Stars- Colégio Sutā (Interativa) escrita por Miss Stowfer


Capítulo 42
E a Emiko paga!


Notas iniciais do capítulo

Obrigadaaa Alice Inazuma 13, Carol Sampaio, Endou Matsukaze Yuuna, Wendy Kaori, Fujisaki Akeno, Sadie Ketchum Potter e Neryk por comentarem no capítulo anterior *-------* Fico muito feliz que todos estejam comentando, sério ♥
E aqui vai mais um capítulo ~~~~~Boa leitura :3
P.S. Sem capa hoje, porque não deu *apanha*



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Assim que Taiga acordou sentiu a cabeça dolorida e ao abrir os olhos, demorando um pouco para se acostumar com a visão brilhante do sol, rugiu ao bater a cabeça em algo e constatou que estava dormindo debaixo da cabeceira.

E não era só ela.

Ela se lembrou da noite passada que depois de tanta confusão, Yumi decidiu embora declarando que seu trabalho já estava feito e Maya foi com ela, alegando que também precisava voltar logo para a casa. Jenny se despediu, muito empolgada para pegar seu celular de volta que esquecera. Segundo ela, havia algo lá que não podia ser descartado e Tanabe foi logo depois.

Taiga se segurou para não rir ao ver Stéfanni deitada sobre o ombro de Atsuya que estava em um sono profundo. E a situação não era diferente com Hikari e Hiroto, mas dessa vez, quem deitava no ombro de quem era o ruivo, que parecia prestes a babar.

Certamente não seria uma boa surpresa quando eles acordassem.

A morena lavou o rosto e achou um enxaguante bucal no banheiro — a qual a mesma tardou a achar —, arrumou o cabelo e vasculhou pela geladeira de Emiko por algo sólido, ao ouvir sua barriga emitir um pequeno e perceptível ronco.

Ao terminar suas higienes básicas, ela se dirigiu a porta abrindo-a e respirando fundo o cheio gostoso que exalava do jardim de Emiko. E ela rapidamente se lembrou de um que ela deveria estar cuidando daquele momento e rapidamente sentiu a preocupação subir. À quanto tempo ela não ia lá? 2 ou 3 dias?

— Espero que flores não morram fácil. — A garota falou, fechando a porta e correndo o máximo que podia.

A sorte era que a cidade era pequena, por isso não demorou muito para que a garota chegasse ao mesmo.

Ela nunca se cansava da beleza dele. Tinha bastante prédios, mas eles se preocupavam em manter árvores, e assim cuidar bastante delas. Elas podiam ser poucas, mas eram todas lindas. E bem no centro, um parque onde carregava uma grande estrela com o lema abaixo, escrito em letras graúdas, Sutã.

E bem ali atrás, extremamente escondido, estava o jardim.

Taiga sorriu aliviada ao ver que as plantas apesar de parecerem um pouco murchas, ainda continuavam ali presas ao lado, tão lindas quanto a morena se lembrava. Mas bastou ela se abaixou para tocar em uma delas que se lembrou de que todos os seus equipamentos e ferramentas para cuidar do jardim, não estava com ela.

Claro! Ela não tinha levado para casa da Emiko. E muito menos, trazido consigo.

— Pelo menos eu tenho a Rosegarden. — Taiga pensou em voz alta.

RoseGarden era uma loja para jardins famosa na cidade. Ela ficava ao lado do parque e tinha tudo o que você precisava — desde que tivesse haver com plantação e decoração.— e Taiga se sentiu extremamente agradecida por ele ainda estar aberto.

— Agora é só... — Falou se aproximando da porta loja deslumbrada com a beleza do local e tropeçou em alguém, que com o impacto foi recuando até bater em uma árvore. — Ai!

Pov of Aisaka Taiga

A pessoa em quem eu tinha tropeçado deixou cair o boné que usava, enquanto se encontrava no chão. Ele deveria estar correndo, para a causa do impacto. Caminhei até ele e sorri surpresa ao ver quem estava ali. Fubuki.

— Sempre te encontrando por todo o canto. — Falei baixinho, me sentindo um pouco nostálgica e franzi as sobrancelhas ao ver que ele levantou rapidamente, com algumas vermelhidões na bochecha fazendo menção de me ignorar. — Hey Shirou, o que aconteceu?

— Eerr... Nada — Ele respondeu, como se estivesse desconfortável com tal situação.

