Todo Fim e Um Começo escrita por Miyu


Capítulo 7
Capítulo 7 Família


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a choc minha beta
amo voce garota XD
 
desculpa pela demora, mas ai esta.
meio sem graça. Prometo próximo cap muito melhor
narração do ruki, meu loirinho lindo ( apanha)
mas feito com muito amor e carinho para você
esta com bloqueio para essa fanfic



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      Percorria pela multidão, mamãe tinha me autorizado para buscar meu irmão. Eu sabia que veria, ele nunca faltou nenhum evento importante. A namorada, quem será? Espero sinceramente ser aquela moça que ele levou para cantar no meu aniversário. Tem um estilo tão gracioso, adorei sua personalidade. Procurei no ambiente uma pessoa com cabeleira loiro e faixa no rosto. Espero sinceramente que esteja com a faixa, e um das características mais marcantes dele.

 

       Para minha infelicidade,vários loiros espalhados por todos os lados de roupa formal e porte físico jovem. Estou tão ansiosa para ver meu irmão de novo. Cadê? Para meu azar não me lembrava o número do celular novo dele, muda a cada ano. Não encontrei Akira, mas, achei seu amigo Yuu. Ele me conhece dês do dia que nasci. Melhor amigo de Akira.

 

- Yuu - Acenei aproximando.

 

- Karin - Sorriu pra mim, tirando uma foto.

 

- Viu meu irmão? - perguntei cumprimentando ele.

 

       Abracei formalmente. Dirigindo um sorriso pra ele, sendo retribuído por outro.

 

- Acabei de ver-lô com a namorada – Informou -me - Perto da entrada.

 

- Obrigada - Agradeci pela informação - Quem é a namorada? - Questionei.

 

       Ele me olhou duvidoso, avaliou minhas expressões. Com feições do tipo "falo ou não?".

 

- Não tenho direito de falar baixinha - Bagunçou meu cabelo.

 

- Você que é alto de mais - resmunguei fazendo bico infantilmente - Tenho tamanho certo para minha idade - argumentei.

 

- Olha seu irmão ali - mudou de assunto.

 

         Acompanhei a direção onde seu dedo indicador apontava.  Sem dizer nada dei-lhe a costa, de modo grosseiro. Andei rapidamente (Le-se correndo devagar) em direção do loiro de costa. Qual delas é a namorada?Tem três mulheres naquela pequena roda discreta. Ele não tinha nos informado o nome. Deixou a mim mamãe na curiosidade. Será que nunca ouviu falar em "curiosidade mata um gato". Cheguei de fininho, puxando a barra do blazer branco. Ele tem estilo,tive que admitir.

 

- Karin - Sorriu abertamente abraçando -me.

 

        Ele ergueu meu corpo do chão. Tem sorte por eu ser magra.

 

- Akira - murmurou sorrindo orelha a orelha - Saudades - Beijei suas bochechas.

 

- Pensei que estivesse ajudando a mamãe no evento - Comentou colocando no chão.

 

- Estou.Esse ano temos muitas coisas novas - Contei animada - Ela disse que não tem problema se sair um pouco. Mamãe quer te ver - Acrescentei rapidamente, antes que esqueça.

 

       Abraçou-me de lado, segurando meu ombro esquerdo com a mão livre,bagunçando meu cabelo já desarrumado. Manias, certas coisas nunca mudam. Eu devia adivinhar que meu penteado não duraria muito.

 

- Onde ela está? - perguntou-me.

 

- Nos bastidores, arrumado os últimos detalhes - Informei.

 

- Cresceu bastante em - Comparou sarcástico.

 

- Ficando velho em - rebati irônica.

 

       O guiei até mamãe, agora no momento conversando, ou melhor, discutindo com meu tio em Francês. Bati de leve em seu ombro. Seus olhos brilharam ao ver Akira. Abraçou-o demoradamente, beijando sua testa em seguida.

