The Prince And The Witch escrita por angel withe


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

bem minha gente esse primeiro capitulo no máximo vou colar até três ,eu acho viu.
desculpe pelos possíveis erros de português corrigidos.
E a todos os que se interessaram ler sugiro que leiam por aqui para entender a fic pois será longa como será como as aventuras de Rin casaco marrom e fantasy, e por isso muitos não poderam ficar sem entender algumas partes



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Narrador on

Em uma época antiga, numa terra muito distante e esquecida pelo mundo, houve um poderoso reino chamado Lucyfaria. Esse reino possuía relações pacificas com os reinos vizinhos e por muitos séculos não houve um cidadão sofrendo ou passando necessidade. E em uma vila próxima ao castelo Real morava uma bela garota com longos e belos cabelos turquesa, olhos azuis e pele branca como a neve, seu nome era Miku. No passado a jovem Miku fora deixada na porta de um orfanato com um bilhete contendo seu nome. Ela nunca soube quem eram seus pais, o que a tornou órfã.

A vida na aldeia nunca foi fácil para a garota. Sua beleza angelical, que também é considerada uma característica de bruxas, assustava os moradores, que passaram a inventar histórias de terror para que seus filhos não se aproximassem da menina. Com o tempo ela passou a ser excluída por todos, desde crianças até adultos e idosos, e o medo que todos sentiam aos poucos se transformou em ódio. 

Em um dia ensolarado Miku caminhava normalmente pelas ruas da aldeia por sugestão de uma das responsáveis do orfanato. A mulher quase implorou para que a mais nova aproveitasse o belo dia, porém mesmo que no final houvesse aceitado seguir a sugestão, a menina ainda assim estava com muito medo. Miku não sabia o porquê de os adultos de sua vila a olhavam com desprezo e ódio sempre que passava, por isso preferia ficar em seu quarto, onde se sentia mais segura.

Assustada, a garota andou pelas ruas da vila até chegar à praça central, onde as pessoas começaram a encara-la, retirando seus filhos com repulsa e ódio de perto de si. O medo e a tristeza que sentia apenas aumentaram.

— Mãe, por que nós temos que ir para casa? – Perguntou uma menina que estava sendo puxada pela mãe.

—Minha filha, não esta vendo quem está aqui? - A mãe da menina falou, lançando um olhar de desprezo a Miku.

—Mãe, ela não parece o que você disse. – A menininha comentou, olhando curiosa para a jovem de cabelos turquesa.

—Filha, essas criaturas são iguais a nós, humanos. – Explicou a mulher já começando a se irritar - E você sabe como essas coisas são maldosas e o que fazem com criancinhas...

— Eu não sou uma bruxa! – Gritou Miku, ficando incomodada com a conversa.

— Não? Então o que é? Por acaso é uma princesa perdida? – Zombou a mulher.

— Você que é uma bruxa! – Respondeu Miku já irritada.

— Olhe como fala, monstro! – Gritou grosseiramente para a pobre jovem e logo depois puxou sua filha para irem embora. – Vamos, minha filha, não te quero perto dessa criatura horrível.

— Eu não sou horrível. – Miku murmurou, se controlando para não chorar - Você que é um monstro. – Berrou com raiva, assustando todos ao redor.

— Sua Maldita!

A mulher largou a mão de sua filha e partiu para cima de Miku. Nenhuma pessoa se importou com isso e algumas até se ofereceram para ajudar, mas a mulher disse que faria sozinha.

Ao chegar perto de Miku a mulher levantou a mão, pronta para dar um tapa na garota de cabelos turquesa. A menina fecha os olhos com medo e espera a agressão, mas não sente nada e quando abre os olhos vê a mulher lutando para conseguir ar. Era como se seus pulmões tivessem se fechado, como se não pudesse respirar. A mulher cai de joelhos por culpa da falta de oxigênio, mas depois de longos e sofridos segundos ela volta a respirar normalmente. Algumas pessoas saíram correndo com suas crianças, com medo do que podia acontecer, porém outras ficaram com mais raiva ainda e pegaram frutas e legumes de uma barraca e jogaram em Miku.

— Saia dessa aldeia, sua criatura maldita! – Gritou um dos moradores jogando um tomate, que não a acerta.

