Please, Remember Me escrita por MylleC


Capítulo 2
Capitulo 2 - Perguntas & Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Eaeeee, novo capitulo eee, ficou bem maior que o outro e tem vaarias respostas, mas também maais perguntas kkk mais lembranças, mais lagrimas, mais amor, mais tudo.



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Com o tempo fui me acalmando e não mais chorava, mas ainda estava abraçado a Lydia que não me impediu, apenas fez algumas perguntas que eu no momento não respondi, apenas fechei os olhos e continuei abraçado a ela. A campainha tocou e eu soube que era Scott que finalmente havia chegado. Me afastei lentamente e relutante de meu abraço confortável com Lydia, a olhei nos olhos e ela me olhava um tanto chocada e confusa.

–Me desculpa...

–Tudo bem, eu... ahn, é melhor você atender a porta.

–Okay, não se preocupe, é só o Scott.

Ela concordou com um gesto de cabeça.

Corri escada a baixo e fui até a porta, Scott já tinha tocado a campainha umas seis vezes. Abri a porta e ele me olhou aliviado entrando na casa.

–Finalmente, onde você estava? –Ele disse.

–Desculpe.

–Você a encontrou mesmo? Como foi isso, Ela simplesmente apareceu no seu caminho? –Ele perguntou enquanto subíamos as escadas.

–Foi estranho, eu estava saindo do banho e meu celular tocou e eu mal acreditei quando olhei o visor e estava escrito “Lydia” então eu atendi.

FLASHBACK

–Lydia?

Atendi ao telefone afobado. Andando aturdido de um lado para o outro no quarto, comecei a me vestir rapidamente enquanto a chamava no telefone desesperado.

–Lydia?

Conseguia ouvir barulhos estranhos do outro lado da linha e o desespero começou a tomar conta de mim. Pensei rápido e acionei um dos programas em meu celular. Quando Lydia sumiu meu pai instalara em meu celular o sistema que os policiais usavam para rastrear as ligações, justamente caso Lydia ligasse.

Acionei e alguns minutos de silencio se passaram e eu ainda tentava obter respostas de Lydia, rastreei a chamada ao mesmo tempo em que a chamada era encerrada por ela. Corri descendo as escadas e pegando as chaves do Jipe pendurada no chaveiro, corri até o carro e tentei ligar para Lydia novamente, o coração batendo rápido e a ansiedade tomando conta de mim, dirigi rapidamente até o local que tinha rastreado, não ligando para ninguém no caminho, apenas tentando ligar para Lydia, na esperança de ela atender.

Chegando perto do local avistei uma garota correndo desesperada, era ela. Lydia.

FIM DO FLASHBACK

–Então eu a trouxe para cá, mas no carro ela não entendia nada do que eu estava falando e depois eu percebi o porquê. – coloquei a mão na maçaneta do quarto e antes de abrir olhei para Scott. –Ela não se lembra de nada relacionado a mim e a você ou a qualquer coisa sobrenatural e... – diminui mais ainda o tom de voz e disse. –Ela ainda acha que – hesitei. – Que Allison esta viva.

Scott me olhou chocado e então eu abri a porta, encontrando uma Lydia deitada na cama com os olhos fechados, que foram abertos rapidamente ao ouvir o som da porta se abrir. Ela se sentou na cama e nos olhou. Calada.

–Lydia... Tudo bem? – perguntou Scott hesitante.

–Fora toda essa esquisitice acontecendo e vocês me olhando desse jeito, e eu não podendo voltar para casa por ser perigoso. – ela sorri de um jeito irônico. –Estou ótima.

–Okay, agora, vamos conversar. - digo. –Lydia, precisamos saber oque houve com você nesse tempo que esteve desaparecida.

