Chicago University escrita por JuliaChase


Capítulo 1
Como assim?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas do meu Brasil!! Minha segunda Fanfic, mas é a primeira Fourtris! Gostaria de agradecer a minha prima linda e maravilhosa que me ajudou a postar hj!! Te amo Gabi!!! Espero que vcs gostem!!! Boa leitura, nos vemos lá em baixo!! bjs de luz



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Pov. Tris

– COMO ASSIM?- eu gritei irritada ao chegar ao meu novo apartamento em Chicago.- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI?

Flashback on

Eu nem consigo acreditar que eu fui aceita na Universidade de Chicago. Sempre foi o meu sonho estudar astronomia. Sou fascinada por constelações, estrelas, os astros e tudo relacionado. E agora eu estou indo comprar meu apartamento novo. Nem a pau eu vou morar em republica e aturar uma colega de quarto irritante. Muito menos ser membro de alguma fraternidade.

Meus pais nunca me apoiaram em relação a isso. Eles sempre desejaram que eu seguisse os seus passos na política e me tornasse uma figura importante na sociedade. Acontece que eles não perceberam que eu vou ter meu lugar no mundo, mas não da forma que eles pensam.

Finalmente chego na imobiliária, estaciono o carro e vou em direção a entrada. O local é muito bonito. É um lugar grande, espaçoso, com uma enorme escultura de pedra em forma de casa no centro do hall principal, vários tipos de plantas ao redor e todas as paredes eram brancas.

Fui em direção ao balcão que estava bem em frente a escultura, chegando a parecer uma formiga se comparado ao tamanho daquela pedra em forma de casa. Me deparei com uma mulher do outro lado da mesa. Ela aparentava ter uns 30 anos, tinha cabelos castanhos, olhos azuis e estava com um sorriso forçado na cara.

– Boa tarde- ela disse num tom meio arrogante- em que posso ajuda-la?

– Boa tarde. Eu vim para uma reunião com uma de suas imobiliárias. O nome dela é Tori.- tentei ser o mais gentil possível, mas não adianta. A cara da mulher estava me dando vontade de soca-la.

– Um minuto- ela fez uma careta e começou a digitar alguma coisa.- Qual seu nome?

– Beatrice Prior.- ela faz uma cara de surpresa ao ouvir o meu nome.

– Data de nascimento.- ela tenta ficar mais relaxada

– 15 de maio de 1996- eu digo impaciente, afinal, eu sei por que ela está assim. Não é todo dia que se vê a filha de um político influente, ou seja, o governador de Nova York.

– Telefone pessoal

– 555-0129.

– Obrigada.- ela me entrega um aparelho com uma tela em branco- O número da sala em que Tori estará, vai aparecer na tela quando for sua vez.- ela sorri novamente- Pode aguardar na nossa Sala de Espera ou então pode comer algo em nosso café no andar superior.

– Obrigada eu.- eu me viro e acabo trombando com alguém.- Mil desculpas.- então eu olho para a pessoa que estava a minha frente. Era um garoto que parecia um pouco mais velho que eu, talvez uns 2 ou 3 anos de diferença. Ele tinha cabelos negros meio desalinhados, olhos azuis escuros e vibrantes, nariz fino e uma boca carnuda tentadora. Era muito mais alto que eu. Tinha um cheiro tão bom. Vestia uma camisa polo preta da Tommy que destacava bem os seus músculos, um jeans azul e um tênis Vans da mesma cor que a camisa. Basicamente, ele era um deus grego.- Eu sou tão desastrada.

– Não... Imagina- ele ficou me olhando de cima a baixo. Não entendi muito bem o que ele estava olhando. Eu sou baixinha, e estava usando uma calça jeans bem colada, uma regata preta com um decote em "V" de cetim, um salto meia-pata da mesma cor e mais alguns acessórios dourados. Meu cabelo estava solto, era loiro e bem ondulado, meus olhos azuis estavam marcados com lápis e rímel preto, e minha boca levava um batom vermelho. Fiquei corada com o seu olhar- Eu que me desculpo. Acabei entrando igual a um doido.- ele sorri e eu acabo por fazer o mesmo. Não consigo deixar a sensação de que o conheço de algum lugar.

– Não tem problema- eu me recuperei- Eu sou Beatrice, mas pode me chamar de Tris- eu estendi a mão e ele me cumprimentou.

– Prazer Tris. Meu nome é Tobias, mas pode me chamar de Quatro- eu fiquei meio confusa.

– Quatro? Igual ao número?- ele riu como se já tivesse ouvido isso varias vezes. Que sorriso lindo Jesus.

