Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 8
Apresentada


Notas iniciais do capítulo

Oieee! Desculpem a demora, mas eu fiquei sem internet :/ É nisso que dá quando a sua mãe esquece de pagar a internet ;-;
Mas, aqui estou eu, gastando meu dinheiro num ciber pra postar o capítulo de hoje, me amem.
Bem, tchau, leiam e comentem!









































































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Allec se sentia como um peixe fora d’água durante todo o tempo que passou naquela fábrica.

– Pai, eu quero ir para casa. – Allec implorava. Uriah nem fazia caso de responder o filho, então Allec continuou parado, olhando para as fotos no Mural. Se aquela era a sala de Controle das Mutações, aqueles bebês teriam sido geneticamente alterados? Que tipos de outras crueldades faziam ali naquele lugar? Será que seu pai também estava envolvido nessas coisas? O que Uriah queria dizer com “a Experiência X-078 foi reativada”? O que significava tudo aquilo?

– Allec, eu preciso falar com você. – Uriah chamou, finalmente. Allec, debruçado nas fotos, se aprumou e virou-se para o pai. – Você tem alguma ideia de como você é poderoso? Qualquer um mataria para ter o que você tem.

– Eu só tenho 17 anos! – Protestou Allec, confuso sobre o que significava “poderoso” para o pai. Era triste pensar no homem que ele convivera desde que nascera era um homem tão cheio de segredos.

– Eu te trouxe aqui com apenas o intuito de te testar, Allec. Mas você me fez perceber, que logo teremos 20 visitantes aqui.

~~☆★~~

Maison estava dando a volta com o carro quando quase atropelou Andrômeda, Pietro e Charlotte.

– Ai meu Deus! – Gritou a morena, abrindo a porta do carro e saindo. – Eu machuquei vocês, vocês estão bem?

– Sim, só foi o susto mesmo. – Charlie respondeu, com a mão no peito, assustada.

– Eu também, o carro não nos machucou não. – Pietro respondeu também.

– Vocês vão no ônibus? – Clary perguntou. – Porque se forem, a gente pode dar uma carona de carro a vocês.

– É, isso. – Maison sorriu. – Como uma forma de nos desculpar.

– Eu aceito, aquele ônibus está completamente cheio. – Andrômeda aceitou, indo com Maison até o porta-malas e jogando as malas dentro. Charlotte a seguiu porque não queria ficar sozinha no ônibus, então colocou a mochila no porta-malas e entrou no carro com Pietro.

– Meu nome é Clary. – A ruiva se apresentou, quando todas entraram no carro e ficou um silêncio enorme. – Clary James.

– Andrômeda Alves. – A outra ruiva disse. – E este é Pietro Kennedy. Já a garota morena aqui eu também não conheço.

– Charlotte Rowley. – A morena respondeu, rindo.

– Aliás, porque você estava nos seguindo? – Perguntou Pietro.

– Eu desenho. E fotografo também. – Charlotte respondeu. – Eu estava fotografando vocês.

– Pra quê? – Andrômeda questionou.

– Eu não sei. Tipo, vocês, que nunca se viram na vida estavam jogando videogames como amigos desde sempre. Achei legal e fotografei. – Respondeu Charlie. – Aliás, quem é a nossa atropeladora?

– Maison Isabelle Drummond. – Izzy disse, com os olhos colados no ônibus na sua frente. – Vocês gostam de música? Porque eu vou colocar.

Antes mesmo de Daphne dizer alguma coisa ou Grim protestar, Clary ligou o radio do carro da amiga. A música era “What the Hell” da Avril Lavigne. Como Clary adorava a música, e inclusive fizera uma versão cover, aumentou a música no volume máximo e começou a cantar junto. Os alto-falantes estouravam nas costas do trio no banco de trás, mostrando a todos que estava em carros atrás da Ferrari a música.

– Você devia ser DJ, Maison! – Andrômeda riu.

~~☆★~~

15 minutos antes.

Enquanto Maison estava quase atropelando Andy, Pietro e Charlie e de repente tudo ficara bem, Luke e Aaron resolveram chamar outras pessoas para curtir no Camaro. Resolveram pegar no caminho um trio de amigos que ria como ninguém. Lilah, David e Diana Mills.

– Hey, Luke. Esse Camaro aqui é seu ou você pegou dos seus pais riquinhos, Lukezinho? – Lilah perguntou, provocando.

– Ganhei de aniversário de 16 anos, Lilah. – Respondeu Luke. – Junto com um soco do meu pai que havia descoberto que eu havia largado a escola pra tentar me tornar Profissional no Skate.

– Você largou a escola? – Perguntou David.

– Por um mês, sim. – Luke não dava muita importância a isso, sempre fora rebelde.

– Pra se tornar Profissional? Cara, eu queria ter a sua coragem. Minha mãe nem ligaria, mas sei lá, não tenho coragem. Ainda não consegui acertar o 360 Flip. – Contou Lilah, que andava de skate desde criança.

– Pronto, tava demorando. – Diana bufou, encostando a cabeça no banco do Camaro. Quando Lilah começava a falar sobre skate, não parava mais. – É sério, eu não aguento mais você reclamando sobre como não conseguiu fazer o Hardflip ou o 360 e o escambau. Vamos falar de outra coisa, que tal?

– Gostei da camiseta. – Aaron disse, com um sorriso sarcástico a Diana. Diana estava usando uma camiseta que tinha uma flecha desenhada e com os dizeres “A pessoa ao meu lado é gay”. Diana insistira o tempo todo durante a viagem que David se posicionasse ao seu lado direito, para onde a flecha apontava.

