E sendo eu mantida trancada no quarto, esperando a presença de Thranduil, ficava a imaginar o que ele faria quando voltasse. Thranduil era conhecido por ser ambicioso, ou seja,se ele quisesse me tocar ou algo do tipo, ele me manteria presa e faria o que quisesse, afinal fomos nós que invadimos suas terras. Eu tremia de medi com a possibilidade.
E mexendo o rosto contra a cama, consegui tirar a faixa que me amordaçava. E ouvindo que alguém forçava a porta, paralizei. Poderia ser Thranduil voltando para se divertir, poderia ser um guarda se aproveitando da situação.Afinal, não era todo dia que se conseguia uma moça jovem e bela como Aurora Solarwhitch. O sobrenome vem do meu dom, como você já sabe.
E abrindo a porta, estava me preparando para atacar, quando ao me aproximar da figura vi que não era Thranduil ou qualquer elfo. Era uma elfa ruiva que tampou minha boca e segurou-me para que eu não a atacasse. Olhei nos olhos dela e ela falou:
–Não vim te machucar, vim te tirar desse inferno, não grite por favor- terminou ela soltando abaixando a sua mão.
–Como você sabia?-perguntei a elfa que tinha olhos bondosos e um pouco mais alta quanto a mim.
–Observei tudo de longe, você não deveria ter vindo aqui.Thranduil está ficando incontrolável, faz o que pensa sem saber o que vira como consequência- disse a elfa
–Me desculpe eu a conheço?
–Você era muito pequena, passava mais tempo com Legolas do que comigo, mas acho que deve se lembrar das histórias das...
–Treze constelações, sim eu lembro de você Tauriel- respondi interrompendo sua frase
–Mesmo crescendo e sua beleza expandindo a cada dia, você não deixou de ser gentil não é, Sol?-disse ela-Agora vamos, temos que ser rápidas e cautelosas
–Há alguma saída sem ser os portões do rei?-suspirei enquanto nós passávamos entre as colinas de mármore branco.
–É claro!- respondeu ela com um expressão de uma solução- a reserva de vinhos
E fomos nós duas esquivando de qualquer olhar de guardas, Tauriel levou-me até a reserva
–Desça, quando chegar lá haverá um alçapão, pixel a alavanca e caia na água, siga o rio ele a levará até o grande lago
–Obrigada Tauriel!
E fazendo exatamente o que ela dissera, cai direto em um rio estreito que passava por baixo do reino de Thranduil. E subindo para a superfície, agarrei uma espécie de barril e olhando para cima gritei:
–Ahhh!! Bofur o que está fazendo aqui!-gritei com o pobre anão.
–Eu digo o mesmo!-disse ele
Não pude mais conversa descíamos o rio rapidamente, até aparecer elfos e orcs. Entre um flecha e outra eu me esquivava dos ataques dos orcs. Até conseguirmos sair da vista das duas raças. Chegando a uma grande ilha de pedra subi na ilha.
–O que houve com você, Aurora?- perguntou Kili- Da última vez que a vi, estava sendo carregada por um elfo.
–Se não estava nas masmorras conosco, onde você estava?-perguntou Thorin
–Fui pega por Legolas, eu já o conhecia então eu quis falar com o rei, para tentar tirá-los de lá. Mas em vez de solta-los, o desejo de Thranduil falou mais alto.Ele me trancou em um quarto, e amarrando-me disse que voltaria mais tarde. Graças a uma elfa ruiva consegui chegar ao rio -respondi ofegante sentada na grande pedra
–Monstro!
–Covarde!
–A se eu o pegasse encostando em você de novo! Arancaria aqueles cabelos louros nojentos!
Era o que eu mais ouvia dos anões, exceto Bilbo. Que se aproximou de mim e disse:
–Você está bem?-olhando-me nos olhos e afastando uma mecha solta que estava na frente de minha visão
–Quando se é bonita, você aprende a lidar com fanáticos e loucos como Thranduil- respondi olhando para ele enchendo meus olhos de lágrimas, Bilbo abraçou-me.
