Somos o oposto,
ironia do destino.
Poderia te chamar de encosto,
um pequeno menino.
Uso um amuleto da sorte,
na mão uma garrafa de vinho.
No colar tem um crucifixo,
traz a paz que necessito.
É poder te expulsar por paz,
é querer te abraçar e esquecer a guerra.
Chorar de alegria e sorrir de tristeza,
perceba que quem perdoa também erra.
A escuridão é mais segura,
sua luz me cega.
O frio congela,
mas também aconchega.
Nos braços daquele que se perdeu,
o ritmo do seu coração acelera.
As vozes na capela,
aquela bela alma azul morreu.
Uma valsa sem donzelas,
5 minutos para a meia noite.
Escute o relógio,
o príncipe não gosta da Cinderela.