– Valeu. Comprada especialmente para a ocasião. – Ela riu, enquanto que David bufou exasperado.

– Que tal uma musiquinha para animar? – Luke sugeriu.

– Que tipo de música? – Perguntou Lilah.

– Ah, Eminem, lógico. – Respondeu o moreno, acelerando o carro e fazendo algumas ultrapassagens. Ele queria emparelhar o Camaro com a Ferrari de Isabelle, dois ônibus à frente.

– Eminem? – Repetiu Lilah. – Ah não. Aprendam a ouvir música boa.

Lilah se levantou do assento da esquerda e se inclinou no meio do carro, para alcançar o fio USB do MP3 no radio do carro.

– Pronto, aperta o play. – Lilah disse, voltando para o assento. Luke apertou o play meio vacilante, e Pitbull começou a tocar nas caixas de som.

– Ok, essa música é realmente boa. – David disse, e todos concordaram.

~~☆★~~

Catherine Jones estava no ônibus amarelo que ia à frente da “excursão” até o meio do mato. Estava pensando no que Connor Haynes havia feito com o braço dela. Cath estava quase lhe acertando um tapa na cara e de repente seu braço abaixou sem ela ter feito o mínimo esforço. Isso era digno de atenção.

– Eu acho que te devo desculpas. – Cath se virou e viu Connor se sentando ao lado dela.

– Por?

– Te devo no mínimo explicações. – Connor engoliu em seco. Ele sabia que o que diria para aquela garota era no mínimo loucura, mas tinha eu tentar. Catherine era propensa a muita loucura. – Eu não sei direito como eu fiz aquilo. Mas eu já fiz aquilo antes. Eu sou mais estranho que você, pode se dizer isso.

– Eu acho que não. – Catherine riu, um pouco assustada. Então, pegou de dentro da mochila um compasso.

– O que é que você vai fazer com isso? – Perguntou Connor. Cath pegou a ponta do compasso e fincou no polegar. – Você vai se machucar!

– Olha. – Cath mandou. Connor, contra a vontade, olhou Catherine enfiando o compasso até cortar a pele e sair sangue. Então, como mágica, o sangue estancou e a pele tornou a se fechar. Em um piscar de olhos, o dedo estava como sempre. Connor ficou boquiaberto.

– Como... Como você fez isso? – Gaguejou ele.

– Quando eu tinha cinco anos eu saltei da gangorra em pleno movimento. Era pra mim ter quebrado minha perna, mas quando eu fiz raio-x, a perna estava perfeita e eu não tinha nem o mínimo resquício de corte ou até mesmo cicatriz. – Contou ela.

– Quando eu tinha dez eu fiz meu pai quebrar a perna. – Connor desabafou. – Era o dia do meu jogo de futebol e ele não iria, porque tinha uma reunião. Eu fiquei furioso e quando eu o vi indo para o trabalho, eu desejei que ele não fosse. No meio da caminhada, a perna dele torceu horrivelmente para a direita. Como se tivesse sido puxada por um fio imaginário. Foi horrível. Eu nunca mais desejei nada pra ninguém. E nunca mais fiz isso. Até aquela hora que eu abaixei seu braço.

– Ok, admito que talvez a sua história seja mais emocionante que o meu braço. – Catherine sorriu, tentando dar uma leveza ao assunto. – Sabe o que temos que fazer agora? Colocarmos fantasias de super-heróis e salvarmos o dia. Isso é impossível. Eu sempre me considerei única. Agora descubro que somos dois esquisitões. Será que existem mais?

– Acho que não. – Connor respondeu. – Você acha que somos os únicos?

– Não. Eu acho que somos muitos! Aposto que somos milhares. – Cath riu.

Não viram eles que alguém ouvia a conversa. Oliver Sonenclar, paralisado no lugar. Era impossível ter encontrado alguém como ele.

Calebe estava no carro quando percebeu as duas músicas diferentes que tocavam nos carros a frente. Cinco minutos depois, todos os carros colocaram músicas e virou uma grande competição de que som era mais alto. Era realmente chato isso.

Mas ele não ligava. Revivia o momento em que ele fora confrontado por Andrômeda milhares de vezes. Ela havia falado de forma normal, mas era como se ao invés da frase ter entrado por um ouvido e sair por outro, entrou no seu cérebro, como se ele tivesse tomado altas doses de uísque e de repente, estivesse enrolado em palavras bonitas.

– O que foi que aconteceu lá... – Calebe repetia, batucando os dedos no volante. Sem conseguir se controlar, pegou o Malboro que escondia no guarda-copos e acendeu. Abriu a janela também. Fumar era a única saída. Ele estava tentando ao menos diminuir a quantidade de cigarros, mas não conseguia. Era muito difícil parar quando a sua única opção. Todos temos uma válvula de escape, algo que pode nos tirar da órbita da Terra. E a válvula de escape de Calebe era o cigarro.


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Notas finais do capítulo

P.S. Eu não tenho a preciosa listinha com os nomes em ordem alfabética pra postar as "Apresentações Visuais" pra vcs, mas eu tenho que certeza que agora depois da Andy vinha a Cath Jones.
Catherine Jones: http://i.imgur.com/mHeg6al.jpg

Explicações do capítulo: Eu não tenho muito o que falar além de pedir paciência aos donos dos personagens que não apareceram neste capítulo. Eu os colocarei em grande parte no próximo, só preciso encaixar as ideia no local certo.
Bem, até o próximo!
Dúvidas, comente!