Mudanças involuntárias escrita por Ani


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá!!
Mais um capitulo para vocês!
Mais algumas respostas das perguntas que me fizeram nos comentários.
Esse foi o Capitulo que mais gostei de escrever até agora, espero que gostem dele tanto quanto eu :)
e obg pelos comentários.

Boa leitura !



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Sara sentiu um aperto tão grande no coração com o que acabara de ler. Gil e Sofia juntos, não podia acreditar. Lágrimas silenciosas começaram a cair por seu rosto, isso só podia ser um pesadelo primeiro descobriu que esteve em coma por cinco anos, depois que sua mãe havia morrido e nem pode se despedir e agora isso com certeza a notícia mais dolorosa que já receberá na vida.

Sentia uma dor que não achou que fosse possível existir, nem conseguia descreve-la, mas ao mesmo tempo também estava com raiva, muita raiva afinal nas diversas vezes em que trocaram juras de amor ele dizia que o amor deles seria para sempre que nada nem ninguém iria separa-los, que sobreviveriam a tudo e a todos, mas pelo visto haviam sido palavras vazia.

Como ele pode trocá-la ... esquecê-la.

Ele deve ter se cansado de esperar por alguém que talvez nuca voltasse, afinal ela esteve quase morta por anos ele deve ter aceitado que ela não voltaria e decidiu seguir em frente. Continuar a viver afinal ela estava quase morta não ele ... ele não precisava se sacrificar por ela.

Mesmo repetindo mentalmente isso para si mesma não a fazia se sentir melhor, pelo contrario sentia-se cada vez pior era uma dor tão grande que não conseguia descrever. Talvez fosse melhor nunca ter acordado ou até mesmo sobrevivido.

– Sara o que foi? Porque está chorando? Sara? Sara? Sara? - só então notou que Jon estava na sua frente, agachado para ficar na altura dela, a olhando muito preocupado e segurando seus ombros o apertando com um pouco de força para que ela prestasse atenção no que ele dizia.

Ela rapidamente tentou se acalmar, largando a revista passou a mão no rosto para secar as lágrimas. Mas parecia que quanto mais as secavam mas elas escapavam de seus olhos. Foi quando sentiu ser envolvida pelos braços fortes de Jon, que a abraçava um pouco desajeitado por conta da cadeira, porem naquele momento era tudo que ela precisava... de um abraço. Ficaram assim por longos minutos, quando percebeu que ela já estava mais calma perguntou novamente.

– O que houve?

– N..Não foi... nada - disse com a voz embargada se desfazendo do abraço.

– Como assim nada? Você estava bem quando a deixei, o que ouve Sara? - disse sério e preocupado, completamente diferente de sua postura descontraída

–Já disse... Não houve... nada.

–Eu sei que você não é do tipo que chora à toa. Então diga agora o que ouve? - disse firme olhando em seus olhos.

Sara não queria falar sobre o que lerá porque era algo particular, simpatizara rápido com Jon mas não se sentia a vontade para falar sobre isso com ele. Percebeu pelo olhar e tom de voz dele que ele não desistiria tão fácil, tinha que dizer algo para ele, então falou a primeira coisa que lhe veio a cabeça.

– É ... que .. eu acho que lembrei... de algo sobre o acidente..- disse baixo desviando seus olhos castanhos dos negros.

– É, e o q você lembrou? - não acreditava em nada do que ela disse.

– De tudo... tudo girando e depois... ficar escuro - mentiu porem com a voz firme para convence-lo.

– Tem certeza?

– Sim - disse dessa vez o olhando nos olhos - agora podemos ir ? Eu estou cansada.

– Claro, vamos. Mas não pense que eu engoli essa.

Ela fingiu não ter ouvido seu último comentário, e seguiram sem dizer mais nada. Dessa vez ele a levou para outro quarto e assim que entrou nele Jon disse que ela se sentiria melhor nele já que era mais espaçoso, sem todos aqueles aparelhos, era arejado e possuía uma grande janela que dava vista para o fundo do hospital, onde havia um jardim muito bonito e bem podado com várias flores que cercava todo o hospital e era possível ver de sua janela uma fonte mediana muito bonita com desenho de flores esculpidos na mesma, era bem mais confortável do que o quarto da OTI que era pequeno e quase não tinha luz natural. Ela respondeu com apenas um tudo bem em um tom baixo sem prestar realmente atenção no quarto.