–Ahn... eu não me lembro direito. Sei que estava em um tipo de jaula estranha dentro de um lugar estranho e sujo. Havia uma mulher, mas eu nunca via o rosto dela direito, o lugar era muito mal iluminado, eu sei que ela era loira e que era uma mulher. Não me lembro de nada do que aconteceu lá. - franze o cenho e parece pensar. – A ultima coisa que me lembro antes de estar naquele lugar é... – Ela respirou fundo e Scott e eu não falamos nada, apenas esperamos.

–Eu estava correndo, fugindo na floresta, então algo acertou minha cabeça e eu apaguei, acordei naquele lugar. Logo em seguida a mulher apareceu, falando que me deixaria sair. Pegou meu celular e saiu do lugar, depois voltou e abriu a jaula, então me entregou o celular e me mandou correr ou... Me mataria. Eu não estava entendendo nada então ela... Acho que rosnou ou algo assim e seu rosto ficou todo azul e seus dentes... Olha, foi uma coisa muito estranha, então é claro que eu corri e até certo ponto eu a senti me perseguir, mas acho que a despistei.

Scott e eu nos entreolhamos.

–Como é possível? Você ficou desaparecida por um mês. – disse Scott, voltando-se para Lydia.

–Sim, mas isso é do que ela se lembra Scott, então tudo o que aconteceu lá é como se não existisse, então é como se ela tivesse desmaiado e acordado naquele momento, mas na verdade passou-se um mês. – explico.

–Você tem de se lembrar. – Scott insiste.

–Como vocês sabem que perdi a memória? – indaga, nos olhando como se estivéssemos loucos. - Isso foi o que aconteceu, eu não fiquei desaparecida por um mês... acho que me lembraria disso.

–Okay, antes de estar fugindo na floresta, do que você se lembra?

Ela pareceu pensar.

–Ahn... Eu combinei com Allison de encontra-la na casa dela mais tarde.

Olhei para Scott.

–Ela estava comigo antes de desaparecer.

–Olha, eu acho que é melhor eu ir para casa mesmo, vocês dois são muito estranhos. Falando coisas sem sentido.

–Não! Olha, desculpe, nós... estamos tentando entender o que houve, você estava quase dormindo quando entramos, esta com sono? Pode ficar com a minha cama eu... Durmo no sofá da sala. Okay?

Ela concordou relutante.

Como diabos iriamos explicar a ela tudo o que houve e faze-la acreditar, principalmente explicar... Que Allison havia morrido?

Ouvi a porta do andar de baixo se abrir.

–Pai. –Sussurrei para mim mesmo.

Abri a porta do quarto e corri escada abaixo.

–Pai! Pai.

Ele me olhou confuso.

–Stiles, o que foi?

–Droga, com tudo acabei esquecendo de te ligar. Eu a encontrei pai, achei Lydia.

–Achou... Como achou e não me ligou? Stiles a mãe dela esta desesperada!

–Eu sei! Mas... É que Kate fez algo com ela e... Ela não se lembra pai, não se lembra de...nada.

–O que? Onde ela esta?

–La em cima, no meu quarto, pedi para ela dormir aqui hoje, caso Kate esteja... Atrás dela.

Parei de falar, as coisas começando a funcionar na minha cabeça, mais perguntas. Scott apareceu no fim da escada.

–O que foi? –Meu pai me perguntou.

–Kate... Lydia disse que Kate mandou que ela fugisse, deu o celular dela depois de usa-lo.

–O que quer dizer? –Scott perguntou.

–Acho que foi Kate quem me ligou do celular de Lydia, mas porque ela a deixaria simplesmente ir embora? Com o celular?

–Não faz sentido. – meu pai concorda.

–De que forma Lydia poderia ajudar Kate? Quer dizer, por que Kate iria querer que Lydia ficasse sem memórias da gente ou do que houve lá, seja lá o que tenha acontecido lá.

–Ela não conta o que houve lá? – meu pai perguntou.

–Já disse que não sei o que aconteceu. – disse Lydia que também aparecia descendo as escadas. –Você é o xerife? Finalmente, o que esta acontecendo afinal?