— Você tá bem? — Perguntei preocupada me abaixando fazendo como a minha mãe fazia quando eu estava muito corada. — Você tá quente! — Falei preocupada e ele ficou ainda mais vermelho, se virando. Dei de ombros. — Okay.

Quando ia entrando na loja, notei Shirou se abaixar para pegar uma rosa toda amassada e supôs que fosse dele ao ver seu olhar entristecido — talvez tivesse machucado durante a queda — e me virei preocupada:

— Agora não dá mais para levar. — Cheguei a tempo de vê-lo murmurar consigo mesmo.

— Licença. — Chamei com medo que ele me ignorasse de novo. — Era sua?

Ele apenas assentiu:

— Eu pago, oras. Eu que bati em você. — Falei, ao notar o quanto aquela flor parecia ser importante para ele. Talvez ele quisesse entregar a alguém ou algo assim. Senti minha cabeça esquentar... Para quem ele queria entregar aquilo? Sacudi a cabeça, procurando nos meus bolsos. — Eu já ia no RoseGarden mesmo... — Parei de mexer ao tirar de lá só alguns trocados. — Ops, isso não dá nem para comprar o que eu quero.

Um pouco da tristeza que ele sentia pareceu ir embora e ele riu:

— Sem problemas. — Respondeu e dessa vez, não parecia estar tentando escapar. Ele deu de ombros. — Eu posso entregar outro dia.

— Não! — Falei repentinamente, tampando a boca na hora. Por que diabos tinha feito isso? — Quer dizer, é alguém para especial, não é? Você não pode atrasar.

Ele concordou com a cabeça com um sorriso sereno e minha cabeça esquentou mais. Oi?

— Eu sei onde tem flores muito bonitas, até mais do que nessa floricultura e diversas. — Falei animada e ele me olhou com um olhar empolgado. — E de graça.

Ele fez careta:

— Mas antes eu tenho que comprar algumas coisas, quer dizer, o que eu conseguir comprar com isso. — Falei dando um sorriso envergonhado e ele sorriu se aproximando.

— Vamos, eu te ajudo a comprar. — Piscou de um olho só e eu corei.

— Realmente, não precisa! Eu tenho tudo, mas eu esqueci. Acho que se eu voltar em casa para pegar...

Shirou me interrompeu:

— Okay, senhorita não-preciso-da-sua-ajuda, vamos fazer assim. Eu pego quantas flores eu quiser desse lugar aí e em troca, eu te ajudo a pagar, okay? — Ele perguntou com um sorriso animado e eu maneei a cabeça, dando de ombros.

— Okay. — Respondi baixo.

Pov of Stéfanni D' Arc

— Só mais cinco minutinhos, mãe... — Eu pedi baixinho enquanto sentia meu corpo sendo balançado sem parar. O indivíduo não parou mesmo com meu aviso e eu abri os olhos nervosa, me deparando com um ruivo segurando um celular.

— E agora... Compartilhar a foto da louca do clube de música babando. — Atsuya falava enquanto digitava algumas coisas no celular.

Instintivamente pulei em cima dele, fazendo seu celular voar longe. Ele ia postar uma foto minha babando! Babando! Ficamos nos encarando por algum tempo, até que ele sorriu sedutor e perguntou provocativo:

— Pelo o que eu vejo, sua quedinha por mim ainda existe. — Soquei seu peito como resposta, voltando ao lugar onde estava antes.

— Preferia quando você não respondia minhas perguntas. — Falei irritada, cruzando os braços enquanto procurava com os olhos um banheiro para limpar meu rosto. Por que a casa da Emiko tinha que ser tão grande?!

— Preferia quando você era submissa. — Ele rebateu, imitando o mesmo movimento que eu e eu parei de procurar por um banheiro, fixando os olhos nele.

— Eu finalmente abri os olhos, querido. — Falei eufórica e ele riu, enquanto revirava os olhos. Um riso sem graça, mas como provocação do que piada.

E ficamos em um silêncio desafiador, apenas encarando o outro, ambos com vontade de esganar o outro. Pelo menos, da minha parte era isso. Até que ele riu abafado, falando baixinho:

— Você baba muito.

Dei um tapa forte no seu braço e levantei de supetão, furiosa:

— E você é uma criança.

— Logo cedo e já estão brigando? — Ouvi a voz de Hikari baixinha, e me virei para encontrá-la esfregando os olhos.

