Superwholock - Os Suspeitos Incomuns escrita por time lady
Notas iniciais do capítulo
O segundo capitulo dessa historia é decisivo para Dean e Sam. De onde vem aquele homem engraçado? Será que estão apenas ajudando ou entrando numa encrenca maior ainda? Aceitam ou não ir com o Doutor?
Uma pequena decisão mudara o rumo das coisas para os Winchesters...ou não
**Um abraço especial para Redbeard pelo comentario no cap anterior.Incentivos como o seu me ajudam á continuar escrevendo :* ^^
Dean tinha dado três passos quando ele parou no meio do caminho.
– Sam... Que. Merda. É Essa?
Sam e Dean olharam para ... o que quer que estava no centro do local vazio. À primeira vista, parecia ser um pilar alto, feito de aço com várias bobinas disparando e se unindo aos outros postes estranhos que a cercava. No entanto, e muito incrivelmente, no topo do pilar, havia uma verde, e brilhante orbita. Ela iluminou todo o espaço sombrio, lançando sombras escuras ao longo das vigas do armazém.
– Você vê alguma coisa? - perguntou Sam.
– Cara, eu não sei o que eu estou vendo agora! - Dean retrucou. - E onde diabos esta aquele britânico maluco?
– Oi!
Os dois irmãos olharam para o homem que tinham acabado de conhecere em como ele avançou para o centro do armazém. Os olhos de Dean se arregalaram.
– O que ele tá fazendo? Que diabo ele tá fazendo? Ele é louco–?
–Nós sabemos que você está aqui! - o (aparente) Doutor gritou para o teto, girando em círculo pelo piso de madeira. - A trilha de corpos, o falta de plutônio em duas cidades, e você pensou que ninguém iria encontrá-lo? - Ele riu, mas sem humor algum.- Você realmente pensou que ninguém estava olhando ?
– Hey ,cara!- Sam assobiou. - Doutor! Volte aqui!
O Doutor agitou a mão para ele. - Está tudo bem. Ele é inofensivo, tudo isso é apenas um grande -
De repente um feixe de luz vermelho bateu no chão aos pés do Doutor, queimando o a parte onde os pés dele estavam a alguns segundos antes e deixando o ar com um cheiro fedorento de eletricidade e de ozônio. Ele piscou e olhou para cima na direção que o tiro tinha vindo.
– Bem, na sua maioria inofensivos. - Um outro tiro, dessa vez queimando a ponta do seu sobretudo, fez com que ele passasse correndo entre os dois irmãos. -Se protejam! Se protejam!
– Proteger onde caramba? - Sam gritou, quando uma explosão atingiu uma viga de metal perto de sua cabeça.
Dean olhou ao redor do armazém, os olhos pairando num escritório abandonado na extremidade do edifício. – Ali! Nós vamos fazer uma corrida ate lá! Na contagem de três!
– O quê? - Sam suspirou. -Você está brin-
Dean soltou uma respiração afiada. - Você me ouviu! Pronto? Um..-
Uma explosão atingiu o chão, jogando pedaços de cimento que se desintegraram na parede atrás deles.
Dean piscou. - Foda-se. Três!
E eles correram.
Era como algo saído de Star Wars, Dean pensou. Ele era uma espécie de Harrison Ford, que tentava fugir de Stormtroopers enquanto poucos obstáculos surgiam a sua frente. Quer dizer, isso não era inteiramente verdade. Ele teve que saltar sobre uma cratera feita pela a arma no chão uma ou duas vezes. Sentiu pedaços de detritos que entravam na sua jaqueta de couro e um tanto de pó grudando no seu rosto. Mas no geral, enquanto a experiência deve ter sido aterrorizante, tudo o que podia realmente sentir no final, é que ele era, sem dúvida, um porra-louca durão.
Os três se agacharam no escritório, com o vidro das janelas estilhaçando em torno deles, chovendo sobre suas cabeças.
Sam olhava para o Doutor, enquanto Dean olhava para a espingarda.
– Eu pensei que você disse que era inofensivo!
– Na sua maioria inofensivos! - o Doutor gritou de volta sobre o tiroteio. – Epa! Não, o que você está fazendo! - ele pulou, agarrando o braço de Dean.
– Vou rebentar um chute na bunda desse cara!- Dean retrucou, tentando sacudir a mão dele para que o soltasse.
– Espera! Segure um instante!- ele disse, puxando Dean de volta para baixo, para se agachar no chão. - Não atire nele! Precisamos dele!
– Precisar dele? - Dean grunhiu - Pra quê?
– É uma longa história - disse - Só ... espere ...- Ele se moveu em um ângulo estranho e começou a cavar no bolso até retirar um celular. Sam olhou de soslaio para a tela, enquanto o Doutor abriu uma mensagem de texto.
4420334789: A primeira parte foi recuperada. Mudei de ideia, quando encontrei a segunda. -SH
O Doutor se acomodou contra a parede e começou a digitar uma resposta.
– Cara! Sério? – Dean piscou - Você está enviando torpedos durante um tiroteio?
