Garoto Errado - Diecesca escrita por Beyhive Diecesca


Capítulo 19
A 3 metros acima do céu


Notas iniciais do capítulo

AI MEU PAI.... ODEIO A GALINE E VCS?



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POR FRAN

Policial: Recebemos uma denuncia anônima dizendo que haviam drogas nessa casa.

Fran: Drogas? Impossivel. – Disse sendo a melhor atriz do mundo –

Policial: Podemos dar uma conferida? – Meu coração disparou e eu senti o sangue fugir do meu corpo –

Fran: É que estou de saída e...

Policial: Não vamos demorar. – Ele me interrompeu me tirando da frente da porta e entrando sem pedir licença – Mora só a senhorita aqui?

Fran: Não, mora eu e meu namorado. – Ele aparece saindo do quarto se deparando com a policia, fez uma expressão de assustado e percebeu como eu estava agoniado –

León: Por que tem polícia aqui, Fran? – Disse assustado -

Fran: Disseram que receberam uma denuncia de drogas – Disse como se fosse impossível e tentando parecer natural – Eu falei que a gente ta com pressa mas eles insistiram...

León: Que eu saiba, senhor. A polícia só pode invadir depois das 18:00 com um mandato, caso contrário, pode ser denunciado por invasão. – o policial mostrou-lhe o mandato e vi León ficar pálido e eu comecei a me tremer –

Policial 2: Revirem tudo. – Todos obedeceram –

Quando eu e León ficamos a sós na sala e eu olhei para ele com cara de “o que fazemos?”

León: Eles não vão achar fácil.. – Ele disse sussurrando –

Fran: Tem droga na gaveta do quarto, não é tão difícil – Falei no mesmo tom de voz –

León: Clara levou tudo que tinha lá. – Ele disse sorrindo e me deixando mais tranquila até que um policial chega na sala –

Policial: Documento, por favor. – o olhei e fui até a mesa de centro pegar minha carteira, tirando dela minha identidade e entregando pra ele. León puxou a carteira do seu bolso e tirou a identidade, entrgando para o policial – Francesca Reys e León Vargas, vocês estão presos por venda de drogas. – Olhei assustada para León –

Fran: Que? Como assim? – O policial me mostrou um saco, que não era pequeno, de cocaína e maconha – Não é possível... – Me joguei no chão chorando

Policial 3: Achamos mais atrás dentro do bolso de uma roupa. – Disse mostrando a quantidade –

León: Ah, qual é?! Isso é pra uso próprio. – Ele disse tentando parecer tranquilo e eu jogada no chão, nervosa –

Policial: De acordo com a quantidade, isso não é pra uso próprio nunca. Uma quantidade dessa é pra vender.

Fran: Eu não sabia...

Policial: Isso você vai dizer pro Juiz. – Olhou para León – Quanto tempo estão juntos?

León: 5 anos. – O policial riu –

Policial: A senhora tem muita história pra contar, então. Agora vem.

Ele me puxou pelo braço me algemando, enquanto o outro policial algemava León que não expressava reação nenhuma.

Fran: Por favor, não faz isso. - O policial riu ignorando minha súplica –

Eles nos levaram para a delegacia e ficamos em celas separadas, León prestou depoimento e eu fui direto para cela. Até que o delegado me chamou e na sala dele rinha um juiz também.

Delegado: Então, senhorita Reys, sua situação ta mais complicada do que pensa.. – arregalei os olhos –

Fran: Mas eu juro que não sabia daquela droga, não fiz nada de errado.

Juiz: Além de estar sendo acusada por venda de drogas, a senhorita está morando ilegalmente no mexico a 5 anos.

Fran: Eu vim a passeio e acabei ficando..

Juiz: Estrangeiros só são permitidos ficar aqui no máximo 6 meses. Você está morando ilegalmente a 5 anos e ainda está sendo acusada por vender drogas. Tem noção do que é isso?

Delegado: Você tem naturalidade italiana, mas tem visto legal para naturalidade argentina. E também tem direito a uma ligação antes de se decidir pra onde será deportada.

Fran: Deportada?

Delegado: Tem direito a uma ligação.

Fran: Mas não tenho ninguém

Delegado: Então não ligue. Você vai pra Itália.

Fran: Tem uma pessoa sim... Posso?

Delegado: Pode. – Ele me deu o telefone –

Não acredito que depois de tanto tempo eu vou ter que ir atrás, eu vou ter que voltar. Peguei o telefone e disquei o numero da casa de meus pais, e atenderam. Reconheci aquela voz e uma lágrima caiu de meus olhos.

*LIGAÇÃO ON*

Talula: Alô?

Fran: Mãe... – Disse chorando –

Talula: Quem é? – Disse como se estivesse emocionada –

Fran: Sou eu, mãe! Francesca.