– Acho melhor ir para você descansar, parece exausta - disse percebendo que ela parecia não querer ninguém por perto - quer ajuda para se deitar?

– Não obrigada. Talvez mais tarde.

– Ok . Sara se precisar de alguma coisa.. qualquer que seja eu estou aqui, não só porque é o meu trabalho - disse olhando fundo eu seus olhos.

– Está bem, se eu precisar de algo você será o primeiro a saber - disse ao sentir sinceridade em suas palavras.

– Ok e espero que eu seja mesmo. - disse com seu sorriso descontraído.

Assim que ele saiu do quarto Sara deu um longo suspiro. Por mais que tentasse não conseguia parar de pensar no que lera a alguns minutos naquela revista, era horrível. Era como se ela fosse dormir e no dia seguinte tudo na sua vida havia mudado, e meio que foi isso mesmo que ocorreu, ao menos para ela já que se lembrava de tudo o que fez no dia anterior ao acidente como se tivesse ocorrido ontem. Mas infelizmente não era assim. E pelo visto as coisas mudaram e muito.

Passou boa parte da tarde ali em frente à janela sentada na cadeira de rodas, pensando no que acontecerá com a sua vida e o que faria de agora em diante, afinal não ficaria e não queria ficar mais tempo naquele hospital. Mas o que faria quando saísse dali, como trabalharia? afinal esteve por anos fora estava digamos que desatualizada, e não tinha nem onde morar, porque não tinha mais seu antigo apartamento já que se desfez dele para morar com Grissom. Grissom ... Só de se lembrar dele e de que não estavam mais juntos se entristecia e lágrimas silenciosas rolavam por seu rosto sem sua permissão, doía tanto saber que tudo havia acabado e o pior não havia tido brigas ou desentendimentos que causasse esse fim apenas um trágico acidente.

Deu mais um longo suspiro e foi tirada de seus pensamentos por leves batidas na porta, rapidamente secou as lagrimas e se virou com um pouco dificuldade por não saber muito bem como manusear a cadeira de rodas, se deparou com Enry próximo a porta, ele havia trocado de roupa e não estava mais com aparência de cansado. Sorrindo ele lhe disse:

– Oi, como foi a fisioterapia? - ele reparou em seu rosto um pouco avermelhado, mas decidiu não questionar nada afinal ela precisava de um pouco de espaço.

– Bem, só um pouco mais cansativa que a sessão anterior - disse simplesmente, e completou - achei que veria

você só amanhã.

– É que eu queria lhe trazer uma surpresa.

– Surpresa?

– Para ser mais exato, uma visita.

– Vi .. Visita? - não deixou de pensar que talvez fosse Gil, Enry e ele não se conheciam até onde ela sabe, mas com seu acidente eles podem ter se esbarrado em algum momento.

– Só um momento - então ele saiu do quarto e retornou poucos instantes depois acompanhado de um loiro que ela reconheceria em qualquer lugar apesar de ele estar um pouco diferente. Não era algo relacionado a forma dele se vestir ou seu estilo esse continuava o mesmo, mas sua face parecia mais seria arriscava a dizer até mais rígida.

Quando ele a viu ficou estático perto da porta, não acreditando no que seus próprios olhos viam.

Ela estava acordada, Enry não mentira quando lhe dissera que Sara havia acordado e que ela estava bem. A surpresa era tanta que não conseguia se mover ou formular uma frase para pronunciar, apenas a ficava olhando.

– Quanto tempo pretende ficar me encarando dessa forma Greg? .... Greg? - a voz dela o trouxe a realidade novamente, e a primeira coisa que fez foi ir até ela se agachando para ficar na altura dela e a abraçar com força.

Mal podia acreditar que ela estava realmente bem, já havia perdido as esperanças de ver sua irmã de alma acordada novamente, tanto que havia muito tempo que não ia até aquele hospital doía muito vê-la naquela cama sem nenhuma perspectiva de melhora. A abraçou com um pouco mais de força e deixou que algumas lágrimas abandonassem seus olhos, Sara retribuía o abraço com a mesma intensidade, adorava ele e se sentia mal por ter causado essa tristeza a ele mesmo que involuntariamente. Após alguns instantes mais eles se separam, Greg se levantou secando as lágrimas e sorrindo.

– Você não sabe o quanto senti...senti sua falta. Como se sente?