– É um rifle de plasma - corrigiu o Doutor, com muita naturalidade. -Eles são propensos a superaquecimento, especialmente se você se esquece de ventila-los depois de todos os tiros. Esse não foi ventilado nenhuma vez desde que entramos o que significa que o rifle vai se desligar em cerca de ...
O armazém ficou em silêncio, fora o zumbido constante do pilar de aço e o brilho verde acima dele. Houve um som de grunhidos, alguém batendo a palma da mão aberta contra algo antes de jogá-lo de lado e amaldiçoa-lo.
O homem cômico olhou para os dois irmãos e sorriu.
– Agora! - Antes que qualquer um pudesse dizer outra palavra, o Doutor estava de pé e correndo para fora do escritório.
– Droga, eu queria que ele parasse de fazer isso - Dean murmurou.
– Oolá! - Ele gritou para o segundo andar. - Agora que está tudo acabado com todos esses tiros barulhentos, que tal você vir aqui pra nós batermos um papo.
– Ah, vamos, eu não vou morder. Apenas fique onde eu possa vê-lo.
Por trás das sombras do segundo andar, uma figura apareceu. Uma mulher, a mesma mulher que Sam e Dean tinham visto morta no incêndio do edifício no dia anterior aproximou-se da beira da escada, olhando ferozmente para o Doutor.
Sam olhou para o irmão. -Dean você esta-
Dean assentiu. - Sim, mas eu não acredito nisso.
O Doutor sorriu para a mulher. – Viu? Isso não foi tão difícil, foi?
Ela apenas olhou e cruzou os braços sobre o peito.
–Agora, - o Doutor enfiou as mãos nos bolsos. - Podemos falar como seres racionais por cinco minutos?
O rosto da mulher se contorceu de raiva. Com uma voz que era profunda, ressonante, e distintamente não-feminina, ela gritou:
– Vbrosh da skleet geh!
– O que nós temos que falar ? - O doutor riu. - O que não temos que falar? Mas, primeiro, que tal falarmos sobre o núcleo do reator que você roubou?
– Torgash!
– Oi? Não há necessidade pra esse tipo de linguagem! - ele rebateu - Quero dizer, é óbvio que você fez isso. Quanto mais você seria capaz de iniciar a construção de um motor como esse?- Ele fez um gesto na direção da coluna de aço. - Essa ... essa é uma habilidade enorme . E eu estou apostando que você fez tudo isso com a mão. E com a tecnologia humana do século 21 , eu presumo . Muito impressionante. - Ele levantou um dedo. – Só que você conseguiu fazer algo muito mais impressionante do que isso. Traçou o seu caminho através de uma usina de aço e matou cinco funcionários para obter suprimentos. E o quê? Você pensou que se mudasse o seu pequeno projeto para a América eles não te encontrariam? Que ninguém se importaria se você simplesmente matasse alguns seres humanos? É isso?
Silêncio.
– Mas o sua ficha não esta completamente limpa, para começar, - O Doutor continuou, enfiando a mão no casaco e tirando um bloco de papel. - Pequenos furtos, roubo, assalto com uma arma de -
– Srabo Yov adtka.
O rosto do Doutor suavizou e ele olhou para a mulher.
– Eu sei que sua família esta morrendo. Há milhares nesse planeta, também morrendo de fome. Mas eles não pegam armas e ameaçam outras famílias famintas por comida, não é? Você fez isso. E então foi pego. Além disso, onde eles o buscaram? - ele encolheu os ombros. – Tálosi, Região no Setor Quatro? Essa frase é um tapa no pulso. Nem mesmo em um ano você estaria de volta pra casa. Mas isso? - O doutor, apontou para a mulher - Você mata dois guardas ,sem contar o outro que caiu do meio de transporte, matou cinco pessoas em uma usina de aço britânica, então você vem pra cá , mata mais três pessoas, e ainda utiliza o corpo de uma delas? - Ele balançou a cabeça, a boca se reprimindo numa linha fina e rígida - Isso é assassinato. Agora se você tiver sorte...
O Doutor cruzou o espaço ate o pilar de metal, puxando um objeto esférico e apontando o "bastão azul" para ele, zumbindo até que ficou solto. Ele colocou-o debaixo do braço.
–Estarei acompanhando você quando estiver fora daqui. Agora ,você vai devolver o que tomou, vai voltar para a nave, e vai responder pelo que você fez aqui. E se você não vier silenciosamente, Bem ... - Seu rosto estava pálido , os olhos de repente mostrando que era muito mais velho do que o que seu corpo sugeria. Ele ergueu o queixo.
–Eu sou o Doutor. Pense nisso por um momento.
A mandíbula da mulher trabalhou em um círculo lento. Lentamente, ela estendeu a mão e as colocou atrás da cabeça.
Ele assentiu. – É, eu sabia que você ia fazer isso. - Ele olhou de volta para o escritório. - Ah, ... eu tenho dois colegas comigo, então nem pense em tentar fugir .
