Stars Auslly escrita por C H C


Capítulo 7
Bons momentos


Notas iniciais do capítulo

Não acredito que tenho duas recomendações OMG *--* Obrigada *-* Eu fiquei bem triste com os comentários do capítulo anterior também, e também com o próprio capítulo, mas tinha que haver algo para atrapalhar. Então, para compensar a mim e a vocês, postei dois capítulos agora! Yeeep! Boa leitura!



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Me arrastei até o balcão da Sonic Boom, sentindo meu coração pesado. Minha cabeça girava em todos os sentidos, enquanto percebi que, claro, eu é que era o culpado daquilo tudo. É óbvio que Ally tivera outros namorados, como eu, depois do nosso término.

Trish veio até mim e colocou a mão em meu ombro, e eu me abaixei minimamente para que ficássemos na altura certa. Forcei um pequeno meio sorriso, enquanto via Ally empurrar Gavin, não com muita força, mas o suficiente para afastá-lo.

–Gavin, eu preciso te apresentar os meus amigos. – doeu. – Esta é a Trish, ela é minha melhor amiga. – apresentou. Gavin sorriu satisfeito consigo mesmo e estendeu a mão para Trish, que a ignorou. Ally acabou por diminuir o sorriso sem-graça. – Este é Dez. – Dez, esperto, apertou a mão de Gavin e o puxou para um abraço. Trish foi até eles e chutou a canela do ruivo, com um sorriso estampado. – E Austin.

Não apertamos nossas mãos, ao contrário, apertamos os olhos. Gavin recuou e me lançou um olhar gélido, e retribuí do mesmo modo. Ally entrou no meio de nós dois, e descansou a mão em meu peito, me afastando lentamente. Deixei que ela me conduzisse para trás.

–Gavin, que tal nos encontrarmos outra hora? Péssima idéia, nos encontramos amanhã. – Ally disse, e praticamente empurrou-o para fora, meio bufando, meio falsamente carinhosa.

–Tudo bem. – respondeu ele, amargamente. – Te vejo amanhã, docinho. – ela se desviou de mais um beijo dele.

–Nos vemos, Gavin. – podia ser impressão, ilusão de ex-namorado apaixonado, mas Ally me parecia aliviada por ver Gavin indo embora. Uma faísca de esperança se acendeu em mim. – Desculpem por isso. – murmurou.

–Não tem problema. – Trish a acalmou, um pouco estranha, me olhando de soslaio. – Ele parece um pouco doido.

–Ele era bem legal quando entrou aqui a primeira vez. – Ally ignorou um cliente que quebrava uma guitarra acidentalmente. – E, bem, ele só está um pouco chateado por não termos passado mais tempo juntos. Mas preciso sair com vocês, não é? Quanto tempo vocês têm aqui?

–Isso! – comemorei. Ela não estava passando tempo com ele, e passaria menos ainda conosco ali. Os três me olharam, aparentemente envergonhados por mim. Corei. – Quero dizer, ficaremos por duas semanas.

–Só duas? – provocou. Suspirei, querendo ficar mais ali, com ela, com nossos amigos, juntos. – Então, temos muita coisa a fazer. Vocês podem esperar por um tempo? Preciso organizar a loja, depois vou fechá-la e nós saímos.

–OK, sem problemas. – Dez começou a tocar um trompete que estava em exposição. Ally correu, tomando-o para si e guardando no lugar de onde fora retirado. – Por que fez isso?

–Não podem tocar nos instrumentos da loja sem permissão ou ajuda dos funcionários. Quer dizer, eu. – gabou-se, e assim correu para um dos clientes que tentava alcançar um violino sem a ajuda da escada.

–Ally. – girei até ela. A princípio, Ally me ignorou para ajudar a pessoa, mas virou-se para mim após. – Sabe, e o seu medo de palco?

–Eu... Não quero falar sobre isso. – ela engoliu em seco. Pensei que, com todas essas ações positivas, a confiança em si mesma, Ally havia superado seu medo de palco. Ela caminhou rápido para longe de mim, como se quisesse abandonar certas lembranças, e eu a deixei ir, me sentindo péssimo por ter tocado no assunto. Voltei para onde estavam Dez e Trish.

–Não perguntem sobre o medo de palco dela. – aconselhei, sério. Ambos me encararam surpresos.

–Não íamos, mas já que tocou no assunto... – eles se sentaram, e contei o quão estranha Ally havia ficado quando perguntei. – Você só sabe nos envergonhar! Para que já está feio, Austin.

Fiz uma expressão indignada, e meu olhar correu pela loja até encontrar uma escada que levava a um piso superior. Uma porta entreaberta estava localizada no alto, bem quando a escada terminava, e imaginei o que havia lá dentro.

Esperamos por mais algumas horas, conversando entre nós e discutindo alguns assuntos breves com Ally, já que ela estava trabalhando e cuidando de nós ao mesmo tempo. No entanto, em algum momento nós nos calamos.

Com a proximidade das seis horas, Ally acabou pedindo a minha ajuda para fecharmos a loja, para que enfim pudéssemos sair.

–Desculpe por hoje, sei que não era o que vocês estavam esperando para um reencontro. – enrubesceu.

–Não tem problema, Ally. – eu ri. – Não acreditei que você pudesse trabalhar e falar ao mesmo tempo.

–Isso é para ser um elogio, certo? – rimos.