— Seu monstro, o rei vai fazer algo contra as suas bruxarias! – Bradou outro morador.

— Você deveria morrer! – Exclamou uma mulher de dentro no grupo.

Depois dessa confusão Miku sai completamente suja e um pouco ferida pelas pedras que também foram lançadas em meio às frutas. Ela correu para o orfanato com o intuito de se trancar em seu quarto. 
Assim que chegou ao seu quarto, Miku começou a chorar muito, mas as responsáveis pelo orfanato não acharam isso estranho, pois sabiam como os moradores eram maldosos com a garota. Foi então que elas ouviram gritos de pessoas raivosas e pedras e tomates foram jogados na porta e nas janelas. As mulheres que cuidavam do orfanato saíram querendo saber o porquê de eles fazerem isso com a pobre menina e ao abrirem deram de frente com um grupo de pessoas.

— Em nome de Deus, o que estão fazendo? – Falou uma das mulheres do orfanato com raiva dos moradores.

— Entreguem a bruxa que vocês têm nesse orfanato! – Ordenou um dos homens, furioso.

— Ela não é uma bruxa, por que estão fazendo isso com ela?

— Ela é sim uma bruxa, sabemos disso há muito tempo! Agora entreguem aquele monstro! – Ordenou o homem com raiva.

— Não! – Responderam as mulheres do orfanato em uníssono - Ela não é um monstro. Vocês não têm vergonha do que fazem?

— Bruxas são monstros, merecem morrer! – Berrou o líder da multidão.

— Já chega! – Gritou um dos cavaleiros do rei chegando ao local – Fui informado de um tumulto na praça da vila contra uma criança. Que vergonha... Acabem com esse tumulto agora.

— Mas senhor, a bruxa está se abrigando nesse orfanato!

— Você tem provas para isso? – Perguntou o cavaleiro arqueando uma de suas sobrancelhas. 
— Não! Mas uma mulher passou mal por culpa dela! – Respondeu o líder furioso, cerrando os punhos em ira.

— Qualquer um pode passar mal. – Falou uma das mulheres do orfanato.

— Mas...

— Vão embora agora, ou serei obrigado a prender todos! – Mandou o cavaleiro.

— Está bem – O líder do tumulto fez um sinal com as mãos e todos foram embora. O homem se virou para o orfanato e gritou com uma voz raivosa – Mas ainda não terminou, está ouvindo, sua bruxa.

—Agora! – O cavaleiro levantou seu tom de voz, assustando o homem. Depois disso o tal homem também foi embora resmungando algo.

Assim que a multidão foi embora, as mulheres do orfanato suspiraram aliviadas.

— Obrigado senhor. – Agradeceram ao cavaleiro.

— Não foi nada, só cumpri o meu dever. – Falou o guarda com um sorriso - Até mais senhoritas.

Da janela de seu quarto a jovem olhava todo o desenrolar da confusão e a ameaça do homem. Seu coração doía muito com isso, nunca na vida havia pensado que as pessoas da aldeia fariam algo assim com ela, mesmo que desde pequena sempre fora desprezada e tratada como se não fosse uma pessoa. Com isso a jovem viu apenas uma alternativa para se livrar de seu sofrimento...

—--x--- 
 

Na noite do dia seguinte, enquanto todos no orfanato dormiam calmamente, Miku foi ao armário do andar de baixo e o abriu com todo o cuidado, pegando uma capa branca com um capuz. Depois de pensar muito, ela decidiu que fugiria para bem longe da aldeia que sempre a odiou. Estava cansada de ser tratada como se fosse um monstro.

A jovem conseguiu sair sem ninguém ouvir seus passos e vai em direção à floresta escura, um lugar considerado perigoso, pois no passado fora lar de magos e bruxas, mas mesmo assim ela decidiu usar esse caminho para ir a algum reino onde pusesse ser livre. Ao começar a andar pela floresta ouviu uivos de lobo vindo das colinas.

