva, me fazendo rir. Por um momento, America congelou, mas logo depois de entregou Ethan, agora acordado, e correu palácio a dentro. Fui a paços rápidos em seu caminho e logo notei o seu destino. Ela entrou rapidamente no quarto de Katrina e suspirou, ao vê-la bem e acordada. Ela foi até o seu encontro, a pegou no colo e a abraçou.

– Filinha. – disse ela, como um sussurro.

Eu sorri e me aproximei silenciosamente, mas fui deletado pela risada de Ethan. America olhou para trás e sorriu também. Nós dois nos juntamos e colocamos Ethan e Katrina no meio, como um abraço, porém aberto. Então ouvimos uma voz, interrompendo o nosso lindo momento.

– Vocês voltaram! – disse Marlee.

Ela foi logo em America que a abraçou e depois pegou Ethan no colo, brincando com ele. Depois ela me abraçou e pegou Katrina, brincando com ela também. Colocamos os dois no chão e nos sentamos ao redor deles, como um roda, e começamos a cantar canções infantis.

– Não está faltando alguém ai? – disse Carter, que chegou com Harry nos braços.

Marlee sorriu e o convidou a se sentar. Deixamos os bebês no meio e voltamos a cantar. Ethan batia palmas enquanto Katrina brincava com Harry. Ele se virou e viu a irmã brincando com o amiguinho e pude sentir um olhar de ciúmes vindo dele. Sem que eu me desse conta, Ethan se jogou em cima de Harry e começou a arranhá-lo. America pegou Katrina rapidamente enquanto eu e Carter tentávamos separar os meninos. Depois que consegui tirar as unhas de Ethan de Harry, ambos começaram a chorar. America ninava Katrina, que também chorava com tanta agitação. Levei Ethan dali e o coloquei em seu berço. Eu brinquei com ele com alguns brinquedos por alguns minutos e ele logo adormeceu. Voltei para o quarto de Katrina, que também estava em seu berço, adormecida, com a mãe debruçada sobre a amurada do berço e olhando fixamente para ela. Me aproximei e toquei em seu ombro, fazendo-a olhar para mim.

– Como está Harry? – perguntei.

– Todo arranhado, mas já está dormindo também. Pedi mil desculpas a Marlee e Carter, mas eles disseram que tudo bem, que não foi culpa nossa.

– Eu nunca o vi tão agressivo.

– Nem eu. Mas talvez ele apenas esteja cansado por causa da viajem ou por ter ficado um tempo longe de nós.

– Bom, mas temos tempo para pensar sobre isso. – disse, dando um pequeno sorriso.

– Temos.

Saímos abraçados do quarto de Katrina, ambos com a mão na cintura do outro. Andávamos calmamente pelo corredor quando um guarda veio correndo em nossa direção e disse que alguém estava na linha do telefone do escritório. Fomos atrás dele, afinal apenas líderes de estado tinha o número do meu escritório. Quando chegamos e eu peguei o cabo do telefone, me surpreendi com a voz doce que veio do outro lado da linha.

– Meu doce rei Maxon. – disse Daphne, me fazendo bufar.

– O que é isso agora? Está dando a partida para o começo da guerra? – disse, me sentindo exausto.

– Na verdade, vim declarar bandeira branca. – ela disse, me fazendo arregalar os olhos.

– O quê?!? – perguntei incrédulo.

– Bandeira branca, trégua, sinal de paz. Nossa, achei que você fosse mais inteligente do que isso. – não me importei com o insulto.

– Eu sei o que significa, só não entendo o por quê.

– Bem, eu não tenho mais razões para lhe atacar, então declaro a guerra encerrada. – disse ela e desligou o telefone na minha cara.

Coloquei o telefone no gancho calmamente, e me virei para America. Lhe lancei um sorri e fui ao seu encontro, lhe beijando.

– O que foi amor? O que houve? – disse ela, separando o nosso beijo.

– A guerra acabou, estamos em paz. –disse, e pude perceber pelo brilho em seus olhos que ela me entendera.

A paz reinava novamente. E não seria eu a quebrá-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que capítulo fofo! E tenso. Bem, espero que tenham gostado e ah, eu estou o deixando programado, eu queria alguns comentários a mais no último capítulo, então retardei este um pouco. Até amanhã! Bjs