Ele apontou dois dedos na direção dos olhos dela antes de voltar para o escritório. Enfiou a cabeça pela vidraça da porta agora vazia, e sorriu para os dois irmãos.
–Crise evitada - disse ele. - Vá em volta dele e o amarre. Aqui - Ele tirou um conjunto de algemas estranhas de um dos bolsos e entregou a Sam. - Você vai precisar disto.
Sam segurou-a na frente de seu rosto. - Como elas, anh ...?
– Basta pressionar os botões pequenos no lado - disse o Doutor. -- - Abra e depois feche, a menos que elas se predam em torno dos membros de qualquer forma de vida humana, caso em que vai exigir a chave mestra pra fazê-las abrir novamente. Então... nem tente experimentar.
A testa de Sam estava enrugada com preocupação, enquanto olhava para as algemas. Ele deu de ombros . - Ok, tá bem.- Andou, olhando para as escadas.
Dean começou a se levantar quando o Doutor lançou o indicador no seu nariz. Dean caiu de costas no chão, assustado e piscando. Ele esfregou o rosto com o antebraço e gritou:
– Que merda foi essa?
– Sem armas - disse ele - Só guarde isso por um momento. Você pode usar ela... mais tarde. - Dean cerrou os dentes. Ele respirou fundo e colocou a arma no chão, olhando para o Doutor. Ele sorriu e deu-lhe uma piscadela.
– Muito obrigado.
Dean fez uma careta e se levantou do chão. - Caralho.
Ele se espanou e saiu do escritório para encontrar Sam levando a mulher para baixo do piso superior.
O Doutor deu um passo na direção dela, pegando um amuleto de cor âmbar do seu pescoço e girando-o em seus dedos. - Acho que não vai precisar disso mais. Vai? - Ele deu um puxão no colar , quebrando a cadeia de prata e guardando no bolso.
Mal a corrente se quebrou e a criatura que antes era uma mulher se transformou em uma... coisa de pele azul. Era em parte humana, tirando as presas de cão e os quatro olhos extras. Isso não impediu que os dois irmãos olhassem.
O Doutor olhou entre eles.
– O quê? Nunca viram um Talosarion antes?- Quando nenhum dos dois respondeu, o Doutor foi verificar as algemas de seu prisioneiro. - Talosarion, das luas mais distantes do quarto setor do planeta Tal'o. Não? O que exatamente vocês achavam que estavam perseguindo?
– Nós estávamos esperando por um vampiro. – Sam disse a verdade, ainda parecendo um pouco abalado.
– Aah,vampiros - o Doutor sorriu – É, ainda não conheci um desses.- Ele se inclinou para trás. - Tudo bem, todo mundo seguro. Hora de eu manda- lo de volta para onde ele pertence, não é?
A criatura apenas resmungou, os olhos apertados e os dentes à mostra.
– Ah, não liguem pra ele - disse ele encolhendo os ombros e olhando para os dois - Então, como vai ser?
Sam franziu a testa. - Como vai ser o quê?
O Doutor enfiou as mãos nos bolsos do casaco, balançando de um lado para outro. – Bom já que estão aqui e me ajudaram, talvez queiram vir... ou ir além... ou ver onde irei leva-lo....
–Mas cara, quem é você? - Sam perguntou, incapaz de parar o sorriso em seu rosto.
– Eu te disse. Eu sou o Doutor-
– Não, eu quero dizer ...- Sam riu. – ... você é um caçador? Agente secreto, Homens de Preto, o quê?
Ele encolheu novamente os ombros e em seguida, sorriu. - Quer mesmo saber?
– O que? Um Astronauta? - perguntou Dean com sarcasmo. - Você simplesmente veio da NASA e estacionou sua nave espacial num campo?
O Doutor fez uma careta. - Meu Deus, é claro que não.- Ele apontou para frente – Estacionei na porta.
– Você estacionou sua nave espacial na porta?!- Sam repetiu, boquiaberto - Como ... ? O que é, como ... é invisível, ou ...?
O Doutor sorriu. - Ah, seres humanos. Adoro humanos. Vocês são muito brilhantes. Um pouco grossos, às vezes, mas absolutamente brilhantes. - O Doutor assentiu. – Ok, vamos lá, Allons-y!
– Whoa, espere – Dean o deteve. - Quem disse que estamos indo?
O Doutor franziu os lábios e gesticulou para Sam.
–Por incrível que pareça, muito curioso e intrigado - então apontou para Dean, - O irmão dele, eu aposto. Você o seguiria para o inferno e voltaria apenas para protegê-lo, então sim ... vocês dois são bem vindos! - Ele praticamente correu para a porta, parando no meio do caminho para chamar de volta.
– Ah, e traga ele junto!
Os dois irmãos olharam para a criatura de pele azul. Dean zombou. - Eu não vou tocar nisso. - ele murmurou, e saiu após o Doutor.
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Eu juro que vou tentar fazer capitulos menores ;)
Quem tiver acompanhando,comenta tbm Ok?
bjos e até o próximo