 

- Akira, querido quanto tempo - Pronunciou chorosa - Você está tão crescido, tão lindo meu anjo - Elogiou.

 

- Igualmente. Coleção desse ano? - Reparou na roupa formal da mamãe.

 

- Sim - respondeu - Fiquei sabendo que não andou comento direito meu rapaz. Já não tivemos uma conversa sobre isso? Mas nesse verão escaldante de Tokyo vai acabar adoecendo meu amor - Repreendeu ele.

 

[ Akira ]

 

       A mulher mais perfeita,bonita e maravilhosa do universo. Aos seus 45 anos, linda com os cabelos negros emoldurando o rosto branco com feições sábias, um sorriso encantador, tão maravilhosa como me lembrava. Sentia saudades, muitas. É bom vê-la novamente. Karin crescendo cada dia mais, uma adolescente e graças a Kami não é rebelde.

 

- Sim. Eu estou me esforçando mãe - desculpei-me - Sinto muito por preocupá-la - pedi.

 

- Não fez nada de errado meu filho. Só estou te lembrando de comer direito. Não está trabalhando de mais né? - Questionou com aquele olhar conhecido.

 

        Preocupação, apesar de odiar-me em deixá-la preocupada comigo. Eu adoro aquele tom, que só ela tem. Tão harmonioso e carinhoso. Às vezes quero voltar a ser criança para poder esconder-me em seus braços, com o rosto em seu peito. Sentir seu perfume floral, que me acalma até hoje.

 

- Não tanto quanto antes, Yume faz a maioria das coisas é bastante útil - Comentei - Não se preocupe com isso.

 

- Não sei não, viu. Seu pai sempre pressiona você em relação ao trabalho, não gosto disso. Quero que tome suas próprias decisões, sem pressão - Falou duvidosa.

 

        Mamãe sempre acerta na maioria das coisas que disse respeito a mim. Fora contra nos controlar, achava ridículo. Acreditava em nós, e na nossa capacidade de escolher aquilo que seja melhor para nós mesmos. E por isso que sempre a amei, a mulher perfeita. Sempre nos dando a opção de escolher nosso caminho. Podia ser um fugitivo da lei, ladrão, assassino, delinqüente, vagabundo, bêbado, mendigo e mesmo assim me aceitaria. Apesar se escolher o  mal caminho vou acabar apanhando muito Obaa-sama.

 

- Não mãe. Está tudo bem entre nós - tranqüilizei.

 

        Ela não precisa ficar se preocupando por coisas tão banais.

 

- Fala da boca para fora. Sei que é mentira, não adianta dizer só para não me preocupar com você Akira. Eu te conheço desde o dia que nasceu mocinho, sei diferenciar entre as palavras que disse respeito - Seu tom autoritário soou, lembrando da infância. Era esse tom que usava para passar sermões - Você é meu filho quero o melhor para ti. Seu pai não é o melhor tipo de homem, então não surpreendo ele te usar para alcançar seus próprios objetivos. Ás vezes meu querido esquece que eu também conheço tão bem seu pai como o conhece - Passou as mãos pelo meu braço, mantendo o contado visual.

 

       Não conteve um riso silencioso, palavras repreensivas e carinhosas. Sabia fazer a sincronia perfeita, soando tão naturalmente. Se continuar a olhar para aqueles olhos que ganhavam profundidade, eu juro que não conseguiria conter a culpa que está me martirizando. Não sou aquele filho que ela pensa que eu sou. Mamãe sempre aceitou como eu sou diferente do meu pai. Yuu diz até hoje que eu tenho a melhor mãe do mundo. Certamente eu tenho a melhor sim. E repetir os erros imprudentes do meu pai, senti-me mal. Por que quem foi vítima do meu pai foi ela. E sei tudo que ela passou naquela época, fora uma mulher brava e corajosa. Para não dizer guerreira e batalhadora.

 

- Ok mamãe - resmunguei tanto um falso tom de aborrecido.

