Presumo escrita por QueenB
Notas iniciais do capítulo
Eai, demorei uma semana a mais me perdoem! To com uma preguiça digna de Hipnos, pra falar a verdade, acho q to com anemia... Mas mesmo assim, ta ai o capitulo, desculpe qualquer erro, n da tempo pra revisao ( THE X FACTOR UK NA TV
Pov: Hazel
Ancoramos o Argo II na encosta e nos dividimos em cinco grupos de três semideuses. Estava com Mi e Ingrid, já que Frank estava sobrevoando a ilha em alerta de qualquer coisa estranha.
– O que aconteceu, hein? – Perguntei a Ingrid vendo tamanha animação quando poderíamos estar á beira da morte certa.
– Ah, nada... – Vi um brilho surgir em seus olhos e não era a luz da lanterna.
– Acho que esse nada tem nome e sobrenome. – Mi riu.
Ingrid ficou vermelha, mas não negou. Enquanto caminhávamos pela floresta em procura de alguma coisa que pudesse nos ajudar, sentia alguém nos perseguindo.
– Isso é realmente sinistro. – Mi falou. – A areia preta, as árvores, tudo aqui é preto. Como deve ser esse lugar de noite?
– Diferente não pode ser, sinto como se isso aqui fosse o submundo. – Admiti.
Quando finalmente encontramos um lugar aberto, contornado pelas árvores e com um pouco de luz, paramos em choque ao ouvir Ingrid.
– Meu Zeus! – Ela gritou. – Que merda é essa?
Olhei em direção onde sua lanterna fazia uma luz fraca. Havia crânios espalhados por todo o lugar, crânios com chifres.
– Isso parece... – Mi franziu a testa e pensou. – Esqueletos de sátiros.
Soltei um grunhido enquanto fazia o sinal de três dedos para espantar o mal.
– Di immortalis! – Falei.
As duas me olharam em pergunta.
– Gregos. – Disse dando de ombros. – É como eles fazem para espantar o mal.
– Espero que isso funcione. – Começou Ingrid. – Olhem.
A nossa frente chamas de uma caverna que não estava ali há cinco segundos se acenderam. Ao nosso redor, toda a ilha desapareceu. A luz do sol já desaparecida dava lugar a uma noite sem o convite de estrelas e uma lua. A escuridão só não era pior pelas chamas que crepitavam na porta da caverna. Ouvi o respirar pesado das duas.
– Temos que entrar. – Disse por fim.
– O que!?
– É o nosso trajeto, é como uma prova. – Expliquei.
– Bom. Nenhuma prova que eu fiz na escola dava para a minha morte, só literalmente. – Falou Ingrid.
– Adoro provas, entretanto dispenso aquelas que nos levam para a morte.
Antes que eu pudesse responder, mãos nos empurraram para dentro da caverna. Cai de bunda em algo fofinho. Eclodia uma risada sem fim vinda das paredes marrons. Apontei a lanterna para ver se as meninas estavam bem.
– Ai meu olho! – Respondeu Mi colocando a mão em frente aos olhos.
– Foi mal. – Falei. – Cadê a Ingrid?
– Servindo de assento para a princesa do submundo! – Ingrid brincou e ficou séria de repente. - É sério, levanta.
Coloquei-me de pé junto com as meninas. Apontamos nossas lanternas pela escuridão sem fim.
– Voltamos? – Mi perguntou.
– Acho que não tem como.
Olhei para trás e vi que realmente não tinha como, a parede havia se fechado.
– Ótimo. – Respondi. – Vamos.
Depois de andar pelo menos por vinte minutos, a risada não parava.
– Estou ficando maluca! – Mi disse e Ingrid concordou.
– Qual é né pessoal? – Ingrid gritou. – Já não basta o tedio ainda temos que aguentar essa risada feia?
– Shiu maluca! – Pedi.
– Não adianta nada. Tenho certeza que estamos sendo observadas. – Mi disse.
Andamos por mais longos metros quando minhas pernas já não aguentavam mais. Pensei em sentar, mas aonde? Onde eu estaria sentando? O chão era totalmente negro, e parecia emitir sons estranhos quando pisava nele. Olhei para as meninas que pareciam estar cansadas também. Se morrêssemos naquele lugar? Se estivessem andando em direção ao um estomago, e aquele chão, fosse a língua? Sacudi a cabeça me livrando dos pensamentos obscuros. Eu sempre fui otimista, e tenho certeza de que aqueles pensamentos não me permitiam.
Pov – Jason
Aquela ilha parecia ser maior do que demonstrava. Cada corredor entre árvores dava a algum local diferente, como um labirinto. Eu estava com Nico e Davina, já que Piper estava ajudando Leo a concertar o casco do navio já um pouco danificado. Ela não gostou muito da ideia em início, mas concordou logo em seguida depois de eu prometer cinquenta vezes que ficaria bem.