– Isso.- ele me olhou novamente- Foi um prazer te conhecer. Quem sabe não nos reencontramos por ai qualquer dia?

– Espero que sim- o aparelho em minhas mãos tremeu e eu vi o número 4 aparecer na tela- Quatro...- eu sussurrei.

– Fala- eu olhei para Tobias e comecei a rir

– Me desculpa. Eu não estava te chamando. É que o número da minha sala é 4- eu lhe mostrei a telas e ele também começou a rir.- Bem, tenho que ir. Até mais Quatro.

– Até mais Tris- ele pegou a minha mãe e depositou um beijo na parte de cima da mesma. Senti um leve choque se espalhar pelo meu corpo.- Hum... tchau.- eu percebi que ele ficou um pouco atordoado. Será que ele sentiu o mesmo que eu? Imagino que não.

– Tchau...- eu me soltei dele e caminhei em direção a escada rolante.

Ao chegar ao segundo andar, eu resolvi olhar para Tobias novamente. Ele estava pegando um daqueles aparelhos que mostram o número da sala. Eu não conseguia tirar os olhos dele,mas o que eu não esperava era vê-lo me observando logo em seguida. Tratei de desviar o olhar rapidamente. Eu sentia que o conhecia de algum lugar. Mas não consigo me lembrar de onde.

Fiquei procurando a sala durante uns cinco minutos até finalmente encontrá-la. Olhei para o lado antes de entrar e vi que Tobias estava entrando na de número seis. Acenamos a cabeça rapidamente e entramos em nossas respectivas salas.

Ao entrar, me deparei com um ambiente totalmente iluminado, com paredes pintadas de bege, uma mesa de madeira escura com vários objetos sobre ela e um pequeno sofá branco no canto da sala. Tori, imagino, estava sentada em uma cadeira em frente a um computador. Ela me viu e se levantou para um aperto de mão.

– Olá Beatrice. Meu nome é Tori.- ela tinha uma aparência asiática, com olhos castanhos puxados, cabelos negros bem lisos e compridos, e nariz e boca finos. Ela usava uma blusa azul escura, um jeans preto e um all-star branco. Ela parecia bem confortável.- Como posso ajudá-la?- ela disse assim que ambas nos sentamos.

– Bem, eu passei na universidade de Chicago. Porém não quero morar em república, muito menos participar de alguma fraternidade. Então, decidi comprar um apartamento. Gostaria de saber o que você tem disponível.- eu falei animadamente.

– Vejamos...- ela começou a digitar algo e logo em seguida se voltou para mim- Tem um apartamento totalmente mobiliado bem perto da Universidade de Chicago, porém ele está preparado para dois solteiros.- ela virou a tela para mim- Nele tem duas suítes, um banheiro comum, uma sala de estar, uma sala de jantar, cozinha e lavanderia.- ela me olhou novamente- Esta saindo por 300.000 dólares.- Pelas fotos que eu vi, não me pareceu tão caro o preço do apartamento.- Infelizmente, é o que eu vou ter por perto. Ele fica na Lake Street, Número 1006, no edifício Chicago Palace, Apartamento 98.- ela se recostou na cadeira- O que me diz senhorita Prior?- eu realmente gostei do apartamento, apesar de ter um quarto a mais. Me pareceu uma boa escolha, visto que vou morar ali por pelo menos uns quatro anos. E como eu estou sem tempo... vai esse mesmo.

– Negócio fechado- eu aperto as mãos de Tori e ela sorri.

Flashback Off

– Eu faço a mesma pergunta- fala Tobias olhando para mim.

– Eu comprei esse apartamento já fazem duas semanas- eu e ele estávamos na sala de estar discutindo um com o outro.- No dia em que eu e você nos conhecemos- eu corei violentamente ao me lembrar daquele dia. Ele estava tão lindo! Foco Tris!

– Não - ele falou colocando a mão na cabeça- eu comprei esse apartamento. No mesmo dia.-estava possessa.

Não pode ser. Eu comprei aquele apartamento, dei a entrada, peguei o avião para Chicago, cheguei hoje e encontrei Tobias em meu apartamento com um taco de beisebol na mão esperando por um ladrão. Só podia ser brincadeira. Tentei esvaziar minha mente em busca de uma resposta.

– Quando você entrou naquela sala, quem te atendeu?- eu perguntei para ele

– Eu falei com o Max.- ele disse- falei que tinha passado na Universidade de Chicago e que ia me mudar para estudar. Então ele procurou no sistema e encontrou esse apartamento. Eu gostei e fechei negócio.- eu estava perplexa. Eu e Tobias compramos o mesmo apartamento.

