– Moças, posso saber por que tanta gritaria? – Leo perguntou entrando no ginásio acompanhando do Jackson. Percebi que a Annabeth na hora ficou mais vermelha que um pimentão.

– Ahn... Eu, eu vou indo Thalia, ate mais tarde. – a loira disse pegando a bolsa dela e saindo rapidamente do ginásio. Me aproximei mais dos meninos, rindo.

– Como ta o mini Jackson, Percy? – perguntei.

– Bem, obrigado. Impressão minha ou a sua amiguinha ta caidinha por mim?- ele perguntou se referindo a Annabeth.

– Quem, a Annie? Sonha Jackson, ela é muito mais do que você merece na sua vida toda! – falei. – Se você quer pelo menos uma chance decente, sem ser roubada, vai ter que lutar muito.

– Vale a pena correr o risco. Escreve o que eu to dizendo, ela ainda vai ser minha. – ele disse e então eu vi os outros meninos chegando.

– Sonha priminho, sonha! – disse e então fui ate o Luke, lhe dei um selinho rápido, o que rendeu alguns risinhos e piadas e então sai do ginásio.

POV's Annie

Não! Isso não pode estar acontecendo. NAO MESMO!

A anos eu tenho uma queda pelo moreno e de repente ele quer bancar uma de interessado em mim? Ai tem coisa! Foi por culpa do grupinho dele que eu perdi o Nico, e eu não vou simplesmente me entregar assim pra ele.

Ele quer? Ele que prove merecer.

Chega Annabeth, para de pensar nele!–minha consciência xingava.

Eu sei, eu sei! Eu o odeio, não é? Mas eu tenho que ser sincera, aquele beijo... Meus santos deuses do olimpo! Eu acho que estou nas nuvens ate agora.

Menos Annabeth, muito menos!– minha consciência ainda incomodava, que chata!

Fui tirada dos meus devaneios pelo barulho da campainha soando pela casa. Me dirigi em segundos ate a porta na esperança de encontrar apenas o Leo pra estudar e descobrir que o Jackson havia desistido.

Mas o universo nunca conspira ao meu favor.

Primeiro a Professora chata.

Depois o Jackson me agarrando.

Ai eu escolho uma terrível hora pra dar um dos meus ataques e ele descobre que eu gostei do beijo.

Ai vem o bônus! Depois da aula tivemos uma reunião da "comissão de organização do baile", assim denominada pela Piper, e os lindos dos meus amigos decidem dividir duplas... Imagina com quem eu vou ter que trabalhar? Perseu Idiota Jackson.

Essa vida ta de brincadeira comigo.

Ouvi a campainha soar de novo. Droga esqueci-me de abrir a porta.

–Oi - disse ríspida quando vi apenas o moreno parado do lado de fora. - onde está o Leo?

–Deve estar perdido nas curvas da Silena, ele não vem.

E hoje que eu mando estuprarem aquele ser de cabelos cacheados!

–E você não tinha nada melhor a fazer? -perguntei. Ah, quem vê diz que ele iria se importar com os estudos agora.

–Annabeth, não enche. Você só tem que me ensinar à matéria, não matar um demônio de sete cabeças.

–Acho que a opção do demônio e mais fácil. Entra logo.-falei puxando ele pra dentro da casa e logo fechando a porta.

–Delicada como uma flor. - ele riu.

–Uma flor que pode acertar seu percyto mais uma vez se não parar com as piadinhas idiotas. - disse. -Agora, cadê seu livro?

– Aqui! -ele disse abrindo a mochila e retirando o livro dali.

Depois disso nos fomos pra sala onde passamos uma longa hora com eu tentando ensinar ele.

– AH EU DESISTO JACKSON! -exclamei jogando as mãos pro alto. -QUE DROGA ISSO NEM E DIFICIL!

– Ta calma loira! E é difícil sim! - ele disse em defesa.

– Com certeza e mais fácil do que decorar aquelas coisas chatas de futebol que você ama tanto. - disse.