– Até que bem, o único empecilho é essa cadeira - disse apontando para o objeto - mas é temporário.

– O importante é que você está bem agora - disse lhe lançando um largo sorriso.

– É ... e você como está?

– Bem.

– Só bem, eu estive "dormindo" por cinco anos Greg, não acredito que em todo esse tempo não tenha acontecido nada diferente na sua vida - disse descontraída.

– Hum... deixa eu ver ..... eu agora ser um Csi nível três conta? - disse fazendo charme.

– Minha nossa .... meus parabéns!! E quando foi isso?

– Há uns... dois anos - disse contente, mas também um pouco inserto por não saber como ela reagiria ao saber que isso já faz algum tempo, mas para sua surpresa ela reagiu bem.

– Anda me conta mais detalhes Greg. - Ele lançou a ela um sorriso, sentia tanta falta dela que era sua melhor amiga, estava feliz por finalmente tê-la de volta.

Ele sentou em uma poltrona que estava ao lada dela e começou a dizer tudo o que ocorreu na sua vida nos últimos cinco anos que a muito tempo queria compartilhar com ela.

Enry somente observava do outro lado do quarto enquanto eles tinham uma conversa acalorada. Havia tido a ideia de procurar Greg quando chegou em casa naquela manhã, e pelo visto havia tido a atitude certa. Na verdade não tinha nenhum tipo de relacionamento próximo com Greg ou com qualquer outros dos amigos de Sara. Ele se lembrava de Greg porque quando veio para Vegas com sua esposa ele se apresentou como amigo de Sara, os levou do aeroporto até o hospital e deixou eles a par de tudo que houve e deixou um telefone para contato o qual nunca foi utilizado por sua esposa que não fazia muita questão de manter contato, naquele momento ela apenas se preocupava com a filha e nada mais.

Então resolveu procura-lo para dar a boa notícia, no início nem sabia como encontra-lo não tinha nem um número para contato e muito menos o nome e sobrenome dele, apenas sabia seu apelido que se lembrava por ser o mesmo de um falecido amigo, então resolveu ligar para o laboratório onde Sara trabalhava e ver se ele ainda trabalhava lá e esperava que houvesse apenas um Greg do departamento. Levou algumas horas para encontra-lo porque o mesmo estava em um caso fora da cidade, mas felizmente conseguiu, para convence-lo de que não se tratava de um trote também levou algum tempo mas felizmente ele resolveu acompanha-lo mesmo um pouco relutante. E Enry percebeu pela reação que ele teve ao vê-la, que realmente não acreditava que Sara estava bem.

Sara e Grag conversam por um longo tempo, primeiro sobre tudo o que havia acontecido na vida dele como a sua promoção, a mudança de apartamento e as diversas tentativas de arrumar uma namorada e que a mais nova felizarda era a filha do Ecley, Morgan que estava trabalhando com a equipe a alguns meses. Ele falou também sobre seus amigos, disse que finalmente Cath e Wolrick estavam juntos a mais ou menos três anos e que Nick estava em um rolo com a sobrinha do Dr. Robens, contou também algumas outras fofocas banais do laboratório. Ele respondia prontamente todas as perguntas que ela fazia, só tinha receio de que ela perguntasse por Grissom não queria falar com ela sobre isso, não agora que estava feliz por tela de volta não queria estragar o momento com uma notícia que sabia que iria magoá-la, agradeceu aos céus por em nenhum momento ela perguntar por ele, chegou a achar estranho mas não quis pensar muito nisso. Mal ele sabia q ela estava estava com muita vontade de perguntar sobre Gil, só não achará a forma certa de perguntar e também não queria falar sobre esse assunto com Enry por perto, não se sentia à vontade.

Então quando Enry interrompeu um pouco a conversa deles dizendo que precisava fazer uma ligação e logo voltaria, ela encontrou a chance que precisava.

– Greg? - disse um pouco seria.

– Sim - disse um pouco confuso pela repentina seriedade na voz da amiga.

– Eu vou te fazer uma pergunta, mas quero que você seja sincero comigo não importa se a resposta não seja a que eu quero ouvir. Ok.

Ele nada disse apenas assentiu já prevendo qual seria sua pergunta.

– Grissom e Sofia estão juntos? - foi direta.