 

       Resultou com risos descontraídos vindo dela. Karin rapidamente abraçou a cintura dela, encostando a cabeça em seu ombro. Uma ação que eu fazia anteriormente nos meus tempos de adolescente.

 

- Então Aki,quem é sua namorada? - Questionou.

 

        Seus olhos brilhavam de curiosidade, Karin parece uma versão mais jovem de minha mãe. Tão parecidas. Realmente eu não tinha como adiar isso. Sorriu para ganhar tempo. Agora ou nunca. Pediu para todos os deuses e santos conhecidos que Karin não surtasse. Não iria gostar de passar uma semana convivendo com uma irmã que quase não me vê, emburrada, chateada e provavelmente magoada.

 

- Quem é meu amor? - Mamãe repetiu a pergunta.

 

        Antes que eu pudesse verbalizar alguma palavra. Fora surpreendido pela segunda vez essa noite, por um abraço familiar e um beijo conhecido do rosto. Chamando atenção das outras duas mulheres presentes. Deixando minha irmã pasma, cuspindo refrigerante o suco que tomava. Limpando em seguida, olhando-nos com um olhar de incredulidade. Mamãe mantinha expressão normal, forçou-se a um sorriso.

 

        Hoje está sendo um dia de cão para mim. Eu devo ter acordado com o pé errado. Devia ter suspeitado quanto escorreguei no banheiro logo de manhã.

 

- Ela é sua namorada? - Apontou espantada para Giovanna, abraçando-me por trás, com os olhos arregalados.

 

- Querida, eu lhe disse para não fantasiar de mais sobre a namorada do seu irmão - Repreendeu mamãe, as ações chamativas de Karin.

 

         Abaixou calmamente o braço da minha irmã, no Máximo raivosa e muito decepcionada.

 

- Aki você não disse que sua mãe é Annelise Wertheimer Chanel - Pronunciou-se pertíssimo de seu ouvido - Prazer em conhecê-la Sra. Chanel - Sorriu gentilmente cumprimentando mamãe - Olá Karin - Percebi um tom debochado.

 

- Tinha que ser essa... - Pausou em busca de uma palavra que definisse Giovanna - Mulher alerde - Encontro aquilo que procurava.

 

         O inicio da briga deu largada, o que prosseguiu,assim,com o nível de dor da minha enxaqueca. Realmente achei que a qualquer momento naquela troca amigável de palavras ofensivas. Como tinha imaginado nesses dias, foi uma longa e cansativa noite. Miyavi deu abertura do desfile dessa noite, deixando meu amigo de boca aberta e literalmente comendo com os olhos.

 

        Kenzo abriu esse ano com um espetáculo anjo com direitos a asas magníficas que brilharam na escuridão do ambiente. O melhor modelo abrindo com a primeira roupa da linha Angel. Encantador e tocante, uma roupa clássica ao mesmo tempo moderna. Trouxeram a vestimenta do século 19 para modernidade com aquelas roupas longa de tule.

 

         Finalmente quando realmente pensei que a noite não teria mais um fim, como fosse noites de inverno nos pólos. Ela terminou com o último modelo deixando a passarela, meus olhos já estavam pesando. O sono tomava conta de cada músculo do meu corpo. O surpreendente é como eu consegui dirigir até em casa sem bater em nada.

   

 


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Notas finais do capítulo

Extra
 
         A little hope
 
 Seu olhar perdeu-se sobre o túmulo da mãe, como viver sem aquela que sempre lhe amou e protegeu desse mundo injusto e cruel? Sentiu-se solitário, sozinho, vulnerável de mais á tudo. Uma sensação dolorosa, a feriada pulsava sobre o vazio em seu peito. E mesmo que isso o fere e machuque, continuaria em frente. Por ela, pela promessa que havia feito em seu leito de morte. Seguiria a diante e não importa quantas vezes a vida vai querer derrubar-lo. Em quanto restar vida,continuá-la por ela, merecedora dos seu esforços futuros. Para não ter que ver aqueles que ama partir, nunca mais sem poder fazer nada.
 