Antes que meu pai pudesse dizer alguma coisa eu me adiantei.

–Lydia, vou te explica completamente tudo daqui a pouco, Okay?

Ela não disse ou fez nada.

–Deixa comigo pai, ela esta cansada e confusa, amanhã vocês conversam, Okay?

–Tudo bem. – concorda.

–Eu tenho que ir, vou buscar minha mãe no hospital. – Scott se pronuncia, caminhando até a porta.

–Tudo bem, a gente se vê amanhã.

–Okay, tchau. – se vira para Lydia, pareceu pensar e então acenou para ela e saiu da casa.

–Tudo bem, eu vou tomar banho, comer alguma coisa e dormir. Se precisar de mim me chama Okay?

–Okay pai.

Fui até as escadas onde Lydia esperava.

–Vem. – a chamei enquanto subia as escadas. Ela me seguiu.

Entramos no quarto e fomos até a cama, nos encaramos por um tempo.

–Okay. Olha, há um mês atrás nós estávamos na floresta porque... bem você simplesmente sentiu que tinha de estar lá e então quando estávamos indo embora... Você foi sequestrada, pela Kate, ela é... má.

–E porque ela me sequestrou?

–Não sabemos. –suspiro cansado, seria uma longa história. -Isso não é o pior. Kate, ela teria te matado sem culpa, mas não, ela te deixou escapar. Tem alguma coisa de errado.

–Claro que tem alguma coisa de errado, pelo jeito que vocês reagem comigo parece que eu esqueci metade da minha vida.

–É, essa é a pior parte. – eu disse, não conseguindo evitar desviar o olhar do dela e encarar outra coisa.

Olhar Lydia e lembrar de que ela não se lembra de mim, não se lembra... da gente, era um sentimento estranho que eu não conseguia explicar exatamente.

–Stiles... nós, ahn... éramos amigos? – pergunta.

–Amigos? –Me levantei da cama e caminhei até a cadeira do computador. –Sim, éramos amigos, eu, você, Scott. E também tem Kira e Malia.

Ela me olhou confusa.

–Mas, e a Allison?

Foi como se o mais forte dos seres tivesse me socado a boca do estomago, tudo se revirou dentro de mim e minha cabeça começou a doer. “Eu a matei” pensei, sem conseguir evitar. Flashes de minha época como Nogitsune inundaram meus pensamentos, o ar em minha volta começou a faltar, minha mãos começaram a suar e olhei meus dedos, tentando me concentrar em conta-los.

–Stiles? Você esta bem, o que esta acontecendo?

Tentei me acalmar, contando os dedos.

–Cinco, seis, sete...

Me apoiei na parede para não cair.

–Oito, nove, dez... dez.

Minha respiração começando a voltar ao normal.

–Dez.

Ainda meio tonto me sentei na cama novamente.

–Você esta bem?

Ela perguntou.

–Sim, é só que... umas coisas aconteceram, coisas ruins. E quando alguma lembrança vem isso acontece comigo, esta tudo bem.

Me sentei ao lado dela e peguei sua mão.

–Lydia, vou te contar sobre Allison.

–Aconteceu alguma coisa com ela? –Ela me perguntou aflita.

Como eu iria explicar tudo aquilo sem dizer nada sobrenatural para dar uma explicação direita? Ela não acreditaria em mim se eu mencionasse lobisomens e Banshee e etc.

–Ai. –Lydia se levantou colocando a mão na cabeça.

(...)

LYDIA

Tudo a minha volta começou a girar e minha cabeça começou adoer.

“Vou fazer com que todos os seus pesadelos virem realidade, de uma forma pior”

A mulher loira estava parada na minha frente, a jaula aberta e eu estava agoniando no chão.

Flashes desconexos de tortura e nomes que eu não entendia.

