Tal pai, tal filho escrita por Asdrubal


Capítulo 3
A Busca


Notas iniciais do capítulo

Gente mais um emocionante capítulo dessa história maravilhosa saiu, agradeço a aqueles que ja seguem com a leitura dela. É muito emocionante!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528926/chapter/3

Ikki procurava por Katsu desesperadamente, foi ao litoral e rodou uns dez quarteirões em desespero ligou para o seu irmão Shun e contou tudo o que havia ocorrido. Shun imediatamente disse ao primogênito que ajudaria a procurar por Katsu e desligou. Durante muito tempo, Ikki procurou durante toda a área do bairro, ligava para Shun frequentemente mas tanto ele quanto o cavaleiro de andrômeda não obtiveram nenhum sucesso.
Após algum tempo, Ikki se sentou, colocou as mãos em sua cabeça e sem querer deixou lágrimas escaparem, pensou no bem estar de Katsu e se sentiu culpado: " Se ao menos eu fosse menos duro", pensou.
O tempo estava escuro e nuvens negras se formavam no céu, relâmpagos rasgavam os céus, Minu sentiu o seu coração apertar, sabendo que uma criança se encontrava em perigo fazia a moça simplesmente ficar desesperada: Andava de um lado para outro, ligou para Ikki duas vezes, sem sucesso, sem notícias. A chuva começou a cair intensamente como se Poseidon tentasse dominar a terra novamente.
Após ligar para as autoridades, Minu apenas pode rezar pelo bem estar do menino que provavelmente estava sozinho na chuva e no frio que ali se fazia. Porém como se um anjo atendesse as pressas fervorosas de Minu, Kaomi, uma das orfãs do orfanato anunciou:
– Tia Minu tem um menino na chuva, ele parece cansado e eu chamei ele para entrar, fiz bem?
Minu despertou subitamente e disse a menina:
– Estou indo vê-lo!
Minu ao ver o menino, ficou aliviada pois de fato era Katsu, uma vez que ela assimilou as características, correu e ao ver que o menino tremia de frio instintivamente o abraçou e depois ela chamou Eiri e a mesma tratou de auxiliar com cobertores e roupas novas. Então a moça pegou o seu celular e ligou:
– Ikki?
– Sim Minu
– Vem busca-lo, ele está aqui!
– To indo!
A moça desligou o celular, Minu foi ao encontro de Katsu e viu que o menino dormia, ela o segurou, apesar de pesado, Minu já era acostumada a fazer aquele hábito constantemente: Colocar crianças em seu colo e as ninar.
Pouco tempo depois, Ikki chega desesperado e molhado e ao entrar na sala da diretora do orfanato, viu que Minu cuidava de Katsu com carinho, sorriu não só por ver que seu filho estava bem mas porque Minu simplesmente deixou o rapaz deslumbrado com aquele gesto simples mas nem por isso menos bonito.
Minu sorriu e disse:
– Bem Ikki aqui está aquele que procura mas você vai ter que me explicar muita coisa!
Minu colocou o menino no sofá da sala da direção e a mesma de braços cruzados olhava o rapaz de cara feia como se estivesse algo para ele explicar, então ele disse:
– Minu isso é uma história complicada e muito difícil!
– São todos ouvidos seu Ikki, pode começar!
Ele não sabia bem ao certo mas toda vez que Minu lançava-o olhar de raiva, o rapaz imediantamente ficava desconcertado, diferente das demais mulheres que Ikki conhecia, Minu sem dúvida era a que o deixava mais inquieto, ansioso e talvez até nervoso. Então ele respirou fundo e disse:
– Bem Minu esse menino aí que você vê é meu filho!
– O QUE?
– Isso mesmo, ele é meu filho
– Mas como assim Ikki? Como ele pode ser o seu filho? Ele tem oito anos Ikki ele não pode ser o seu filho ou pode?