– Eu fiz a mesma coisa com a Tori- eu disse e ele me olhou confuso por não saber quem era- Ela que me atendeu. Eu também vou estudar na Universidade de Chicago. Astronomia.- de repente ele ficou estático e me olhou assustado

– Eu também vou estudar Astronomia- um frio surgiu na minha barriga.

Eu e o Tobias vamos estudar na mesma Universidade, na mesma área e possivelmente morar no mesmo apartamento durante quatro anos. Isso se essa confusão não se resolver antes.

– Senhor amado. É muita coisa para a minha cabeça- eu me sentei no sofá e ele se juntou a mim- No mínimo o Max e a Tori fecharam negócio ao mesmo tempo e a compra foi efetivada para nós dois.- ele concordou com a cabeça.

Ficamos em silêncio durante um tempo. Nesse tempo eu fiquei pensando. Como eu, Beatrice Prior, vou conseguiu me concentrar nos estudos com um gato como o Tobias por perto? Ele é tão lindo, carinhoso, musculoso, me parece inteligente... enfim... Além do fato de que eu não consigo parar de pensar naquele choque que eu senti quando nos tocamos duas semanas atrás.
Eu nunca havia sentido nada igual ou parecido em toda a minha vida. Ele me passava uma espécie de confiança, que eu não sabia de onde vinha.

– O que vamos fazer?- ele quebrou o silêncio que existia entre nós, pegou em minha mão e olhou no fundo dos meus olhos. E de novo eu senti aquele arrepio/choque por todo o meu corpo.

– Aaaa- eu suspirei derrotada- Vamos ligar para a agência. Quem sabe eles não nós explicam o que aconteceu?- ele assenti com a cabeça, vai em direção ao celular dele e digita o número.

– Alô?- eu o escuto dizer depois de um tempo- Eu sou Tobias Eaton- Não acredito... ele é um Eaton. Por isso que eu o reconheci. Eu o olhei perplexa e totalmente animada, e ele me olhou como se falasse "depois falamos disso"- Eu comprei um apartamento com vocês fazem duas semanas. Eu cheguei aqui hoje cedo, mas então uma garota que eu conheci no dia da compra apareceu aqui e disse que havia comprado o apartamento na mesma data- teve silencio por um tempo, até que ele se virou para mim- Qual seu nome completo?

– Beatrice Prior- ele fez uma cara de surpreso e eu gesticulei para ele prosseguir

– Hum... Beatrice Prior- ele ouvia atentamente a pessoa do outro lado do telefone- Foi o Max- ele disse- Foi uma tal de Tori.- imagino que estejam perguntando quem nos atendeu- Mas como pode isso?- ele andava de um lado para o outro totalmente nervoso- Isso é falta de atenção e competência - ele olhou para o nada durante um tempo- Eu entendo.Muito obrigado. Uma boa noite.- e então ele desligou o telefone e me encarou.

– E...- eu falei em expectativa

– Bem. Eles me disseram que, de alguma forma, o sistema efetuou as duas compras, no mesmo momento. Por isso teve toda essa confusão. O apartamento constava como "a venda" para os dois. Tanto Tori quanto Max. Eles tem tanta culpa na história quanto nós.- ele me olhava- Me disseram que não tem como cancelar a compra. Afinal já demos a entrada. Mas os gastos serão divididos.- eu o ouvia atentamente- Eu pagarei uma metade, e você a outra.- pelo menos isso- Disseram que se algum apartamento ficar disponível, eles nos avisam. Mas que isso pode demorar. E muito.- eu processei tudo o que eu ouvi e me recostei no sofá.

– Então eu vou ter que te aturar durante um tempo- eu disse rindo e ele me acompanhou- Me sinto no direito de te conhecer melhor.- ele me olhava com um sorriso na cara

– O que quer saber de mim?- ele falou com naturalidade

– Primeiro- eu disse- Por que não me contou que você é filho de Marcus Eaton?- ele me olhou sem jeito

– Pelo mesmo motivo que fez você não me contar que é filha de Andrew e Natalie Prior.- eu fiquei estática- Como nunca nos conhecemos?

Deixa eu explicar. Meu pai e minha mae, trabalham para o governo de Nova York, que tem como prefeito, o pai do Tobias, Marcus Eaton. Ele é uma figura de grande importância na cidade e no país, assim como meus pais.

Marcus é o chefe do papai, e sempre ia na minha casa para algum jantar ou festa, mas sempre tinha uma desculpa para o fato do filho nunca o acompanhar. No caso, o filho era o Tobias.