Ele ficou alguns segundos em silêncio surpreso pela pergunta tão direta achava que ela perguntaria primeiro onde ele estava, como estava, porque não estava ali. Mas nunca passou pela sua cabeça que ela de cara já perguntaria se o supervisor estava com Sofia, afinal como ela sabia disso? Pelo que Enry lhe disse ele não conhecia ninguém do laboratório e ele era a primeira visita de Sara.

– Como sabe disso? - perguntou sem conseguir conter a curiosidade.

– Então é verdade. - disse desviando os olhos dele, para que não notasse as lágrimas que se acumulavam ali, os focando em suas mãos que se encontram descansando em seu colo - eu li em uma revista que falava sobre o caso d vocês que envolvia um serial killer.

Terminou de falar com a voz um pouco embargada. Greg não sabia bem como reconforta- lá então, colocando suas mãos sobre as dela disse.

– Eles estão juntos a quase dois anos Sara - ela nada disse nem o olhava, então ele continuou - ele levou muito tempo para superar a sua "perda", e a Sofia o ajudou.

– Eu imaginei que fosse isso...

Um silêncio incomodo pairou pelo quarto, nem um dos dois sabia mais o que dizer. Foi quando Enry voltou ao quarto e notou a atmosfera do mesmo.

– O que houve? - disse com o tom de voz preocupado ao notar Sara de cabeça baixa.

– Nada - ela disse rapidamente levantando o rosto e secando as lágrimas que escaparam de seus olhos, vendo que ele não se converteu acrescentou - eu .. Eu só fiquei um pouco triste ao me dar conta de tudo que perdi .

– De tempo ao tempo Sara que tudo se encaixará novamente naturalmente. - disse chegando mais perto e acariciando seus cabelos.

– Ele tem razão Sara logo você estará novamente na ativa - completou Greg lhe lançando um sorriso que foi correspondido prontamente.

Após isso eles voltaram a conversar amenidades. A noite chegou e eles só notaram porque Hanna veio trazer o jantar de Sara. Ela precisava ir para cama para comer mais à vontade, a enfermeira disse que chamaria um enfermeiro para ajudá-la a se deitar, já ia saindo quando Greg disse que não precisava que ele mesmo ajudaria, e antes que alguém contestasse ele a pegara agilmente no colo e a acomodara na cama recebendo um sorriso discreto e envergonhado de Sara em agradecimento. Enquanto Sara comia Greg se sentou na beirada da cama e continuou a lhe contar mais algumas coisas, e Enry observava tudo e as vezes fazia algum comentário também ele estava na poltrona que ficava próxima a janela. Em um momento ela interrompe Greg.

– Você não deveria estar trabalhando agora?

– Já cansou da minha presença Sarinha? - disse fingindo estar magoado.

– Mais é claro que não. Só não quero que chegue atrasado ou falte – disse sorrindo.

– Quanto a isso não se preocupe hoje é minha folga, ou seja, essa noite sou todo seu. – disse em um tom galanteador lhe direcionando uma piscadela e um sorrindo.

– Ainda bem.

Passou-se mais alguns minutos enquanto Sara comia, ela executava atarefa lentamente, mas só de não precisar de Hanna para lhe ajudar era grata por isso. O celular de Greg então toca e vê pelo identificador que é a Cath, então mostra o aparelho a Sara.

– Ela deve estar precisando de você, atende

– Ok, ela vai adorar saber que você acordou – disse sorrindo e atendendo o celular - Oi Cath !

– Que demora foi essa para atender o celular? Em alguns minutos eu chego em sua casa para te pegar preciso de ajuda em um caso e já que o caminho para a cena do crime passa próximo a sua casa eu vou passar ai.

– Eu não posso Cath...

– Eu sei que é sua folga e que está cansado- disse o interrompendo - mas eu preciso de ajuda em um caso e só me resta você.

– Eu não posso ir Cath eu..

– Como assim não?

– Eu..

– Se for pela sua folga você sabe que o Gil lhe dará em outro dia.

– CATHERINE. Será que eu posso falar?

– Nossa!! não precisa gritar, quase me deixou surda. Vamos lá fale.

– Obrigado. É que eu não estou em casa eu es..

– Como assim? onde você está? Achei que estivesse cansado?

– No hospital visitando a Sara. - disse rapidamente para ela não o interromper novamente.

Catherine então ficou em silêncio, a muito tempo não visitava a amiga, repetia para si mesma que era por falta de tempo mas no fundo sabia que era porque não aquentava vela daquela forma e porque não dizer que talvez não tivesse mais tanta esperança de vê-la recuperada.