Encontramos o terceiro “saguão” da ilha, que estava vazio como os outros dois atrás. Atravessamo-lo em linha reta, ora cortando os galhos com a espada, ora iluminando o caminho com a lanterna. Eu Nico estávamos fazendo turnos de cinco minutos pra fila de quem cortaria os galhos e folhas em nosso caminho. Finalmente, chegamos em um saguão que não estava vazio. Aquele lugar era-me familiar. Olhei para Nico que paralisou.
– Que foi Nico? – Perguntou Davina.
Olhei novamente para a arena e então percebi. Era o mesmo lugar onde há um ano, tive a honra de visitar com Nico e conhecer o próprio Cupido.
Nico se virou para retornar quando uma parede barrou sua passagem. Estávamos cercadas delas - paredes em ruínas, alicerces quadrados e estradas rachadas, tudo coberto de vegetação – parecendo um gigantesco jogo de tabuleiro coberto de musgo¹.
– Bem vinda a Salona, Davina. – Falei.
Pensei que não se lembraria mais de mim, Jason Grace. A voz que eu menos tinha vontade de ouvir ecoou em minha mente. E você nunca iria esquecer a pessoa que abriu seus olhos. Nicolas.
– Não devo mais nada a você. – Nico disse em um tom duro que quase me convenceu.
– Quem é? – Davina sussurrou.
Sou o mais dono da sua verdade, Davina Claire. E você, Nico, tem razão. Não me deve nada, contudo deve a ela.
Cupido se materializou em uma forma preta apontando o dedo em direção a Davina. Eu sabia o que iria acontecer em seguida, e do que Cupido estava falando.
– Não. Não me obrigue. – Nico pediu fechando os punhos.
E quando você ira contar a ela? Quantos segredos a mais ainda mantem escondido?
– Nico, do que ele esta falando? – Davina perguntou segurando o braço do namorado. Pelo menos eu acho que eles são.
– Nada. – Respondeu Nico de uma maneira tão fria que fez Davina recuar.
– O que faz aqui? Essa ilha não é domínio do Caos? – Perguntei.
Sim, contudo quem esta vigiando a ilha é meio desatento. Estou só cumprindo ordens de minha patrona, Afrodite. Ela te avisou que vocês se encontrariam.
– Nós. Não você. – Nico disse. Vi que ele ainda estava na defensiva.
Ah, mas vocês irão se encontrar uma hora ou outra, e será pior ainda. Acho melhor você admitir logo, o tempo esta acabando.
– Admitir o que? – Nico rangeu.
Quem você amou antes dela. Conte a sua namorada.
Olhei para Davina que só observava tudo em silencio. Ela ainda estava meio apreensiva por Nico ter falado daquele jeito com ela.
– Eu irei contar quando estiver preparado. – Ele disse por fim.
Você não terá tempo para isso.
Mãos esqueléticas surgiram do solo agarrando a forma evaporada do deus. Cupido se livrou delas facilmente atirando uma flecha em nossas direções. Virei a moeda e logo estava segurando minha espada de ouro celestial. Desviei a primeira flecha e Davina fez o mesmo com a segunda. Nico se esquivou da terceira e gritou partindo pra cima do deus.
É tolice lutar.
O deus continuou atirando flechas que Nico desviava até um musgo o fazer tropeçar, fazendo-o cair de cara no chão.
Davina só observava paralisada. Chamei o nome dela que só respirou fundo. Algo me diz que ela já sabia do que Cupido estava falando.
Nico se debatia no chão tentando acertar o vulto preto em vão. Uma cratera grande se abriu no pátio e logo Nico invocava uma legião de esqueletos.
Guarde suas forças para a batalha que esta por vir.
Vendo que Cupido tinha razão. Gritei.
– Chega! Livre arbitro ainda existe? – Perguntei.
Não em tempos de guerra. E você Jason Grace, realmente achou o amor?
– Achei a muito tempo. – Respondi apontando minha espada em sua direção.
Aham, o seu tempo esta acabando, Di Ângelo.
Um tremor sacudiu todo o lugar. Nico se contorcia no chão, uma mão invisível o fazia se dobrar em ângulos estranhos. Davina correu tentar ajudar, mas foi jogada para trás.
– Eu tive uma queda! Por ele Davina! – Nico gritou em meio a dor, tentei parar o Cupido, mas fui logo jogado para traz.
Davina só balançou a cabeça, uma lágrima rolava em seu olho esquerdo.
– Eu tive uma queda por Percy Jackson.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
comentem o q acharam, beijos!