Ela apressa seus passos, temendo virar o jantar de algum dos animais da floresta. Quando o uivo é ouvido uma segunda vez ela começa a correr sem olhar para onde estava indo, até que colidiu com uma cerca de madeira e caiu sentada. Depois de se recuperar da batida Miku se levantou e viu à sua frente uma grande e bonita casa de cor branca com o telhado vermelho, janelas grandes de cor marrom escuro e uma porta dupla entalhada com flores de lírio. A garota andou até um portão pequeno de madeira e entrou no quintal, indo até a porta da frente, que se abriu com sua aproximação como se fosse mágica.

Miku tomou coragem e entrou na casa, se maravilhando com todo o lugar. Todo limpo e bem arrumado, as paredes de um azul claro muito bonito, parecendo ser um pedaço do céu azul, o teto de uma cor branca combinando com as paredes... Havia móveis feitos com madeira de carvalho real e alguns retratos na parede com um casal e uma senhora de idade, no entanto o quadro que mais chamou a atenção da jovem foi o do casal segurando um bebê nos braços. Miku direcionou seu olhar às pessoas no quadro, e por algum motivo começou a olhar o retrato da mulher de longos cabelos azuis escuro. Ela parecia estranhamente familiar, com os mesmos olhos azuis celestes da menina, já o homem, que certamente era o marido, possuía belos cabelos da cor turquesa assim como os seus, e eles sorriam felizes segurando a pequena criança em seus braços.

Miku continuou a fitar o quadro, sentindo uma forte sensação de nostalgia, mas não sabia o por que. Então ela percebe a presença de alguém na sala e vê uma senhora de aparentemente oitenta anos de idade, pele clara, cabelos grisalhos e olhos azuis como os dela. 
Do nada os objetos da casa começaram a levantar no ar e a rodear a menina, como se tivessem vida própria. A Jovem se assustou com isso, nunca havia visto nada parecido na vida.

— O que faz aqui, humana? - A senhora perguntou friamente - Pensei que todos soubessem da lenda sobre essa floresta.

— De-Des-Desculpe... Senhora... E-Eu estou perdida. - Gaguejou a menina ao ver os móveis a cercando

—Não minta! - Disse a velha com um olhar gélido - Quem mandou você? Um Caçador? Os Soldados do Rei?

— Não sou... – Miku queria dizer que não era uma caçadora, mas sua voz não saiu. 
Nessa hora Miku sentiu seus braços perderem os movimentos. Parecia... Não poderia ser magia... Mas algo em sua cabeça veio à tona. Quando mais nova, ouvira histórias sobre magos e bruxas, mas sempre achou que eram apenas histórias, porém bem na sua frente estava uma legitima bruxa.

Miku se arrependeu de ter entrado na casa, queria fugir para muito longe dali, mas sem conseguir mexer seu corpo acabou ficando no mesmo lugar e como impulso fechou os olhos com medo do que poderia acontecer. Ao fazer isso seu corpo começou a bilhar fortemente, os móveis ao seu redor caíram no chão assustando a velha bruxa. Ao perceber isso a menina ficou paralisada por alguns segundos, mas depois se virou para a bruxa, que a encarava surpresa. 

Logo a bruxa se recompõe e recita algumas palavras que Miku não conseguiu compreender, criando algumas esferas de fogo, e jogando-as em sua direção. Por sorte Miku consegue desviar para um canto no último instante, mas uma das bolas de fogo acaba acertando um dos quadros do casal. Ao ver o quadro queimando, a bruxa foi em direção ao objeto e conjurou um feitiço que fez a tela ficar em bom estado. Miku ficou de olhos arregalados com isso, ela iria fugir enquanto a idosa encarava o quadro com muita atenção, mas o fogo bloqueou a porta, fazendo-a recuar.

— Sua maldita, eu vou te matar. – Ameaçou a bruxa.

— Não, a senhora não pode. – Falou Miku.

A bruxa iria conjurar outro feitiço para atacar Miku, mas para na metade com uma expressão de surpresa. A mais velha vê o retrato da mulher de cabelos azuis que estava atrás de Miku e observa que as duas se pareciam muito uma com a outra. Os olhos azuis, as feições e depois de pensar um pouco percebeu que até a voz lhe era familiar.

— Menina, me mostre sua mão. – A bruxa mandou ríspida.

— Por que a senhora quer ver minha mão? – Miku perguntou assustada.