Se não me engano, a mulher dele, Evelyn, morreu quando eu era criança. Eu fui em seu funeral. Me lembro de ter visto um menino chorando junto ao caixão dela. Era ele. Eu sabia que sua fisionomia não me era estranha.

– Talvez pelo fato de nunca aparecer na minha casa junto com o seu pai- o sorriso dele se quebrou de repente e logo me arrependi- Desculpa se eu toquei em um assunto delicado.

– Tocou. Na não tem importância- ele se recompôs e me olhou- Vamos falar sobre outra coisa.

– Ta... hum- eu já sabia minha próxima pergunta- Por que "Quatro"?- ele fez a mesma cara de duas semanas atrás, como se tivesse respondido a essa pergunta várias e várias vezes. O que eu imagino ser verdade.

– É meu número de medos.- ele responde simplesmente.

– Quais são?- eu perguntei animadamente

– Eu não tenho medo de altura- ele fala- eu tenho pânico na verdade- eu comecei a rir da cara que ele fez. Pareceu um psicopata- Não ri- ele mesmo ja estava rindo junto.

– Me desculpa- eu me controlei- Prossiga...

– Eu sou claustrofóbico, então morro de medo de lugares fechados. Não suporto.- ele olha fundo nos meus olhos- Esteja sempre por perto quando pegarmos o elevador. Isso me ajudaria muito

– Pode deixar

É engraçado pensar em alguém do tamanho de Tobias, que seria capaz de derrubar alguém com um simples toque, tem medo de pegar um simples elevador.

– Tenho medo de matar algum inocente- essa me pegou de surpresa. Será que ele é um assassino? Eu fiz uma cara de espanto que lhe causou risadas.- Calma Tris. Eu não vou te matar.- eu suspiro aliviada- É que minha mãe morreu desse jeito. Eu a encontrei morta dentro de casa quando eu era pequeno. Nunca descobriram quem a matou. Mas eu fui atrás e descobri. Nunca contei quem foi... e nem sei se consigo. Ela não tinha feito nada para a pessoa. Nada. E mesmo assim, foi assassinada por um idiota- ele se segurou para não chorar na minha frente. Então ele me olhou- O que nos leva ao último medo- ele diz- Eu tenho medo da pessoa que matou minha mãe, mas eu não posso falar quem é.- eu fiquei paralisada.

Que monstro faria algo como isso sem nenhum motivo? Essa pessoa que matou Evelyn, só pode ser um psicopata, maníaco, louco, insano e sem coração. Não consigo imaginar alguém tão ruim a esse ponto. Me sinto péssima por tocar nesse assunto.

– Me desculpe por falar nisso... de novo- ele da uma risada fraca.

– Nao precisa se desculpar.- ele segurou minha mão e a beijou- Foi bom desabafar.- ele percebe que ainda esta segurando a minha mão e logo a solta, me fazendo soltar um suspiro bem baixo em desaprovação.- Mas e você? Quais seus medos?

Nunca parei para pensar nisso. Quais são meus medos? Não acho que são muitos.

– Eu tenho medo de me afogar. Me lembro de quando eu era criança e meu irmão me jogou na piscina. Eu não sabia nadar, então me desesperei e adquiri um trauma.

– Me lembre de nunca te deixar sozinha perto de algum lugar com água.- ele fala brincalhão

– Ok- eu digo- Hum... tenho medo de morrer comida por corvos ou então queimada.

– Isso conta como dois medos- ele diz- Ja são três.- me lembrei de um de meus medos e fiquei vermelha. Ele pareceu notar- O que foi?- eu fiquei quieta- Fala Tris- ele começou a fazer cócegas.- Me conta

– Para Tobias- eu pedi rindo igual a uma idiota- Por favor- Falei quase morrendo e ele parou. Eu respirei fundo- Promete que não vai rir.

– Prometo- ele fala levantando o braço direito.

– Eu tenho medo de relações sexuais- eu disse morrendo de vergonha de mim mesma. Eu o olhei e vi que ele estava se segurando para não gargalhar- Pode rir- eu falei derrotada e ele se soltou. Era uma gargalhada gostosa de se ouvir apesar de tudo. Chegava a ser legal ser humilhada.

– Você é virgem?- ele pergunta perplexo e eu aceno com a cabeça.

– Por que é tão difícil de acreditar?- ele para de rir- Acabou?

– Acabei- ele limpa os olhos que estão cheios de lágrimas de tanto rir- Continua.

