Controlados- Interativa escrita por White Rabbit, Soulless


Capítulo 11
Capítulo 10- Adaptação


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito, mas a fic acaba aqui....
Haha, pegadinha do malandro. Tá, parei com a sem gracice, perdão pela demora, sim, sou eu, o Murilo, o Khaos sumiu, se alguém tiver notícias dele, por favor, me avise em nome de Jesus Cristo!!! Agora vamos ao capítulo.



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Lily Rowley

The Priestess

Miss Jackson- Panic at the Disco

O ogro as encarou com um olhar cruel. Ele tinha surgido do meio da selva como que magicamente, devia ter quase dois metros de altura, sua pele era esverdeada e cheia de fungos e feridas, usava roupas rasgadas e estava completamente sujo de lodo. Exalava um odor terrível e andava desengonçadamente. Seus pés lembravam pés de elefante e suas unhas lembravam garras, na mão esquerda ele levava um tacape gigantesco. Lily e Ísis recuaram alguns passos enquanto que o ogro continuava a avançar, ela estava visivelmente apavorada.

– O que vamos fazer agora Ísis?- ela perguntou aflita enquanto segurava a sua arma.

– Acho que vamos ter que lutar contra ele. Você tem poderes de cura não é?- Lily balançou a cabeça em afirmativo- eu ataco e você me cura, antes que essa coisa nos ataque primeiro.

Ísis segurava o bastão de druida que havia recebido. A morena parecia determinada em deter aquele ogro, com toda certeza eles precisariam aprender a conviver com aquele mundo, e lutar contra monstros maiores e mais fortes que eles, era algo que eles precisavam fazer. Apesar de ter medo daquela criatura, Lily ficou de pé, precisava ajudar Ísis com seus poderes curativos. O monstro estava no nível 3 e ambas ainda no nível 1, mas se ajudassem uma a outra, poderiam vencê-lo facilmente.

Ísis puxou da sacola a adaga que todos haviam recebido e avançou na direção do monstro, o ogro ergueu o tacape o mais alto que pode e investiu na direção da druidisa, mas esta se desviou e cravou a adaga no braço do ogro, retirando-a agilmente provocando um pequeno corte nele. Lily viu a barra de vida do monstro diminuir um pouco, então atacar daquele modo poderia funcionar e muito bem. Ísis começou a correr em volta do monstro, este parecia confuso acertando o tacape em qualquer lugar que aparecesse, a morena sorria como se aquilo fosse apenas uma brincadeira. E ficava atacando-o com a adaga diminuindo os pontos de vida do ogro que parecia ficar cada vez mais enlouquecido, mas naquele ritmo elas iriam demorar a tarde inteira para matá-lo.

Foi quando de súbito, o ogro ergueu o tacape e o investiu na direção de Ísis, esta já estava correndo para atacá-lo e não pode desviar-se do golpe, o tacape de madeira acertou o tronco da garota lançando-a na grama. A barra de vida dela ficou quase que pela metade, então apenas dois níveis de diferença já eram o suficiente para poder tirar metade da vida do oponente.

Aura Sagrada!

As mãos de Lily brilhavam numa luz azulada, emanando uma aura da mesma cor que atingiu Ísis, envolvendo a morena como um manto, o corpo dela brilhou fazendo os machucados desaparecerem e Lily viu a barra de vida dela encher mais uma vez. Ótimo, ela poderia continuar curando Ísis enquanto que esta continuaria atacando o monstro, uma hora o ogro teria de cair.

– Ataques com adaga não fazem muito efeito- a morena grunhiu- continue me curando, eu vou usar os ataques de druida nele, você tem poderes ofensivos?

– Alguns, mas não muito fortes.

– Tudo bem, caso eu não possa mais atacá-lo eu quero que você use seus poderes ofensivos, e tente me curar o máximo que puder entendeu?

– Nossa, até parece que você já lutou isso antes- riu Lily segurando seu cetro de sacerdote com força- tem certeza de que você não nasceu nesse mundo?

– Não, mas eu aprendo rápido- uma luz esverdeada cobria o cajado de Ísis, o ogro berrava correndo na direção das duas- Hera Venenosa!