— Mostre logo. – A bruxa mandou.

— Sim. – Disse Miku com medo do pior, estendendo a mão. 
A bruxa virou a mão direita da menina e viu uma marca em forma de floco de neve de uma coloração azul claro, depois de ver a marca a bruxa derramou algumas lágrimas.

— Miku? - Perguntou a idosa querendo chorar.

— Como sabe meu nome? – A azulada respondeu sem entender. 
— Graças aos céus, você está viva. – A senhora, com lágrimas, abraçou a garota.

— Por que a senhora está falando isso? Eu não estou entendo nada. - Disse Miku muito assustada, saindo do abraço.

— Miku... Eu sou sua avó! – A senhora respondeu.

— O que? Minha avó? Isso quer dizer que eu sou uma bruxa? – Respondeu, não querendo acreditar no que a outra falava.

— Isso mesmo querida! – A bruxa sorriu para Miku.

— Como a senhora pode ter certeza... Isso não é possível! – A menina exclamou.

— Venha comigo, explicarei tudo. – A mulher idosa disse enquanto se preparava. - Aliás, meu nome é Silaba.

Então Silaba estala os dedos, fazendo tudo mudar ao redor. Miku paralisa, não podia acreditar no que estava vendo, mas algo dentro dela sabia que tudo era real. Ela seguiu a senhora para uma sala espaçosa e diferente, havendo uma mesa no centro com duas cadeiras, que se moveram sozinhas, oferecendo seus lugares. Miku sentiu vontade se sumir do cômodo, mas a senhora assegurou que não faria mal nenhum à ela, com isso Miku se sentou em uma das cadeiras, encarando a bruxa.

— Você não acredita em mim? – Perguntou Sibila.

— Isso é impossível! E você não pode ser minha avó! Eu não tenho família e muito menos sou uma bruxa! – Miku se exaltou.

— Espere um pouco, minha querida. – A senhora perguntou, olhando para a mão de Miku - Essa marca em seu corpo, por acaso já viu antes em outra pessoa?

— Essa marca? Bem... Não. – Respondeu, vendo a marca.

— Exato! Essa é a marca de Merlin. – Explicou Silaba – Todos os bruxos e magos a têm. Ela é um sinal de nascença no meu povo.

— Então... Eu sou mesmo uma bruxa? – Disse a menina com vontade de chorar – Sou mesmo uma aberração como todos haviam dito!

— Você não é uma aberração. – Silaba pega na mão de Miku – Você é alguém com um poder maravilhoso dentro de si.

—Não... Não, não é possível. – Contrariou - Não posso ser uma bruxa... Eu sou...

— Bem, você se lembra de ter feito algo incomum? – Perguntou Silaba, coçando o queixo. 
—Não, eu... – Tentou negar, mas nesse momento uma lembrança antiga passou pela mente de Miku... 
 

Flash back on

Era um belo dia no Reino de Lucyfaria e Miku, com seus seis anos que completara há dois meses, estava sozinha como sempre. Ninguém na aldeia queria se aproximar da menina por crer que ela seria uma bruxa disfarçada entre os humanos. Por culpa de sua solidão Miku decidiu passear em um bosque próximo ao orfanato onde vivia, o único lugar do mundo onde sempre se sentia em paz. Com passos lentos e ao som do canto dos pássaros, ela adentrou o bosque com a intenção de se divertir sozinha, mas em meio à caminhada um grito por socorro chamou a sua atenção. Com desespero ela correu até o lugar de aonde vinha o grito e chegando lá ela viu um grande lobo de olhar assustador e pelos acinzentados, este de frente para um menino de cabelos turquesa. 

O garoto estava apavorado, paralisado de medo. Miku sentiu que devia ajudá-lo, então jogou uma pedra que acertou o lobo. O animal se virou e avançou furiosamente em sua direção, então Miku começou a correr para fugir do ataque da criatura, mas acabou tropeçando em algumas pedras no meio do caminho, caindo no chão. Antes que conseguisse levantar o lobo apareceu e seus olhos famintos assustaram a garota, que com medo fechou os seus próprios com força. Ela esperava o ataque, mas nada aconteceu. Quando ela abriu os olhos novamente se deparou com o garoto de antes deitado ao seu lado com sangue pelo corpo e um ferimento no peito. 
O garoto havia recebido o ataque em seu lugar... 