  Já era um grande avanço calculou Shiroyama, parado olhando o outro atrás do tronco de árvore. Faz exatamente um mês que Sra. Matasumoto morrera de câncer pulmonar devido ás más condições deixando Takanore sozinho no mundo. Sentiu-se pena por que nunca saberia como o outro se sentia. Não pôde lamentar, não tem a menor noção de como é a dor seja quando, e não há palavras para minimizá-la.
 
       Takanore nunca conheceu sua família, seu pai era somente um homem desconhecido que a mãe nunca falou. Não tinha para onde ir o que fazer, estava sem rumo algum. Não tinha ninguém, sozinho, isso sempre o assustou. Como sobreviver ao seu pior e mais poderoso pesadelo que parece não ter fim? Alguém compreende sua dor e angustia? Não ninguém, lamento é somente uma palavra vazia que sai da boca das pessoas, não por compreender o sofrimento do outro. Ninguém lamenta, é somente um modo educado de dizer a alguém sua solidariedade para se sentir um pouco melhor.
 
           Takanore foi superando aos poucos no seu ritmo. Até aquele fim de semana ele mudara completamente, quando foi visitá-lo como todos os dias. Não estava em casa, nem um pouco surpreso ao encontrá-lo ali. Seu coração aliviou-se por ele não ter feito outra coisa pior do jeito que esta vulnerável.
 
             - Ruki tudo bem?
 
                 - Obrigado por se preocupar comigo Shiro - Murmurou na mesma posição anterior - Eu vou ficar bem... A partir de agora - Havia duvida em seu tom de voz antes de recuperar as palavras - É uma promessa Shoroyama eu um dia me tornarei um médico e serei feliz, não se preocupe comigo pode ir tranqüilo para Milão - Acrescentou com firmeza que não tinha antes.
 
— Prometo que nos veremos novamente, eu serei o melhor estilista que esse século já viu – Agachou -se ao lado dele, estendendo o mindinho para selar uma promessa.
 
          E naquele tempo eu deveria ter pedido o telefone do Yuu por que eu nunca mais troquei uma vez sequer uma palavra com ele novamente. Desde aquela tarde de crepúsculo. Ele tinha se mudado para Milão no dia seguinte, estava somente preso a mim por solidariedade. Por que eu era muito digno de pena. Eu cumpri a minha promessa e comecei a estudar desde aquele dia em diante, até entrar para a universidade. A única coisa que nunca veio a cumpriu foi a promessa dele. Nós nunca nos vemos de novo, desde aquele fim de tarde.
 
       Talvez ele não tenha cumprido sua promessa, mas mesmo assim gostaria de vê-lo novamente. Foi um ótimo amigo, apesar de não lembrar muito bem dele. Quando me lembro daquele tempo, aquela ferida em meu peito ainda pulsa. Não tão dolorosamente como antes, somente arde para lembrar que eu a perdi para sempre. E naquela época estava cego de mais pela dor como hoje, não pedi quando tava. As consequências foram: eu perdi um ótimo amigo. Espero um dia revê-lo novamente.
 
        Como antes eu acharia impossível ser feliz sem minha mãe, hoje vejo que é possível sim. Quem trouxe essa alegria também atraiu meu infortúnio. Mas mesmo assim valeu apena sorrir novamente e sentir-me em um sonho. Então acho que um dia posso revê-lo novamente. Agradecer tudo que fez por mim, não ter me deixado me jogar do rio e realizar outras loucuras, por que assim eu nunca tinha conhecido meu pior pesadelo e o mais doce sonho.
—_______________________________________ 
 OII
pessoal eu compri com minha promessa de um extra pra voce
nao disse nada que seria legal e tudo mas
e que isso ja e alguma coisa, eu postei
depois de muito tempo mas postei
 
que tal deixar um comentario ?????
Me deixe feliz que o proximo cap so sai com 5 comentario
se nao... nao posto U.U
Amor voces meus leitores



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