The Last Time escrita por Ana


Capítulo 12
Doze


Notas iniciais do capítulo

Fiquei bastante tempo sem postar não é? Pois é, I AM BACK! Mas por pouco tempo. O último capítulo da fanfic está em processo de construção e admito que já estou chorando bastante com esse trágico fim. Mas enfim, aproveitem esse capítulo. Amo vocês, e não me deixem sem comentários, tá?



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– Onde você andou todo o dia? – perguntou Neville quando Corine adentrou o Salão Comunal.

– Em qualquer lugar onde ninguém pudesse me fazer perguntas – respondeu ela, sentando-se na poltrona de costume, próxima a lareira.

– Desculpe.

– Oh, não. Isso não foi pra você – respondeu a garota imediatamente quando percebeu que a resposta coubera a Neville – Só estou extremamente cansada de ouvir as pessoas me perguntando se eu estou ou não saindo com Draco Malfoy. O pior de tudo é que eu não sei de onde saíram esses tais boatos.

– Talvez tenham visto vocês dois – os olhos de Neville procuravam respostas em Corine. Ele parecia extremamente interessado.

– Não seria possível, porque simplesmente não há nada para ser visto – o tom da garota era calmo, mas ela se sentia profundamente irritada.

– Se você diz – ele sorriu, recostando-se em no sofá.

O Salão Comunal não estava tão cheio, já que era hora do jantar. Corine não queria responder perguntas idiotas novamente, então preferiu ficar em sua Casa, se alimentando a partir de seus próprios lanches por enquanto. Quem sabe, amanhã no café ninguém resolva me perguntar sobre Draco, ela riu para si mesma.

– Sabe, Corine – começou Neville, que a olhava esperançoso – Vamos a Hogsmeade esse fim de semana e eu queria saber se...

Ele fez uma pausa quando a garota virou seu rosto para observá-lo enquanto falava.

– Se você queria ir até o Três Vassouras e tomar alguma coisa. Não que eu esteja te convidando para sair, muito ao contrário.

Corine sorriu divertida, pensando em aceitar. Mas algo a deteve. Não tinha planos para o fim de semana, mas poderia ter algo grave para resolver.

– Tenho que ver se não estarei ocupada, Neville – disse enfim – Você sabe... Nós ganhamos tanto trabalho extraclasse que eu sinceramente, não dou conta direito durante a semana e acabo por usar os fins de semana para fazer isso.

– Realmente percebi que não foi até o vilarejo essa semana. Se for algo que eu possa te ajudar, eu me disponibilizo e...

– Não há necessidade. Acho que para aprender, tenho que tentar sozinha – ela mordeu o lábio inferior voltando a observar o fogo.

**

Draco sentou-se com seus amigos na mesa do Salão Principal, enquanto Dumbledore desejava a todos uma boa noite. Ele havia enfim retornado de sua viagem infindável.

– O que fez hoje, Draco? – um dos garotos perguntou.

– Não é da sua conta – respondeu ele rispidamente enquanto passava os olhos por todo o local.

Violet sentou-se bem a frente dele, com seu sorriso torto habitual nos lábios.

– Boa noite Draco, querido – riu ela enquanto pousava suas mãos sobre a mesa – Como vai sua amada Corine?

– Do que você está falando? – perguntou Draco, que agora tinha uma expressão acentuada de nojo em seu rosto – Vai começar novamente com toda essa historia estúpida?

– Não comecei com nada, acalme-se querido – o tom de cinismo era abrangedor – Vamos lá, como estão as coisas Parkingson?

– Ótimas – Pansy respondeu dirigindo a ela um sorriso simpático.

– Que bom. Soube que Corine foi chamada a sala de Slughorn ontem – continuou Violet – Mas não que isso realmente seja relevante para alguém nessa mesa, claro.

Draco ficou quieto. Corine não havia contado a ele o que ocorrera, portanto não deveria ser algo grave ou que o envolvesse.

– Mas dizem por aí que ela tem sumido misteriosamente durante o dia – Violet dirigiu um olhar para Malfoy com seus grandes olhos verdes que faiscavam de alegria em fofocar.

– Aonde você quer chegar? – ele perguntou tranqüilo.

– A lugar nenhum, acredito – completou a garota descontraída.

Draco suspirou profundamente e fechou os olhos, levantando-se sem dizer sequer uma palavra. Bebeu um gole de seu suco e colocou-se a pensar.

Começava a ficar irritado consigo mesmo, pois tudo que conseguia lembrar-se de seu dia fora o beijo que dera em Gouldfye e ele nem sabia exatamente o porquê, e também de sua perturbadora visita ao armário sumidouro.

Está chegando, refletiu em sua mente, não posso falhar.

**

Todos retornavam aos seus dormitórios mais ou menos no mesmo horário, mas naquele dia todos resolveram ficar no Salão Comunal até tarde.

Os olhos de Corine começavam a arder e ela resolveu que iria para a cama bem mais cedo que todos os outros.

Harry Potter subia as escadas até o dormitório à procura de Rony, que havia ido para lá há algum tempo. Corine subia a seu lado sem dizer nada.

Ele a olhou rapidamente e logo que chegaram ao destino, cada um seguiu seu lado.

Corine deitou-se e jogou seu pesado cobertor sobre seu rosto e fechou os olhos. Seus pensamentos foram diretamente para Draco e o que havia acontecido entre ambos mais cedo. Desde quando ele começara a ser tão terno e atencioso com ela? Concluiu que estava interessado em algo e logo teria de fazer coisas das quais não gostaria nem um pouco. Suspirou. Por mais que fosse mentira, era um modo de pagamento por todos seus serviços.

