Um Tempo de Nós escrita por BTrancafiada


Capítulo 11
Capítulo XI: Voltando ao Normal FIM


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez vocês comentaram mais do que o pedido, então, aí está. Chegamos ao fim, mas ainda temos o Epílogo, não esqueçam!!!

Booa leitura :))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/527789/chapter/11

"O lado bom é que não importa o quanto tenha chovido de manhã, existe sempre a possibilidade de estar fazendo sol na manhã seguinte.”

But, I like you.

Stefan havia ficado o resto dos dias em New York para comprar os presentes das meninas e aproveitar um pouco a viagem.

Eu desconfiei no começo achando que ele queria ficar com aquela garota que limpou nosso apartamento, mas ele riu – e muito – quando eu disse isso a ele.

– Já voltou? – Damon perguntou abrindo a porta do carro para mim.

Segurei seu rosto e estiquei um pouco seus olhos com os dedos. – Não sabia que estava ficando cego. – ironizei.

Mamãe estava na casa de Tyler e eu realmente pensei muito se deveria esperar ela sair ou entrar e conversar ali mesmo sobre meu pai ser um original meio-humano.

Bati na porta três vezes e quem atendeu foi Tyler, ele estava lindo como sempre e pareceu assustado e um pouco envergonhado ao me ver ali.

– Oi, Tyler. – cumprimentei sorrindo.

– Olá, Caroline. – Nos abraçamos e trocamos educados beijinhos na bochecha. – Sua mãe já foi.

Eu ri. – Obrigada, Tyler. – Fui me afastando e quando cheguei ao carro, virei para ele e acenei. – Foi bom te ver.

Mamãe estava conversando com Elena ao telefone quando cheguei e eu tive que ficar parada na porta da cozinha esperando ela terminar a conversa sem sentido.

– Sim, Caroline? É bom te ver de volta. – Mamãe colocou o telefone no lugar e abriu a geladeira me jogando sorvete de creme no pote, sentamos para dividir.

– É bom te ver também. – Eu peguei minha colher e tomei um pouco. – Você não gosta mesmo de vampiros, mas... Por que casou-se com um híbrido?

Mamãe levantou a cabeça rapidamente para mim, seus olhos pareciam pedir perdão, ela suspirou e respondeu:

– Quando eu e seu pai nos casamos eu não sabia o que ele era. Ele me apresentou a esse mundo juntos com meus pais, Caroline. Ele e eu apenas queríamos te proteger, eu tinha uma ideia errada da sua espécie...

– Não, mamãe. – interrompi. – Você está certa, eu sou um monstro. Eu sou vampira, mamãe! – Ela arregalou os olhos, eu funguei tentando conseguir coragem para dizer tudo que estava entalado em mim. – Você não pode me mudar, O.K.? Eu preciso de sangue e eu mato por ele, eu raramente bebo sangue humano, eu juro. – Eu me levantei e me afastei. - Eu sei o que eu sou mamãe, eu sei. Não precisa jogar isso na minha cara o tempo inteiro!

Ela colocou a mão em meu ombro e me girou para ela. – Eu sei o que você, Car. Você é minha filha.

Anos atrás...

– Bill, olha como ela é linda. – elogiei Caroline pela milésima vez, ela estava em meu colo e segurando meu dedo com sua mão minúscula.

– Como você. – Ele alisou meu cabelo. – Melhor, como nós dois juntos. – Eu ri e lhe dei um beijo rápido.

– Estou com tanto medo! – revelei olhando para seus olhos castanhos.

– Se ela se tornar uma vampira, não será mais nada nossa, isso é fácil. – Bill ligou a TV e me ignorou.

Eu fingi concordar com ele, mas quando Caroline se remexeu em meus braços tudo que eu consegui pensar é que se ela virasse vampira, eu me transformaria também só para amá-la para sempre.

Presente

– E essa sou eu e você quando você tinha sete anos. – mamãe riu enquanto apontava para uma foto em que eu estava sem dente e ela estava olhando para longe e não diretamente para câmera.

– Para onde estava olhando, mamãe?

– Esse dia foi quando seu pai foi embora, eu o vi entrando no carro com as coisas dele. Você lembra? Você me perguntou onde ele estava e quando eu não te respondi, você me abraçou e disse que sempre estaria comigo.

Anos trás

– Onde está papai, mamãe Xerife? – Caroline entrou em meu quarto de surpresa, eu estava olhando fotos minhas e de Bill e logo engoli o choro.

Olhando para aquela criança tão pequena tudo que me pergunto é como ele foi capaz de abandonar algo tão lindo e puro como ela!

Aquela menina tão pequena teria que esquecer seu pai, minha Caroline não teria com quem reclamar sobre os futuros namorados ou com quem jogar futebol no quintal. Caroline não seria amada pelo seu pai.

Quando despertei-me de meu transe Caroline abraçava minha perna enquanto sorria e fechava os olhos cheios de lágrimas.

– Eu nunca vou te deixar mamãe.

Presente

– Bonnie, sabe porque ele foi embora. Ela tinha visões quando mais nova, ela me viu, mamãe. Ela contou isso para sua avó na rua e ele ouviu pelo que deduzimos juntas.

– Ele fugiu de você, querida. – Ela me abraçou chorando.

Quando abracei mamãe eu tinha 7 anos de volta e eu tinha a certeza que pai nenhum acabaria com isso. Ausência de pai nenhum podia me fazer esquecer a presença de minha mãe.

Senti uma pressão sobre nós duas e olhei pra cima rapidamente. Era Bonnie, Elena e Stefan. Ficamos assim os cinco abraçados por tanto tempo que achei que poderíamos nos petrificar.

– Eu amo vocês! – eu ri apertando mais o grupo caído no chão.

Eu tinha tudo ali, tudo que eu amava e mais queria no mundo ao meu alcance, o que eu mudaria?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Com um comentário/favorito posto o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Tempo de Nós" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.