Diversos cipós brotaram do chão e foram em direção ao ogro agarrando-se a ele, o monstro se debatia para tentar se livrar dos cipós, mas estes pareciam se prender como correntes ao seu corpo. Ísis sacou a adaga mais uma vez e começou a investir contra o ogro fazendo cortes atrás de cortes, a barra de vida do monstro diminuía cada vez mais enquanto ele urrava sem poder se defender. Lily sorriu, vendo que elas conseguiriam, iriam matar o seu primeiro monstro.

Ísis continuava cortando o monstro em golpes ágeis e rápidos, Lily se perguntava onde ela havia aprendido a fazer aquilo, afinal assim como os outros, era a primeira vez que se deparavam com aquele mundo, ela própria não sabia ainda como usar todos os golpes que possuía, mas fazia o possível para isso. O sol parecia se por atrás das árvores, foi um dia realmente interessante.

Foi quando Lily percebeu que aos poucos os cipós se rompiam, então aqueles ataques duravam por um curto período de tempo, mas antes que ela gritasse para avisar a morena que se desviasse do tacape, os cipós se romperam e o ogro investiu na direção dela, Lily agiu mais rápido do que imaginava, dessa vez nem teve tempo de acessar o menu de comando, apenas pronunciou um dos seus ataques:

Escudo de Luz!

Um escudo feito de luz surgiu magicamente entre Ísis e o tacape do ogro, a arma do monstro bateu com toda força contra o escudo e Ísis caiu para trás de susto, o ogro continuou a golpear o escudo com uma fúria incrível, aquela fúria, a mesma fúria com a qual o padrasto dela a encarava, a mesma raiva com a qual ele a batia, e Ísis se parecia com ela, acuada e indefesa, uma criança sem ninguém que a protegesse, a loira sentiu as lágrimas chegarem aos olhos, mas depois balançou a cabeça, precisava esquecer esse passado. Lily viu que a vida dela estava quase em zero, mais um ataque e ele iria morrer, mas Ísis não podia atacá-lo. Espere, ela tinha um ataque ofensivo:

Setas de Luz!

Ela ergueu as mãos para o céu, um brilho intenso se formava, quando diversas setas luminosas caíram do céu em direção ao monstro atingindo-o numa velocidade impressionante, o sangue esverdeado do ogro jorrava enquanto ele caía num tom largando o tacape, ele estava definitivamente morto. O escudo se desfez e Ísis levantou-se meio desconcertada, Lily ia correr para abraçá-la letras surgiram em sua frente. Era como uma espécie de painel com os dizeres: Parabéns! 65 de Experiência obtida.

Sua barra de experiência surgiu em sua frente e aumentou um pouco de volume. E seis dracmas surgiram magicamente em sua mão. Então todas as vezes que ela matasse um monstro receberia aquela recompensa? Isso era bom, com os dracmas poderia comprar suprimentos e ajudar Ísis em sua jornada para encontrar a saída para a liberdade. Foi quando ela sentiu um abraço, Ísis a abraçava radiante e Lily retribuiu, elas tinham conseguido:

– Como você conseguiu conjurar aquele escudo tão depressa?- ela perguntou entusiasmada guardando dracmas na bolsa, então ela também tinha ganhado- Foi tudo tão rápido.

– Eu não sei, eu apenas disse o nome do ataque e ele aconteceu, acho que é assim que funciona por aqui.

– Incrível, então tudo o que temos que fazer é decorar o nome dos nossos ataques, isso facilita e muito nossas vidas.

– Você foi incrível Ísis, enfrentou aquele monstro com muita coragem.

– Você também foi, se não fosse por você eu não teria conseguido- a morena sorriu afagando os cabelos da loira- agora acho que é hora de voltarmos ao vilarejo, parece que quando escurece os monstros saem da floresta.

Lily assentiu enquanto ambas andavam de volta ao vilarejo. Lily começou aos poucos a lembrar do seu passado, de como seu pai morreu, sua mãe se drogou e como aquele infeliz padrasto surgiu na vida dela. Mas agora nenhum deles fazia importância, tudo o que ela queria era ajudar os outros a fugirem daquela realidade, por mais que o mundo verdadeiro fosse cruel e insano, por mais que os seres humanos fossem gananciosos e sem coração, viver num mundo manipulado pelo governo era algo que nenhum deles poderia aceitar. E ela tinha que ajudar a encontrar uma saída, era o seu papel, como dizia em sua descrição de classe, os sacerdotes viviam para ajudar os outros.

