Presumo escrita por QueenB
Notas iniciais do capítulo
desculpem pelo titulo, ahahaha, Novidade!!!!
Vai ter Presumo part 2 (sim) Entao estamos na reta final do primeiro livro, e vai ter a continuação e tudo, acho q vou fazer aqui mesmo, separando os capitulos ou sei la, vou ver direitinho ainda. Mas só queria falar isso msm, tenho MUITA MUITA coisa preparada pra fic!!! Beijooss
Pov – Jason
– Jason! – Escutei uma voz autoritária me chamando. – Acorda!
Levantei em um pulo e vi Reyna em uma mensagem de íris.
– Reyna? O que faz aqui? – Perguntei.
Reyna estava apavorada. Sua trança estava desfeita e seu rosto estava coberto de fuligem ou algo do tipo. Ao fundo a cena não era melhor: A terceira coorte carregava macas e macas com faunos feridos para todos os lados. Gritos e sons de explosões eclodiam em todo lugar.
– Não tenho muito tempo! Os faunos estão quase morrendo, você precisa achar os cinco!
– Que cinco? – Falei um pouco alto para ela me ouvir.
– Os cinco Jason! Lembre-se de quando vocês foram resgatar Davina! – Rayna gritou por cima de explosões.
– Cinco semideuses? O que esta acontecendo ai?
– Não tenho certeza se são semideuses! Jason eu tenho que ir...
– Espera! O que esta acontecendo ai? – Perguntei mais uma vez.
– Calisto! Tenho que ir.
Antes que eu pudesse perguntar o que Calisto estava fazendo no acampamento a imagem se dissipou.
Olhei para a janela do meu quarto e vi um rosto sombrio e um par de olhos vermelhos como sangue, e eu posso jurar que os olhos estavam sorrindo.
Pov – Davina
– Então, esta namorando o Nico? – Calypso me perguntou do leme.
– O que? Não. Só nos aproximamos...
– Conta outra vai!
– Ta bom. A gente se beijou, mas nada demais. – Olhei para expressão surpresa de Caly. – Somos amigos.
– Sei, amigos...
– Ei, me explica melhor o lance do pozinho de perlimpimpim? – Perguntei doida para mudar de assunto.
– Hum, tudo bem. – Calypso sorriu. – Esse preto aqui, explode coisas, o verde da náusea. Foi os únicos que eu consegui pegar no restaurante. Sabe, eu tenho três mil anos, e a dois mil anos atrás um herói caiu na minha ex ilha com um pacote desses pós. Ele me explicou que cada qual continha uma fonte de poder, com o tempo, pensei que estas ervas tinham sido extintas pelos deuses, por conterem tanto poder... Até eu achar uma cozinha inteira disso aqui! – Calypso terminou a explicação e comemorou.
– Então... Vai usa-las pra que? – Perguntei.
– Não sei... Para algo maior que um ciclope talvez. Sempre é bom carregar uma bomba de vomito e explosivo na bolsa! – Soltamos uma risada.
– Dia lindo, não? Tão silencioso, sem ataque de monstros, sem aparições...
– Sem guerras, sem mastros quebrados... Davina, alguma coisa estranha esta acontecendo? – Ela me perguntou.
– Não que eu saiba. Lâmia não falou comigo desde que eu sai da caverna...
Não pude terminar uma frase porque uma mulher em longos vestidos brancos, cabelos metade vermelhos e brancos com os olhos castanhos apareceu no navio. Vi Hazel e Piper apontarem a espada para ela. Annabeth gritava para abaixarem as armas. Desci do leme e fiquei ao lado de Heitor.
– Escutem a filha da sabedoria, rapazes. – A mulher de branco disse em uma voz tão suave quanto canto de pássaros.
– Irina. O que faz aqui? – Perguntou Annabeth.
– Quer que eu leve a paz embora? – Perguntou a mulher com a expressão séria.
– Não! É que você nunca aparece... O que esta havendo? – Pediu Annabeth.