– Que? Claro que não! Química e coisa do demônio!- ele falou e eu ri.

– Desisto de você! Eu vou buscar uma água pra mim, não quebra nada. E vai refazer esse exercício. - disse me levantando e indo ate a cozinha.

Chegando à mesma eu peguei um copo e me servi água gelada. Aproveitei que o Jackson estava ocupado com as atividades e abri os armários, a procura de algo para comer.

Que foi? Sou gorda mesmo.

Revirei os armários por uns 3 minutos e o melhor que eu achei foi uma bala de hortelã. Eu gosto de hortelã! Logo coloquei a bala na boca.

Mas, sabendo que ela não iria ser o bastante pra calar meu estomago, que agora estava roncando, decidi procurar melhor e... Oba! Tem um pacote de batatinhas aqui no fundo. Puxei a embalagem e junto com ela uma aranha enorme surgiu.

– AAAAAH! - não consegui conter o grito, quando me dei por conta tinha largado o pacote no chão e já estava atrás da bancada horrorizada.

–O que foi? - Percy disse entrando na cozinha.

–Uma aranha! - disse manhosa e então ele começou a rir da minha cara.

–Serio? Uma aranha?- ele disse ainda rindo.

–Ela e enorme. - me defendi.

–Deixa que eu mato, onde ela ta? -ele perguntou.

–Nas minhas batatinhas. - apontei. Então ele ergueu pacote e viu a aranha.

–Serio isso? Ate uma formiga e maior que essa aranha, Annabeth! - ele disse ainda rindo da minha apavorarão.

–Não tem graça, eu tenho medo! - disse e então o vi pegando a aranha com um papel.

–Vem aqui ver, ela e bonitinha! -ele disse e se aproximou de mim com a aranha.

–Percy, sai daqui! - disse andando pra trás.

–Ah, olha que amor Annie. - ele veio ate mais perto e então eu comecei a andar mais rápido. - Medo de uma arainha?

–Jackson larga isso! -disse dando mais um passo pra trás e sentindo a parede fria batendo nas minhas costas. Droga.

–Poxa Annie! Coitadinha dela. - ele disse cínico. Então ele se aproximou mais de mim, já me impedindo de sair dali.

–Jackson e serio. Eu tenho medo ta bom? - falei seria e então ele esmagou a aranha com o papel.

–Não precisa ter medo. Eu to aqui pra salvar você de todas as aranhas do mundo. - ele disse com uma voz mais sexy.

–Salva por você? Prefiro morrer querido. - disse me esquivando dele.

–Que vê diz que não é a mesma garota que tava gritando aos sete ventos de alegria por causa do beijo.

–Eu? Alegre por causa disso? Não viaja! Você me agarrou e se fizer isso de novo eu te juro que você não vai ter filhos no futuro. – ameacei.

–Então você não gostou? Não gostou do jeito como eu te puxei pela cintura, bem assim. – e então ele o fez, assim como mais cedo. – como eu olhei fundo nos seus olhos... Que por sinal são lindos. – me sentir corando, DROGA ANNABETH! – e de como eu te agarrei?

–Não eu não gostei de nada disso, mas sabe o que eu gostei? De te dar uma joelhada, quer que eu repita aquilo? – disse saindo facilmente dos braços dele.

– Porra Annabeth! Posso saber por que você foge tanto de mim? – ele perguntou visivelmente irritado.

– Porque você é um panáca. Quer que eu pare de fugir de você? Seja ao menos digno de respeito e então eu penso no caso. Mas eu acho difícil.

– Que tipo de amor tenta mudar alguém? – cínico que só ele.

– Amor? Não me faça rir. Você é incapaz de entender uma misera matéria como química e quer saber o que é amor?

– Sabe, eu posso não saber sobre essa química que você tentou me ensinar... Mas eu sei de outro tipo de química e eu posso te afirmar que ela existe entre nos. Você vai ser minha Annabeth, de um jeito ou de outro.