Talula: Minha filha. Pelo amor de Deus. Onde está?

Fran: Preciso de você, me perdoa, por favor. – Disse chorando mais ainda –

Talula: O que houve, Francesca? Ahh obrigada meu Deus! – Ela disse também chorando –

Fran: To no México. Vou ser deportada.

Talula: Que? Quando? O que aconteceu?

Fran: Te conto melhor quando chegar aí. Te amo muito mesmo mãe.

Talula: Não, Francesca. Espera... – Desliguei –

*LIGAÇÃO OFF*

Fran: Que me deportem pra argentina.. – disse baixo –

Juiz: Então a justiça de la vai cuidar de você.

Delegado: Me desculpe, mas só poderia ficar se você fosse casada ou algo do tipo.

Fran: Não, não sou!

Delegado: Amanhã te levarão para Argentina.

Fran: Posso ver León?

Delegado: Nem em sonhos. Os policiais vão te levar e esteja pronta cedo. – Abaixei a cabeça e um policial me levou para cela –

NA ARGENTINA...

POR FERNANDA

Meu celular estava tocando e era o numero da tia Talula, logo atendi.

*LIGAÇÃO ON*

Nanda: Oi, tia?

Talula: A Fran vai voltar. – Meu coração disparou e meu sangue fugiu –

Nanda: Não pode ser. Como sabe? – sentei-me na cadeira –

Talula: Ela ligou dizendo que vai saer deportada. – Coloquei a mão no peito e respirei fundo –

Nanda: O que houve?

Talula: Ela disse que me contaria quando chegasse.

Nanda: Não acredito.

Ela me contou a conversa dela com Fran, comentamos algumas coisas e desligamos! Acho que Diego deveria saber isso, apesar de tudo que ele fez. Ele merece saber como ela está, merece expicações sobre o filho deles e só com a Fran, ele pode largar aquela cobra que ele chama de namorada.

Peguei meu celular e disquei o numero de Diego e logo foi aquela loira aguada que atendeu.

Aline: O que você quer?

Fernanda: Se eu liguei pro celular do Diego, eu quero falar com ele e é urgente.

Aline: Vai ficar querendo. Estamos ocupados no nosso jantar de noivado. Tchau

Aquela puta desligou na minha cara! E eu não podia acreditar, Diego iria casar com ela. Realmente, ele á tinha esquecido minha amiga.. e do que depender de mim ele não vai saber da volta dela.

POR DIEGO

Estava sentado na mesa, junto aos pais de Aline, esperando a mesma voltar do banheiro. Vi ela se juntando a nós e se servindo.

Aline: Voltei meu amor – disse e me deu um selinho –

Ivan: E então Diego? Quando sai o casamento? – Casamento? Ia responder mas Aline me cortou –

Aline: Em breve, pai. – Disse sorrindo e seu irmão largou a faca na mesa, e me olhou surpreso –

Andressa: Então vão se casar? – Disse sua mãe animada –

Diego: Na verdade.. - Me cortou outra vez –

Aline: Na verdade estamos querendo casar ainda esse ano. No máximo mês que vem.

Yuri: O que você tem na cabeça em casar com essa dai? – Ele não se dava muito bem com a irmã mais nova –

Aline: Ele me ama. Né, dih?!

Diego: Sim, mas.. – Ela me interrompeu –

Aline: Mas eu sei que você ta tão feliz que não consegue dizer nada.

Andressa: Minha filha vai casar. Já compraram as alianças?

Aline: Acho que o Diego já comprou. – Se eu dissesse que não, os pais dela iriam me odiar pra sempre, então tive que confirmar tudo –

Diego: Sim... Já. Amor temos que ir.

Ivan: Já?

Diego: Já. Vou acordar cedo amanhã. – Aline se levantou e eu em seguida –

Ivan: Viva os noivos – disse levantando uma taça –

Aline: Ah, pai. Brigada mesmo.

Diego: Obrigado – Disse seco saindo de lá e ela veio atrás entrando no carro depois de mim –

Aline: É a noite mais feliz da minha vida. – ela sorriu tão lindo que eu preferi não tocar no assunto –

Diego: Vamos ser felizes.

“E de repente você se da conta de que tudo terminou de verdade. E não tem como voltar atrás, você sente. E então você tenta recordar em que momento tudo começou, e descobre que tudo começou antes do que pensava, muito antes! E é aí, justo nesse momento em que você se da conta de que só se pode amar uma vez. E por mais que se esforce, nunca voltará a sentir o mesmo e nunca mais terá a sensação de estar a 3 metros acima do céu!”


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Notas finais do capítulo

Quem quiser ser có-autora, me chama na mensagem pra gente conversar sobre isso