— Falou a que dormiu com a donzela ruiva nos braços. — Provoquei e ela revirou os olhos apenas percebendo que eu falava a verdade quando virou o rosto e deu de cara com um Hiroto dorminhoco, babando toda a sua blusa. — IDIOTA!

Ri. E passei os olhos pelo quarto, parando — acidentalmente — em Atsuya, e ele ria também.

Pov of Aisaka Taiga

Acabou que Shirou pagou quase a toda a minha conta e eu tentei ao máximo deixá-la pouca, juro! Depois de fazer um juramento de todos os tipos, ele finalmente aceitou que eu lhe pagasse depois.

Alguns minutos depois, estávamos no jardim secreto e ele não parava de olhar para todas as diversidades de flores maravilhados, enquanto pegava vários ramos juntando um buquê extremamente lindo.

— Você tem bom gosto. — deixei escapar e ele riu.

— Obrigada. Assim eu posso ficar mais confiante quando entregar à eles. — Falou se levantando.

— Eles? — Perguntei curiosa. Então não era uma garota?

— Meus pais. — Ele riu sem humor e deixei um brilho escapar por minhas íris.

— Você é um ótimo filho! Eu nunca comprei rosas para a minha mãe. — Desabafei e senti que o clima parecia ficar mais pesado. Pena que na hora, eu estava tão feliz que nem cheguei a notar.

— Bem.. Acho que tem uma diferença entre a sua mãe e meus pais. — Ele falou, dando de ombros.

— Acho que nenhuma diferença seria grande o suficiente. — Falei.

— Bom, eles estão mortos.

Pov of Emiko Ominae

— Quando vocês, bando de encostos, vão ir para a casa de vocês? — Perguntei em alto e bom tom, suspirando pesaroso ao notar que ninguém parecia ter prestado atenção. Hikari e Hiroto estavam jogando jogados na minha TV, enquanto Atsuya e Stéfanni apostavam para ver quem comia a última bolacha — e também último alimento da minha casa.

Kaori voltou do banheiro usando uma roupa folgada — já que ela era mais nova, e portanto menor do que eu —, e penteando o cabelo. Stéfanni e Atsuya se aproximaram dela, com os narizes franzidos:

— Isso tem cheiro... De morango! — Os dois concluíram quase que juntos e lançaram olhares mortais uns aos outros.

Mesmo confusa e apreensiva, a morena se atreveu a responder:

— É o shampoo da Emiko...

— E ele é comestível!? — Exclamou Stéfanni exasperada, franzindo as sobrancelhas curiosa.

— Talvez se eu fechar os olhos...

— ESPEREM! O que tá acontecendo aqui? — Yuuna exclamou, voltando do corredor. A mesma se oferecera para ajudar a dar uma arrumadinha na bagunça feita no dia anterior, e Emiko aceitara de prontidão — depois de a menor ter que pestanejar bastante.

— Mortos. De. Fome. — Emiko reclamou pausadamente, sendo interrompida por um pequeno ronco vindo de sua barriga. A mesma riu divertida. — E aqui tem outra.

— Pensando bem... Eu não como desde à festa do pijama. — Kaori murmurou pensativa, esfregando a mão na barriga.

— Limpar dá mesmo fome... — Concordou Yuuna.

— E o casal briga-mas-se-ama? — Indagou Emiko em voz alta, se referindo à albina e o ruivo que se localizavam no sofá.

— Nós não nos amamos. — Shine reclamou irritada, revirando suas orbes esverdeadas.

— Mas também estamos com fome. — O ruivo ao seu lado completou, recebendo um assentimento da outra.

— Podíamos sair para comer, não é? — Sugeriu Stéfanni, dando de ombros. Todos olhamos para ela como se a mesma tivesse tido a ideia para a paz mundial (ou pelo menos a de colocar hambúrgueres nas escolas e em todos os lugares do mundo). — Qual é, é a solução melhor não é?

— É. — Respondi.

Stéfanni revirou os olhos, irritada:

— Então...?

— Concordamos! — Como se fosse ensaiado, todos disseram em uníssono e riram em seguida com o ato.

— E a Emiko paga. — Completou Yuuna entrando na brincadeira.

Franzi as sobrancelhas:

— Oi?


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Notas finais do capítulo

Curtinho? Legal? Gostaram? O que acham que vai acontecer?
Deixem suas opiniões nos comentários XD
Talvez eu demore a postar, - se você acompanha uma das minhas fics deve ter percebido que eu demorei bastante para atualizar, como essa-, por causa da minha vidinha atarefada *apanha*



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