Pov– Davina.

Eram 2:46 da manha e acordo gritando no meu dormitório da escola, acordando suada, sorte a minha nesse momento por não ter uma companheira de quarto. Devo contar a vocês: Sou a única que não tem uma colega para dividir o quarto, não que falte opções de pessoas para isso, pelo contrário, trago tanto problemas para as pessoas que ficam perto de mim, que me recuso dividir o quarto com outro alguém, e a diretora da escola deixa assim, porque até ela já experimentou alguns desses "problemas".

Estou no 1º ano do colegial. Estudo em um colégio integral com dormitórios, mesmo que a maior parte do colégio vá para a casa assim que o último turno da tarde termina, mas eu prefiro ficar, ficar o mais distante da minha família possível, de quem eu mais amo.

– Onde é o incêndio???? - Grover bate na porta tentado abrir. Grover é meu único amigo, até porque é o único que depois de tantas indiretas e diretas que eu mandei pra ele ficar longe de mim, ele não fica. - Davina! Abre essa porta!

– Calma Grover! Já vai. - Estou só de camisola então coloco minha roupa em cima da cadeira o mais rápido que consigo e abro a porta. - Pronto.

– O que aconteceu? - Grover diz e entra no quarto, que nem um furacao de pijamas e all star.

– Calma, só um pesadelo, um desses que ando tendo. - Digo. Meu amigo me olha preocupado e manda o olhar de pergunta como se dissesse só isso mesmo? – Ta tudo bem.

– Quer me contar seu sonho? - Ele pergunta um pouco preocupado e senta na minha cama, algo me diz que ele não vai sair desgrudar a bunda do colchão tao cedo desde que eu conte a ele - Em?

– Ok - suspiro e sento na cadeira a frente - Eu estava sonhando a última viajem na praia que tive com meus pais e então tudo ficou escuro, a água, a areia... Um mulher morena de cabelos longos escuros, disse pra mim me preparar, e eu disse ta né, então ela disse Isso não é brincadeira garota!– imito na melhor voz que consigo -o dia que todos tememos está chegando, e você ainda nem sabe quem é! A mulher grita comigo e ainda quer falar quem eu sou? Sou Davina ora!

– Então... ? - Grover pergunta ignorando meu último comentário, ele parece realmente preocupado.

– Bem, então percebi que minha família estava paralisada, e o chão em baixo de mim estava se abrindo sugando eles e a mim. A última coisa que eu vi é a mulher com os braços cruzados nem um pouco convidativa. - Termino de contar o meu sonho.

– Hm... Essa mulher estava com os olhos fechados, parecendo sonolenta? - Grover pergunta, não entendo direito a pergunta mas respondo.

– Não, ela vestia um vestido pretos e parecia muito pálida, os olhos eram negros e ela estava com uma rosa vermelha igual sangue na mão.

– Hm... Davina, como sempre eu digo, não conte esse sonho a ninguém, uns amigos meus estão vindo aqui amanha.

– Pra quem eu vou contar? E de que amigos você esta falando Grover? - Mas nessa hora ele já estava na porta com sua toca rastafári na mão.

– Uns amigos que querem te conhecer. Eles são legais, só volte a dormir e tranque a porta. Até amanha. - Vejo ele fechar a porta antes de eu protestar, grande ajuda que ele me deu. Decido então ir dormir só pego no sono ás 4:00 da manha.

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Pov -Percy

Acordo no meu chalé com Grover me ligando.

– Cara, são 3 horas da manha! - Reclamo ao receber a mensagem de íris de Grover. Grover parece cansado, mas quem não estaria acordando no começo da noite? E me acordando.

– Calma Percy, é que aquela menina da qual te falei Davina, teve outro sonho, e eles estão cada vez mais assustadores, e a mulher do sonho dessa vez não parecia nem um pouco paciente. - Explica meu melhor amigo sátiro.

– D o que? Divina? - Pergunto com sono

– Davina cara. - Ele responde sem paciência.

– Ah, ãh... Essa Davina. Acho melhor partirmos mais cedo amanha então, por volta das 10 devemos chegar ai. - Prometo a Grover.

– Okay então.

– E quanto aos outros cinco que você tanto sente presença? - pergunto me lembrando que Grover nas noites passadas disse sentir uma aura poderosa de mais cinco semideuses, mas até agora só tem certeza de Davina.

– Nada - Grover balança a cabeça em negativo - Percy, eu posso sentir o ar e a presença, mas realmente não sei quem são, nem os monstros que tem aqui atacam Davina! É muito estranho. Não que eu quero que a ataquem, mas tenho certeza que já cheiraram ela, a gente pode farejar ela do outro prédio, é muito estranho - Balanço a cabeça concordando. - Quer ouvir o sonho?

– Pode contar.

Grover começa a me contar o sonho de Davina, praia, água preta, chão abrindo, mulher-que-ele-não-sabe-quem-é, e que, provavelmente é uma deusa sem paciência e humor. Após ele terminar o mais rápido que pode, a mensagem de íris vai se dissipando e eu dou tchau a ele e volta a minha cama pensando no meu sonho.

Mais um sonho em que Annabeth me troca por outro cara, qual é, minha obsessão que ela vai me deixar já esta me deixando louco. Nos últimos dias, Annie e eu andamos brigando muito por ciúmes, mas a verdade é que eu estou com medo de perder ela de novo, logo depois de voltarmos de todas as nossas aventuras, ter Annabeth ao meu lado sem nenhuma missão salvar-a-terra me traz insegurança. é lógico que eu sempre quis um ano de paz ao lado da sabidinha, mas sempre há essa sensação em mim, de que algo vai separar a gente, algo ou alguém.

Decido fechar os olhos e tentar dormir, amanha os meninos - Jason, Nico, eu e minha amiga Thalia - vamos ao colégio em que Grover chama, e resgatar os cinco e Davina.