– Bem Minu na verdade ele é sim
– Mas quem é a mãe desse filho?
– A mãe desse filho é a Shina
– A Shina? Como? Digo quando?
– Bem Minu a oito anos atrás, eu estava no santuário...
" Em uma noite no santuário, Ikki estava em uma taberna nos arrdores de Rodório, um vilarejo próximo ao santuário, o cavaleiro de Fênix bebia algo quando escutou soluços e gemidos abafados e ao olhar para o lado, viu Shina, a amazona de Ophiúco, trajando a sua armadura, sem a máscara que cobria o seu rosto. Ikki se aproximou da amazona de Ophiuco:
– Shina? O que faz aqui? Não deveria estar rondando o santuário?
– Cale-se bastardo e me deixe em paz!
Ikki subitamente segurou no braço da moça:
– Seja mais educada
– Me deixe em paz ta!?
Shina pôs a chorar, entristecida e Ikki instintivamente a abraçou, sem saber ao certo o que estava fazendo mas independente de tudo aquilo, o cavaleiro de fênix estava gostando daquilo. Ficaram algum tempo abraçados mas a moça se afastou e manteve-se em uma postra defensiva:
– O que pensa que está fazendo?
– Bem eu não sei ao certo, só sei que gostei
– O que? Ikki pare de absurdos!
Mas Ikki a olhava profundamente, segurou forte em seu braço e disse:
– Absurdo nada
– Ikki...
– Shina eu sei porque você está chorando
– Como você sabe?
– Ora Shina todo mundo sabe que você ama o Seiya
Shina pôs a chorar, estava fragilizada devido a tudo e com o efeito da bebida as coisas ficaram mais complicadas, Ikki segurou o rosto da bela amazona, limpou as suas lágrimas e disse:
– Shina uma mulher bonita como você não deveria passar o tempo chorando por um coitado como o Seiya
– E o que você sabe de amor? Hein o solitário cavaleiro de fênix?
– Sei que quando amamos alguém de verdade é pra sempre. Shina eu sei que você ama o Seiya e eu amo a Esmeralda mas temos que nos conformar que tudo está no passado e que agora precisamos seguir em frente, custe o que custar...
– Ikki...
– Shi...Aproveite esse momento, vamos esquecer nossas dores agora- Ikki silenciou Shina com o dedo e se aproximou dela vagarosamente, ambos sentiam a respiração um do outro e seus corações aceleravam, entregaram-se a um beijo caloroso e ardente que durou por um bom tempo, até que perdessem o fôlego. A amazona de Ophiúco olhou-o corada:
– Ikki... Você... Digo... o que?
– Bem agora vamos a um lugar mais tranquilo
– Mas...
Ikki a beijou novamente dessa vez mais intensamente, ambos se abraçavam com intensidade, Shina segurava e arranhava as costas do cavaleiro de fênix e o mesmo a cintura da bela amazona. Ele a olhou tenramente e segurou em seus cabelos com carinho:
– Não quer mesmo me acompanhar?
– Quero!
E assim os dois seguiram porta a fora da taberna e foram a um lugar bem mais discreto, no santuário, mais precisamente nos jardins próximo as entrada das casas zodiacais. E assim passaram a noite juntos, fazendo amor enquanto eram iluminados pelas estrelas.
– Bem Minu e foi isso o que aconteceu
A diretora do orfanato ainda estava estarrecida mas logo se recuperou e ao perguntar sobre o que havia acontecido depois Ikki apenas respondeu:
– Bem depois ela desapareceu e nunca mais nos vimos
– Nossa que história mais triste, então quer dizer que esse lindo menino é seu filho
– Sim é sim, agora pode me dar ele por favor
– Ikki por favor não brigue com ele, eu sei que ele deve estar passando por uma fase difícil, perder a mãe recentemente, de um tempo a ele, seja carinhoso
– Eu sei, peguei muito pesado com ele da última vez mas vou tentar ser mais sutil, iremos conversar e tentar nos entender
– Faça isso por favor e traga ele para cá logo, o convívio com as outras crianças irá deixa-lo melhor
– Tudo bem
Ikki pegou o seu filho, a chuva havia amenizado e o céu começava a se abrir dando um sinal de que haveria um belo crepúsculo, Ikki pegou a criança em seu colo que dormia como uma pedra e sorriu segurando com carinho o rosto da moça que corou:
– Obrigado Minu, agora eu devo ir
– Tudo bem mas volte quando quiser!