“O passado, presente e futuro. Dor, sofrimento. Morte.” A mulher tinha o rosto azul e os olhos brilhavam estranhamente, ela foi até mim e algo acontecia comigo, eu... brilhava e meus olhos também brilhavam e quando Kate me tocou a luz envolveu nós duas e então foi apagando e eu caí desacordada no chão.

Outro Flash “Poder”

Novamente estava no quarto de Stiles que estava desesperado me chamando.

–Estou bem, estou bem. Foi só...

Olhei pra ele, não completando a frase.

–O que? Você se lembrou de alguma coisa?

–Não sei... talvez eu... minha cabeça doi. Não me lembro direito. São coisas confusas.

Me sentei na cama novamente.

–Okay, Okay. Você quer dormir? Acho que não dormiu muito bem no lugar onde estava, e já esta tarde. Talvez amanhã você se lembre melhor.

(...)

STILES

Claro que eu estava morrendo de curiosidade para saber o que ela tinha lembrado, e se fosse algo relacionado a nós?

Lydia se deitou na cama.

–Tem certeza que não tem problema de dormir na sala? – ela me perguntou.

–Esta tudo bem.

Sorri e seus olhos foram se fechando lentamente, ela parecia mesmo cansada, me senti culpado por não tê-la deixado dormir antes. Sorri ao perceber que ela já tinha caído no sono.

Meus olhos começaram a pesar e logo lembranças vieram, como um sonho.

Fazia tempo que não nos dávamos uma folga do mundo, das preocupações, mas agora parecia que as coisas tinham se acalmado, apesar de Kate ter voltado ela parecia quieta, quieta até de mais, mas aquele dia Lydia e eu decidimos deixar esses pensamentos de lado, então sugeri que fossemospassear um pouco, apenas... relaxar.

–Para! Stiles, eu não consigo mais respirar!

Parei com as cócegas, mas me recusando de sair de cima dela, estava apoiado em meus cotovelos, adorava o som da risada dela, uma coisa tão rara pra dos nós ultimamente. Rir.

Ela abriu os olhos e me olhou docemente e novamente o mundo pareceu parar a nossa volta, Lydia impulsionou a cabeça para cima e seus lábios tocaram os meus, nossas línguas explorando a boca um do outro e o gosto doce nos envolvendo, o coração batendo forte no peito. Então Lydia desgrudou os lábios do meu e me empurrou, girando e ficando por cima de mim.

–Eu poderia ter uma doce vingança e te fazer cocegas até você chorar implorando para eu parar.

–Mas não vai. –Eu disse colando meus lábios no dela novamente. Ela afastou relutante e sorriu se levantando.

–Hey. –Reclamei, me levantando e indo atrás dela que tentava fugir de mim. Com os pés descalços parecia mais fácil dela correr. Quem olhasse iria ver e nos achar dois bobos agindo como crianças brincando de pega-pega. Lydia correu para de trás das arvores e eu fui atrás, em um certo momento que ela se distanciou de mais uma coisa apareceu, de inicio parecendo um homem, mas sua cabeça era feita de... Ossos.

Ele agarrou a cintura dela e Lydia gritou tentando se soltar, eu corri desesperado, correndo atrás dela, mas o outro era rápido e logo eu o tinha perdido de vista.

–LYDIA! –Gritei não desistindo de correr atrás dela.

–Lydia! –Acordei chamando pelo nome dela, percebendo que tinha adormecido na cadeira. Lydia dormia calmamente na cama, quer dizer. Não tão calmamente, ela murmurava alguma coisa que eu não conseguia compreender. Me aproximei dela, peguei o edredom e a cobri direito, beijei sua testa e afastei seus cabelos, tomando cuidado para não acorda-la.

–Por favor. Você precisa se lembrar. Lydia, Por favor, Lembre-se de mim. –Sussurrei.


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Notas finais do capítulo

Eaeee, gostaram? O proximo sai semana que vem, estou enrrolada com umas coisas da escola e tals, então o proximo vai demorar mais um poquinho bjsss e comentem!



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