Nobody for Jade escrita por Aléxia


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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–Ok. Agora eu não estou entendo mesmo nada! - Pensei em voz alta.

–Vou ser mais claro para você, meu nome é André, qual o seu?

–Beck.

–Ok, Beck, eu costumava dividir este quarto com Willian Jakens, até ele ser expulso por ser pego pelo Águia fumando maconha, bebendo e beijando uma garota no banheiro, mas depois que ele saiu eu me acostumei a ter o quarto só para mim e vai ser difícil me acostumar a dividi-lo novamente, então estabeleço regras!

–Que tipo de regras?

Não reclame da minha desorganização e eu não reclamarei da sua, não mexa nas minhas coisas e eu não mexerei nas suas, especialmente cigarros e bebidas e nunca dedure alguém, nunca mesmo, isso eu te digo para o seu próprio bem, e o meu também, é claro, imagina se sai um boato de que eu divido quarto com um dedo-duro, não quero nem imaginar!

–Certo, farei o meu possível para termos uma convivência pacífica contando que você me respeite também.

–Certo - Ele estendeu sua mão para apertar a minha e eu o correspondi.

–Certo! Mas pode me responder uma pergunta?

–Manda!

–Quem é Águia?

–Um pseudônimo que criamos para o Diretor, bem... Com "criamos", quero dizer "Os alunos", ele já tinha esse pseudônimo quando entrei no colégio, não sei quem criou...

Depois que deitei, cochilei um pouco, mergulhei nos pensamentos sobre como será estudar na Culver Creek, se será diferente de Los Angeles, se todos os alunos são impulsivos como André, que à propósito, não havia puxado nenhum outro papo comigo após o aperto de mãos, ele permanecia calado, em seu celular, mandando mensagens de texto para alguém e vez ou outra bebia um gole de seu Whisky.

Aquela noite teria continuado bem tranquila se segundos após eu ter conseguido finalmente dormir, um bando de caras, incluindo o tal Jhon da sala do diretor, não tivessem invadido o quarto, me pego a força e arrastado até uma espécie de praia falsa, bem no ponto mais fundo da água, só ouvi risadas e correria enquanto procurava nadar até a margem de volta, felizmente, sabia nadar bem, pois aprendera com meu pai quando criança, quando cheguei à areia, vi uma toalha encima de uma pedra grande que havia na lateral da praia. Veja só! Quanta consideração, aff, eles me arrastaram a essa hora da noite, sem motivo algum, me jogaram num mar gelado de araque, foram embora rindo de mim, mas deixaram uma toalha... Vai entender!Por que fizeram isso? O que foi que aconteceu aqui? Estava indo rumo a casa do Águia, que ficava logo ao lado do colégio, como ele me explicara mais cedo, mas lembrei-me das regras de André, "Nunca seja um dedo-duro!", isso atrairia problemas com os outros alunos, como se eles terem acabado comigo assim não fosse um problema. Fui rumo ao meu quarto enrolado na toalha, com minha bermuda e camiseta encharcados e entrei no corredor largo e comprido de portas enumeradas e fui procurando o meu quarto crendo que André me explicaria o que houve[..., 42, 43, 44,... Espera aí! Qual era mesmo o meu quarto?] Será que era o 45 ou o 46? Fiquei pensando alguns minutos, o corredor estava assustador e eu sentia muito frio, queria entrar, tomar logo uma chuveirada e questionar o André sobre o que aconteceu, e porquê ele não fez nada, nem tentou sequer me ajudar, então resolvi bater logo à primeira porta à frente, número 45, bati 5 vezes até ouvir passos em direção a porta, a maçaneta girou e revelou atrás... [...]

Continua...


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Notas finais do capítulo

Comentem! *-*



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