Ikki saiu carregando o seu filho no colo. Ao chegar em casa, ligou para Shun a fim de tranquiliza-lo e disse ao irmão que podia ficar na casa de June se quisesse que ele cuidaria de seu filho.
Katsu ao acordar assustou-se com a imagem de Ikki, o mesmo brincou:
– Sou tão feio assim a ponto de se assustar?
– Por que estou aqui? Onde está a moça?
– Eu fui te buscar, você dormiu e estamos aqui
– Mas você não me quer por isso eu fui embora!
Ikki respirou fundo, sabia que não ia ser fácil mas precisava ser forte e calmamente disse:
– Bem Katsu o destino nos pregam muitas peças e caímos em suas armadilhas mas precisamos seguir em frente
Katsu começou a marejar e lágrimas corriam de seu rosto, sem dizer nada, Ikki foi até o seu armário e pegou o vilão, Katsu olhava com curiosidade e Ikki perguntou:
– Gosta de música?
– Sim, a mamãe sempre cantava pra mim
–Então deite-se eu vou cantar pra você
– O Senhor sabe cantar?
– Bem eu me arrisco um pouco e vai logo moleque se ajeita aí
Katsu sorriu pela primeira vez e Ikki lembrou-se de si mesmo e dos bons tempos em que vivia com Shun quando crianças, ele começou a tocar uma música chamada "every time i see you" e com o violão começou a cantar:
"Every time I think of you
I feel shot right through with a bolt of blue
It's no problem of mine
But it's a problem I find
Living a life that I can't leave behind
But there's no sense in telling me
The wisdom of the fool won't set you free
But that's the way that it goes
And it's what nobody knows
well every day my confusion grows
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You say the words that I can't say
I feel fine and I feel good
I'm feeling like I never should
Whenever I get this way
I just don't know what to say
Why can't we be ourselves like we were yesterday
I'm not sure what this could mean
I don't think you're what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then I'll never see just what we're meant to be
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You say the words that I can't say."
Apesar da voz grave, Ikki cantava muito bem para alguém que não era muito profissional, tocava bem o violão e aos poucos, o menino que seguia firme, foi sendo vencido pelo cansaço e após esta e algumas outras canções, Katsu foi dominado pelo sono e acabou dormino ali mesmo na cama de Ikki.
Era noite e o cavaleiro de fênix viu que não havia mais nada de importante para fazer e pegou uma coberta e deitou-se ao lado de Katsu, fazia carinhos nos cabelos azuis rebeldes iguais aos do pai . Ikki o admirava e lamentou o tempo em que não pode conviver com ele. " Agora será tudo diferente, eu prometo"
Ikki caiu nos braços de morfeu, entregando-se ao sono e ao mundo dos sonhos assim como o seu filho e dormiu abraçando-o. Shun que chegou em casa mais tarde, abriu a porta do quarto e viu que ambos dormiam. O cavaleiro de andrômeda se aproximou e colocou mais dois cobertores por conta do frio que fazia. Beijou a bochecha de ambos e lágrimas caíram de seu rosto. Assim a noite na casa dos Amamiya foi tranquila como deveria ter sido desde o começo.
CONTINUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram de como o Ikki e a Shina conceberam o Katsu?
A música cantada por Ikki existe e é muito bonita, podem procurar que vão gostar!
Cena meiga deles dormindo juntos não?
Obrigado!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tal pai, tal filho" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.