– Eu tenho medo de ser humilhada por quem eu amo- eu digo e me surpreendo comigo mesma

– Sensato- ele diz- E compreensível. Já foram cinco. Tem mais algum?- eu penso e logo em seguida me lembro de mais um

– Tem só mais um- eu digo já com lágrimas nos olhos- Medo de perder a minha família por minha culpa.- nesse momento eu desabo a chorar.

– Não chora- Tobias vem em minha direção- Vem cá.- eu me aninho a seus braços e choro desesperadamente- Pelo pouco que eu vi de você Tris, duvido que seja capaz de fazer algo assim. Fica tranquila- e então eu miro seus olhos e me prendo naquele olhar.- eu vou estar aqui para qualquer coisa- ele fala se aproximando de mim.- Você tem seis medos. Vou te chamar de Seis.- eu acabo sorrindo ao lembrar que eu entrei na sala número 4 e ele na número 6 no dia que nos conhecemos. Parece que o destino queria isso. Fomos nos aproximando mais ainda.

O que eu estava pensando? Eu mal o conhecia. Mas eu queria tanto aquele beijo. Fomos nos aproximando cada vez mais. Estávamos quase nos beijando, até que meu celular toca e nós nos separamos assustados. Arrumo meu cabelo e vejo que ele está meio sem graça com a situação. Procuro meu celular e vejo que é minha mãe.

– Alô?- eu a cumprimento e conto tudo o que aconteceu. Ela me ouve atentamente. Pude perceber que ela ficou mais tranquila quando eu disse que Tobias é filho de Marcus e que ficaria comigo.- Tchau mãe. Também te amo.- falei e desliguei o telefone.

– Hum...- Tobias me observava sem jeito- Me desculpe por... hum... é... o...- percebo sobre o que ele esta falando e coro dos pés a cabeça.

– Não se preocupe. Foi culpa minha também.- eu digo meio sem jeito. Fica um silêncio constrangedor.- Bom, eu vou dormir. Tive um dia cheio.- ele me olha

– Claro, claro.- ele diz- Eu coloquei minhas coisas no quarto que tem o número 2 na porta. Se você quiser ficar nele, só falar.- ele me acompanha até o quarto com o 2 na porta e me mostra- Ou então pode ficar no com o número 1. Eu achei ele muito feminino.- eu fui em direção ao 1 e não tive dúvidas de que preferia.

– Eu gostei mais do 1- eu digo- Mas muito obrigada mesmo assim- ele sai e logo em seguida volta com as minha malas- Obrigada, não precisava.

– Não se preocupe- ele coloca tudo no canto da porta- Se precisar me chama- ele vem em minha direção, me abraça e me dá um beijo na bochecha- Boa noite Seis- eu sorrio ao sentir um arrepio no meu corpo, começando pelo lugar em que ele beijou, ate a ponta da unha do dedinho do pé. Eu vou em sua direção e repito os movimentos.

– Boa noite Quatro.- então eu fecho a porta do quarto e me encosto nela sorrindo.

Vou descendo devagar apoiada de costas para a porta até me sentar no chão. Fico ali durante um tempo com um sorriso na cara. Talvez isso seja bom para mim e para ele. Quem sabe?

Me levanto, arrumo minhas coisas rapidamente, pego uma toalha e me dirijo ao banheiro que tem no quarto. Tomo uma banho rápido, coloco um pijama básico e vou direto para a cama. Acabo dormindo logo depois, com Tobias atormentando meus sonhos!


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Notas finais do capítulo

E ai? gostaram? Deixem reviews!!! Aqui estão os links dos cômodos do apartamento:

SALA DE ESTAR- http://cdn.freshome.com/wp-content/uploads/2013/06/Lovely-Apartment-in-Bucharest.jpg

SUITE (Tris)- http://estatico.cyrela.com.br/Files/Imagens/Imoveis/281/imovel/130273901986003503_800x720-perspectiva-ilustrada-da-suite-apartamento-decorado-17018m-.jpg

SUITE (Tobias) 2 - http://www.spapartamento.com.br/datafiles/galerias/38/images/suite.jpg

BANHEIRO COMUM- http://www.plaenge.com.br/UPLOAD/ImgConteudos/3368.jpg

COZINHA- http://www.spapartamento.com.br/datafiles/galerias/266/images/decorado-cozinha2.jpg

SALA DE JANTAR- http://www.designdeinteriores.org/wp-content/uploads/2012/09/apartamento-decorado-sala-de-jantar.jpg

LAVANDERIA- http://cdn.mundodastribos.com/wp-admin/uploads/2011/03/decoração-de-lavanderia-de-apartamento-3.jpg

amo vcs!!!

bjs de luz



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