Somos um par em duas formas escrita por Nathália Souza


Capítulo 32
Incondicional PARTE 1


Notas iniciais do capítulo

(FINALE: Unconditionally PART 1)
Bom queridas, a segunda parte desse capítulo finaliza a fanfic, então se vocês querem mais fanfics, sejá lá de qualquer casal... Spoby, Haleb, Emison ou algum casal diferente do normal ou até mesmo uma nova de Ezria/Lucian, me avisem nos comentários, pelas mensagens ou pelo meu twitter que é @ianhoting. Beijos e aguardem pela PARTE 2 ^^



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Anteriormente...

Os três sorriram e se abraçaram. Subiram para tomar uma ducha e se arrumaram para ir até a Philadelphia. Malcolm pela primeira vez conheceria Phila e ficaria encantado, assim como Aria se encantou quando foi com Ezra.

*

Ezra colocou uma blusa social sem gravata com um blazer escuro e descolado e de calças jeans. Aria vestia um vestidinho bem elegante mas também leve para não apertar a barriga. Ela foi até o quarto de Malcolm ajudar o filho que saia do banho a se avestir. Depois de estarem prontos, entraram no carro e foram rumo a Philadelphia.

Rosewood, 13h22

Na última vez que Ezra foi com Aria, era de noite e aquele dia havia sido perfeito. Aria conhecera a família de Ezra e depois de uma canção feita por ele, os dois se beijaram de frente para a lua maravilhosa. Aria sorria só de lembrar.

*

Pelo o dia é melhor de apreciar Philadelphia. Ás enormes árvores com passárinhos cantando, deixavam a cidade com cheirinho de harmonia. Malcolm olhava admirado pela janela do banco de trás onde sentava.

– Foi aqui que você nasceu, papai? – Malcolm perguntou.

– É... é aqui – Ele olhou para Aria ao responder.

Ao chegar na casa dos pais, foi uma surpresa meio estranha. Ezra reconheceu os pais por um pouco. Isso é surpreendente, o estranho é que ele morava longe dos pais desde que se mudou para Rosewood. Não vamos discutir e nem tentar entender, os apegos de familiares sempre vence tudo. Enquanto Ezra cumprimentava a família, Aria foi para a varanda e apreciou a vista lá de cima. Por uns segundos, ela fechou os olhos e sentiu a brisa que batia no seu pescoço, levando seus cabelos para trás.

De repente, Ezra a abraça por trás segurando nos braços e apoiando seu queixo no ombro de Aria.

– Que gostoso! – Ela disse.

– Você gostou?

– Claro... Você me agarrou assim como na vez que me trouxe para conhecer seus pais. Eu estava aqui observando a imensa lua quando você me deu um sustinho.

– Verdade? – Disse Ezra surpreso.

– Eu sempre vou lembrar desse momento – Eles se beijam.

[Ouçam Fifteen - Taylor Swift]

Rosewood, 15h38

Depois do almoço delicioso feito pela mãe de Ezra, o casal passeou pelas ruas de Philadelphia. A única coisa positiva da amnésia de Ezra, é que ele não lembraria da Jackie tão cedo. A morte da irmã por causa do câncer foi a coisa mais difícil para Ezra... Ou talvez seja bom ele se lembrar, mesmo que tudo tenha acabado e seja ruim, os momentos bons em família nunca devem ser esquecidos.

– Aria, eu acho que está dando certo – Ezra disse parando a caminhada dos dois.

– O que, meu amor? – Aria virou-se para Ezra retirando uma mecha de cabelo da frente do rosto.

– Você me faz saber quem eu sou... Pode não ser tudo, mas só de eu estar onde eu comecei minha vida, da minha irmã que se foi e da família que eu tenho com você é o suficiente para eu saber que sou feliz, não tenho dúvidas disso – Ela sorriu – É como se eu tivesse tido outra chance de me apaixonar por você.

– Retirou isso do filme do Shrek? – Ela brincou.

– Talvez, mas é tudo verdade – Ezra segurou no rosto de Aria, aproximando devagar os lábios, até um beijo carinhoso surgir.

*

Aria estava cansada e com um pouco de sede. Eles se sentaram num banco que ficava na calçada de frente á pistas. Aria não podia ir até o outro lado da pista movimentada estando cansada. Então, Ezra atravessou as ruas até o outro lado onde ficava uma lanchonete. Outros lugares de comida ficavam um pouco longe de onde estavam. Então, Ezra teve que esperar já que havia algumas pessoas antes dele no pedido.

O que Aria não esperava é que a sua filha estava quase para nascer. As 37 semanas de gravidez se foram, só soube daquilo porque sentiu o seu tampão ser empurrado. Ela não sabia o que fazer e de maneira nenhuma atravessaria aquela rua movimentada.

Ela andou para algum lugar onde tivesse banheiro, mas desistiu, achou arriscado. Ela poderia pegar alguma infecção para o bebê. Ela deu sinal para um taxi, entrou e pediu em destino a maternidade. Ezra voltava com os lanches em mãos e parou ao ver Aria entrando no automóvel.

