Prometida escrita por Viictoria Jonas


Capítulo 8
William


Notas iniciais do capítulo

mil perdoes pela demora, minha agenda ta corrida, mas enfim, está aquii!



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William,

 

Essa semana que se passou, posso lhe dizer que tenho algo errado.

Depois dos ataques que tiveram aqui, as coisas ficaram estranhas Eu sei lá o que ta havendo, e no meio de tudo isso, não sei por que, mas está tudo confuso.

 

Mande noticias, estarei aguardando

 

                                                                                         Joseph

 

Joe,

Poderei resolver seu problema rapidamente, mas não sei lhe dizer o que está acontecendo.

Estarei no Kansas por esses dias.

              

                                                                                                    William

Joe narrando

 

Depois que eu terminei de ler a carta, não sabia o que fazer. O que William viria fazer aqui? Estará apenas de passagem ou para ficar? O que ele tem na cabeça? Irmão estúpido. O mesmo meu meio irmão por toda a eternidade, afundados por uma hierarquia que não se desfaz. Mas William nunca poderia assumir, pois não é um vampiro por inteiro.[N/A]: essa dueu Joe] Com o tempo vago na minha ”nova” vida, eu passei alguns anos com William. Sempre fui fechado, mas ele era o contrario disto, mas sempre que precisara ele estava do meu lado. William não é o tipo de pessoa que escuta... Calado, assim, mantinha distancia.

William tem os cabelos claros de sua mãe e aqueles toscos olhos azuis, com certeza nem um pouco parecido comigo e eu agradeço por isso. Não mantivemos uma relação desde que me mudei, foram duas, no máximo, dentro de dois, três meses, mas pude perceber que William estava diferente.

Agora não sei o que fazer, escreverei uma carta de volta perguntando o porquê da viagem e sobre sua estadia. Que diabos ele viria fazer aqui? 

                                                           

                                 (...)

 

Passei a minha noite toda pensando nas possíveis hipóteses da vinda de meu irmão. Não consegui pensar em muitas, não sou o tipo de pessoa que podemos chamar de perceptivo. Resolvi que ficar mais tempo pensando, em vez disso, levantei-me para começar a me aprontar para a escola. Como o meu humor não era um dos melhores hoje, comecei com uma ducha, para tirar o peso de minha cabeça, foi uma madrugada intensa, peguei a primeira roupa que vi pela frente e a vesti. Apanhei minhas coisas sem prestar muita atenção e adentrei na BMW e fui à escola mantendo a velocidade do carro um ritmo normal para esses meros mortais.[N/A: eei! ] Não o tipo de cara que segue as regras.[N/A: em outras palavras, vandalo]

Ao chegar lá, parei meu carro na primeira vaga que vi. Sai do mesmo trancando. Fui em direção da secretaria para depositar a carta.

Lá, avisto um adolescente, dever ser um aluno novo, isso não importa. Sua fisionomia um tanto familiar, mesmo de costas. Aqueles cabelos claros, nem alto nem baixo, nem gordo nem magro.

O dito cujo se vira para olhar-me. Eu fiquei pasmo, se não fosse vampiro, estaria mais branco do que já sou.[N/A: e isso é possível? oO] Fiquei em choque, a única coisa que consegui pronunciar foi:

- William?

Em hipótese alguma podia ser ele. O que fazia aqui?

Carta estúpida!Porque chegam tão tarde?

- Joe, irmão, que saudades – ele disse com um sorriso no rosto e os braços agora abertos. Abraçou-me, mas como ainda estava em transe não consegui reagir

- Não abraça seu próprio irmão?

- O que faz aqui? – disse agressivo cruzando os braços enquanto ele se desvencilhava de mim.

- Surpresa! – disse isso levantando as mãos para o alto com cara de feliz, patético – Vim morar com você, o que achas?

Ele não fazia a mínima noção do quanto suas palavras me irritaram.

Veio morar no Kansas, é isso?Com qual propósito, me infernizar por toda eternidade? Literalmente. Ele não percebe onde está se metendo.

- Quer saber o que eu acho, William? – disse num tom raivoso

A porra do sinal tocou. Que merda! Ele teria que ir para aula.

- Vou terminar aqui a minha transferência e vou para minha aula de...- ele consultou o papel – Filosofia.

Sai andando sem ao menos me despedir.

Só poderia ser brincadeira!

 

                    (...)

 

O vulto no meio da estrada começou a ganhar fisionomia e não era possível dizer que a semelhança era incrível, mesmo que eu quisesse negar, aquele sorriso era uma mimeografia perfeita de sua mãe.

Desviei o carro alguns centímetros antes de bater, parando no acostamento. Fechei os olhos com força e abri a porta.

-Você de novo? – perguntei categórico.

Um cenho surgiu entre seus olhos, mas o sorriso continuará estampado em seu rosto.

-Não estou entendendo – seu sorriso tornou-se maquiavélico- achei que tinha previsto a você a minha visita.

Meus olhos se estreitaram.

-Sim, há algumas horas atrás.

-Ah eu esqueci como o correio ainda é lento – sua voz era falsamente pesarosa – e eu ainda não anotei o seu Messenger...

-Eu não tenho – disse cruzando os braços.

-O que?

-Eu não tenho nenhuma conta de conversa via internet ou de qualquer coisa do gênero.

-Você só pode estar brincando! – sua voz era fina e incrédula - Meu Deus, qual é o seu problema!Diga, pelo menos, que você tem um Facebook!

Revirei os olhos diante daquela pergunta.

-Twiter? [N/A: ele deve ter problema com a internet, coitado]

Comecei andar em direção ao carro.

De repente ele suspira dramaticamente.

-OK,ok.Vamos todos ficar calmos.Eu posso resolver esse problema em alguns minutos,não se preocupe,Joe – olho para atrás e vejo-o de braços abertos sorrindo fraternalmente -Sorte sua de ter-me novamente.

Apenas revirei os olhos mais uma vez, e entrei no carro.

                               

                           (...)

 

As aulas parecem estar arrastando-se e até agora não achei uma presa fácil.

-Joe, posso, com gentileza, perguntar o que fazemos em cima de uma árvore?

Encarei Willian que tentava, inutilmente, tirar as folhas de seu casaco azul.

-Procurando o almoço.

Ele suspirou.

-Depois vemos isso – disse abanando a mão freneticamente- Vamos fazer um tour pelo Kansas, seja meu cicerone!

Ignorando sua presença voltei à atenção para aquele mar de seres humanos indefesos à minha frente, mas um cheiro familiar de orquídeas e limão desestabilizou meu equilíbrio.

-O que foi Joseph? – perguntou serio pela primeira vez.

-Nada.

-Ah, qual é!

-Willian nada aconteceu – disse peremptório.

Mas não era verdade. Há muito tempo descobri que quando sentimos cheiro de limão numa laranjeira algo muito ruim virá acontecer.  

 

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Notas finais do capítulo

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N/A: miil perdões gente por não ter postado ontem, como todas às vezes, problemas internos aqui!! Mas já esta tudo resolvido e eu espero que vocês não fiquem bravos , agora que estou de férias dedicarei mais tempo na fiic, pra vocês . gente, a fiic vai totalmente mudada, eu e a Isa (pra quem não sabe ainda, ela esta fazendo a fiic comigo) vamos mudar o que tínhamos planejado, mas isso não afetará os capítulos anteriores espero que gostem desse post principalmente do William, ele foi ideia minha, será que vocês sacaram algo no William??



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