° ° °

Edgar Brontze

The Tamer

Fallen Leaves- Billy Talent

Edgar sentou-se na gigantesca pedra, olhando o campo aberto a sua volta, onde aquele mundo terminaria? Existiria uma barreira? Um limite de onde não fosse possível passar? Será que aquele mundo teria fim? Inúmeras perguntas rondavam sua cabeça, mas no momento ela tentava adaptar-se ao novo mundo, os seres humanos sempre se adaptaram ao ambiente, e ele era um ser humano, poderia muito bem se acostumar com o modo de vida que levaria ali. Já tinha lido todas as funções de sua classe e aprendido muito sobre seus ataques e comandos, a maioria de suas habilidades estavam vinculadas a invocação ou controle de monstros, o que era bom, era como se ele tivesse um pequeno exército a seu dispor. Um domador de feras.

E não era a toa que ele tinha ganhado esse poder de controle, sempre fora manipulador, controlando o mundo a sua volta, de diversas formas, adorava ter todos na palma de sua mão, sempre viveu na Base Esperança, sua família rica e influente mandava e desmandava em quem quisesse, e como diz o ditado: filho de peixe, peixinho é. Edgar riu dos próprios pensamentos, enquanto que no mundo real ele dominava tudo a seu favor, ali naquelas campinas ele era apenas mais um jovem sequestrado e atordoado. Por que tinham sequestrado ele mesmo? Ele não podia dizer, talvez o governo o escolheu por achar que ele teria uma QI acima da média ou habilidades gigantescas. Mas ele não ligava para isso. E pensar que sua sede de poder havia começado num simples filhote.

Hope, seu primeiro animal de estimação, animais se tornaram quase tão raros quanto os próprios seres humanos, muitos deles tinham se tornado mutantes perigosos que precisavam ser contidos pelo exército, a maioria das espécies fora extinta, restando apenas cerca de 15% da fauna que o mundo possuía antes, no entanto animais domésticos como cães, gatos, bois, galinhas, etc... Não sofreram tanto com o apocalipse como os animais selvagens que tiveram seus biomas quase ou totalmente arrasados. Mas as pessoas tinham fobia de animais, sim, os seres humanos tinham medo de que os animais ainda não afetados se tornassem mutantes, mas sua família conseguiu para ele um pequeno cachorrinho cor de caramelo, aquela obediência e confiança cega do cão em seu dono, gerou em Edgar uma sensação de poder.

E ele passou a ter uma verdadeira coleção de animais, depois de Hope veio uma cadela, dois gatos, um coelho, duas araras capturadas recentemente, dezenas de carpas coloridas, touros selvagens, micos, até mesmo uma piscina de água salgada com um tubarão branco, em sua casa havia um verdadeiro zoológico particular onde ele e seus animais conviviam em perfeita harmonia.

E foi então que ele passou a domesticar humanos, não como ele fazia com os animais, mas aprendeu a manipular os outros a fazerem os seus caprichos, como ele conseguiu isso? Longa história. Mas no momento o herdeiro da família Brontze queria apenas aproveitar a brisa e esperar que tudo se resolvesse, ele queria sair dali, queria voltar ao poder, o problema era como?

– Está parado aí já faz um bom tempo- ele ouviu uma voz masculina dizer e virou-se dando de cara com um garoto de cabelos dourados e olhos verdes penetrantes, que levava consigo duas katanas- sem querer ser ousado, mas... Como consegue ficar tranquilo em meio a essa situação?

– Eu não estou tranquilo, apenas não quero mostrar a todos que estou desesperado para sair daqui- ele deu um pequeno sorriso- eu vi você lá na taverna, concorda com o que Grim diz?

– Um pouco, não é que eu aceite viver aqui numa boa, mas eu não posso fazer nada a não ser ficar quieto e esperar- seus olhos penetrantes fitaram Edgar por longos segundos- adaptar-se, eu quero dizer.

– Tem razão, podemos nos adaptar a este mundo...

– Nome?- ele perguntou rapidamente.

– Sou Edgar Brontze, e você é?

– Sou Will Abernathy.

– Muito prazer em conhecê-lo- Edgar falou com toda a ternura que podia possuir em sua voz, mesmo que não quisesse conversar com aquele estranho.

– Igualmente- ele disse guardando as katanas em duas bainhas de couro e girando os pés indo na direção oposta- vou indo, até mais ver Edgar.

– Sem querer ser curioso, mas para onde está indo?