– Humpf. – Irina bufou indignada. – Três guerras em menos de cinco anos! Será possível? Estou quase morrendo Annabeth Chase!
– Você é a deusa da paz? – Perguntou Piper.
– Sim, filha da beleza. E todos vocês, - Irina levantou a voz – como Annabeth disse, eu nunca apareço, prefiro aparecer neutra quando há uma guerra, mas três guerras já é desaforo! Onde esta a paz? Eu proporcionei esse dia maravilhoso para vocês aproveitarem o máximo. O dia final esta chegando, o presumo se aproxima, o meu dia! O maior desaforo que pude receber até hoje!
– Hum, do que você esta falando? –Perguntou Heitor.
– Annabeth já sabe. Eu iria pedir para vocês deixarem a guerra de lado depois de eu convencer a Escuridão cooperar. Mas eles me desafiaram! Agora vocês devem vencer essa guerra. O meu único aviso já foi dado. A colheita se aproxima!
– Que aviso? – Perguntei.
– Davina Claire, repense o que eu falei. Agora eu tenho que me guardar. Meus cabelos estão perdendo o branco da paz. – Irina disse desaparecendo em nuvens. - Quando essa guerra terminar, irei acabar com Ares... – Sussurrou a mulher como um último adeus.
– Isso foi estranho. – Disse Hazel olhando para Annabeth. – Explica?
– Ok. – Annabeth deu um suspiro longo. – O dia internacional da paz é dia vinte e um de setembro, se estou certa, o dia final tem algo a ver com vinte e um de setembro. O presumo se aproxima... – Annabeth pareceu meditar na frase. – Provavelmente é o dia da colheita, e nos seremos a colheita. Irei explicar o resto na reunião nos convés. Acho que uma tempestade se aproxima.
Olhei pro céu e vi que Annabeth estava certa. O lindo sol que queimava nossas cabeças agora havia desaparecido, as nuvens antes brancas estavam pretas.
– Precisamos de Jason. – É disse.
– Infelizmente teremos que acordar todos. Não há tempo para o almoço! – Calypso gritou do convés por cima das gotas de chuva que começavam a cair no Argo II. – São Francisco esta logo a frente, e meu pai não parece estar feliz.
Pov – Annabeth.
Corri com Heitor e Piper para acordarmos o resto do pessoal, bati na cabine de Percy que logo foi aberta revelando um menino com olheiras e cabelo bagunçado. A marca de baba seca em volta a boca parecia ser recente.
– Que é? – Percy perguntou vendo minha expressão de riso.
– Hum, nada. Você esta horrível, reunião no leme do navio em cinco minutos. – Avisei meu namorado e sai para chamar Josh.
Quando todos estávamos reunidos em volto ao leme, comecei a explicar a aparição da deusa e a noticia nada agradável. Vi pelo canto dos olhos que Percy parecia preocupado com algo. As gotas de chuva estavam engrossando. Jason conseguiu fazer elas parecerem apenas chuviscos.
– Alguma boa noticia? – Frank perguntou.
– Não. – Disse. - A deusa da paz se meter no meio de uma guerra? Nenhuma boa noticia. Mas parece que já chegamos em São Francisco. Leo?
– Chegamos mesmo. E algo me diz que não vamos poder turista aqui. – Leo respondeu e eu concorde com ele quando vi o céu.
Ao longe pude ver o centro da tempestade. O Monte Atlas abrigava uma escuridão imensa.
– Acho que meu pai esta um pouco bravo hoje... – Calypso disse.
– Teremos que ir ver. Primeiro temos que encontrar Rode. – Olhei para Percy que assentiu levemente.
– É... Pessoal? – Jason falou. – Reyna falou comigo por mensagem de íris a alguns minutos. Ela disse que teríamos que encontrar mais cinco. Os que não encontramos no colégio de Davina... - Jason não precisou terminar.
– Vamos ter que deixar isso pra depois. – Nico disse. – Atlas parece animado com a guerra.
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