O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 10
Capítulo 10 - Eu Odeio Francesas


Notas iniciais do capítulo

Hoiiiii! Desculpe pelo horário, de novo. É que eu estava sem internet até 2 minutos atrás, mas tudo bem. Muito obrigado pelos cometários do último capítulo, me deixaram muito feliz! Eu recebi alguns pedidos, e prometo cumprí-los nos próximos capítulos. Gente, eu estava esperando que viesse espontaneamente mas eu não consigo me segurar! Sabe o que eu quero, e estou esperando a um tempo?!? Uma recomendação...É tudo o que eu mais quero no mundo, e achei que eu poderia pedir agora, na comemoração do primeiro décimo de capítulos, já que hoje completamos 10. Isso seria muito especial pra mim, e lembrem sempre, eu amo os meus leitores, desde os meus 2 primeiros até os 26 que a acompanham hoje em dia. Mas enfim, é isso, espero que gostem!



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POV Maxon

Eu sabia o porque de eu estar ali. E a culpa era de uma certa francesa, para ser mais específico, Daphne. Alguns dias antes do início da Seleção, Daphne me visitou no palácio e se declarou para mim. Mas eu não gostava dela, ou melhor, eu não gosto dela. A única pessoa que amo nesse mundo, é America. Por falar nisso, aonde ela estava? Será que estava na França também, ou será que fora mandada para outro lugar? Eu esperava que ela estivesse bem. No momento eu só tinha três necessidades: sair do palácio, voltar para Illéa e ver America. Foi então que me toquei de que já havíamos chegado no escritório de Daphne. Os guardas abriram a porta para mim, e eu entrei, mesmo com o meu corpo e a minha cabeça me mandando sair correndo.

– Ora, ora, veja quem bate a minha porta. - disse Daphne.

– Daphne, aonde está America? E por que raios você me sequestrou?

– Não é óbvio, meu querido? - disse ela, sorrindo de lado para mim, o que só me fez enrijecer mais ainda a minha carranca.

– Você é louca! Uma completa psicopata! Aonde está America? Eu exijo saber!

– Ok, se esses são os seus modos, saiba que de nada você me arrancará até se casar comigo.

– O que? Mas eu JÁ sou casado, e você também. - nesse instante me ocorreu o porque de ela estar regendo o país sozinha. Ela havia matado o marido. - Você não vai me obrigar a fazer nada! Não enquanto eu não ver America.

– Ah, meu caro, as passagens aéreas estão muito caras. Talvez depois do nosso casamento que é, ah sim, amanhã.

– Amanhã? Mas...

– Sem mas, vamos nos casar amanhã, caso você queira ter alguma informação da sua antiga amada. Temos um acordo? - disse ela, abrindo o maior sorriso que eu já vira. Pena que era para algo tão maldoso.

Eu sabia que teria que me casar com ela e, argh!, beijá-la e que óbvio, America ficaria furiosa comigo, mas valia pena se me trouxesse America de volta.

– Sim...temos um acordo. Por favor, pode pelo menos me dizer por quantos dias eu apaguei?

– Claro amor! Você dormiu por uma semana. Você dorme feito pedra! Estou louca para ter essa pedra toda dormindo ao meu lado.

Corei instantaneamente, fazendo-a rir. Fazê-la rir não era minha intensão. Aquela não era mais a doce e compreensível Daphne, a amiga de tantos anos, que compreendia e ria das minhas piadas. Aquela pessoa a minha frente era Daphne, uma pessoa completamente fria, seca e calculista , a ponto de assassinar o próprio marido, o rei, na verdade.

– Bem eu...desejo voltar para os meus aposentos. - disse indo em direção a porta.

– Ok, depois do nosso casamento te conto tudinho o que quiser!

Passei pela porta, praticamente bufando. Eu seria forçado a me casar com alguém que não amo, e que não conheço mais. Aquele me fez sorrir um pouco, afinal, era basicamente o que a Seleção era. As moças vinham ao palácio para se casar com uma pessoa completamente estranha, de início. Realmente era assustador.

Ao entrar em meu quarto, pude perceber que havia uma nova muda de roupas para mim, no cabideiro do guarda-roupas. Um terno preto. Me arrepiei todo ao relembrar a razão que eu teria que usá-lo. Não aguentado mais aquele tormento, pedi a uma das criadas que passava em frente a porta do meu quarto que me trouxe-se o jantar, pois só queria ver minha "noiva" no dia do casamento. Ela riu, obedeceu e voltou cerca de dez minutos depois com uma bandeja onde havia um prato de comida, uma jarra de suco e um pratinho com sobremesa. Agradeci pela comida e pedi para que fosse embora. Comi tudo em meia hora, deixei a bandeja com os pratos e a jarra do lado de fora do quarto e tranquei a porta. Tudo o que eu desejava era esquecer aquele dia.

–( no dia seguinte )-

Acordei ao ouvir o bater na porta. Pensei ser Daphne me enchendo novamente e me apressando para o casamento, mas era só uma mera criada me trazendo o café da manhã.

– O casamento será ás 14:00. Precisa que alguém para se arrumar para o grande dia? - Me perguntou a criada.

– Não, obrigado. Eu acho que sei me arrumar sozinho.

Ela riu e me deixou sozinho no meu quarto novamente. Só eu e meus pensamentos. Comi o que ela me trouxera e voltei para cama logo depois, eu realmente não queria pensar em nada até a hora do casamento.

Eu consegui acordar. incrivelmente, uma hora antes da hora marcada. Me levantei, apesar da preguiça, tomei um banho rápido e gelado, que me ajudou a realmente acordar, e me vesti. Destranquei a porta e lá estava dois guardas que me levaram até a capela do palácio. Eu me perguntava qual o sentido de ter uma igreja dentro da sua casa, mas isso não importava agora.

Pude ver todos os convidados, uma em especial me chamou a atenção, ela possuía uma incrível cabeleira ruiva, que me fez lembrar de America. Neste instante, a música começou a tocar. As portas se abriram e Daphne passou por elas, com seu deslumbrante vestido branco. Eu tinha que admitir que ela estava bonita. Forcei um sorriso, para não aparentar meu completo descontentamento com o momento. Ela chegou a meu lado e me roubou um beijo, que tive que retribuir. Pude perceber a inquietação da mulher com os cabelos ruivos nesse momento. O juiz de paz começou a cerimônia, com todo aquele bá,blá,blá padrão e foi então que ele fez a pergunta que eu estava esperando.

– Se tem alguém contra esse casamento, que fale agora ou cale-se para sempre.

Quando eu eu começar a falar, a mesma mulher com os cabelos ruivos se levantou e disse.

– Eu!

Daphne pareceu estranhar e perguntou.

– Como ousa interromper o meu casamento?

Nesse momento a mulher levantou o rosto e pude ver.

– O príncipe não pode se casar com você. Ele já é casado. Comigo.


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Notas finais do capítulo

Ehhhhhhhhh! O próximo capítulo será os dias que Maxon dormiu, então voltaremos no tempo. Bjs e até amanhã!