– E como ela está? - perguntou com o tom de voz triste ao se lembrar da amiga.

– Muito melhor, no momento está devorando o jantar do hospital que ao meu ver não é muito atrativo visualmente - disse com um sorriso na voz.

– Que? Como assim?

– Ela está bem nos conversamos muito essa tarde, ela disse que já está cansada desse hospital e que não vê a hora de rever o pessoal.

Ouve alguns segundos de silêncio em que Catherine associava tudo.

– Greg .... Quer saber .. Não precisa se preocupar eu cuido do caso sozinha você precisa descansar. Vai pra casa. E pegue um taxi.

– Porque eu pegaria um taxi Cath? Ou iria para casa? - disse achando graça da reação da amiga.

– Você não está bem, precisa descansar - disse mais séria.

– Eu estou ótimo Cath e muito feliz, eu estava sentindo muita falta de conversar com ela...

– Greg!- disse séria - a Sara está em coma, você fica imaginando que está conversando com ela não é um bom sinal de sanid...

– Ela não está em coma - disse a interrompendo- não mais, ela acordou!

– O que? – disse sem entender.

– Isso mesmo que você ouviu ela acordou o padrasto dela entrou em contato comigo para me avisar.

– Greg esse tipo de brincadeira não tem graça nenhuma - já fazia tanto tempo que ela estava daquela forma que Cath já havia se conformado que sua amiga não voltaria mais.

– Não é brincadeira. Você acha que eu brincaria com uma coisa dessas Cath! Para você acreditar em mim então vou passar o celular para ela.

Então ele estendeu o celular a Sara e disse.

– Fala com ela. Acho que esse é o único jeito dela acreditar.

–Ok - então ela tomou um último gole de seu suco de laranja, pegou o aparelho e disse - ele não está mentindo Cath.

No mesmo instante do outro lado da linha Catherine que terminará de colocar seu kit no porta malas do carro paralisou, não acreditava que estava ouvindo aquela voz novamente achava que nunca mais a ouviria.

– Sa...Sara?

– Quem mais poderia ser? - disse em um tom de voz calmo e risonho.

– Eu não acredito... meu Deus Sara!- lágrimas acumularam-se em seus olhos de emoção - E como você está? Tudu bem?

– Estou bem sim Cath, estou ótima se comparado com meu estado anterior.

– Isso é maravilhoso, não sabe o quanto estou feliz ... Espere um minuto - Sara aguardou enquanto ela falava com alguém no rádio e logo depois ela volta - O dever me chama

– Vai lá Cath, vou esperar uma visita sua.

– Com certeza eu irei o mais rápido possível, agora me deixe falar com o Greg.

– Ela quer falar com você - disse entregando o aparelho ao amigo.

– Tá - pegou o celular e continuou a falar com ela sorrindo- viu como não estou louco.

Ela levou alguns instantes para se acalmar e finalmente disse.

– Vi sim -disse Catherine sorrindo- o Jim já está me chamando porque eu to demorando, diga a ela que assim que acabar o meu turno eu vou direto até ai para vê-la.. e você não precisa vir eu vou dar um jeito.

– Ok pode deixar que eu aviso ela, até.

– Até.

– Você terá visita amanhã - desse se dirigindo a Sara

– Isso é ótimo.

E então voltaram a conversar. Enquanto isso Catherine se dirigia a porta da frente de seu carro com um sorriso nos lábios pela notícia que acabará de receber e ainda limpando algumas lágrimas. Quando estava abrindo a porta ouviu uma voz conhecida a chamar.

– Querida você esqueceu isso - disse Wolrick lhe estendendo seu segundo celular que na pressa havia deixado na sala de convivência, quando ela se virou ele reparou nos olhos um pouco vermelhos dela - o que houve porque está chorando? - disse preocupado.

– Quem está chorando? - disse Nick que vinha logo atrás de Wolrick, eles estavam saindo juntos para um caso na Streep.

– A Catherine

– Mas porquê? - fez a pergunta diretamente para ela.

– Eu não estava chorando. .. quero dizer estava ... mas não era por algo ruim, é que eu acabei de receber uma ótima notícia.

– Qual? Fala logo

– A Sara acordou!!- disse com um largo sorriso.

Eles ficaram estáticos sem dizer nada

Não tinham palavras.

– O que? - Disse Grissom quebrando o silêncio.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ???