Stars Auslly escrita por C H C


Capítulo 34
Had me at hello & Momentos


Notas iniciais do capítulo

I'M SORRYYY, SO SORRY! Eu sei que faz uma semana que eu não posto, mas eu tive provas ao longo dessa semana inteira e eu fiquei ocupada, além disso nem tive muita inspiração... Enfim, ótimo modo de começar a semana, uh? Enjoy gente



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–Você está pronta? - eu perguntei, segurando a sua mão. Acariciei o seu braço para tentar acalmá-la. - Por que não tinha me contado?

–Achei que não fosse importante. - eu a encaro com um olhar torto, não compreendendo como o seu problema de saúde pode não ser revelante. - Digo, claro que é, mas não achei que iria ser uma boa notícia enquanto estávamos presos em um tormento com Gavin, Cassidy, Lester e tudo o mais. - ela suspirou, parecendo indefesa. Puxei-a para um abraço, ao qual Ally retribuiu com afeto. - Eu amo você.

–Eu também amo você, Alls. - beijo a sua testa e nos desprendo. Sorrio. - Que tal aproveitarmos um pouco tudo o que você e Trish fizeram? Eu estou morrendo de fome.

–Esfomeado. - ela ri. Mostro-lhe a língua, fingidamente ofendido. Ally segura a minha mão enquanto andamos rapidamente até o meio da sala, próximo ao palco, onde uma mesa de casal está posta.

Assim que nos sentamos, pego um dos tubos de coberturas em cima da mesa. Ally parece um tanto perdida e com a sua respiração ainda um tanto falha, porém sorri a mim de um modo calmante. Reviro os olhos prazerosamente quando o gosto real das panquecas chega à minha boca.

–Quem fez isto? São as melhores panquecas que eu já comi! - elogio, rapidamente comendo mais um pedaço. Ally sorri timidamente enquanto ergue a sua mão, e eu arqueio as sobrancelhas, somente um pouco surpreso. Sempre soube que Ally era uma boa cozinheira, porém nunca havia provado um prato de panquecas. - Estou feliz que seja a minha esposa. Agora não preciso me preocupar com a comida. - brinco. Ela revira os olhos.

–Mas é muito interesseiro… - brinca, com um sorriso de canto. Rio, engolindo os últimos resquícios da comida em meu prato. Limpo a minha boca com um dos guardanapos. - Então, qual música nós iremos cantar?

–Tive uma ideia. Só para comemorar que finalmente estamos livres de tanto drama, podemos de um filme? - sugiro. Ally põe um sorriso grande em seu rosto, levantando-se e buscando o celular em seu bolso. Observo-a enquanto liga o dispositivo e digita algo que não posso ver. - O que está escrevendo?

–Já ouviu Had me at hello? – pergunta. Levanto e caminho até ela, abraçando-a por trás e espiando em sua tela. A letra da música.

–Já. Sei cantar. Ótima escolha. - Ally põe-se na ponta dos pés. Eu a beijo com as mãos em suas costas, aproximando-nos mais. Suas mãos estão postas em meu pescoço, brincando com as pontas curtas dos fios de meu cabelo.

Nós nos separamos com as testas coladas. Com a nossa diferença de tamanho, tenho de inclinar-me mais para frente. Sorrio com o pensamento. Os olhos de Ally ainda estão fechados, porém há um sorriso genuíno em seus lábios. Por um momento, penso em seu desmaio de minutos atrás, em seu problema de saúde; contudo, encarando-a, parece-me muito pacífica para que eu me preocupe.

Ela entrelaça os nossos dedos ainda sem interromper a nossa posição. Movo a minha boca o suficiente para depositar um beijo em sua testa, demorado. Ouço a sua risada baixa e sinto a sua mão livre em meu ombro, apertando-o carinhosamente.

You don’t have to try too hard… - murmuro, lembrando o ritmo em minha mente.

You already have my heart… – sorrio com a sua voz. É doce. Como um chocolate, ou as minhas panquecas.

So hold, hold, hold, hold me tight now, ‘cause I’m so, so good to go… - nossas vozes se misturam ao refrão. Eu consigo sentir o meu coração acelerado e o de Alls. Ponho a minha mão em sua bochecha enquanto a sua descansa em meu peito.

Talvez nós não precisemos de um palco real ou um cenário. Nós sempre fizemos o nosso próprio palco. O nosso cenário é sempre o nosso presente juntos. O nosso relacionamento.

Eu a amo. O meu coração sempre foi de Ally. Talvez nós realmente fomos destinados, embora nenhum de nós realmente acredite. Eu também acredito que o coração dela seja meu. Que ela me ame do mesmo modo como eu a amo. Não há dúvidas entre nós, não há segredos. É só… singelo. É verdadeiro.

Finalizamos o restante da música, os nossos olhos presos um ao outro. Eu me inclino. Ela se inclina. Nossos lábios se tocam em um momento incrível, enquanto eu posso ouvir uma música lenta tocar. Entrelaço os nossos dedos e dançamos, mesmo durante o beijo.

–Deveríamos voltar. - comenta Ally, após alguns minutos em silêncio.

–Eu não quero… - faço um muxoxo. Ela ri e dá um tapa fraco em meu ombro.

–Olhe. - ela apontou para algo atrás de mim. Eu me viro, curioso, e não vejo nada.

–Ally, eu não estou vendo… - torno a virar-me para encará-la em confusão. Entretanto, não a vejo. Um rosto aparece à minha frente, assustando-me. - Ah! - ponho a mão em meu peito, onde supostamente está o coração, bufando. Ouço-a gargalhar. - Isso não foi legal. E você estragou o nosso momento.

–”Isso não foi legal” - imita em uma voz grossa. Faço uma careta, ainda respirando pesado. - Ah, você precisava ver a sua cara.

–Você é um anjo. - digo sarcasticamente, voltando à minha respiração normal.

–Eu diria o mesmo, mas desconheço a sua origem angelical. - faço outra careta. Damos as mãos, saindo da casa. - Esqueceu alguma coisa lá dentro?

–Depois daquele susto? A minha alma, quem sabe. Droga, ela escapou pela minha boca, Ally. - eu reviro os olhos, bufando, enquanto Ally gargalha avidamente ao meu lado.

Nós conversamos mais um pouco enquanto caminhamos de volta pelo longo caminho para o parque de diversões. As atrações começam a ser visíveis novamente, e eu faço uma cara emburrada quando Ally menciona repetidas vezes o ocorrido dentro da casa.

A mesa em que estávamos está sendo aturada apenas por Trish e Dez. Jace é nítido contra um poste com o celular à orelha, e ele nos cumprimenta com um aceno de mão assim que nos vê. Dez está bufando de um modo estranho, e Trish sorri para Ally, puxando-a de mim.

–Ei! - resmungo, sentando-me ao seu lado. - A namorada é de quem mesmo?

–A melhor amiga é de quem mesmo? - repete ela, no mesmo tom irônico. Eu arqueio uma sobrancelha com um meio sorriso vitorioso. Ally sorri para nós dois, risonha. - Uh, não importa. Eu estou tão feliz que vocês voltaram! Jace saiu para atender o celular e me deixou aqui com o Dez. Pensei que estaria morta em dois minutos. Ele está invocado com um cara que disse que era o ursinho do parque.

–Não é verdade. Eu sei que aquele cara era uma farsa. As crianças mataram o ursinho. Carrie está chamando a polícia. Eu não sei como os pais daqueles pequenininhos deixam que cometam assassinato. - Dez bufa mais uma vez. Produzo uma careta incrédula, porém ainda achando engraçado. - E Jace saiu há um minuto.

–Bom, eu não aguentaria muito mais tempo com você. - Trish revira os olhos e se volta para Ally. - Podemos ter um dia de garotas amanhã? Eu não aguento mais ver você com o Austin.

–Claro. - gargalha Ally. Direciono às duas um olhar ofendido.

–Não! - nego, abraçando o braço de Ally em brincadeira. As duas me encaram torto, reprimindo risadas.

–Ele está falando como um daqueles personagens americanos melentos. Como você aguenta? - Trish murmura. Ally levanta o braço que estou segurando, livrando-se de meu aperto. Nós três rimos.

–Eu não sou um personagem americano melento. Só se for por beleza. - exibo os meus músculos. Trish faz uma cara entediada e Ally descansa a cabeça em meu peito. Passo o meu braço por seus ombros. - Hey, Dez, quer ir no fliperama amanhã?

–Ah, claro! Eu estou doido para jogar aquele novo que inaugurou ontem. Carrie tem que trabalhar o resto da semana, então não vamos poder sair nenhum dia. - Dez faz beicinho.

–Nós podemos sair. Enquanto isso, vocês podem ter os seus dias de garotas, desde que Jace está voltando para a cidade dele amanhã. - digo, cutucando Ally e Trish com a ponta do dedo indicador. Elas sorriem, assentindo.

–Perfeito. - Trish concorda.

Nós conversamos mais. Jace junta-se a nós. Carrie também, iniciando uma conversa com Dez sobre o assassinato falso do urso, e como levara uma bronca dos policiais. Reviramos os olhos.

A noite estava saindo somente… perfeita.

–Tudo bem, nós não vamos ficar aqui sentados pelo resto da noite. Quem quer ir na montanha russa? - sugiro, levantando, ainda preso à Ally. Todos concordam, levantando da mesa e arrastando duas cadeiras de volta para outras mesas próximas à nossa. Observo o rosto de Ally tornar-se inseguro e vejo seu movimento de morder o lábio. - Ei, vai ser divertido. Eu vou estar lá com você. Como quando me ajudou a superar o meu medo de guarda chuvas.

–E se eu cair? - ela murmura. Sorrio.

–Você lembra do que me disse aquela vez? - ela assente com um sorriso melancólico.

–”Se acontecer alguma coisa, eu seguro a sua mão e nós corremos para longe”. - relembra. Eu assinto. Ally suspira, fechando os olhos, e eu lhe dou um selinho rápido. - Tudo bem. Mas saiba que,qualquer coisa, vou apertar o seu braço.

–Tudo bem, eu sou forte. - mostro os meus músculos novamente. Ally sorri. Seus braços enlaçam o meu pescoço em um abraço.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?? Cá entre nós, não sou tão fã desse capítulo :D Mas eu achei fofo... Obrigada a todos os que leram! Vocês são incríveis e muito especiais! Comentem se puderem :3
Eu não sei, acho o relacionamento do Austin e da Ally maduro. Uh, eles confiam um no outro, sabem? E ainda são melhores amigos. :3 Mais uma vez, obrigada por todos os elogioooos! Eu dou todos em dobro pra vocês :3



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