Riu discretamente com esse pensamento. Estava sendo paga com um afeto inexistente, estava enfim completamente louca.

– Sonhando com diabretes Corine? – perguntou uma das garotas.

Lilá Brown sentou-se em sua cama e pôs-se a escovar seus cabelos enquanto esperava uma resposta de Corine.

– Olá, Lilá. Muito tempo que não te vejo por aqui, matando seu tempo.

– Tenho passado muito tempo com meu Rony, ele não desgruda de mim – sorriu para si mesma – Estamos tão apaixonados.

– Dá pra perceber – riu Corine, sentando-se.

– Ele é perfeito e eu amo aqueles cabelos ruivos – seu tom era exaltado o bastante.

– Rony já disse que a ama? – quis saber, suspirando enquanto esperava a resposta.

– Não – Lilá soltou um muxoxo e deixou sua escova ao seu lado, voltando a sorrir rapidamente – Me conte se é verdade o que andei ouvindo sobre você.

– É sobre Draco, novamente esse assunto? – revirei os olhos.

– Vocês formariam um casal tão lindo – a garota levantou-se e sentou-se na cama de Corine – Incomum, mas lindo. Adoraria ver vocês dois por aí, juntos.

– Sinto tanto te despontar – Corine estava com humor – Mas eu e Draco somos apenas colegas. Se não vêem juntos, são apenas fatalidades.

– Entendo. Mas não acredito – concluiu – Até o fim desse ano letivo, aposto – Lilá bocejou e sentou-se em sua cama novamente, esticando as pernas – Preciso dormir. O fim de semana está chegando e quero evitar ter trabalhos. Quero andar por Hogsmeade com meu docinho.

Corine piscou e deitou-se. Puxou para si um de seus livros e começou a lê-los até cair no sono com um deles sob seu colo.

Acordou na manhã seguinte sentindo obrigação de se encaminhar diretamente a sala de Poções e após se vestir desceu ao Salão Comunal, onde todos conversavam animadamente.

Lilá saiu apressada da sala depois de ter conversado com Dino Thomas, mas Corine nem imaginava qual o motivo para tanto transtorno da parte da garota.

– Coitada – suspirou Charlene Stark – Mal começa um namoro e o felizardo quase morre.

– Desculpe – intrometeu-se Corine rapidamente – O que houve com Rony Weasley?

– Dizem por aí que andou comendo bombons de poção do amor. Só não sabemos quem os fizeram, mas desconfiamos. – Charlene e a amiga Lucy Foxx trocaram olhares e risinhos maldosos – Disseram-nos que ele tomou hidromel envenenado nos aposentos de Slughorn. Está na enfermaria desde então e só os amigos tem autorização para vê-los.

– Hidromel? – Corine sabia de qual garrafa se tratava exatamente. Ela havia envenenado a mesma – Não pode ser. Como um hidromel estaria envenenado? Isso é tão estranho.

– Com certeza. Mas enfim, Gouldfye, como vai o seu namoro?

Corine revirou os olhos e se afastou das garotas o mais rápido que pode. O quadro rolou e ela saiu de dentro do Salão Comunal tranquilamente.

– Bom dia, Nick! – saudou o fantasma que passava por ali, que por sua vez tirou sua quase degolada cabeça parcialmente para dizer olá.

Presumiu que não teriam aulas de Poções como primeiro período, então desceu as escadas e foi diretamente ao Salão Principal, onde puxou Grace pelas mangas e arrastou até sua mesa com um sorriso no rosto.

– Ótimo bom dia para você também Corine. Resolveu enfim lembrar-se que tem amigos – disse rapidamente, porém bem humorada.

– Ouviu sobre Rony Weasley? Quem acha que foi? – perguntei, rapidamente.

– Romilda Vane. Mas a poção não era pra ele, era pra Potter – concluiu ela séria – Ouvi dizer a muito tempo que ela estaria preparando essa poção.

– Que vigarista! – meu tom subiu rapidamente e logo voltou ao seu normal – Só porque ele é O Eleito – sussurrei – Você viu Draco por aí?

– Acabou de sair daqui, mas nem imagino para onde tenha ido. Vocês estão mesmo saindo?

– Não tenho certeza. É... Complicado. Quem sabe um dia eu consiga entender, então conseguirei enfim te responder – ela riu e em seguida bebeu um gole de seu suco de abóbora.

– Eu sabia – de repente Grace estava totalmente animada, como se houvesse tomado uma injeção de adrenalina pura em sua veia – Ah, como isso é maravilhoso. Você pode sair comigo e Simas quando quiser!

– Você e Simas? – Corine levantou uma sobrancelha, procurando uma resposta.

– Estamos meio que namorando – Grace ainda estava animada, porém falava baixo com medo de ser ouvida – Nos beijamos algumas vezes em uma das masmorras escondidos. Acho que minha mãe não ficaria feliz comigo namorando tão cedo.

– Você tem quase dezessete anos.

– Eu sei. Mas você os conhece. Tudo bem, você já beijou Draco? – ela se deliciava com a ideia.

– Sim. Duas vezes. Acho que foram três. Não tenho certeza – desconversou – Não quero falar disso. Aliás, temos aulas juntas hoje, e também podemos almoçar aqui. Não se esqueça de mim.

Corine levantou-se e piscou para Grace. Iria atrás de Draco para contá-lo o que havia acontecido, já que era totalmente sua culpa Rony Weasley quase ter morrido. Só não fazia ideia de onde encontrá-lo.


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Notas finais do capítulo

Fiquei com uma preguiça enorme de revisar. Me perdoem se existirem erros, tá?



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