 

— Por que fez isso? – A menina perguntou, começando a chorar. 
 

— Eu não poderia deixar que ele atacasse uma menina... Tão doce como você... – O garotinho falou com dificuldade devido ao ferimento, mas com um sorriso no rosto. – Fuja! Se salve! 
 

—Eu não vou te deixar! – A garotinha respondeu ao pedido do outro, o abraçando como um escudo humano. 
 

E nesse instante, Miku emitiu um brilho branco e calmo ao seu redor, flocos de neve começaram a cair do céu sobre as duas crianças, e ao trocarem no corpo do menino elas o curaram. O lobo sentiu o poder forte vindo da menina e sentiu-se obrigado a fugir. 

Em minutos o local começou a esquentar, o que derreteu a pouca neve que se espalhava pelo chão, deixando tudo como era antes. Miku abriu seus olhos e percebeu que o lobo havia ido embora e que o ferimento do menino estava completamente curado. Ela esperou alguns minutos até o garoto de cabelos turquesa começar a abrir os olhos, mas antes que Miku pudesse explicar algo, o outro fez uma expressão surpresa, demonstrando que havia se lembrado do acontecido por conta própria. 
 

— Obrigado por me salvar. - O garotinho de cabelos turquesa agradeceu. 
 

— De nada. – Miku respondeu, voltando à sua realidade - Melhor eu... 
 

— Qual é seu nome? - O garotinho a corta, olhando intensamente como se estivesse encantado - Uma flor como você deve ter um belo nome. - Disse o menino 
 

— M-M-Miku. – A menina gaguejou meio corada – Eu não sou uma flor, sou uma pessoa. Bobo. 
 

— Pois para mim você é a flor mais linda que já vi - Falou o menino, admirado com a beleza de Miku - Meu nome é Mikuo. 
 

— Bem, melhor eu ir - Miku olhou para um lado - Até um dia... 
 

— Espere, vamos conversar mais um pouco. – Mikuo falou, pegando na mão dela - Eu estava na floresta em busca de diversão. 
 

— Por quê? – A menina perguntou, estranhando o menino – Não viu o perigo que correu? Podia ter morrido. 
 

— Eu sei... – O menino disse – Digo, na minha casa é muito chato, só recebo lições e aulas... E não tenho nenhum amigo de verdade, todos são muito falsos. 
 

— Nossa! Deve ser muito triste. – Miku falou – Eu também não tenho nenhum amigo, todos me evitam. 
 

— Deus, por que fariam isso com uma menina tão linda? – Estanhou Mikuo - Se quiser podemos ser... 
 

— Amigos? - A garota completou. 
 

— Sim! – Mikuo exclamou. 
 

— B-B-Bem... Está certo! Amigos. – Gaguejou a menina.

Depois desse dia, era comum Miku se encontrar com o menino de cabelos turquesa na entrada do bosque. Eles passavam o dia todo se divertindo, seja brincando de pega-pega, esconde-esconde ou apenas conversando, eram tempos divertidos. Com o passar dos dias Miku sentiu seu coração bater mais forte pelo garoto. Ela não sabia o que era, apenas tinha certeza que o garoto era mais que um amigo para si. 
 

Um dia Miku esperou pelo garoto o dia todo, mas ele não apareceu e, infelizmente, os dias seguintes foram iguais. Os anos se passaram e Miku nunca mais viu o garoto de cabelos turquesa. Seu coração estava partido. Miku sentia que Mikuo havia descoberto as histórias que contavam sobre ela ser uma bruxa e que ele havia ficado com medo de se aproximar.

Flash Back off

Continua


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Notas finais do capítulo

bem curtam e comentem,isso ajuda muito o autor sabia bons leitores
mas só quem quiser viu.
A Rin e o Len aparecem no proximo viu.

aqui o link da nova casa da miku

http://4.bp.blogspot.com/-IVPrHTVdv4U/TajjRa5g3dI/AAAAAAAAARQ/iT7_wTdoyH4/s1600/La%2Bcasa%2Bdel%2Bbosque-760710.JPG