Will lançou-lhe um ar de riso, seus olhos verdes cintilavam nas órbitas enquanto ele dava um sorriso maléfico, Edgar arrepiou-se, ele devia mesmo estar entrando no jogo daquela nova realidade:

– Caçar uns monstros, não há mais nada para fazer aqui. Antes que pergunte minha classe é duelista, e a sua?

– Domador.

– Se quiser, pode vir comigo- Edgar acenou concordando enquanto descia da pedra e ia em direção ao loiro- eu soube que muitos goblins moram nesse bosque.

– Goblins é?- Edgar riu- seres tão inúteis.

– Porque diz isso?- Will perguntou ajeitando os cabelos- Já lutou com algum deles?

– Não necessariamente- ele viu o ar de dúvida nos olhos do garoto- espere e verá porque estou dizendo o quanto eles são inúteis.

– Tudo bem, se você está dizendo.

° ° °

Manual de Criaturas

Dimensão 1

Criaturas Descobertas (03/25)

Ogros

Os grandes e temidos ogros são os maiores inimigos dos aldeões, não só por serem extremamente violentos, mas por destruírem suas colheitas e devorarem o seu gado inteiro. Costumam andar solitários, quase nunca usam roupas e quando as usam são sempre sujas e malcuidadas, usam armas rústicas como troncos ou tacapes, e ás vezes apenas a força bruta, no entanto, não são excepcionalmente espertos e bastante lerdos, ou seja, não são uma ameaça a menos que você seja tão lerdo quanto um deles.

° ° °

Lily Rowley

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Edgar Brontze


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, agora vou explicar alguns pormenores então PRESTEM ATENÇÃO PLEASE!

1°- Como a partir daqui eles entram realmente no mundo do jogo, lutando contra monstros e coisas do tipo, e como numa fic interativa vocês devem interagir, criamos os Pontos de Ação- ou apenas PA- cada leitor tem três pontos de ação que pode usar em qualquer personagem, mas o que são esses pontos? Simples, usando um de seus pontos de ação você controla a ação de um deles, por exemplo "quero que fulano de tal vá treinar em tal local" ou "quero que beltrano realize uma missão"- no entanto cada ato terá uma consequência surpresa, pode ser boa, ou pode ser ruim, vão ter que ir na sorte. Os PA's estarão liberados a partir do próximo capítulo, e são três pontos por leitor e não por personagem, então mesma que tenha mais de um, terá apenas três pontos. Faremos pequenos concursos de criatividade de vez em quando tendo como premiação, os PA's.

2°- Pra não ficar confuso vou logo dizendo que armas primárias cada personagem possui, de acordo com a classe:

Espião- Zarabatana e dardos
Guerreiro- Espada e escudo pequeno
Arqueiro- Arco e Flecha
Mago- Adaga( sua arma mesmo é a magia).
Druida- Cajado
Caçador- Besta
Bruxo- Adaga(o mesmo caso do mago)
Sacerdote- Cetro com poderes curativos
Domador- Boleadeira
Criador de Dragões- Adaga( ela tem um dragão, isso é uma arma)
Alquimista- Adaga e Poções
Duelista- Katanas
Anjo- Adaga( Poderes de luz)
Demônio- Adaga(Poderes de Escuridão)
Ladino- Facas de arremesso e Veneno
Paladino- Maza e Escudo
Observador- Chakram
Caçador de Demônios- Lança
Bestial- Adaga( E garras afiadas também)
Arcano- Adaga e Talismãs

Não achem que umas armas são melhores que outras, todos têm poderes individuais e muito bons, acreditem em mim.

3°- E por fim, teremos dois capítulos onde a maioria irá aparecer nem que seja pra dizer um "a", vou deixar vocês conhecerem os personagens durante o jogo de matança, alguns vocês já conhecem, outros apenas ouviram falar e outros, vão ver durante o mata-mata, relembrando, no Capítulo 12, as mortes começam e por favor, isto é apenas uma fic, não fique receoso se seu personagem morrer, please, é chato e nada maduro, sei que se apegam aos seus personagens, mas todos concordaram que esse era um jogo de vida ou morte, então mortes tem que acontecer. Fico com o coração na mão em matar personagens tão bons, mas bem, até o próximo.

E peço ao criador do personagem Ryan o NewRuega que me envie outra foto, please, se quiser saber o motivo te digo por MP, até o próximo!



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