My sister, my queen escrita por Annary Morgensterse


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho mais, né? Tenho que pedir desculpas, é que escrevi e apaguei um milhão de vezes tentando deixar o melhor de mim nele. Mas é isso, aí está, e espero que gostem!
PS: Muito obrigada aos comentários e as novas pessoas que favoritaram e colocaram essa história para acompanhar, sou fã de vocês!



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PoV Clary

Por que eu fui dizer aquela coisa?!!

A intenção era essa, mas ninguém precisava saber! Eu era mesmo muito idiota. Agora meu irmão estava me encarando, e eu sustentei seu olhar por alguns segundos antes de resolver olhar a mim mesma. Estava com a única roupa ligeiramente decente pra algo casual naquele armário de louco. Não que fosse surpresa ser um armário louco considerando a pessoa que o fez. Também estava com alguns cortes, frutos de um péssimo cálculo de força e mira quando lancei a jarra na parede na esperança de fazer algum barulho.

Ao que parecia, eu tinha feito um pouco de barulho demais.

_Bem –disse Sebastian, depois do que pareceram horas mas só foram poucos segundos. –obviamente tinha meios muito menos...extravagantes de me chamar, como pedir para um Crepuscular, mas acho que não dá mais. Afinal, é bem a sua cara. O que queria?

_Errr – Uma dica: não deu tempo de inventar uma desculpa plausível. –Por que você veio com tanta pressa e derrubou a porta?

_Esse não pode ser o seu motivo, considerando que não poderia prever essa ação da minha parte.

_Está fugindo da minha pergunta – observei, mais para ganhar tempo do que tudo.

_Você também.

Sebastian começou a relaxar, começando a entrar bem no quarto e indo para o lado da cama, mas eu só ficava mais tensa. Perdi.

_ Queria...-Ai , não acredito que eu ia perguntar isso –Queria saber por que você saiu daquela forma mais cedo!

_ Quer dizer então que queria que eu continuasse?

_Não!!!! –Gritei enquanto ele olhava e sorria preguiçosamente pra mim. –Isso é horrível! Não deve fazer isso, é doentio! Mas você é um lunático, sei que faria isso sem hesitar. Por que hesitou, Sebastian?

Sebastian ficou com ar pensativo por alguns minutos. Eu poderia ter corrido para a porta que nem merecia o nome de “aberta”, mas como sabia que era inútil fiquei, até que ele voltou a falar:

_Clarissa, sabe que eu não confio totalmente em você, não sabe?

_Por que não confia em mim? Não é como se eu pudesse sair daqui e te deixar.

_Não é preciso dizer que também não era possível que você destruísse meu apartamento dimensional, e olhe o que fez. –Eu abri a boca pra argumentar, mas ele tinha razão. O lado bom é que eu sou demais! –Não lhe contaria meus motivos, contarei assim que estiver seguro do que estou fazendo.

_ E a porta? Vai me responder ela? –Sentia minha cara ficando vermelha, estava começando a ficar com muita raiva dele. Eu estava ali, não poderia voltar para os meus amigos e ele que não podia confiar em mim?! Tinha que pelo menos responder essa, talvez me ajudasse com alguma coisa.

_Simplesmente achei que esse fosse o barulho da janela quebrando e você fugindo.

_Que janela? Estou aqui há quase dois dias e ainda não vi janela alguma. –Obviamente só saquei que a janela estava escondida por magia quando Sebastian revirou os olhos para mim e começou a se levantar. –Por que ter uma janela se ela fica escondida?

_Não achou que eu ia revelar todos os meus truques para você logo de cara, achou? A janela escondida tem um motivo, pode ter certeza disso.

Sebastian chegou perto de mim, tirou a estela do cinto e pegou meu braço. Tentei tirar da mão dele, mas ele segurou com muita força e acabou fazendo uma série de Iratzes, tanto no braço direito quanto no esquerdo. Alguns segundos depois, perdi todas as evidências de que um dia já estive cortada. Ele ainda estava me segurando quando guardava sua estela e meu pulso começava a ficar branco.

_Ah, oi, acho que você está prendendo minha circulação. DÁ PRA SOLTAR?

Ele simplesmente pegou a outra mão e pegou meu outro pulso, prendendo-o como se suas mãos fossem algemas.

_Escute, Clarissa, eu não confio em você. Sei que é inteligente o bastante para sair daqui, se quiser e eu deixar. Mas resolvi dar um voto de confiança a você. A porta, como pode ver, está escancarada. Saia, e vá aonde você quiser. Há Crepusculares por toda a Fortaleza, estaremos de olho em você, aonde quer que vá.

Ele abaixou minhas mãos com as suas, e se inclinou para me beijar, forçando-me a fazer um movimento receptivo. Ele ainda tinha o gosto amargo de demônio, mas agora este estava misturado com um outro que eu nunca tinha percebido em ninguém.

Quando terminou, me jogou na cama, onde eu fiquei ofegando enquanto olhava para ele, que por sua vez olhava para os cacos de vidros no chão.

_Vou mandar alguém vir aqui para limpar isso –disse, enquanto se virava e saia pelo buraco de onde ficava a porta.

Antes de ir atrás dele, me virei para os mesmos cacos que estavam com meu sangue, que agora se misturavam com água e sangue negro.


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Notas finais do capítulo

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