De certa forma, ele sabia que eu estava apavorada com o ocorrido e que precisava de atenção naquele momento
–Obrigada -respondi depois do abraço de Bilbo
E estando todos preocupados com o ferimento dd flecha que Kili carregava em.uma das coxas, um arqueiro se aproximava. E assentando-se todos, eis que surge Balin e começa a convencer o tal arqueiro de que não éramos más pessoas. Enquanto Balinha conversava com o tal homem, notei que todos os anões excetoo hobbit, estavam maiores em relação a mim.
–Dwalin! -disse
–O que foi?-respondeu ranzinza
–Fique de pé e venha até a mim- e vindo ele aproximou-se de mim, o anão que antes não ultrapassaava meu ombro, agora era cerca de dez centímetros maior- Vocês comeram algo nas masmorras? Por que eram maiores do que eram
–Meu Deus! Aurora você está minúscula!- aproximou-se Bofur medindo a sua altura com a minha- acho que bocejar diminuiu,não foi?
–Não seja tolo, Bofur! Estou faminta desde que entramos naquela floresta, Gandalf uma vez me disse que Thranduil fazia experimentos com seus prisioneiros, mas isso é novidade-continuei olhando para cada um
–Aurora venha até aqui querida!-gritou Balin
E chegando eu perto de Balin, olhei para o arqueiro. Ele era bonito, com seus cabelos castanhos na altura do ombro, Bard era um barqueiro com família para alimentar, e olhando para mim ele disse:
–Você é Aurora Solarwhitch? -perguntou surpreso
–Por que a surpresa nunca a viu? -intrometeu-se Thorin empurrando-me para trás e cruzando os braços
–Eu ouvia contos seus desde criança. Aurora a filha do Sol, que um dia retornaria a Terra Média e prolongaria anos de vida e paz - disse ele olhando para mim
–Tudo bem, todos para o barco!-gritou Balin estranhando a tal profecia
E estando no barco, os anões se reunião para juntar suas economias para pagará a balsa até a Cidade do Lago. E olhando que todos esvaziadas os bolsos, tomei 40 moedas de prata e entreguei a Bard.
–Pensei que Balin iria me pagar-respondeu ele olhando para as moedas em sua mão
–Esses anões já gastaram demais com a viagem, eu pago essa -respondi olhando para os anões
E aproximando-se deles Bard, eles disseram:
–Ainda não tempo o seu dinheiro.quer voltar ao seu posto?
–Quem disse que eu quero o dinheiro de vocês? Já fui pago pelo transporte-respondeu aos anões
–Como assim foi pago!? Se por um acaso pensa que vai tocá-la...
–Não seja ridículo! Que tipo de pessoa pensam que eu sou? Eu tenho filhos para criar e não um bar de vagabundos!- swim irritou Bard- Ela me pagou com 40 moedas, disse que já gastaram de mais com essa viagem, vocês é que não a merecem- continuou virando-se é indo ao timão onde eu estava próxima.
E olhando para as grandes pedras pontudas, eu observei os anões se entreolharem e abaixar suas cabeças, não entendendo muito o por que ignorei.
–Vocês devem entrar nos barris. Há guardas a frente- falou-lhes Bard
E entrando todos nós barris, Ori ofereceu o seu barril, para que eu pudessee me esconder.
–Não, ela fica aqui fora- disse Bard puxando-me para trás- Vou dizer que ela é uma sobrinha minha
–Agora você passou dos limites como....
E antes que Thorin pudesse terminar interrompi
–Não, Thorin. Deixe, acho que vai ser melhor assim. Se alguém avistar um de vocês, poderá ser um reboliço.muito grande na cidade. Agora, eu posso me camuflar, Ori preciso de sua capa -terminei pegando a capa de Ori e encapuzada me sentei em um canto da escada do barco
–Estamos de olho em você...- disse Dwalin olhando para Bard e entrando um seu barril
–Experimente encostar nela-disse Thorin