Presumo escrita por QueenB


Capítulo 17
Momentos


Notas iniciais do capítulo

uhu, comentem o que acharem, nos vemos no final do capitulo! bjsss



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POV - Heitor

Quando eu senti aquele raio cair do meu lado pensei que iria morrer. Mas só me senti meio atordoado.

– Cara, pra que fazer isso? - Grito, mas acho que ele não ouviu. Vejo um menino andando em minha direção, mas esqueço de seu nome - Leo, né?

– Sim! Hahahaha e me desculpe pelo meu amigo quase ter te matado! - Ele olha pra cima e faz uma cara de cansaço. - Bom, pelo menos tenho meus irmãos pra ajudar no conserto do teto!

Levanto e olho em volta a procura de Piper, mas não tenho nenhum sinal dela. Saio da enfermaria com Leo e vamos ao bunker onde alguns semideuses estão.

– Heitoooooor!!! - Grita Davina, que vem andando em minha direção - Preciso de algumas luzes infinitas e eu soube pela Lira que você consegue fazê-las!

– Ah sim! Claro tudo pelas minhas maninhas. - Dou uma piscadinha leve para Davina e vejo um leve sorriso, sorrio de volta. - Irmã, meu pai pediu para falar uma coisa para você: "Seu sorriso, me leva ao paraíso, quando deslizo em meu destino...". Esse poema ele tinha feito para sua mãe. - Agora o que havia sido um sorriso, era uma cara fechada e sem emoções.

– Tudo bem! Agora vá fazer o que eu te pedi, por favor... - E ela sai andando em direção a mesa do bunker onde Annie estava com Leo.

Após preencher todos os quartos – menos o de Nico, o cara não gosta muito de luz - com uma luz infinita, vou a procura de Jason.

Pov - Davina

Já iria fazer uma semana desde que começamos ajudar a reconstruir o navio que realmente tinha ficado bonito.

Leo havia acrescentado várias coisas novas que de acordo com ele não havia no antigo Argo II. Piper e Leo conseguiram religar Festus, um dragão sem corpo – um autômato como diria Annabeth – que realmente me assusta, embora pareça gostar de mim.

Os quartos eram incríveis, quatorze no total. Doze para os doze semideuses, um para Josh ou Calypso que conseguiu ganhar três discussões contra Leo. O ultimo é para o caso de apanharmos alguém pelo caminho, como aconteceu com É na última guerra.

Entrei no meu quarto que era pouco simples. Havia uma cama de lençóis brancos encostado na parede com várias almofadas. Um pequeno guarda-roupa do lado da porta, uma mesinha com uma luminária e alguns livros que gostava de ler junto com um pufe. Um tapete roxo claro no meio do quarto e em cima dele havia um luminária de luz infinita como pedi a Heitor fazer, um violão do lado da mesinha, uma estante ao lado da cama com algumas miniaturas de instrumentos musicais. Minha flauta de bambu estava em cima do travesseiro. Andei até lá e comecei toca-la.

Uma música calma que Grover me ensinou. Logo paro de toca-la quando vejo um vulto na minha porta. Vou até ela e não encontro ninguém. Franzo a sobrancelhas, jurava que vi alguma coisa me espionando.

Decido ir até Hazel que esta explicando a última aula aos campistas sobre a receita das romãs.

Grover já havia melhorado bastante, só que ainda estava de licença do seu trabalho de restaurador da natureza.

– Então essa foi a última aula, espero mesmo que vocês tenham aprendido a fazer essa receita. Perséfone me prometeu enviar romãs toda vez que o estoque delas acabarem. – Hazel fala e todos assentem. – Amanha de manha estarei partindo com o pessoal. Qualquer dúvida me falem agora por favor!

– Eu tenho! E se caso algum pote que fizermos não sair certo, o que pode acontecer? – Um menino alto e moreno, dos cabelos loiros pergunta.

– Não sei, mas não deve ser tão ruim! – Hazel diz. – Agora vou indo pessoal.

Percebo que Hazel esta preocupada e vou correndo atrás dela. Ela me chama para entrar no seu chalé com ela, o que me assusta, nunca tinha entrado em outro chalé a não ser o de Apolo, e com certeza preferiria entrar no de Ares do que o de Hades.

– Bem convidativo. – Falo olhando o fogo grego em cima da porta. Hazel sorri.

Entro no chalé e vejo apenas duas camas. Sento na cama de Hazel e imagino que a do lado seja a de Nico que não esta aqui.

O chalé é tão simples que não tem o que descrever.

– Então, por que você esta triste? Problemas com Frank? – Pergunto.

– Quase isso. Estou preocupada com ele e ele anda tão estranho, acho que com medo. Seu pai falou com ele e ele disse que teria que carregar um fardo que nem sabia se conseguiria. Ele não sabe o que é. Você sabe?

– Não, por que saberia? – Pergunto.

– Ah sei lá, dizem que você consegue ver o futuro e essas coisas. Rachel me disse que consegue ver um pedaço do oráculo em você.

Dou uma risada pequena.

– Não é bem assim, eu só recebo visões tipo sonhos e consigo descobrir o que uma pessoa vai falar antes dela falar. Só algumas palavras chaves. Nada de ler o futuro.

– Ah sim, bem, pelo menos você não é tão estranha quanto pensei! – Hazel diz dando um riso.

– Disse a que tem poder sobre pedras preciosas!

– Disse a que conquistou o coração do meu irmão. – Com esse comentário percebo que estou corando. – Você está ficando vermelha! Você gosta dele?

– Nico? Eu? Ah, não. Só sinto carinho, não gosto do seu irmão.

– Aham sei, e eu sou uma filha de Afrodite.

– Ah por favor!

Caímos na risada. Tinha esquecido como era ter uma boa amiga.

– Frank vai ficar bem. Ele pode se transformar em um tiranossauro se quiser. – Comento.

– É, mas ainda vou cuidar dele.

– Se precisar de uma amiga, estou aqui. – Falo.

Nunca pensei que diria isso. Sempre tentei ficar longe de amigas. Mas não preciso disso mais. Quíron avia conseguido encobrir meu cheiro fazendo os ataques de monstros pararem, eu estava feliz com isso.

– Pode deixar, e você também se quiser dicas com o Nico...

– Ahh tchau!

Digo e saio do chalé escutando Hazel dar uma ultima risadinha.


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Notas finais do capítulo

comentem para me deixar feliz! bjs