–Com certeza. – afirmei. A loja estava fechada, mas ficamos ali por mais algum tempo, parados, juntos. – Sabe, me desculpe por mais cedo, também.

–Ah, eu... Eu estou bem, Austin. – ela arregalou os olhos um pouco, parecendo ansiosa. – Aliás, como vocês me encontraram? Que eu saiba não me ligaram ou retornaram as minhas ligações em nenhum desses anos.

–Você enlouqueceu?! – quase gritei. Ally se encolheu. – Nós nunca recebemos nenhuma ligação, mensagem ou tentativa de contato sua!

–O quê?! Mas... Eu... mandei cartas, torpedos e tentei ligar várias vezes para vocês naqueles... meses. – ela engoliu em seco, e repeti o gesto. – Ninguém me retornava, então desisti. Pensei que não quisessem me ver mais, ou que estava muito cedo para tentarmos voltar ao que éramos!

Ficamos em silêncio. Eu não conseguia acreditar que não mantivemos contato todos esses anos por algum erro. No entanto, eu não via erro nenhum; todos os meus celulares estavam ótimos e eu sempre recebi as mensagens e chamadas na hora, e nunca, nenhum, deu falha. Talvez o dela estivesse com problemas.

Ally mordia o lado interno da bochecha enquanto fitava o chão. Ela ficava ainda mais bonita quando não percebia que estava sendo observada, ou quando estava distraída.

–Respondendo a sua pergunta, – pigarreei. – Dez te achou no Twitter e no Facebook. Vimos seu endereço. Dez também achou a notícia da inauguração da Sonic Boom, de dois meses atrás.

–Mas... a notícia não falava o meu nome. – replicou ela, tentando achar um furo em minha história. Revirei os olhos com um meio sorriso.

–Vimos seu sobrenome; não tínhamos certeza, mas valia a pena só conferir.

Ally ficou em silêncio. Depois, virou-se com os olhos brilhando para mim, um sorriso completo formado em seus lábios. Pulou em cima de mim, e eu agarrei pelas costas, e ficamos abraçados até que a própria se desvencilhou, porém continuamos segurando os braços um do outro.

–Não acredito que fizeram isso por mim. – eu a encarei, confuso. – Austin, não acredito que vocês vieram para cá sem certeza só para me encontrar.

–Sabe que faríamos qualquer coisa.

Ela assentiu, e jogou a cabeça para trás. Puxei-a para um outro abraço, e ficamos desse jeito até que Trish nos empurrou, chamando nossa atenção

–Nós não íamos sair? – perguntou, ansiosa e impaciente. Quase lembrei-a de que ela mesma havia nos atrasado um pouco enquanto ficava de olho nas jóias daquela loja, mas acabei me calando quando Ally inclinou a cabeça para o lado, e envolveu o pescoço de Trish com um braço, levando-a para a porta da Sonic Boom. Eu e Dez as seguimos.

–Então, como foi a conversa? Descobriu alguma coisa sobre o medo de palco? – Dez perguntou, sussurrando.

–Não. – balancei a cabeça. – Pensei que Ally quisesse falar comigo sobre isso, mas só perguntou como a achamos. Dez! Eu esqueci... Ally tentou fazer contato com a gente!

–Não! Não, não, não, não, não! Ela não tentou! Não recebi nenhuma solicitação dela! – choramingou.

–Eu sei, nem eu, mas Ally não sabe mentir!

Dez considerou, e começamos a andar e ao mesmo tempo discutir hipóteses sobre o que poderia ter acontecido com os meios de comunicação usados por Ally. No fim, acabou que não chegamos a lugar algum.

Ally nos apresentou alguns dos pontos turísticos de Miami, e perguntou se queríamos ir à praia pela manhã. Trish estava um pouco receosa por conta do ocorrido no nosso último dia na praia, no dia anterior, porém acabou cedendo ao conseguir um emprego no carrinho de sorvetes

Quando voltamos ao shopping, fomos para a tal joalheria que Trish havia namorado horas antes, lojas de skates e acessórios para tal, e uma loja de cinema, que ficava exatamente ao lado do cinema, onde haviam cartazes expostos, dois com previsão para o próximo dia.

–E se viéssemos ver aquele? – apontei para um filme com um homem e um cachorro. Todos os filmes do gênero me emocionavam.

–Muito drama. – Trish comentou.

–Pode ser legal. – discordou Ally.

–Gostei! Vamos ver aquele! – Dez apoiou minha idéia. Trish revirou os olhos e recomeçou a andar, resmungando algo sobre injustiça.

–Tem um lugar que preciso que vocês conheçam! – Ally animou-se, segurando na mão de Trish e Dez e os guiando. Segui atrás, sentindo um pouco de inveja de ambos. – Austin, vem! – saí em disparada atrás deles.

–Ally? – a voz pertencente a Gavin me enojou. Viramos todos para trás, confusos, a alegria se dissipando. – O que estão fazendo aqui tarde da noite?


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Notas finais do capítulo

Eu até gostei *-* Achei fofo a Ally meio que dispensar o Gavin naquela hora para ficar com os amigos. Mas gente... Vou ficar 10 dias sem entrar T.T então eu vou atualizar a fic todo dia em que eu for para o centro onde tem lan-house, e vou tentar mantê-los com 1.000 palavras : não me abandonem pls T.T

—CHC

P.S. Comentem: o que vocês acharam do relacionamento-amizade de A&A e do capítulo?



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