– Aria! – Gritou, mas ela não ouviu.

Desesperado, ele dá a comida para um senhor que dormia no chão e atravessa a rua até chegar a onde o banco, onde Aria estava sentada. Colocou as mãos na cabeça, olhava ao redor confuso e sem direção.

"Aria não iria sair assim do nada sem me falar, isso só pode ser... Não! Não pode ser... É a minha filha, ela vai nescer. É isso" Pensou.

Ele dá sinal para um outro taxi. Ele estava tão nervoso que quase foi atropelado com intenção de parar o taxi que por sorte, parou.

– Por favor, me leve a algum hospital.

– Claro, só precisa ser específico – Disse o motorista.

– Como específico? – Ezra fitou o moço – Só me leve a algum hospital, minha esposa vai entrar em parto.

– Ah sim... Imagino qual ela deve ter ido.

– Obrigado.

– Desculpa me intrometer, eu me chamo Oliver... Você me parece nervoso. É o primeiro filho? – O motorista perguntou olhando pelo retrovisor central.

– Não, é o segundo. Sou Ezra Fitz.

– Realmente, eu estaria no mesmo estado que você agora por quase perder o nascimento do segundo filho.

– Porra é que... – Ele diminuiu o tom de voz – Eu quase perdi o nascimento do meu primeiro filho e perder o segundo é foda.

– Entendo, mas o que fez você "quase" perder o nascimento dele? digo, se for mulher, dela.

– Se chama Malcolm. Eu estava saindo do set de gravações, pedi que Spencer cuidasse de Aria enquanto eu não estava em casa, pois eu quase pego o trem rumo para cá, em Philadelphia.

– Se lembra do que tem que fazer, mas não lembrou que o filho estava quase pra nascer – Disse Oliver, soltando risinhos com tossidas.

– É isso, cara – Ezra ergueu seu corpo cansado.

– Isso o que?

– Eu lembro, é verdade. Eu sei o que aconteceu antes do meu filho nascer, eu lembro – Oliver se manteve quieto – Eu consigo lembrar do meu casamento, das festas, do show que fui com Aria, eu lembrei até da minha família hoje.

– Pois é.

Oliver era taxista a anos e já recebeu todo tipo de cliente. Foi até fácil descobrir o por quê que Ezra se mantia frenéticamente surpreso com suas próprias reações.

– Oliver, porque eu consigo lembrar de tudo isso? – Ezra inclinou-se para frente observando o motorista melhor.

– Meu amigo, quando coisas importantes e especiais em nossas vidas acontecem, nem a pior dor, fraqueza, distância ou acidentes graves apagam isso da gente.

– Eu tive amnésia psicogênia.

– Eu acredito e agradeça a Deus por isso. Sua mémoria estava fraca, sabe, bem distante e o que acendeu ela foi as pessoas que compartilharam momentos especiais com você – Enquanto Oliver falava, Ezra olhava para o nada tendo vários flashbacks em sua mente – Você pode não ter se lembrado, mas sentia isso e essas sensações te trouxe esse resultado. Nada é impossível, meu filho passou por isso, mas digamos que o caso foi mais sério.

– Eu sinto muito – Disse Ezra.

– Não sinta. Vai lá ver a sua filha nascer e dizer a sua mulher o quanto você amou desde que a conheceu.

– Obrigado Oliver, por tudo.

– Tudo o que? Você só ouviu frases estúpidas de um tiozinho que dirige táxi a 50 anos – Ele riu.

Ezra desceu do carro, já estava na frente do Hospital. Antes de entrar, virou-se para Oliver novamente e sorriu.

"Obrigado Deus" apenas pensou. Continuou de onde parou e entrou no hospital. Rapidamente, ele corre até a salas de parto tentando encontrar Aria. Ele olha pela janela e vê uma certa moça de cabelos negros com um bebê nos braços esbanjando um enorme sorriso.

Era Aria e infelizmente, Ezra perdeu a hora do parto, mas de qualquer forma presenciou o nascimento pois aquele era o primeiro momento de vida do bebê né? Ezra colocou a luva e a máscara para ir até ela. Ao ver que o marido estava ali, Aria o recebeu sorrindo e com os olhos brilhando. Aquela criança era linda, era uma menina.

– E o nome, Sra. Montgomery? – Disse Ezra.

– Pode ser, Clementine?

– O que você quiser está perfeito – Aria puxou Ezra para um beijo.

A frase que Ezra acabara de dizer, era a mesma que ele disse quando Aria observava Ezra brincar com Malcolm. Ou seja, foi dito antes do acidente da cabeça e como Ezra dizia as mesmas frases por implicância e mania, aquilo só significava uma coisa...

– Meu marido voltou, está "curado" – Aria disse, em seguida, os dois sorriram e trocaram vários selinhos.

PARTE 2 DE "INCONDICIONAL" NO PRÓXIMO CAPÍTULO.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da Parte 1? Tio Oliver dando a moral do capítulo em HAHA



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